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  • Mostra de Teatro Nilza Maria inicia neste sábado (24/10)

    #MostraDeTeatro Com apresentações adiadas por conta da pandemia, a 2ª Mostra de Teatro Nilza Maria será realizada de 24 de outubro a 1º de novembro. A iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), é um tributo à atriz paraense de mesmo nome, com mais de 70 anos de carreira, que faleceu em maio. O dramaturgo Cláudio Barradas é o grande homenageado do edital 2020. Além de difundir pesquisas contemporâneas nas artes cênicas do Pará, a mostra foi criada para celebrar o Dia Mundial do Teatro, comemorado em 27 de março. No edital lançado em fevereiro, 11 grupos teatrais foram selecionados e, a partir deste sábado, iniciam as apresentações online, por meio do canal da Secult no YouTube, diretamente de vários palcos da capital. Apenas nos espetáculos do Teatro Estação Gasômetro será permitida gratuitamente a entrada de até 100 pessoas. Este ano, cada selecionado recebeu o cachê de R$ 5.500, uma novidade em relação ao ano de 2019, quando o valor era de R$ 1.500 por projeto. No próximo domingo (25), às 20h, o grupo Cuíra apresenta o espetáculo “Abraço”, no Theatro da Paz, em homenagem a Cláudio Barradas. “A trajetória do Cláudio no teatro e no cinema serve de inspiração a várias gerações. Como ator, ele é vigoroso, sua presença cênica é inigualável. Como diretor, Barradas sempre foi criativo, ousado, um mestre. ‘Abraço’ traz um texto ágil, profundo. A encenação valoriza a importância do dramaturgo e acompanhado da atriz do calibre de Zê Charone ganha ainda mais potência. Acho que é uma ótima homenagem do grupo Cuíra à grandeza desses dois atores”, considera o diretor de Teatro da Secult, Adriano Barroso. “Tem sido um grande desafio manter minimamente o cronograma de programações culturais deste ano. Estamos fazendo um esforço muito grande para garantir essa grande homenagem a Nilza Maria, que nos deixou este ano, e tambémao Cláudio Barradas, essa figura superlativa, tão significativa na história do teatro paraense” - Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura. De acordo com a titular da Secult, será garantida toda a segurança aos visitantes que forem prestigiar o evento. “Já no momento de retomada de algumas atividades possíveis, vamos garantir ao público algum contato com essa produção teatral em nosso Teatro Gasômetro, que é um espaço mais aberto, onde nós podemos manter o distanciamento com segurança. Esperamos proporcionar essa interação com os espetáculos, atores, atrizes e com o trabalho desses diretores e dramaturgos e disponibilizar nas plataformas digitais, para as próximas gerações, esse trabalho tão extraordinário e de tanto talento produzido pelos nossos profissionais das artes cênicas no Pará”, destaca. Confira a programação completa Os Inigualáveis Hermanos Silva e o Circo Provisório – Grupo Folhas de Papel Data: sábado (24), 10h Local: Teatro Estação Gasômetro Ce Deus eco nois – Ana Marceliano e Ruber Sarmento Data: domingo (25), 10h Local: Teatro Estação Gasômetro Grupo Cuíra – Abraço – Homenagem ao Cláudio Barradas Data: domingo (25), 20h Local: Theatro da Paz Esperando Godot – Troupe Vira Rumos Data: 26 de outubro (segunda-feira), 20h Local: Teatro Waldemar Henrique Lúgubre – Cia Paraense de Potoqueiros Data: 27 de outubro (terça-feira), 20h Local: Teatro Waldemar Henrique A vida, que sempre morre, que se perde em que se perca? – Grupo Gruta Data: 28 de outubro (quarta-feira), 20h Local: Teatro Waldemar Henrique O Despejo – Cia. Thaetro Data: 29 de outubro (quinta-feira), 20h Local: Teatro Waldemar Henrique Reprises – Palhaços Trovadores Data: 30 de outubro (sexta-feira), 20h Local: Theatro da Paz Escola de Passarinhos – Cleber Cajun Data: 31 de outubro (sábado), 10h Local: Teatro Estação Gasômetro Solos do Marajó – Usina Data: 31 de outubro (sábado),20h Local: Theatro da Paz Rir é o melhor remédio – Notáveis Clowns Data: 1o de novembro (domingo), 10h Local: Teatro Estação Gasômetro Pinóquio - In Bust - Homenagem ao ator Claudio Barradas Data: 01 de novembro (domingo), 20h Local: Teatro Waldemar Henrique. Texto e fonte: Josie Soeiro (SECULT) / Agência Pará

  • Teatro Maria Sylvia Nunes apresenta espetáculo ‘Fulana, Sicrana e Beltrana’

    #TeatroMariaSylviaNunes Em sua primeira edição, o projeto ‘Círio na Estação 2020’ já realizou diversas programações, desde o início do mês de outubro, como exposições, gastronomia, feira de artesanato e produtos regionais. Nesta sexta-feira (23/10), será a vez do espetáculo ‘Fulana, Sicrana e Beltrana’ levar alegria ao palco do Teatro Maria Sylvia Nunes, com sessão única às 20h. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria, pelo valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). O espetáculo conta a história de três amigas que, após 20 anos, se reencontram através da internet e resolvem marcar um encontro ao vivo, para saberem o que cada uma fez da vida nesse tempo. Durante o encontro, elas descobrem que foram responsáveis direta ou indiretamente pelo fim do casamento uma da outra. A informação gera várias situações cômicas e constrangedoras entre as amigas. O espetáculo promete fazer o público rolar de rir com as três figuras, interpretadas pelos atores Emanoel Freitas, Kadu Santoro e André Laurent. Círio na Estação 2020 Desde o último dia 1º, a Estação das Docas promove o projeto ‘Círio na Estação 2020’, levando ao público uma amostra do clima que toma conta da cidade no mês de outubro. Um mini arraial foi montado no Armazém 3 do complexo, onde é possível ter acesso às principais características relacionadas à festa. Artigos religiosos, artesanatos, brinquedos de miriti e fitas coloridas, bem como pratos típicos do Pará, podem ser adquiridos no local. As emoções e características da quadra nazarena em Belém, ao longo de 19 anos de procissões, também podem ser observadas nos detalhes captados pelo fotógrafo Bob Menezes, que está com exposição fotográfica fixada no local. Além disso, missas e apresentações culturais compõem a agenda do evento, que segue com visitação gratuita até 30 de outubro, de 10h às 22h. Ingressos – Crianças até 4 anos e portadores de necessidades especiais não pagam ingresso e devem retirar as cortesias no local, uma hora antes do espetáculo. Idosos a partir de 60 anos têm direito à gratuidade, conforme porcentagem definido em lei. Após o número de cortesias se esgotar, as pessoas da terceira idade poderão adquirir o ingresso pelo valor de meia entrada, bem como estudantes e crianças de 5 a 12 anos. Todos devem apresentar documentação oficial. Serviço: Círio Na Estação 2020 - Espetáculo Fulana, Sicrana e Beltrana Data: 23 de outubro de 2020 (sexta-feira) Horário: 20h Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Ingressos e cortesias disponíveis na bilheteria do Teatro Maria Sylvia Nunes, localizado no Armazém 3 da Estação das Docas, de 10h às 20h. Endereço: Av. Boulevard Castilhos França, SN, Campina - Belém PA. Texto e fonte: Beatriz Pastana (Pará 2000) / Agência Pará

  • Festival Jambu Live levará mais de 60 espetáculos para a internet

    #JambuFestival Música, dança, teatro, cultura paraense para assistir e divertir-se sem sair de casa! Essa é uma das propostas do Festival Jambu Live, o maior festival on-line de cultura paraense, que começa no próximo dia 23 de outubro. O festival é resultado de um Projeto de Extensão da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (Facom/UFPA) e apresentará mais de 60 espetáculos ao vivo, na internet, garantindo entretenimento e incentivo aos artistas locais neste período de pandemia. Para a coordenação do projeto, o setor cultural foi um dos primeiros a serem afetados pela pandemia da Covid-19 e será um dos últimos a conseguir se recuperar. E para ajudar os vários artistas que tiveram seus shows e agendas cancelados, o festival trouxe a proposta de realizar lives para monetizar o trabalho de profissionais da área. O festival é uma das atividades da reunião de dois projetos, o Jambu Festival e o Conexões Periferia, financiados por emendas parlamentares. Ele é coordenado pela vice-diretora da Facom/UFPA, prof. Regina Lima, que se orgulha em ver um projeto de extensão tão grande que nasceu na Universidade e vai alcançar tantas pessoas. “Ele (o evento) atende a uma das missões que a Universidade tem: o ensino, a pesquisa e a extensão”, afirma Regina. E a professora completa dizendo: “ é através dos projetos de extensão que a universidade dialoga com a sociedade”. Regina também explica a importância da remuneração que o festival vai garantir para os artistas, mesmo em meio a um momento de crise. “Se antes o evento iria remunerar os artistas, agora isso se agiganta, pois estamos remunerando os artistas num momento de crise muito sério. Isso é muito importante”, afirma. Jambu Live - Carimbó, samba, MPB, melody, entre outros ritmos populares na nossa região estão garantidos na programação que teve curadoria da cantora Alba Mariah. Artistas com anos de carreira, como Adamor do Bandolim, Joelma Kláudia, Sammliz e Trio Manari, unem-se aos novos nomes da música feita no Pará, como Keila, Jeff Moraes, Nanna Reis e o grupo Carimbó Cobra Venenosa, numa superprogramação, com mais de 50 artistas, que seguirá por várias semanas. Priscila Duque, líder e vocalista do Carimbó Cobra Venenosa, ressalta a importância dos festivais on-line no período de pandemia para fortalecer financeiramente os artistas e os agentes de multiplicação cultural locais. “Um festival como esse que consegue pagar um cachê razoável aos artistas, potencializar visibilidade e dispor de uma infraestrutura de qualidade para uma apresentação que entregue um bom show é fundamental, tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista do alimento do artista. O show é o alimento do artista. O artista que não faz show é como um pássaro que não voa”, afirma Priscila. Além dos mais de 50 espetáculos musicais, o festival selecionou 15 grupos de artes cênicas para também realizarem apresentações. O objetivo foi também valorizar diferentes tipos de artistas da região. Entre as apresentações, estão peças teatrais, dança e performances. Serviço: O festival Jambu Live será realizado por meio de lives no YouTube a partir do dia 23/10. Para acompanhá-las, basta inscrever-se no canal oficial do festival. Para acompanhar todas as novidades, você pode seguir o Jambu nas redes sociais. Texto e arte: Divulgação Jambu Live / Fonte: Ascom UFPA

  • “Ela chegou pra Ficar”, esse é o novo single da cantora Lia Sophia

    #ElaChegouPraFicar Na última sexta-feira, 16 de outubro, a cantora e compositora Lia Sophia lançou o single “Ela chegou pra ficar”, um Carimbó eletrônico gravado em São Paulo, disponível em todas as plataformas digitais. Gravada durante a pandemia, “Ela chegou para Ficar” é um Carimbó Pop, bem eletrônico que fala de quem está ansioso para receber o seu amor que está chegando para ficar. A composição é um trabalho conjunto de Lia Sophia com os parceiros Bernardo Massot (RJ), Marcelo Brito (SP) e Charles Júnior (MG) e foi gravada no estúdio Loud em São Paulo, masterizado por Ricardo Garcia no Rio de Janeiro. Os arranjos são de Bernardo e Lia Sophia, guitarras de Igor Capela (PA) e Rafa Kabelo (SP). O single dá continuidade à mistura do pop, do eletrônico com o carimbó e as levadas da guitarrada que Lia Sophia vem fazendo, buscando aproximar o público jovem dos nossos ritmos e manter o diálogo entre o local e o universal. “Estou cada vez mais madura e certa do que quero fazer e onde quero chegar. Me sinto livre para ousar, arriscar e sei que o público que me ouve entende bem isso”, revela a artista. Morando em São Paulo há seis anos, Lia Sophia tem sido uma representante da música paraense, uma versão Pop do som do Pará na capital paulista. “Há alguns anos, o Nelson Motta disse que eu fazia um Carimbop, um Carimbó Pop. E é bem isso. Não faço Carimbó raiz, sou influenciada por esse ritmo, recebo essas influências e faço uma música pop amazônica. Fico feliz de, com meu trabalho, ser uma porta de entrada para quem nunca ouviu falar da nossa música, como se fosse uma facilitadora para as pessoas chegarem à música raiz da Amazônia”, conta a artista que tem sentido uma recepção boa no sudeste brasileiro. “Cada vez mais as pessoas estão se abrindo para os nossos ritmos. O Carimbó é uma música local e muito envolvente, várias portas estão se abrindo, percebo um movimento acontecendo pra essa música original”, revela Lia Sophia, que, em fevereiro deste ano, lançou o bloco Carimbolando, que reuniu cerca de 2 mil pessoas no bairro de Santa Cecília no sábado de Carnaval. Lia Sophia acredita que a discussão sobre a Amazônia faz com que as pessoas fiquem mais sensíveis aos assuntos relacionados a esta região e queiram entender e conhecer melhor a música, a dança, a gastronomia, a cultura amazônica. Durante a pandemia, com os shows adiados ou cancelados, a artista se dedicou à produção em casa. No período de recolhimento, Lia Sophia compôs várias músicas, algumas em parceria com o poeta Paes Loureiro para um projeto que sairá ano que vem. A artista gravou um vídeo da música “Incendeia” com fãs, que será lançado em breve e dois clipes de músicas inéditas que também serão lançados no início de 2021. Outro trabalho desenvolvido pela artista foi a trilha sonora do documentário “Alípio”, que está na seleção oficial do LABRFF em Los Angeles. Lia fez arranjos de músicas por encomenda e diversos vídeos para as pessoas presentearem seus entes queridos no Dia da Mães, Dia dos Namorados, aniversários, além de várias lives, que movimentaram sua quarentena. Atualmente se prepara para o próximo single, que ganhará um clipe a ser gravado em Alter do Chão, aqui no Pará e lançado ainda este ano. NOVELA – A reexibição da novela global “Força do Querer”, que apresenta a cultura paraense, ajuda a divulgar a música do Pará no restante do Brasil. “Acredito que a novela voltou por conta da discussão que estamos vivendo sobre a Amazônia, já que o mundo inteiro está de olho no Brasil, em nossas florestas”, analisa. Lia Sophia faz participação na novela exibida em 2017. “A novela mostra nosso lugar, nosso sotaque, acredito que é preciso mostrar ainda mais a nossa cultura, para assim se familiarizarem e entenderem a nossa região”, conta. Foi durante a novela que Lia Sophia lançou a música “Incendeia”, que faz parte do disco “Não me Provoca”, lançado em 2017 com produção musical do carioca Pedro Luís (Monobloco / Pedro Luís e A Parede). Foi com este álbum que a artista foi indicada ao 29 ̊ Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantora na categoria regional. Serviço: O single “Ela chegou pra Ficar”, de Lia Sophia, foi lançado na última sexta, 16 de outubro, e está em todas as plataformas digitais. Texto: Sonia Ferro (Lambada Produções): (91) 98026-1595 / soniaferro@robatto.com.br .

  • Oficina foca no empreendedorismo conectado à cultura

    #Empreededorismo Estão abertas, até dia 22 de outubro, as INSCRIÇÕES para a quinta oficina do 2º Ciclo de Ações Educativas do Circular Campina Cidade Velha. Intitulada “Empreendedorismo, Cultura e Conexão”, a oficina será conduzida por Helen Gonçalves e Jana Borghi, que integram a Casa Sete, um espaço compartilhado de trabalho que traz como proposta estabelecer uma rede de colaboração movida por propósito e conexão. As ministrantes irão compartilhar conhecimentos teóricos e práticos sobre empreendedorismo voltado para pequenos negócios, considerando a nossa realidade local e dos próprios bairros de atuação do Projeto Circular, que são: Campina, Cidade Velha e Reduto, e de outros locais, a partir do perfil do público inscrito. Através de um exercício orgânico de construção do conhecimento, será proposto aos participantes identificar oportunidades de atuação de seus negócios alinhadas às ações do Projeto Circular e possíveis caminhos para o fortalecimento de suas iniciativas com a formação de uma inteligência coletiva direcionada para soluções. A oficina será realizada nas primeiras semanas de novembro e, segundo Jana Borghi, é voltada para pessoas que tenham alguma relação com o Circular, seja como participante efetivo do movimento, ou como consumidores, usuários, clientes e público que frequenta ou tem interesse de participar. Serão oferecidas duas turmas. As ministrantes irão compartilhar conhecimentos teóricos e práticos sobre empreendedorismo voltado para pequenos negócios, considerando a nossa realidade local e dos próprios bairros de atuação do Projeto Circular, que são: Campina, Cidade Velha e Reduto, e de outros locais, a partir do perfil do público inscrito. Através de um exercício orgânico de construção do conhecimento, será proposto aos participantes identificar oportunidades de atuação de seus negócios alinhadas às ações do Projeto Circular e possíveis caminhos para o fortalecimento de suas iniciativas com a formação de uma inteligência coletiva direcionada para soluções. A oficina será realizada nas primeiras semanas de novembro e, segundo Jana Borghi, é voltada para pessoas que tenham alguma relação com o Circular, seja como participante efetivo do movimento, ou como consumidores, usuários, clientes e público que frequenta ou tem interesse de participar. Serão oferecidas duas turmas. Serviço Inscrições abertas para a oficina “Empreendedorismo, Cultura e Conexão”, do 2o Ciclo de Ações Educativas do Circular. Período de realização: 1a Turma - 2, 4, 6 de novembro - direcionadas ao gestores do projeto Circular e nos dias 9, 11 e 13 de novembro para o público em geral. Inscrições até dia 22 de outubro: https://projetocircular.com.br/home-02/oficinas-inscricoes/ Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)

  • Festival de Cinema: V FICCA seleciona quatro filmes paraenses

    #FestivalDeCinema Saiu o resultado da seleção de filmes que estarão no V FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté. Entre os filmes classificados, vindos também do Senegal, Colômbia, Cabo Verde , Chile e Portugal, estão vários filmes brasileiros. Do Pará, entraram na mostra os filmes “O Céu Sobre Nós”, de Everaldo Carvalho Gomes; “Mestre Cupijó e seu ritmo”, de Jorane Castro; “Dorso”, da Inovador Talvez Filmes e “Minguante”, de Maurício Moraes. Ao todo foram 387 filmes inscritos, sendo que 120 passaram no crivo da primeira seleção do FICCA. O anuncio foi feito dia 10 de outubro. A V edição do evento, que acontece pela segunda vez simultaneamente no Brasil e em Portugal, será nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, com apoio da Escola Superior Artística do Porto. As obras agora serão avaliadas pela Comissão de Juris Oficial, composta por 19 pessoas, subdivididas nas categorias de Longas, Médias e Curtas. Em função da pandemia do COVID-19, os vencedores revelados até o dia 30 de novembro. Apenas os filmes premiados exibidos em espaços culturais do Brasil e de Portugal. Este ano o FICCA diplomará os realizadores dos filmes concorrentes das mostras competitivas com o Grande Prêmio Padre Bruno Sechi de Longa Metragem; Grande Prêmio Cláudio Cardoso de Média Metragem; Grande Prêmio Egídio Sales Filho de Curta Metragem; e Grande Prêmio Arthur Leandro de Documentário. Sobre o Festival O FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté tem origem na cidade de Bragança, com idealização do realizador e professor Francisco Weyl. Desde 2018, o evento vem sendo realizado em parceria com a ESAP – Escola de Artes Visuais do Porto, em Portugal. O evento dialoga com projetos autorais, poéticos, e musicais, articulados a uma pratica de consciência estética, e de resistência, ecológica, política, urbana, e rural, e que carecem de espaço para ecoar mensagens. Invertendo a lógica do mercado, se materializa de forma coletiva, via redes solidárias - de compartilhamento de conhecimentos e práticas que envolvem e reconhecem as comunidades locais. É a partir da troca de olhares e experiências, que criadores de diversas linguagens se reúnem a fim de levar essa produção também à periferia, escolas, comunidades quilombolas, espaços culturais, religiosos e acadêmicos. Mais informações e a lista completa dos filmes selecionados na 5a edição: http://bit.ly/V_FICCA Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual – Comunicação)

  • 'Círio na Estação' tem programação especial neste fim de semana

    #CirioNaEstação A programação ‘Círio na Estação 2020’ segue com diversas atrações no próximo fim de semana. Entre os dias 16 e 18 de outubro, o complexo receberá apresentações do Grupo Regional Parananin e dos cantores Markinho Duran, Carla do Mocotó Elétrico, e Bernardo Miranda. Também haverá espetáculo teatral com a palhaçaria da Trupe de Bubuia. As programações seguirão todos os protocolos de segurança do combate à Covid-19. Nesta sexta-feira (16), o Grupo Regional Parananin fará apresentação gratuita, às 18h, no anfiteatro São Pedro Nolasco. Às 19h30, é a vez do cantor Markinho Duran & Banda, que vai levar o melhor do rock nacional e internacional ao palco do Teatro Maria Sylvia Nunes. O ingresso para a apresentação está disponível no valor único de R$ 10. Os palhaços da Trupe de Bubuia farão a alegria do público, no próximo sábado (17), durante o espetáculo ‘De bubuia por aí’, a ser realizado no Teatro Maria Sylvia Nunes, às 17h, com entrada franca. Já à noite, às 19h, será a vez da cantora Carla, do Mocotó Elétrico, agitar a orla do complexo. A programação é gratuita. No domingo (18), o cantor Bernardo Miranda levará um repertório variado para o público da orla do complexo a partir das 17h. Às 18h, haverá celebração do encontro ‘Cristo Alegria’, no Teatro Maria Sylvia Nunes. Ambas as programações são gratuitas. A compra de ingressos e retirada de cortesias para as apresentações no Teatro Maria Sylvia Nunes já estão disponíveis na bilheteria do local, situado no Armazém 3 da Estação das Docas. Para as programações em que não serão cobrados ingressos, a OS Pará 2000, que administra a Estação, e a Diretoria da Festa de Nazaré estimulam os visitantes a realizar a doação de alimentos não perecíveis em troca dos ingressos. Haverá um ponto de coleta, localizado no Armazém 3. Em razão das medidas de segurança estabelecidas em decreto estadual, em função da pandemia de Covid-19, o Teatro Maria Sylvia Nunes terá entrada limitada a 50% da lotação normal. Exposição fotográfica mostra emoção da quadra nazarena Desde o último dia 1º, a Estação das Docas promove o projeto ‘Círio na Estação 2020’, levando ao público uma amostra do clima que toma conta da cidade no mês de outubro. Um mini arraial foi montado no Armazém 3 do complexo, onde é possível ter acesso às principais características relacionadas à festa em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. Produtos como artigos religiosos, artesanatos, brinquedos de miriti e fitas coloridas, bem como pratos típicos do Pará, podem ser adquiridos no local. As emoções e características da quadra nazarena em Belém, ao longo de 19 anos de procissões, também podem ser observadas nos detalhes captados pelo fotógrafo Bob Menezes, que está com exposição fotográfica na Estação. Além disso, missas e apresentações culturais compõem a agenda do evento, que segue com visitação gratuita até 30 de outubro, de 10h às 22h. Serviço: Programação Círio na Estação 2020 Sexta-feira (16) 18h – Grupo Regional Parananin / Anfiteatro São Pedro Nolasco – Gratuito. 19h30 – Markinho Duran & Banda / Teatro Maria Sylvia Nunes / Ingressos disponíveis na bilheteria do teatro, no valor único de R$ 10. Sábado (17) 17h – Espetáculo ‘De bubuia por aí’ / Teatro Maria Sylvia Nunes – Gratuito. 19h – Carla, do Mocotó Elétrico / Orla do Armazém 3 – Gratuito. Domingo (18) 17h – Bernardo Miranda / Orla do Armazém 3 – Gratuito. 18h – Cristo Alegria / Teatro Maria Sylvia Nunes – Gratuito. Texto e fonte: Beatriz Pastana (Pará 2000) / Agência Pará

  • Espaço Cultural Banco da Amazônia faz exposição comemorativa ao Círio2020

    #BancoDaAmazonia Dois séculos de devoção sintetizados por quatro visões femininas que conjuntamente se propõem a homenagear a padroeira dos paraenses em exposição comemorativa ao Círio 2020. Assim é Olhares sobre Nossa Senhora de Nazaré que inaugurada no dia 06 de outubro no Espaço Cultural Banco da Amazônia, promovida pela instituição financeira. Andrea Fiuza, Telma Grisólia, Conceição Mainiere e Andrea Ferreira, as artistas convidadas, prepararam as séries de símbolos e imagens da padroeira a partir de suas experimentações artísticas, e imprimiram texturas, estilos diversos, assim como as cores da devoção popular para criar uma coleção repleta de singularidades, e diferenciada, para homenagear o 228o Círio de Nossa Senhora de Nazaré que este ano assume contornos totalmente diferentes e convida os fiéis a se manterem recolhidos no grande dia, e como todo coração de mãe deseja, em segurança. Com a curadoria e expografia do jornalista Afonso Gallindo, que também assina o texto de apresentação, paredes e painéis da mostra, o espaço cultural ganha ambientação que dialoga diretamente com os signos tradicionais da maior festa religiosa da região Norte e uma das maiores do mundo, tombada como patrimônio imaterial da humanidade em 2013, pela UNESCO, quando assumiu a verdadeira face de festa cultural pelo imenso e rico conjunto de costumes que se agregaram à manifestação ao longo do tempo, reiterando o papel do povo como construtor da própria identidade. O visitante poderá reconhecer na exposição vários sinais que compõem esse patrimônio salvaguardado: “teremos uma exposição cheia das cores e sensações que fazem parte da celebração à Nossa Senhora de Nazaré todos os anos”, diz o curador. A trajetória de cada uma das artistas é baseada nas habilidades, comprometimento com a arte local, e empenho profissional na pesquisa de matérias primas disponíveis, a fim de expressar a fé, o talento e a beleza. Para Andrea Fiuza, que, como as demais artistas, compõe sua obra sobre motivos sacros, participar desta mostra é exercitar a oração: “meu trabalho é um espelho da minha vida neste momento, saindo do isolamento e da angústia, passando por um processo de resignificação, para falar de docilidade e amor, para falar d’Ela, a Nossa Senhora, a nossa mãe”, afirmou. O Banco da Amazônia abre o espaço cultural cumprindo todas as orientações e os protocolos sanitários de prevenção contra a Covid 19. Além das medidas de segurança durante o lançamento presencial, haverá uma abertura virtual do evento e a própria exposição também ficará disponível à visitação online. No Espaço Cultural, os visitantes receberão álcool em gel na entrada. O uso de máscara é obrigatório e a entrada é franca. Serviço Olhares sobre Nossa Senhora de Nazaré De Andrea Ferreira, Telma Grisólia, Conceição Mainiere e Andrea Fiuza Período de visitação ao público: 7 de outubro a 5 de novembro de 2020 Segunda a sexta-feira de 9 às 17h Espaço Cultural Banco da Amazônia Av. Presidente Vargas, 800. Centro Entrada franca. Texto: Maria Christina (Assessoria de Comunicação)

  • FESTIVAL REÚNE POETAS DE TODO O BRASIL EM DOIS CÓRREGOS (SP)

    Evento será dia 16 de outubro e terá a participação de poetas dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. O escritor Alfredo Guimarães Garcia foi o autor convidado a representar o Pará. O escritor Alfredo Guimarães Garcia, veterano paraense das letras, com mais de 50 livros publicados, é o poeta convidado a representar o Pará no 13º. Festival de Poesia de Dois Córregos, cidade do interior de São Paulo, conhecida como a terra da poesia. Com o tema “Poesia a arte do encontro”, o evento, que acontece no dia 16 de outubro, pretende trazer mais leveza em meio à pandemia do Covid-19. Em encontro virtual, artistas locais e de outras regiões do Brasil ofertarão ao público uma diversidade poética e de sotaques, estimulando o encontro com a Poesia e os poetas Em sua 13ª edição, pela primeira vez o Festival reunirá renomados artistas dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, que participarão do evento por meio de webinares. Ao final do Festival, as poesias serão reunidas para posterior lançamento de um livro. “Acredito que a poesia é um caminho para o resgate dos sonhos, da ternura e da esperança. E que é o caminho para a transformação humana, ao expressar o afeto, a generosidade e a paz”, afirma José Eduardo Mendes Camargo, idealizador e fundador da ONG Usina de Sonhos, responsável pelo Festival e por outras iniciativas ligadas à produção literária com foco em poesia em Dois Córregos. Para o escritor Alfredo Guimarães Garcia “essa é uma oportunidade ímpar de afirmar a Literatura da região Norte, da Amazônia, junto a um público de vários recantos do país. Para mim é um orgulho e uma felicidade poder representar o Pará, berço de tantos talentos que tem ganhado destaque nacional, e é um presente nos meus 35 anos de Literatura, celebrados neste ano de 2020”. O evento é aberto a qualquer pessoa; para participar é só acessar as redes: Instagram: @instituto_usina_de_sonhos, Youtube: Instituto Usina de Sonhos e Facebook: Usina de Sonhos. Serviço: O escritor Alfredo Guimarães Garcia foi o autor convidado a representar o Pará no Festival que reúne poetas de todo o Brasil em São Paulo.

  • Kamara Kó: Artista visual usa referências do campo teórico-crítico em workshop

    #KamaraKo A imagem está presente na história da humanidade desde o primitivo e, diante da lógica artística contemporânea, processos parecem desafiar as bases de entendimento sobre o fazer fotográfico. “Percorrer a história da imagem é, sem dúvida alguma, a possibilidade de acessar uma complexa trama composta por incontáveis linhas de força que animaram e animam a existência humana. A meu ver, a evolução das técnicas e formas de representação do mundo, a busca por representá-lo da forma mais fiel, sempre trouxe em seu cerne o desejo de dominá-lo”, afirma o artista e professor Alexandre Sequeira, que realiza o workshop A imagem no regime estético da arte contemporânea, entre os dias 6 e 8 de novembro, na Kamara Kó Galeria. A busca por esse sentido, coloca a necessidade de refletir sobre a novidade dessas formas de representação diante de certo caráter elusivo e ambíguo do signo fotográfico, de sua resistência a um sentido evidente, de sua relação com o tempo e a história, bem como de seu caráter indicial nos dias de hoje. Para Alexandre, pensar a imagem hoje demanda uma disposição a vislumbrar promessas de sentido provisório num território saturado de conteúdo visual, de múltiplas possibilidades de discursos e regido por um estatuto que pressupõe as tensões entre semelhança e dessemelhança, analogia e desfiguração, forma e informe. A partir de algumas referências do campo teórico-crítico, como também pela apreciação de algumas proposições artísticas, o workshop busca promover um exercício de suspensão de determinadas ideias preconcebidas do que uma fotografia deva ser ou significar para, não apenas conceber novos entendimentos acerca do fotográfico, mas também, refletir sobre que impacto isso pode ter sobre nós enquanto indivíduos que vivem num mundo cada vez mais balizado por imagens. “No rastro desses avanços, a revolução digital das últimas décadas determinou, talvez, a mais recente e radical transformação dessa relação, instaurando uma ruptura nos modelos de visão até então vigentes e contribuindo de forma inequívoca para a constituição de um novo sujeito observador, de novos procedimentos de subjetivação e de estratégias de afirmação de poder”, afirma. Os encontros serão em plataforma on-line, em 12 horas de programação, em que os participantes estarão imersos no percurso da fotografia, e suas relações com o mundo. Alexandre explica que, desde seu surgimento até os dias de hoje, a fotografia passou por um avanço dos dispositivos técnicos de registro de imagem como de seus usos e aplicações, que revelam relações identitárias e seu uso nas relações de poder que perpassam a existência em coletividade. Alexandre afirma que se vive hoje num mundo cada vez mais conectado e ditado por uma lógica essencialmente imagética. “Só a imagem é capaz de romper eventuais barreiras comunicacionais e colocar em circulação determinados conteúdos”, completa. Sem dúvida isso coloca a imagem em uma posição de protagonismo nos permanentes jogos de poder que se estabelecem no mundo. Alexandre cita o fotógrafo e designer húngaro Laszlo Moholy-Nagy, que na primeira metade do século XX já antevia que “os analfabetos do futuro não seriam apenas aqueles que ignorassem a linguagem escrita, mas também todos os que ignorassem a leitura das imagens”. O artista Alexandre Romariz Sequeira, é artista visual, doutor em Arte pela UFMG e professor do Instituto de Ciências da Arte da UFPa. Desenvolve trabalhos que estabelecem relações entre fotografia e alteridade social, tendo participado de encontros de fotografia, seminários e exposições no Brasil e exterior. Tem obras no acervo do Museu da UFPa, Espaço Cultural Casa das 11 Janelas; Coleção Pirelli/MASP, Museu de Arte do Rio/MAR, Museu de Arte contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu da Fotografia/CE e Coleção de Fotografia da Associação Brasileira de Arte Contemporânea/ABAC. Serviço Workshop: “A imagem no regime estético da arte contemporânea”, com Alexandre Sequeira Inscrição: até 3 de novembro ou até o limite de vagas. Formulário de inscrição: https://bityli.com/EVkE4 Período: 6 a 8 de novembro de 2020 Carga horária: 12 horas Número de participantes: 12 Investimento: R$ 285,00 (pagamento parcelado em até 3 vezes no cartão de crédito). R$ 250,00 para pagamento em parcela única Texto: Yvana Crizanto - Comunicação Integrada (91) 91838.7691

  • Museu do Círio aproxima o público com a maior festa dos paraenses

    #Círio Com o cancelamento das romarias oficiais da quadra nazarena, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) está reforçando as atividades em espaços ligados ao Círio de Nazaré. Um deles é o Museu do Círio que possui um vasto acervo de objeto e ícones, que representam a fé e tradição da Festa Nazarena. No museu tem a exposição permanente “Festa e Fé” continua aberta à visitação no Casario da Rua Padre Champagnat. Criado em 1986 juntamente com a Romaria Fluvial, o Museu do Círio abriga cerca de duas mil peças em acervo relacionadas às promessas e à história do grande evento da cultura paraense, que ultrapassa a religiosidade. “A coleção do Museu do Círio tem coisas com os próprios ex-votos, as chamadas promessas. Pela variedade e função, que é agradecer a uma promessa concedida por Nossa Senhora de Nazaré, esses objetos apresentam uma diversidade gigantesca”, explica o diretor do espaço museu, Anselmo Paes. A coleção inclui arte sacra do século XIX, artesanato de miriti e o acervo escultórico de ex-votos. No local também estão preservados os mantos usados pelas imagens de Nossa Senhora de Nazaré que passaram a ser guardados desde a década de 1980. Todos os anos o acervo é renovado após a grande romaria do Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro. Simbologia - Somente o inventário de brinquedos de miriti tem ao menos 616 objetos. Já o de ex-votos agrega no mínimo 500 peças depositadas. A variedade é ampla e inclui objetos inusitados em dez coleções. “Temos bicicletas, pneus, lajotas, tijolos, cada um remetendo a um universo subjetivo, íntimo de relação com o sagrado. Temos um acervo relacionado ao material técnico que o artesão usa ao executar o trabalho em miriti e um acervo de material sacro relacionado à ritualística católica, incensários, castiçais, vestimentas”, detalha Anselmo. A exposição permanente “Festa e Fé” está montada desde 2010, quando começou a mobilização para registrar o Círio como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Dividida em dois salões, a mostra traz elementos sobre o sagrado e o profano. Entre as peças estão geladeira, vestido de noiva, barco, sapatinhos de bebê e roupas de anjos. Há também uma procissão em miniatura esculpida em massa epóxi de, no máximo, quatro milímetros, que só pode ser visualizada com uso de lupa. “Temos como curiosidade um dos cartazes mais antigos enquanto documentação disponível, de 1878, e temos vários mantos originais desde as décadas de 70 e 80, além do manto do Círio 200, que está em exposição”, continua o diretor. Já os elementos festivos estão presentes na gastronomia, nos brinquedos, nas fitinhas coloridas e até num cavalo de carrossel representando o tradicional parque de diversões. Manifestações como O Auto do Círio, o Arrastão do Pavulagem e a Festa da Chiquita também estão representadas. Retomada - Desde julho deste ano, os equipamentos do Sistema Integrado de Museus da Secult recebem visitantes com protocolos sanitários. No Museu do Círio são permitidas sete pessoas por vez e é obrigatório o uso de máscaras e álcool para higienização de mãos. O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e das 9h às 13h, nos fins de semana e feriados. Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 4, com meia-entrada para estudantes. Criança de até sete anos, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e acompanhantes não pagam. Às terças a entrada é gratuita. Museu do Círio - Rua Padre Champagnat - Cidade Velha, Belém - PA. Texto e fonte: Dayane Baía (SECOM) / AGÊNCIA PARÁ

  • Editora paraense se sobressai no mercado sem deixar de valorizar autores locais

    #ValorizarAutoresLocais Nesta segunda-feira, (12/10) é celebrado o “Dia Nacional da Leitura”, um importante marco na cultura do país. Através dele, discussões e reflexões são promovidas a fim de fomentar, valorizar e expandir o mercado literário brasileiro. Aqui, no Pará, pequenas editoras paraenses são exemplos de como gerenciar e fazer crescer negócios de forma sustentável, mesmo em meio à crise. São empresas que trabalham a formação e consolidação de público leitor oferecendo livros de qualidade e de acesso cada vez mais democratizado. Uma destas editoras é a Folheando, dirigida por Douglas Oliveira, que também é seu publisher. Com mais de 100 títulos publicados, tem autores de Moçambique, Portugal e Japão, chegando, inclusive, a comercializar alguns dos seus títulos em Lisboa. Global, sem esquecer do local, boa parte dos autores da editora são paraenses, que procuraram a casa editorial por conta de seu profissionalismo, cuidado e preços acessíveis. Para Douglas Oliveira, um dos maiores desafios encarados pelas editoras paraenses é transpor as barreiras de logística e distribuição do Pará. “Se comparado com estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc., o Pará ainda possui poucas livrarias, poucos espaços que fomentem a leitura. Mas o maior desafio está em gerar novos leitores, atrair os olhares do leitor local, uma vez que este é muito voltado para fora.”, detalha. A Editora Folheando surgiu em 2017, na periferia de Belém do Pará, precisamente no bairro do Tenoné. É uma editora independente voltada para a divulgação de novos autores locais e nacionais. Surgiu com o primeiro livro, a “Antologia A voz da palavra”, lançada na Feira Pan- Amazônica do Livro, em 2018. A obra selecionou 33 autores brasileiros de diversos estados, incluindo o Pará. Em 2019, a Folheando foi a única editora paraense a estar presente na disputa das principais premiações literárias, como Prêmio Oceanos, Prêmio Jabuti e Prêmio da Biblioteca Nacional. Este ano não foi diferente. Desde 2018, apoia o Prêmio Literário Literatura & Fechadura, promovido por uma revista literária de São Paulo. O mesmo já premiou um autor paraense (2018) e uma paulista (2019). A Folheando lançou em 2019 o Prêmio Uirapuru, voltado para a premiação de obras inéditas a nível nacional. O projeto recebeu o convite da direção da LER – Salão Carioca do Livro, para ser lançado naquele ano na cidade do Rio de Janeiro. Ainda em 2019, à convite da Fundação Cultural do Pará, percorreu o estado juntamente com a instituição, dando oficinas de escrita literária, e edição de livro para autores iniciantes e sem condições financeiras para publicação. A Folheando lançou em 2019 o Prêmio Uirapuru, voltado para a premiação de obras inéditas a nível nacional. O projeto recebeu o convite da direção da LER – Salão Carioca do Livro, para ser lançado naquele ano na cidade do Rio de Janeiro. Ainda em 2019, à convite da Fundação Cultural do Pará, percorreu o estado juntamente com a instituição, dando oficinas de escrita literária, e edição de livro para autores iniciantes e sem condições financeiras para publicação. Um dos projetos da Folheando consiste na difusão do livro através de preços acessíveis ao público, além de oficina de leitura e escrita. A editora já promoveu bate-papo em escolas públicas de Belém, em livrarias, etc. Mesmo em época de pandemia, a editora conseguiu apresentar um bom número de publicação e engajamento de seus leitores. A empresa prova que a periferia tem força e que o Pará tem muito que mostrar para o mundo em termos de literatura. Para o editor da Folheando, a leitura é um direito humano. “Não existe sociedade progressista sem o acesso à leitura/educação. O conhecimento obtido e produzido a partir da leitura (do livro) não é exclusivo (ou não deveria ser) de uma classe, ele é livre e pertence à humanidade”, afirma Douglas. Para o publisher, suprimir a leitura da vida de um homem é tirá-lo o direito de cidadão, jogá-lo no poço da ignorância. “Aí mora o perigo, uma sociedade que não lê está fadada ao atraso, tanto social, quanto cultural, tecnológico, político, etc. Portanto, a leitura é indispensável ao homem, o livro é essencial ao desenvolvimento humano. O que me move é o sonho de poder ver o paraense (e o cidadão brasileiro) cada vez mais inserido no mundo da leitura, fisgado pelo desejo de conhecimento, isso é libertador.”, finaliza. Texto: Tiago Julio Martins (Assessoria de Comunicação)

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