top of page

Encontre aqui sua pesquisa

1236 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Covid19: Pesquisa constata que a cada 10 dias casos no Marajó (PA) mais do que dobram

    #PesquisaNoMarajo Desde que a primeira pessoa foi confirmada com coronavírus na região do Marajó (PA), no dia 15 de abril, a equipe do Observatório do Marajó já estava acompanhando a situação dos estados do norte do Brasil e, a partir de então, realiza análises semanais por meio de boletim em suas redes, constatando que a cada 10 dias os números de casos de Covid-19 no Marajó mais do que dobra. Atualmente, a região está com 2352 números de casos e Breves, o maior município do Marajó, é o terceiro do Estado em casos confirmados e de mortes, ficando atrás apenas da capital paraense, Belém, e de Ananindeua, município da Região Metropolitana. A cidade de Breves concentra a maior quantidade de leitos públicos da região e é a única em que as unidades de saúde pública possuíam respiradores, fazendo da cidade a referência para atendimento médico da população de outros 09 municípios do Marajó. Breves foi a primeira cidade o arquipélago a receber um Hospital de Campanha, que teve um atraso de 18 dias. Contudo, segundo recente pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas (RS), 25% da população do município já foi infectada pelo novo coronavírus. Tais dados alarmantes ressaltam uma realidade historicamente vulnerabilizada em diversos aspectos, conforme salienta a coordenadora do Programa Direitos Humanos, Infâncias e Diversidade no Arquipélago do Marajó (DHIDAM/UFPA), Jacqueline Tatiane da Silva Guimarães: “nesta região ainda há muitos casos sem confirmação em decorrência da estrutura precária do sistema de saúde e pela falta de recursos financeiros da população de se deslocarem de suas comunidades para os centros urbanos. Muitos neste momento estão praticando a automedicação ou o autocuidado, recorrendo às suas orações e aos seus chás de ervas, acreditando que estão lidando com uma gripe comum”. O novo coronavírus não revela o caráter desigual do Brasil, mas sim reafirma e escancara as desigualdades já existentes e a insuficiência de suas políticas públicas. Nesse sentido, a proposta do Observatório do Marajó é reunir dados que traduzem melhor o cenário atual do arquipélago, com o objetivo de trazer visibilidade para a região, mostrando que a desigualdade social, a falta de políticas públicas eficientes e a ausência de direitos garantidos costuram a realidade da vida das pessoas no Marajó, desde antes do acontecimento da pandemia do novo coronavírus alcançar a região. “Enquanto um observatório, pode parecer que o elemento mais importante do nosso trabalho é o dado, mas não. O dado é só uma capa que envolve e representa o verdadeiro elemento que nos importa: a realidade da vida das pessoas. É sobre isso o observatório do Marajó e este caderno”, afirma o coordenador do observatório, Luti Guedes. “Cadernos do Marajó” - Edição Especial: 40 dias de Marajó com Coronavírus Os números relacionados a extensão do contágio do novo coronavírus no Marajó impressionam, mas não surpreendem. Não seria possível esperar outro cenário de uma região historicamente vulnerabilizada. Contudo, é importante evidenciar sobre as particularidades que envolvem este território que, assim como a Amazônia, é diverso e heterogêneo, para se compreender os desafios enfrentados pelos cidadãos marajoaras. Lavar as mãos com água e sabão é a medida mais eficiente de autocuidado para a prevenção da Covid-19, no entanto, para os habitantes da maior ilha fluviomarítima do mundo, este simples ato se torna um desafio. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa da população total da região do Marajó em 2019 era de 564.199, espalhados pelos 16 municípios que compõem o arquipélago. Levantamento do Observatório do Marajó com apoio do Instituto Água e Saneamento mostrou que apenas 03 municípios (Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure) têm mais da metade das suas populações conectada à rede geral de distribuição de água e apenas 02 municípios (Cachoeira do Arari e Soure) têm mais de um quarto da sua população com esgotamento sanitário (incluindo fossas sépticas). Esses dados alarmantes mostram a importância do acesso à informação, que é também um direito à memória, já que dados não são apenas números em si, mas representações da população, de seres humanos. Nessa perspectiva, a reunião destas informações não se deu em virtude da magnitude do que o novo coronavírus representa neste momento para a sociedade, e sim pela relevância que a região do Marajó e os seus cidadãos possuem. Diante disso, esta edição especial dos “Cadernos do Marajó” se trata da análise dos 40 dias de Marajó com o coronavírus, e não o contrário. Serviço: O “Cadernos do Marajó” - Edição Especial: 40 dias de Marajó com Coronavírus está disponível no site www.observatoriodomarajo.org. O Observatório do Marajó também disponibilizará em seu site a planilha com todos os dados usados no caderno, para que qualquer pessoa possa utilizá-los. Texto: Na Cuia Produtora Cultural

  • Alfredo Garcia e Cássio Pontes lançam single de EP autoral, que sai no segundo semestre

    Single “Nós” é canção romântica com influências dos mineiros do Clube da Esquina #SingleNos Depois de lançar o samba “E Daí?” no mês de abril, os compositores paraenses Alfredo Guimarães Garcia e Cássio Pontes, um letrista e o outro músico, estão apresentando mais uma canção do repertório de um futuro EP (gravação digital de 4-6 músicas com um tempo de execução total de 30 minutos ou menos). Trata-se de “Nós”, letra de Garcia e música de Cássio Pontes. Segundo Alfredo Garcia, escritor e jornalista, conhecido em Belém por sua atuação na Literatura em diversos gêneros, com mais de 50 livros já publicados, esta nova música traz alguns “aspectos esotéricos” na concepção: “Sonhei com a primeira estrofe na íntegra. Do jeito que está na gravação. Acordei louco por papel e caneta. Como não havia na ocasião, apelei pro celular. O resto fluiu sem nenhum entrave”. Cássio Pontes, intérprete e responsável pela criação da melodia de “Nós”, nasceu em Belém do Pará e há 30 anos reside em Macapá (AP). É cantor, compositor e arranjador, graduado em Música pelo Iesap (Instituto de Ensino Superior do Amapá). É autor de cerca de 500 canções em parceria com mais de 30 parceiros de diversos estados brasileiros. Alfredo e Cassio se conheceram ano passado, em setembro, apresentados por um amigo comum, o poeta e compositor Jorge Maia, de Barcarena. Desde setembro de 2019 iniciaram a parceria em diversas canções, sempre usando a tecnologia como suporte, fosse por Whatsapp ou e-mail. De lá para cá já contabilizam mais de 40 composições em diversos gêneros musicais, com algumas delas integrando o repertório de cantoras (Amana no Amapá) e bandas (“Pimenta com Sal”, no Pará). Serviço: Lançamento de single “Nós”, de Alfredo Garcia e Cássio Pontes, disponível na plataforma SoundCloud e com videoclipe no Youtube, no canal CANTOS DO POETA, nesta segunda-feira, 8 de junho, a partir do meio-dia. FICHA TÉCNICA/MÚSICA Título: “Nós”. Letra: Alfredo G. Garcia. Música: Cássio Pontes. Gravada em Home Estúdio Pontes. Arranjo, violão, percussão e voz: Cássio Pontes.

  • Lei Aldir Blanc é aprovada pelo Senado e texto vai para sanção

    #LeiAldirBlanc O Senado aprovou na ultima quinta-feira (4) o PL 1.075/2020, projeto de lei também conhecido como Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Esse projeto destina R$ 3 bilhões para o setor cultural durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. Também prevê a concessão do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores da cultura cujas atividades estejam suspensas por causa da pandemia, desde que atendam a uma série de requisitos. A matéria vai à sanção presidencial. O relator da matéria foi o senador Jaques Wagner (PT-BA). O dinheiro será repassado a estados, Distrito Federal e municípios, que vão aplicá-lo em renda emergencial para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços e instrumentos como editais, chamadas públicas e prêmios. O projeto segue para a sanção presidencial. O texto foi aprovado sem mudanças. Ele chegou a receber 29 emendas, mas todas foram retiradas pelos senadores para evitar que o texto tivesse que retornar à Câmara dos Deputados, de onde veio. O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), destacou que representantes do setor da cultura reivindicaram a aprovação rápida. A emergência é mais importante do que um eventual erro [no texto]. Por isso eu insisto que a Casa tenha essa sensibilidade. A nossa terra é um caleidoscópio de arte e cultura, nas suas várias formas de manifestação — disse Jaques Wagner. A única alteração foi incluir contadores de história e professores de capoeira entre os profissionais que poderão ser alcançados pelo programa. Essa alteração foi considerada apenas de redação, uma vez que ela não aumenta o valor do repasse federal, e, com isso, não provoca o retorno do projeto à Câmara. Wagner ressaltou a importância da medida para apoiar o setor cultural, que conta com cerca de 5 milhões de profissionais e que responde por quase 3% do PIB. Ele lembrou ainda que o setor já vinha sofrendo com a crise econômica, mesmo antes da pandemia. Segundo o senador, o Fundo Nacional de Cultura, principal mecanismo governamental de apoio direto a projetos artísticos, passou de R$ 344 milhões em aportes em 2010 para R$ 1 milhão em 2019. Durante a votação, os senadores fizeram apelos para que o Executivo não vete o projeto. A preocupação surgiu porque o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou a inclusão de artistas no auxílio emergencial aos trabalhadores informais (Lei 13.982, de 2020). Jaques Wagner argumentou que a natureza do auxílio cultural é diferente, já que o dinheiro é de responsabilidade dos governos locais e tem também outras finalidades, além de renda. O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), assegurou que vai trabalhar pela sanção do texto. Eduardo Gomes também celebrou a aprovação, observando que os artistas brasileiros estiveram entre os primeiros profissionais a reagir à pandemia, promovendo shows ao vivo transmitidos pela internet e realizando campanhas de arrecadação para o combate à covid-19. O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que estimula a organização local de projetos culturais. Mais informações sobre a Distribuição, aplicação, renda, subsídios, fomento e créditos Acesse AGÊNCIA SENADO. Fonte e texto: Agência Senado

  • Exposição Virtual celebra Semana Nacional de Arquivo

    #SemanaNacionalDeArquivo O governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), o Arquivo Nacional e a Fundação Nacional Casa de Rui Barbosa, promovem, de 8 a 10 deste mês, a 4ª Semana Nacional de Arquivos. Este ano, a programação será virtual, por meio das redes sociais oficiais da Secult, devido às recomendações de distanciamento social por causa da pandemia do novo coronavírus. O calendário tem como objetivo aproximar as instituições e divulgar trabalhos e acervos, além de proporcionar reflexão sobre o cenário da arquivologia e das informações no século XXI. A programação se inicia com uma exposição virtual de documentos do Arquivo Público do Estado. Também haverá bate bate-papo sobre o tema com a diretora do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Dphac) da Secult, Karina Moriya. Outro destaque da programação será a live “Pesquisa histórica em movimento: desafios para a construção do conhecimento no século XXI”, com a professora mestra Letícia Pereira Barriga. A mediação será do diretor do Arquivo Público, Leonardo Torii. “O fato de ser uma programação virtual não nos impede de refletirmos sobre as potencialidades construídas acerca dos arquivos, dos usuários, acervos e profissionais envolvidos. Esperamos que o público consiga acompanhar e refletir sobre as novas demandas de pesquisa em arquivos e conjuntos documentais e, ao mesmo tempo, observar as novas necessidades do profissional arquivista numa sociedade em que a informação passa a ser um instrumento primordial de cidadania”, diz o diretor. Serviço: A 4ª Semana Nacional de Arquivos ocorre de 8 a 10 deste mês, sempre às 11h, no Instagram da Secult: @secultpara. Texto: Josie Soeiro (SECULT) / Agência Pará

  • Arraial do Pavulagem promoverá ensaios on-line

    #ArrailDoPavulagem Ir atrás do Boi Pavulagem, em Belém do Pará, envolve religiosidade sim, mas também é alegria, festa e manifestação popular. E entendendo a importância que esse encontro de corpos e energia vibrante tem para o seu famoso Batalhão da Estrela, o Instituto Arraial do Pavulagem vai dar início, no próximo dia 20 de junho, em suas redes sociais, à uma extensa programação, intitulada “Arraial do Futuro”. Claro que, preservando a saúde de todos e todas para um próximo encontro nas ruas, as atividades serão online. A primeira chamada para participar do “Arraial do Futuro”, no entanto, começou nessa quinta-feira, 04 de junho, pelo Instagram (@arraialdopavulagem) e pelo Facebook (/arraialdopavulagemoficial), onde foi disponibilizado um link de inscrição para os “Ensaios Virtuais” nas mesmas linguagens que eram realizadas as oficinas para cortejo junino: Canto, Dança, Percussão e Artes Circenses. Os ensaios são abertos à quem já participou de alguma das oficinas em anos anteriores. As vagas são limitadas. As demais informações de como ocorrerão os ensaios serão dadas diretamente aos participantes, dentro de uma comunidade online, criada especialmente para a atividade. Isso porque, o fruto desses encontros vai compor uma bela surpresa para, quem está em casa, aliviar a saudade do cortejo mais colorido da cidade. Obs: AS INSCRIÇÕES PARA PRIMEIRA ETAPA JÁ ENCERRARAM, MAS NA PRÓXIMA SEMANA NOVAS VAGAS SERÃO ABERTAS. FIQUEM ATENTOS NAS REDES INSTAGRAM E FACEBOOK PARA FICAREM INFORMADOS. Serviço: O Boi Pavulagem está chamando! Pode se inscrever quem já participou em anos anteriores de alguma das nossas. E todos os inscritos passarão pelos ensaios de Canto. Links para inscrição quando nova data for anunciada nas redes sociais. Danças Regionais: www.forms.gle/8GUuTR85nsAmgMtv6 Percussão: www.forms.gle/y9ZfTq6smwgYWuj67 Artes Circenses: www.forms.gle/Jnsd8n42hr7d6nyM7 Texto: Lais Azevedo - Comunicação Arraial do Pavulagem

  • Projeto Circular promove conteúdos e homenagens para curtir em casa

    #ProjetoCircular O Circular Campina Cidade Velha realiza a sua 31ª Edição, neste domingo, 7 de junho, em suas redes sociais, FACEBOOK, INSTAGRAM e IGtv. Em um momento de muitas dores e tristezas, com perdas irreparáveis, a ideia do projeto é disponibilizar conteúdos para que todos tenham um dia de interações e entretenimento, em casa. A programação será das 8h às 22h. Tudo gratuito. Confirma a programação no site www.projetocircular.com.br. Haverá homenagens a personalidades da cena cultural paraense que nos deixaram em meio a pandemia, como a poeta Olga Savary, o escritor Cláudio Cardoso, o ativista, músico e luthier Rubens Gomes, a atriz Nilza Maria, Padre Bruno Sech, da República de Emaús, e a documentarista Ana Lobato, além do professor Roberto França, que costumava abrir as portas de sua casa nas edições do projeto, no bairro da Campina. Artistas e parceiros que integram a rede Circular criaram vídeos, links e fotografias trazendo exposições, passeios virtuais, exercícios de respiração, aula de yoga; curta metragens, oficinas de fotografia; contação de histórias, pocket shows. Entre outras atrações do audiovisual, estará o documentário “Boi Pavulagem é Boi do Mundo”, que acaba de ser lançado na internet, pelo Amazônia Doc, parceiro nesta edição do circular com várias outras obras que integram a Mostra Égua do Filme. A parte da manhã traz um vídeo inspirador com o fotógrafo Miguel Chikaoka, um dos artistas convidados do Programa Convida, do Instituto Moreira Salles. Tem também passeios virtuais pela Casa Rosada, obra de Antonio Landi, e pelo Espaço Valmir Bispo. A Fotoativa oferece mini oficinas, além de um vídeo sobre Padre Bruno e áudio do show na Cuíra para Dançar, apresentado na última edição do Circular, em 2019. Cleber Cajun, Leonel Ferreira e Lucas Alberto, do Casarão do Boneco, além de Angelo Saci, com seu personagem Seu Pequeno, garantem diversão com contação de histórias para a criançada que vai ver ainda uma série criada por mãe e filhas da família Bermeguy. São cinco episódios que trazem histórias muito pitorescas sobre o nosso cotidiano em Belém. Estarão presentes ainda, por meio de lives que serão transmitidas pelo instagram, as memórias do bairro do Reduto, com Goretti Tavares e Auriléia Abelem; sustentabilidade e meio ambiente, com a live Da Tribu, com Tainah Fagundes e Sâmia Batista e a gastronomia típica das festividades juninas, na live de Michel Pinho e Sidiana Ferreira. E falando em período junino e cultura popular, a edição traz a memória da Campanha Carimbó Patrimônio Cultural , em um programa relíquia da TV Cultura do Pará, o Cultura Paidégua; um vídeo sobre a retomada da Vaca Velha, da manifestação do Boi de Máscaras, em São Caetano de Odivelas, além do Pássaro Junino, no filme Ópera Cabocla, de Adriano Barroso. O realizador Afonso Gallindo participa com dois video poemas, um deles traz um trecho de Banho de Cheiro, obra de Eneida de Moraes. A Kamara Kó Galeria traz obras de Flavya Mutran; e o Atelier Jupati reúne trabalhos de 120 fotógrafos, que cederam fotos para ajudar o Pará a enfrentar o Covid-19 por meio da arte, inspirados na iniciativa “150 fotos para São Paulo”. Tem música com Matheus Moura e um vídeo inédito do show completo da Orquestra Aerofônica, feito no Circuito Mangueirosa. E o Espaço Vem realiza uma feira de economia criativa virtual. Veja, ainda, entre outras coisas, o filme “Miguel Miguel”, da obra de Haroldo Maranhão, um vídeo especial com declamação de poemas de Olga Savary, de Andrea Sanjad em parceria com o Circular; vídeos do Sistema Integrado de Museus – SIM - , um vídeo rápido com o desenhista, desgner e ilustrador Igor Diniz, do movimento Urban Sketchers Belém, além dos vídeos Mestres Salientes, do Estúdio Reator, e Terra dos Rios, do Espaço Na Casa do Artista. O Laboratório da Cidade apresenta um de seus podcast discutindo a cidade e a pandemia; e a Associação Amigos de Belém mostra a visita que fez a República de Emaús, logo após a partida de Bruno Sech. Também para a noite da edição, será exibido um vídeo da projeção especial realizada para o Circular, por Kauê Lima, em prédios de Belém. Serviço Circular Campina Cidade Velha, 31a edição. Neste domingo, 7 de junho, das 8h às 22h, pelas redes sociais @ocircular (FB) e @circularcampinacidadevelha (IGtv e Instagram). Mais informações no site www.projetocircular.com.br . Realização: Amigos de Belém e Equipe Gestora Circular, com patrocínio Lei Rouanet, Ministério da Cidadania, Banco da Amazônia e Alubar. Apoio Cultura Rede de Comunicação. Texto: Comunicação Projeto Circular

  • Mostra Ecofalante de Cinema celebra a Semana do Meio Ambiente com evento virtual

    #MostraEcoFalante A partir desta quarta-feira (03) A Mostra Ecofalante de Cinema, cuja 9ª edição será em agosto, apresenta uma programação especial celebrando a Semana do Meio Ambiente. De 03 a 09 de Junho acontece a Mostra Ecofalante – Especial Semana do Meio Ambiente exibido gratuitamente de forma online. Além dos filmes, a programação conta com debates sobre a temática ambiental. A mostra virtual disponibiliza cinco prestigiosos títulos produzidos no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido acessíveis pela plataforma Videocamp. Estão incluídos os filmes “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra”, de Jorge Bodanzky e João Farkas; “Amazônia Sociedade Anônima”, que tem Estêvão Ciavatta como diretor e Walter Salles como produtor associado; “A Grande Muralha Verde”, de Jared P. Scott, que tem produção-executiva de Fernando Meirelles, “O Golpe Corporativo” de Fred Peabody, e “Ebola: Sobreviventes”, de Arthur Pratt. “A 9ª edição da Mostra Ecofalante foi transferida de junho para agosto por questões operacionais, mas não poderíamos deixar a Semana do Meio Ambiente passar em branco, especialmente neste momento em que a pandemia e a crise política e econômica têm amplificado os problemas socioambientais no Brasil e no mundo”, afirma Chico Guariba, diretor da Ecofalante. “A Mostra já faz parte do calendário da cidade de São Paulo e, com esta edição online, podemos expandir o público e o debate para todo o Brasil”. Os cinco títulos serão o ponto de partida para os debates realizados sobre os seguintes temas: conservação ambiental, emergência climática, economia e saúde. Os encontros, que serão transmitidos ao vivo pelo YOUTUBE e pelo FACEBOOK, têm confirmados os nomes dos cineastas Fernando Meirelles, Jorge Bodansky, , Estêvão Ciavatta e Vincent Carelli; dos jornalistas Flávia Guerra, Mariluce Moura (Revista Fapesp), Daniela Chiaretti (Valor Econômico e Claudio Angelo (da rede Observatório do Clima); de Adriana Ramos (Instituto Socioambiental – ISA), Paulo Artaxo (cientista, professor da USP), Ladislau Dowbor (professor titular de economia da PUC-SP), Daniel Azeredo (procurador do Ministério Público Federal do Pará), Júlia Boock (analista de conservação do WWF-Brasil), Ana Claudia Mielke (jornalista e ativista) e Silvio Caccia Bava (editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil). Outros convidados, assim como a grade dos debates, serão oportunamente anunciados. Veja a programação completa (Filmes e debates) pelo site ECOFALANTE.ORG . A Mostra Ecofalante – Especial Semana do Meio Ambiente comemora a Semana Nacional do Meio Ambiente, instituída em 1981 como sendo a primeira semana do mês de junho. Comemora também o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, criado em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, com o intuito de chamar a atenção para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais. A Ecofalante é uma ONG que atua nas áreas de cultura, educação e sustentabilidade. Produz filmes, documentários e programas de televisão de caráter cultural, educativo e socioambiental. A instituição fornece consultorias a projetos nessas áreas e promove formação de professores, exibições e debates em escolas, universidades e aparelhos culturais. Organiza seminários e workshops sobre cinema, educação e sustentabilidade, além de realizar o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais: a Mostra Ecofalante de Cinema. Serviço: Mostra Ecofalante – Especial Semana do Meio Ambiente Quando: De 3 a 9 de junho de 2020 Onde: Evento exibido de forma gratuita. Online acessível através da plataforma Videocamp (www.videocamp.com). Os debates serão transmitidos ao vivo pelo YOUTUBE e pelo FACEBOOK. Texto: Comunicação Mostra Ecofalante

  • Mostra Égua do Filme exibe “Boi Pavulagem é Boi do Mundo”

    #EguaDoFilme Estreia nesta segunda, 1º de junho, na Mostra Égua do Filme, iniciativa do Amazônia Doc – Festival Pan Amazônico do Cinema, o documentário “Boi Pavulagem É Boi do Mundo”. O lançamento, nacional, será em ambiente virtual, pelo site www.amazoniadoc.com.br. Tudo começou em 1986. O Arraial do Pavulagem que surge como um grupo de música regional, formado pelos músicos Ronaldo Silva, Júnior Soares e Rui Baldez, se expande no ano seguinte para um cortejo realizado aos domingos na praça da República. Carregava na época o boi Pavulagem do teu Coração. O cortejo cresceu, ganhou as ruas, virou um arrastão que, em 2003, também deu inicio ao Instituto Arraial do Pavulagem. Em 27 de junho de 2017, foi consagrado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do município de Belém, reconhecimento pelo trabalho de difusão e fortalecimento da cultura brasileira praticada em nossa região. No documentário esta narrativa é tecida pelas lembranças e vivências de Junior Soares e Ronaldo Silva, dois dos principais integrantes fundadores do Arraial. Dirigido por Ursula Vidal e Homero Flávio, com realização da Abre-te Cérebro Produções, em coprodução da ZFilmes, a produção paraense, que chegou a ser exibida, em 2019, para um público restrito, ficará disponível na internet até dia 30 de junho, trazendo o universo encantado de tradições e fé de Cachoeira do Arari e Bragança, mas também nutrido nas origens da cultura popular do Maranhão. “Boi Pavulagem é Boi do Mundo” faz um mergulho lúdico e poético nos territórios de afeto e memória dos criadores do brinquedo, para contar a história de uma das maiores manifestações da cultura popular do Norte do Brasil. “É um passeio pelas memórias afetivas de 2 personagens, compostas de lugares, imagens, símbolos e fluxos contínuos. Tem o tempo do pensamento, das elaborações sobre as complementariedades que formaram o grupo”, diz Úrsula Vidal, jornalista, realizadora e atual Secretária de Cultura do Estado. Ronaldo Silva e Junior Soares trazem a cor, a forma e os sons de seus territórios. Para Ursula Vidal, o documentário “é mais sobre esse tecido da memória do que sobre uma cronologia dos 30 anos do Arraial. Mas há muitos relatos também, muitos capítulos marcantes dessa história. A condução da narrativa tem essa intencionalidade contrastante, como é feito de contrastes o coração criativo do grupo”, complementa. “Ronaldo e Júnior são a paixão da poética e a razão da métrica musical, mas há poesia em toda a composição imagética do documentário: seja nas águas do Arari, do Caeté, seja na beira do Guajará, ou ainda no rio de gente colorida e brincante que transborda nas ruas de Belém”, conclui Vidal. A ideia de realizar um documentário sobre o Arraial do Pavulagem surge em 2015, a partir de um mini documentário feito com o músico Ronaldo Silva. Homero Flávio foi convidado a fazer o trabalho para o projeto Sonora Pará da Cultura Rede de Comunicação e acabou investindo os recursos numa viagem com o músico até Cachoeira do Arari. “Ele não nasceu lá, mas todas as suas raízes de mestre da cultura popular foram tecidas na sua infância vivida no Marajó. O material ficou extenso e muita coisa que não entrou no mini documentário de 5 minutos, está agora presente neste documentário, que ficou com 57 minutos”, diz Homero Flávio. Ele e Ursula acompanharam os percursos de Ronaldo Silva e Júnior Soares no arrastões entre 2016 e 2017, resultando em um material emocionante e que vai muito além de uma história que agora já tem mais de 30 anos. “Estamos falando de um documento vivo em que mostramos a construção da cultura popular no Arraial do Pavulagem como uma ferramenta social e fundamental, hoje abraçada por uma fatia gigantesca da população, inclusive de fora do Pará”, diz o realizador. A Mostra Égua do Filme foi lançada em abril e traz 42 produções paraenses em catálogo e que podem ser vistas a um clic no site do Amazônia Doc. O documentário de Ursula e Homero será o 43º filme a entrar em exibição, em especial, até dia 30 de junho. “É uma honra fazer a estreia nacional desse documentário na Mostra Égua do Filme, que desde que entrou no ar, on-line, já teve acessos de mais de 10 países e mais de 10 mil visualizações. Estamos alcançando nosso objetivo que era de trazer a atenção do público para o cinema paraense”, comemora Zienhe Castro, diretora do Amazônia Doc. Serviço Estreia nacional on-line do documentário “Boi Pavulagem é Boi do Mundo”. Nesta segunda-feira, 1º de junho de 2020, às 18h, na Mostra Égua do Filme – site: www.amazoniadoc.com.br Texto: Luciana Medeiros (HOLOFOTE VIRTUAL)

  • Lançamento do Cartaz do Círio de Nazaré será online este ano

    #CartazDoCírio2020 Pela primeira vez, o lançamento do cartaz do Círio 2020 será somente virtual, devido à pandemia do novo coronavírus. Este ano os fiéis não poderão estar presentes à missa e nem na Praça Santuário, local em que todos os anos é feita a apresentação do cartaz. O mesmo será exibido neste domingo, dia 31 de maio, a partir das 19h, com transmissão ao vivo da TV Nazaré e também através das redes sociais da Basílica Santuário. O cartaz será produzido com elementos que remetem ao Círio deste ano: “Ave Maria, cheia de graça”. A criação é da agência Mendes Comunicação, com fotografia de Oswaldo Forte. “Este ano tive o privilégio e a honra de fotografar a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, agradeço de coração à Diretoria na pessoa do amigo Albano Martins”, comemora o fotógrafo. Este é o primeiro grande evento que antecede a procissão principal do 2º domingo de outubro. Descida do Glória Antes do lançamento do cartaz oficial do Círio 2020, aconteceu nesta segunda, dia 25 de maio, a Missa de descida da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré do Glória, localizado no Altar-Mor da Basílica Santuário, onde a imagem permanece durante o ano inteiro. O momento ocorre apenas duas vezes ao ano: em maio, para comemorar o aniversário de elevação da Basílica de Nazaré à categoria de Santuário Mariano; e em outubro, durante a quinzena do Círio de Nazaré. O momento da descida da imagem marca o início do Tríduo, período que prepara os católicos para a Coroação de Maria, marcado por intensas orações. O Tríduo faz parte das comemorações do 14º aniversário de elevação da Basílica de Nazaré à Santuário Mariano da Arquidiocese de Belém. A imagem original de Nossa Senhora de Nazaré não ficará disponível para visitação dos fiéis e retornará ao Glória no dia 31 de maio, pelas mãos de membros da Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), quando acontecerá a coroação, também com missa presidida por Dom Alberto Taveira, transmitida ao vivo. História Uma das tradições mais antigas e conhecidas do Círio de Nazaré adotada até hoje por várias famílias, empresas e órgãos paraenses é fixar cartazes do Círio nas portas das residências e empresas, como forma de homenagem a Senhora de Nazaré. Trata-se de um instrumento de evangelização e divulgação da festa. O primeiro Cartaz de divulgação do Círio foi confeccionado em Portugal no ano de 1826. Inicialmente as peças eram elaboradas à mão para impressão. Atualmente o Cartaz é produzido a partir de fotografias. Serviço: Missa da Coroação de Nossa Senhora e subida da imagem original, com transmissão virtual. Data: 31/05 Horário: 18h Apresentação do Cartaz do Círio 2020, com transmissão virtual. Data: 31/05 Horário: 19h Canais para assistir às transmissões: TV NAZARÉ – CANAL 30 / TV CANÇÃO NOVA – CANAL 33.1 / TV APARECIDA – CANAL 27.1 / TV REDE VIDA – CANAL 19.1 Portal da Fundação Nazaré de Comunicação / YouTube da Fundação Nazaré de Comunicação Facebook da Fundação Nazaré / Facebook da Basílica Santuário / YouTube da Basílica Santuário Fonte: Portal Cultural

  • OAB debate Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

    #TodosEmDefesaDasCriançaseAdolescentes A OAB Nacional promove um evento para debater os 20 anos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes e outros temas relacionados à rede de atendimento. O diálogo será promovido pela Comissão Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com transmissão ao vivo pelo YouTube, no canal da OAB Nacional, no dia 29 de maio, a partir das 13h30. O evento terá quatro mesas de debates com representantes da OAB e especialistas discutindo acerca os assuntos em destaque. A primeira mesa propõe uma reflexão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o papel dos Conselhos dos Direitos, enquanto o segundo debate vai abordar o fluxo de atendimento de crianças e adolescentes no Brasil e em Portugal. Por fim, as duas últimas mesas vão tratar de adoção e destituição familiar e do enfrentamento à violência doméstica. Documentário: Além disso, o evento vai promover a exibição de lançamento do filme “Um crime entre nós”, da diretora Adriana Yañez, que aborda o universo da exploração sexual infantil no Brasil, segundo país no ranking mundial dos casos. Não é preciso inscrição para acompanhar os debates, sendo necessário apenas acessar o canal da OAB Nacional no YouTube, a partir das 13h30 às 18h. Texto: OAB NACIONAL

  • Outros Nativos promovem campanha para ajudar artistas da periferia

    #OutrosNativos O Coletivo Outros Nativos, formado por artista e produtores da periferia de Belém, está promovendo uma ação de apoio aos seus profissionais da música. A ideia é arrecadar R$ 10 mil que serão usados no pagamentos de serviços e apoio financeiro para atender esses artistas e produtores que ficaram sem fonte de renda e sem políticas públicas de cultura, suspensas durante a pandemia do coronavírus. A ação também servirá à manutenção das ações de mídia e comunicação do Coletivo que servem à promoção do trabalho dos artistas. Recentemente, o Outros Nativos publicou uma série de cinco vídeos documentários de cinco minutos cada um. O vídeo traz entrevista e performance musical com grupos alternativos da cidade, como Steamy Frogs, Superself, Conjunto Caruana e Fartura Flame. Atualmente o grupo tem realizado lives e produzido outros clipes e reportagens durante a pandemia, para abordar a situação dos artistas e da comunidade onde eles atuam. Brenda Belive, cantora LBGT de 22 anos, além de ter os shows cancelados, foi assaltada no Barreiro, bairro onde mora. Teve o celular e a bicicleta roubados. Por causa disso não conseguiu fazer sua live porque os seus arquivos de áudio estavam dentro do aparelho. “A situação na periferia é muito grave. Nunca tivemos acesso a políticas públicas de cultura, e agora com todos os problemas desse auxilio emergencial, a situação fica pior. A gente deve contar com a solidariedade dos colegas e da sociedade, precisa ter consciência social”, diz Brenda, que canta músicas populares como arrocha e forró nos bares para viver, mas também compõem músicas autorais. Já o cantor e produtor Jhonny Half, 32, cronner de bandas baile da periferia do Barreiro, decidiu há cerca de dois anos seguir em carreira solo divulgando seu trabalho autoral. Ele conta que a pandemia quebrou seus planos de se afirmar como artista autoral a curto prazo. “Agora dificultou tudo. Eu fazia, além da música vários serviços, e agora a gente tá tendo que se virar. Ainda temos saúde, nesse momento, mas a doença sempre acaba chegando muito perto, através dos vizinhos e parentes. Na periferia, o isolamento social é muito difícil, muita gente tem que correr atrás e acaba se expondo”, disse ele que não tem estrutura para fazer lives produzidas. O compositor e produtor Nicobates, bandleader da Nicobates e Os Amadores, também teve que cancelar uma turnê e uma série de shows pelo interior do estado em momento que estava em pleno processo de promoção de seu trabalho. “É muito difícil. Muita gente que é empreendedora na música tem outras fontes de renda, como eu, mas você perde o investimento e, pior, perde a capacidade de gerar renda para outros profissionais. O investimento na minha banda vai para videomakers, designers e os músicos. Pelo menos 40% dos meus músicos viviam exclusivamente da música”, conta ele. Artista dependente - Nessa situação, o artista estabelecido tem vantagens, consegue vender publicidade em lives ou assinar contratos promocionais, mas os artista que está correndo atrás de se firmar, acaba sendo pego no contrapé de seu processo de afirmação. “O Outros Nativos era para ter várias ações esse ano de profissionalização e de capacitação técnica, mas na situação em vivemos isso tudo perde parte do significado. Agora nós estamos lutando pela sobrevivência dessas pessoas na periferia, sem esquecer o que eles são para a sociedade como artistas e como cidadãos”, afirma Nicobates, que é também coordenador do Festival Outros Nativos. Com a pandemia todos os editais do ano foram suspensos, causando grande prejuízo ao projeto. Rael Andrade, compositor e vocalista da banda Superself, que aderiu ao movimento Outros Nativos recentemente, explica que a inciativa criou uma expectativa muito grande em todos os artistas e na comunidade. “Quem conhece o Nicobates de perto sabe como ele é dedicado a esse projeto e estava justamente formando uma grande equipe e ganhando a confiança da comunidade e dos artistas. Agora é se ajudar para superar essa situação”, disse ele. Entre os artistas que fazem parte do Coletivo estão ainda os irmãos Fartura Muk e Fartura Flame, jovens de 21 e 23 anos que agitavam antes da pandemia o Circuito Cultural Dorothy Stang, nome da Praça na Sacramenta onde ocorria o evento de batalha de rap. Sem movimentação na praça agora eles não tem onde vender os salgados e sucos preparados pelos pais. Sem ocupação, eles trabalham atualmente na construção da laje da casa da família, mas falta recursos tanto para a obra quanto para pagar as contas. “Essa pandemia escrachou a desigualdade da periferia, mano. Todo mundo fala em ficar em casa, em isolamento social mas eles não sabem que o povo precisa trabalhar para pode sustentar a família. E nós estamos com o Outros Nativos querendo fazer tudo pelo certo. Precisamos da ajuda da sociedade”, diz Samuel, o Muk. PARA AJUDAR: Se você puder ajudar o coletivo de artistas da periferia de Belém, pode doar qualquer quantia a partir de R$ 25 pela plataforma de financiamento coletivo, Vakinha. Doações menores que esse valor são aceitas através de depósitos ou transferência da conta corrente 15.244-7 agencia 3702-8 do Banco do Brasil, em nome de Elielton Alves Amador. O dinheiro será revertido em favor das ações e dos artistas do coletivo e ajuda financeira aos mesmos. SERVIÇO: Colabore: Link da vaquinha: http://vaka.me/1014304 Acesse nosso site e nossas redes sociais: www.outrosnativos.com.br / Instagram / Facebok Informações: (91) 9818 7474 Texto: Assessoria de Comunicação

  • Pesquisa: Coronavírus se espalha mais rápido no Marajó do que na Região Metropolitana

    #ObservatorioDoMarajo Após um pouco mais de um mês da primeira pessoa confirmada com Covid-19 no Marajó, a região chegou aos mais de 1.000 casos na última terça-feira, 19, e 109 mortes, segundo levantamento do projeto “Observatório do Marajó” dos dados disponibilizados pelas prefeituras dos 16 municípios que compõe a maior ilha fluviomarítima do mundo. A pandemia se alastra pelo Marajó mais rápido do que na região metropolitana da capital paraense, que possui um quantitativo populacional quatro vezes maior que do arquipélago. Enquanto a região metropolitana, nos primeiros 35 dias de coronavírus, teve 1.006 pessoas confirmadas e o estado inteiro contabilizava 43 óbitos, o Marajó contabilizou 1.037 pessoas confirmadas e 109 mortas nos seus primeiros 35 dias. Esses dados alarmantes mostram que a Covid-19 segue se alastrando pela região norte, entranhando-se pelos interiores - de São Gabriel da Cachoeira (AM) ao Marajó (PA). A região foi de 28.051 casos confirmados no dia 11/05 para 47.319 no dia 18/05. A situação na Amazônia piora quando cruzamos com outros dados sobre a realidade da população residente neste território. Nos boletins semanais que faz, o Observatório do Marajó destaca que, enquanto na região norte do país, 2 a cada 4 mulheres não têm acesso regular à água - fundamental na prevenção à Covid-19, no Marajó, sobe para 71,44% a porcentagem da população que não tem banheiro e água encanada em casa. A dependência do sistema público de saúde é mais um complicador apontado: no Marajó, 12 dos 16 municípios da região dependem integralmente de estabelecimentos públicos de saúde e os 4 municípios restantes têm apenas 08 estabelecimentos particulares. Além de ser um território extremamente vulnerabilizado e precarizado, tendo, por exemplo, 8 dos seus 16 municípios entre os 50 piores no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país - incluindo o pior. Desde que o primeiro caso foi confirmado no Marajó, no dia 15 de abril, nas cidades de Cachoeira do Arari, Curralinho e Muaná, o Observatório do Marajó realiza o acompanhamento e análise dos dados, além de lançar seu material “Égua do Corona, chegou no Marajó”, com instruções de cuidado e prevenção direcionadas para comunidades ribeirinhas e quilombolas. O conteúdo informativo tem sido compartilhado pelas redes sociais do projeto e em listas de transmissão para articuladores nos municípios de Breves, Cachoeira do Arari, Melgaço, Muaná e Portel. Nesse sentido, o projeto vai lançar no próximo dia 26 uma edição especial dos seus “Cadernos do Marajó” sobre os primeiros 40 dias de coronavírus na região. São tecnologias sociais acessíveis que serão distribuídas para a população marajoara com o objetivo de munir com instrumentos de ação política e aumentar o espaço cívico da ilha, conforme explica o coordenador do projeto, Luti Guedes. “A gente percebe que a região, por uma série de fatores estruturais, está sofrendo com muita intensidade os efeitos não só da pandemia de Covid-19, mas também da falta de políticas públicas que garantam à população os direitos fundamentais de saúde e da vida. O caderno vai mostrar que o coronavírus aprofunda a violência das condições de vida a que a população do Marajó está exposta”. O Observatório do Marajó é um projeto da ONG Lute Sem Fronteiras, uma organização sem fins lucrativos que desde 2009 tem trabalhos sociais no Marajó. A missão da LSF é promover o acesso a direitos e o desenvolvimento endógeno de comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas do Marajó. Em 2020, a LSF lança o Observatório do Marajó, um observatório de políticas públicas da região e seus 16 municípios, que busca aumentar e fortalecer o espaço cívico da Ilha organizando conhecimento de diferentes formatos em tecnologias sociais acessíveis para a população. Serviço Lançamento do Caderno do Marajó - edição especial de análise dos 40 dias de pandemia da Covid-19 na região do Marajó Data: 26 de maio Disponível para download no site site: www.observatoriodomarajo.org Email para contato: contato@obsdomarajo.org Saiba mais nas nossas redes sociais: Blog do Observatório do Marajó | Instagram | Facebook | Twitter Texto: Na Cuia Produtora Cultural

bottom of page