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- CASA DAS ARTES CELEBRA 99 ANOS DE RUY BARATA COM PROGRAMAÇÃO DEDICADA À POESIA
Os três dias de programação iniciarão dia 25 de junho comemorando o Dia da Poesia no Pará e os 99 anos do poeta Ruy Barata (1920-1990) É lei - publicada no Diário Oficial do Estado do Pará no dia 8 de abril de 1999 – tendo o número 6.195, de autoria do ex-deputado Nadir Neves e tendo sido sancionada pelo falecido governador Almir Gabriel, mas nunca foi comemorado de fato o Dia da Poesia no Estado do Pará. Duas décadas depois de criada a lei, e iniciando as celebrações do centenário de nascimento do poeta Ruy Barata, a transcorrer de 2020 a 2021, a Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP), através da Diretoria de Artes, e tendo como palco a Casa das Artes, celebra com muita Poesia e com poetas paraenses, o Dia da Poesia. “Parece lugar-comum dizer isso, mas o dia da Poesia é todo dia; ele é feito pela escrita de cada poeta que reverbera o fazer poético no nosso estado-continente”, diz Alfredo Garcia, diretor de Artes da fundação. A programação abre com uma mesa-redonda que vai abordar diversos aspectos da obra poética de Ruy Barata, tendo como expositores os professores Amarílis Tupiassu, João de Jesus Paes Loureiro, Lília Chaves, Marinilce Coelho e Paulo Nunes (mediador), no dia 25 de Junho, considerado o Dia da Poesia no Pará, de 9 às 12 horas, no auditório da Casa das Artes (confira programação e endereço). Prossegue no dia seguinte com o tema “Poesia para a infância”, sendo convidados os poetas Antônio Juraci Siqueira e Giselle Ribeiro, no horário de 19 às 21 horas, tendo como mediadora a professora Solange Ribeiro. O encerramento será no dia 27 de junho, no mesmo horário, tendo como expositores os poetas Carlos Correia Santos e Marcos Samuel Costa, e mediador o escritor Alfredo Guimarães Garcia, a temática abordada será “Poesia para quê e para quem?”, tendo ao final do diálogo o lançamento do livro “Caminhos para longitude”, de Marcos Samuel Costa. PROGRAMAÇÃO 25 de junho (terça-feira) 9 horas/12 horas – Mesa-redonda: “Ruy Barata em cinco vozes”, com Amarílis Tupiassu, João de Jesus Paes Loureiro, Lilia Chaves, Marinilce Coelho e Paulo Nunes (mediador). 26 de junho (quarta-feira) 19 horas/21 horas – Mesa-redonda “Poesia para Infância”, com Antonio Juraci Siqueira e Gisele Ribeiro e mediação de Solange Ribeiro. Sessão de autógrafos do livro “A princesa sem dons para tamanha felicidade”, de Giselle Ribeiro. 27 de junho (quinta-feira) 19 horas/21 horas – Mesa-redonda “Poesia para quê e para quem?”, com Marcos Samuel Costa e Carlos Correia Santos e mediação de Alfredo Garcia. Após evento haverá lançamento do livro “Caminhos para longitude”, de Marcos Samuel Costa. Local: auditório da Casa das Artes (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré). Inscrições: Não haverá inscrição prévia. A frequência comprovada nas três atividades dará direito a uma certificação de 10 horas. Informações: (091) 3323-0351.
- Palestra abre a programação do Diário Contemporâneo
Nesta segunda feira (24 de junho), a integrante da comissão de seleção do 10º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, a fotógrafa Isabel Gouvêa realiza a palestra “Lutas criativas no campo da arte: As experiências da Bahia no Prêmio Pierre Verger e no Programa Kabum! de Arte e Tecnologia". O bate-papo com o público às 19h, no Museu da UFPA, com entrada franca. Paralelo ao seu trabalho pessoal de documentação antropológica do homem e da cultura das regiões Norte e Nordeste, com atenção especial para as festas populares, a artista também atua em colaboração com diferentes instituições culturais. Na palestra, Isabel apresentará duas dessas experiências, o histórico do Prêmio Pierre Verger, criado em 2002 e que passou por mudanças e aperfeiçoamentos sempre como fruto de lutas da comunidade fotográfica local, através do Fórum de Fotografia da Bahia e do Movimento Carta das Laranjeiras. Serão compartilhados os aspectos criativos da luta desta última etapa do movimento. Além disso, a fotógrafa abordará o Programa Kabum! de Arte e Tecnologia, desenvolvido por 12 anos pela ONG CIPÓ-Comunicação Interativa para a formação de jovens de comunidades populares. Segundo ela, “o programa trabalhou de forma transdisciplinar entre as linguagens de fotografia, vídeo, design e computação gráfica e alcançou resultados significativos na produção artística e em transformações socioeducativas”. ISABEL GOUVÊA Mestre em Artes Visuais pela UFBA, em 2008 e fotógrafa formada pela ECA/USP, em 1976. Desenvolve trabalhos em arte e comunicação junto à ONG CIPÓ-Comunicação Interativa, com mostras realizadas em Salvador, São Paulo, Barcelona e Milão. Atualmente coordena a implantação do LabCIPÓ, espaço inovador de formação e produção em arte e tecnologia. Integra o Fórum dos Produtores Culturais da Fotografia Baiana e compõe a Diretoria Nacional da Gestão 2017-2019 da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil – RPCFB. SERVIÇO: Diário Contemporâneo realiza palestra com Isabel Gouvêa. Data: 24 de junho, às 19h. Local: Museu da UFPA. Endereço: Av. Governador José Malcher – esquina com Generalíssimo Deodoro. Entrada franca. Informações: Rua Gaspar Viana, 773 – Reduto. Contatos: (91) 3184-9310; 98367-2468; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br. Texto: Debb Cabral - Assessoria Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia Foto: Adelmo Santos
- Belém é palco de muito Glamour e exuberância durante concurso de beleza teen
Nessa sexta-feira (21 de Junho), em Belém, no Hotel Princesa louçã, vai acontecer o "Miss e Mister Teen Brasil Pará". Meninos e meninas de 14 a 19 anos, representando mais de 17 municípios paraenses, como Belém, Abaetetuba, Barcarena, Castanhal e Tucuruí vão concorrer ao titulo de beleza. O concurso vai eleger os representantes paraenses na disputa nacional. A franquia “Miss Teen” é reconhecida como o maior concurso de beleza teen do país. Há onze anos, a disputa foi criada por Gerson Antonelli e ganhou o Brasil e o mundo. Além de eleger a menina e o menino mais bonito do Brasil, a ideia é promover e difundir a cultura do estado e dos municípios envolvidos, bem como o desenvolvimento individual e social de cada participante. Os vencedores irão para a etapa nacional que será no dia 26/11/19, em Natal, no Rio Grande do Norte, com inscrição, passagem aérea e hospedagem pagas, além de toda assessoria e preparação. Para Beatriz Ornela, Miss Teen Mundial Brasil e coordenadora do Miss Teen Brasil Pará, o evento vai ser muito mais do que um concurso de beleza. Será um espetáculo de cultura, atrações e de diversidade, já que vários municípios do Pará estão participando. “Vai ser um dia cheio de glamour e exuberância. São meninas que têm suas histórias, dificuldade e estão em busca do sonho de ser Miss Teen Brasil Pará. É uma nova cara para um concurso de Beleza. Por já ter participado de concursos estaduais, nacionais e internacionais, posso dizer que o nosso tem um padrão muito alto e inovador”, afimou Beatriz. Servir de exemplo para outras jovens que sonham em seguir a carreira de miss e ter a possibilidade de representar o estado na etapa nacional foi o que motivou Geordana Farias a participar do concurso. A representante de Ananindeua é modelo e manequim e já participou de vários concursos de beleza. Em um deles foi eleita Miss teen fotogenia 2016. “Minha preparação está intensa com estudos de passarela, academia e alimentação para fazer bonito no dia 21”, disse. Luiza Dopaso, representante do município de Colares, disse está ansiosa e empolgada para o dia da disputa. A modelo e atriz já tem experiência em passarela e disse que o concurso tem lhe ensinado muito sobre disciplina e empoderamento feminino. “A expectativa é muito boa. Independente do resultado, aprendi muito e fiz amizades pra vida toda. Estou muito feliz com a oportunidade de poder mostrar o meu trabalho. Não vejo a hora de chegar o dia”, falou Luiza. A noite de glamour terá desfile de gala e muitas outras atrações, como a presença da Companhia de Dança e artistas regionais. Os ingressos estão a venda pelo perfil do instagram do evento (@missteenparaoficial) ou na bilheteria no dia do concurso. A produção é da Raw e da Innovate Model e patrocínio da Vrau e Wave. A coordenação é de Cleide e Beatriz Ornela. Serviço: Concurso Miss e Mister Teen Brasil Pará Data: 21 de junho de 2019 Local: Hotel Princesa Louçã- Avenida Pres. Vargas, 882. Hora: 20h Contato para a imprensa e credenciamento: 98208-5521 Flávia Lima Produção geral: Joabe Costa 992359282/ 983680038
- Carimbó Cobra Venenosa lança seu primeiro disco nesse sábado
Com três anos de (R)existência na selva de pedra belenense, o Carimbó Cobra Venenosa, que lança seu primeiro disco de título homônimo, no próximo sábado, 22, vem superando obstáculos com poesia e reinventando caminhos para tocar carimbó metal, pau & corda, urbano-experimental, performático e autoral. Criado no distrito de Icoaraci, território de efervescência do carimbó no estado do Pará, os músicos e compositores Priscila Duque e Hugo Caetano conseguiram reunir neste disco a inspiração da vivência com mestres e mestras do Carimbó de raiz paraense e a potência do protagonismo de toda uma nova geração dos batuques - do qual são parte e protagonistas, nas ações de ruas, praças, transportes coletivos, saraus, ‘mangueios’ e toda sorte de encontros. Em 2018, contemplados pelo VI Prêmio Proex-UFPA de Arte e Cultura, iniciaram no Stúdio Z, sob a sensibilidade de Thiago Albuquerque, a gravação de seu primeiro disco, com composições de Hugo Caetano, Priscila Duque, Renato Caranã, Mestre Lourival Igarapé; além de arranjo exclusivo feito por Mestre Neves, de Marapanim (PA), banjista do grupo "Sereias do Mar" para a música "Tropical da Mata", que narra uma vivência feminina e poética genuinamente Amazônida, com letra assinada por Priscila Duque. O primeiro trabalho em estúdio do grupo terá oito faixas autorais inéditas, acrescido de mais 5 músicas extras gravadas ao vivo ainda em janeiro de 2017. Uma das marcas deste trabalho é que os instrumentos característicos do Carimbó Cobra Venenosa são reciclados. Curimbó feito da reutização de tubo de esgoto (PVC) por Flávio Gama e banjo feito de capacete de moto, por Ney Lima. Mestres urbanos que reinventam a cidade, transformando lixo em música tal qual os mestres dos municípios do interior reinventam a natureza, transformando-a em instrumentos orgânicos. Outro detalhe, é que tradicionalmente o Carimbó de raiz se intitula "Pau & Corda", também por essa característica tradicional mais ligada a identidade do curimbó - pau e banjo - corda; mas há décadas, o Carimbó mesmo de raiz já incorporou instrumentos de metal, como os sopros (sax, flauta, clarinete etc), apenas grupos muito tradicionais como "Quentes da Madrugada", de Santarém Novo (PA), e "Filhos de Maiandeua", da Ilha de Maiandeua (PA), de fato não incorporam instrumental de metal em seus arranjos e apresentações. Priscila Duque fala sobre toda concepção do disco ser inspirada poética, musical e territorialmente no carimbó como traço de socialização e identidade paraense (e Amazônida), porém a partir da ótica de jovens com vivências da periferia metropolitana. "Sempre destacamos que somos filhos da selva de caos e concreto, de Icoaraci e Outeiro, da famosa 'behel'. Nosso som diz isso, nossa imagem no palco mostra isso. Nossos instrumentos são reciclados. Por isso, quando convidei o Pierre Azevedo pra fazer o ensaio de fotos do disco, logo sugeri que fosse na minha laje, lugar onde vivo desde os 6 anos de idade e agora estou construindo meu próprio espaço cultural. O Carimbó Cobra Venenosa não precisa 'se fantasiar' de periferia (risos). Vivemos a 'dor e delícia' de sermos o que somos: artistas periféricos", comenta. Neste sentido, além de terem sugerido desde 2017 - quando realizaram o projeto "Mestres Urbanos de Icoaraci" - serem "Carimbó Urbano", o Carimbó Cobra Venenosa também chama atenção sobre a estética do seu som ser "Metal, Pau & Corda", algo que já vem sendo feito, desde Mestre Verequete, por exemplo, porém não conceituado. A presença e o estilo dos instrumentos de sopro - metal, nas músicas do disco marcam um som contemporâneo, com arranjos experimentais e, há quem diga, até psicodélicos, que se diferenciam muito do que se ouve no tradicional e raiz do estado. O lançamento deste trabalho ocorre no próximo dia 22 de junho, no Insano Marina Clube, durante a programação “Do Chão ao Teto, Salve o Casarão do Boneco", momento em que subirão ao palco em apoio à campanha de arrecadação para reforma do Casarão do Boneco, dividindo o palco com Matheus Moura, Jeff Moraes, grupo Tamboiaras e Bando Mastodontes. O Carimbó Cobra Venenosa também está entre os premiados do edital "Folguedos Juninos 2019" e se apresenta no próximo dia 25/06 (terça-feira), às 19h, na Fundação Cultural do Pará (FCP). SERVIÇO: Dia: 22 de junho (sábado) Hora: a partir das 18h Show de lançamento disco “CARIMBÓ COBRA VENENOSA” às 22h Local: Insano Marina Club (R. São Boaventura, 268 - Cidade Velha) Ingressos: 20 reais, na hora. 15 antecipados (preço único). Sympla: bit.ly/SalveCdBingressos Contato: Priscila Duque (91) 983571216 (Fone e WhatsApp) prisciladuquejornal@gmail.com Instagram.com/carimbocobravenenosa Toda a renda da bilheteria será destinada à campanha de reforma do Casarão do Boneco. TEXTO: Priscila Duque Fotos: Pierre Azevedo
- Festival Junino - Encanto musical na Casa do Fauno
E no mês junino a casa traz ao público paraense o Festival Junino do Fauno, que começou no início do mês com as Maravilhas Bragantinas. Mas que continua todos os sábados com uma temporada inteira com as bandas Forró das Três e Meia e Forró Encantado. Neste sábado, 22 de junho a Casa do Fauno vai receber um show cheio de xoté, xaxado e baião da banda Forró Encantado. Que apresenta uma leitura particular da musicalidade popular nordestina por meio do cruzamento das diversas referências de seus integrantes numa mistura ora delicada e refinada com elaborados arranjos vocais, contrapontos harmônicos e improvisações, ora frenética tendendo à psicodelia com os ritmos vigorosos da música nordestina. A banda formada em 2018, tem como projeto musical, formar um repertório voltado para os folguedos junino nortistas e nordestinos. A banda trabalha principalmente com a música instrumental no forró de rabeca e o sotaque amazônico escolhendo canções locais compostas dentro dos gêneros da música nordestina. Seus integrantes, têm forte relação com a música popular, trabalhando desde carimbó, passando por estudos de choro, musicalidade de religiões matriz afro, percussão popular e rabecas e apresentações de música MPB. Rodrigo Ethnos, voz e percussão, acumula anos de atuação como percussionista com forte experiência no carimbó e na música sagrada da religiosidade afro-brasileira. Thales Branche,voz e violão, estudou violão popular com Katiá, mestre chorão paraense, tendo trabalhado por anos na “noite” acumulando um vasto repertório nos gêneros da MPB. Thalia Sarmanho, voz e efeitos, é formada pelo curso técnico de canto popular da Escola de Música da UFPA e possui larga experiência como cantora e compositora na cena independente da música autoral paraense. E Armando de Mendonça, voz, rabeca e sanfona, estudou violino e viola erudita no Conservatório Carlos Gomes, tendo desenvolvido estudo autodidata da percussão popular e da rabeca brasileira, além de estilos de violino popular do mundo. Serviço: Show do grupo Forró Encantado Local: Casa do Fauno Rua Aristides Lobo, n⁰1061 Entre Benjamim e Rui Barbosa - Reduto Dia 22 de Junho, 21h30. Entrada 15 reais Foto: Gilberto Guimarães
- Grupo de teatro Os Varisteiros apresenta “Forte como um Búfalo”
Na próxima sexta-feira, (21/06), tem a estreia do espetáculo "Forte Como Um Búfalo", o mais novo trabalho do grupo de teatro “Os Varisteiros”. Resultado do "Prêmio Pesquisa e Experimentação Artística - PROJETO SEIVA – Programa de Incentivo à Arte e a Cultura" - 2017, a montagem chega agora direto do Marajó para o bairro da Campina! Durante o processo de criação, os atuantes pesquisaram sobre a luta marajoara e os possíveis desdobramentos das técnicas exercitadas como preparação para cena. Como resultado, trazemos quatro histórias ambientadas na Ilha do Marajó, quatro histórias de pessoas que perderam tudo, mas que conseguem encontrar formas para vencer as adversidades que atravessam seus caminhos. Com a força de homens e mulheres marajoaras, evocamos a força do mangue, do rio e do barro, levando à cena um Marajó sensível e afetivo. “Forte como um Búfalo” pretende construir uma narrativa que coloque os atuantes em ligação constante com seu corpo, conectando-os com a plateia, através de um jogo de forças opostas que estão prestes a entrar em conflito. Ser forte como um Búfalo é estar pronto para se adaptar à novas realidades, novas organizações sociais impostas, assim como os próprios búfalos que chegaram no Marajó e se adaptaram ao ambiente. Ser forte como um búfalo é resistir. Serviço: Datas: 21/22/23/28/29 e 30 de junho 05/06/07/12/13 e 14 de julho Horários: sextas-feiras e Sábados às 19h e Domingos às 18h Local: São Folhas - casa de arte e paisagismo (Tv. Campos Sales, 668 - entre R. General Gurjão e R. Carlos Gomes). Bilheteria: R$15,00 (inteira) e R$7,00 (meia) Texto: Bruno Rangel Imagens: João Urubu
- Documentário sobre Dalcídio Jurandir é exibido no Cine Líbero
No último domingo (16/06) foi celebrado o "Dia de Alfredo", uma homenagem ao escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909-1979) e que pretende dar popularidade e mais acesso às suas obras. E em comemoração a data, na próxima quinta-feira (20), estreia no cinema Líbero Luxardo o documentário "O chalé é uma ilha batida de vento e chuva". Ainda em alusão a data, a Pará.grafo Editora anuncia o lançamento de mais dois títulos, na próxima Feira Pan-Amazônica do Livro: "Chove nos Campos de Cachoeira" e "Chão dos Lobos". O documentário “O chalé é uma ilha batida de vento e chuva”, de Letícia Simões, que refaz o percurso de Dalcídio pelos rios do Pará quando trabalhava como inspetor de escolas. Por meio de leituras de cartas, são apresentadas as paisagens e as memórias do autor; entrevistas com pessoas que viveram à época também são valiosas para reconstruir o legado dalcidiano em vídeo. “Dia de Alfredo” A data foi criada em 2016 pela Sociedade Amigos da Academia do Peixe Frito, tendo à frente o jornalista José Varella - importante articulador de pautas marajoaras. A referência é o “Bloomsday”, que celebra também no dia 16 de junho a literatura de James Joyce, com o personagem principal de “Ulisses”, chamado Leopold Bloom, e Alfredo, assim como Bloom, foi escolhido para rememorar o seu criador. Muito estudada e interpretada no meio acadêmico, a literatura dalcidiana ainda carece, porém, de incentivos para que mais leitores possam conhecer as histórias do autor, seja por livros ou outros meios de incentivo à leitura. É o que constata André Fernandes, da Pará.grafo Editora, que juntamente com Girotto Brito, realizou campanhas para reedição de livros já esgotados de Dalcídio Jurandir, como “Ponte do Galo”, “Os Habitantes” e “Três Casas e um Rio” e em dezembro do ano passado, uma nova campanha também para reedição de "Chove nos Campos de Cachoeira" e "Chão dos Lobos" - que serão lançados na próxima Feira Pan-Amazônica do Livro. Em 2019, são 110 anos de seu nascimento e 40 de sua morte, justamente no dia 16 de junho. Saiba mais sobre os livros em: www.e-paragrafo.com.br “Dalcídio é muito importante para a literatura nacional, tal qual Jorge Amado, Clarice Lispector, e outros autores, mas ainda não tem o mesmo prestígio”, lamenta o editor. “Alfredo é muito importante nos livros e é também o nome do pai e de um dos filhos do escritor. Nos livros são mostradas fases do desenvolvimento dele, desde a infância no Marajó até a ida para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida, até a volta ao Pará. Ele é quem norteia a história”, comenta André Fernandes. Serviço: Documentário “O chalé é uma ilha batida de vento e chuva”, de Letícia Simões Cine Líbero Luxardo (Fundação Cultural do Pará - Av. Gentil Bittencourt, 650) 20 a 23, 25 e 26/06: 20h Ingressos: R$ 12,00 (com meia-entrada para estudantes) Texto: Dominik Giusti
- OAB Pará promove seminário e lançamento de livros sobre direitos da criança e adolescente
A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará, convida todas e todos para o Seminário: Interseções dos Direitos da Criança e do Adolescente com Direitos Humanos e Empresas: Resolução 215/2018 CONANDA e os impactos das hidroelétricas na Amazônia". O evento ocorrerá no dia 19/06, a partir das 15h, no auditório da OAB/PA, em Belém. Inscrição pelo site da ESA, no link: http://www.esaoabpa.com.br/curso-detalhe/67 No evento, haverá o lançamento dos dois livros produzidos no âmbito do projeto que coordenado pelos Profs. Assis Oliveira e Flavia Scabin, numa parceria entre UFPA e CeDHE/FGV-SP, e que serão distribuídos de forma gratuita. Importante dizer que a validação das inscrições será feita com a entrega, no dia do evento, de cadernos escolares, conforme imagem em anexo, os quais serão distribuídos a projetos sociais que atuam com crianças e adolescentes. Contato: comissaodca@oabpa.org.br – (91) 4006-8667 Local: Auditório da OAB/PA (Travessa Campos Sales, 925 – Campina) Texto: Comissão da Criança e do Adolescente da OAB Pará
- Lançado edital da FCP para premiar produção e difusão artística
A Fundação Cultural do Pará (FCP) apresentou, no último dia 12 de junho (quarta-feira), novo edital de seleção pública por meio de publicação no Diário Oficial do Estado. Lançado por meio da Diretoria de Artes, o Prêmio de Produção e Difusão Artística 2019 se enquadra na modalidade concurso e é destinado a premiar até 28 projetos artísticos expressivos da cultura paraense, com respeito aos princípios que regem a administração pública. As inscrições estão abertas até 26 de julho. Para conferir o edital completo, clique AQUI. O certame é voltado ao incentivo da produção e difusão artísticas, selecionando projetos apresentados nas linguagens e/ou áreas visual, cênica, musical e design. O objetivo é identificar, valorizar e dar visibilidade às expressões culturais existentes nas diferentes regiões do estado. A seleção busca contemplar a aprovação de projetos inéditos e o equilíbrio da diversidade de linguagens artísticas. Premiação - Nesta edição, até 28 trabalhos serão agraciados - com as vagas divididas em: nove para as artes visuais, oito para as artes cênicas, nove para a música e dois para design. Cada premiado recebe R$ 18 mil reais brutos, sujeitos à retenção do imposto de renda. No valor estão inclusos todos os custos de execução do projeto. Inscrição - Para inscrever sua proposta, o candidato deve preencher digitalmente e assinar os formulários de inscrição e apresentação do projeto anexos ao edital. Eles devem ser entregues em envelope fechado e identificado, contendo ainda cópia simples do documento de identidade, currículo com provas documentais e outras eventuais demandas previstas nas regras do concurso, cabíveis a casos específicos. As inscrições devem ser realizadas presencialmente até o dia 26 de julho na sede da FCP, de 2ª à 6ª feira, no horário das 8h às 17h. Serviço: Prêmio de Produção e Difusão Artística 2019 Inscrições até 26 de julho Sede da Fundação Cultural do Pará (Centur) - Av. Gentil Bittencourt, 650 - setor de protocolo (subsolo) Para conferir o edital completo, clique http://twixar.me/ZRMn Para baixar os anexos, clique AQUI ou clique em http://twixar.me/lRMn Texto: Assessoria Fundação Cultural do Pará
- ARRASTÃO DO PAVULAGEM DEU INICIO A SUA PROGRAMAÇÃO COM NOVIDADES ESTE ANO
Na manhã deste último domingo (16/06) o Instituto Arraial do Pavulagem iniciou oficialmente a programação dos tradicionais arrastões, que anualmente colorem o Centro Histórico de Belém. Nesse ano, os arrastões trazem novidades para os brincantes. O tradicional trajeto está sendo realizado ao contrário, isto é, em direção ao rio e assim, durante os quatro próximos domingos, a concentração dos brincantes será sempre na frente do Teatro da Paz (na Praça da República), a partir de 8h. O cortejo seguirá em direção à Praça dos Estivadores, onde será organizado um grande arraial com comidas típicas, artesanatos e muita música. Como de costume, no final do arrastão começa a apresentação da banda Arraial do Pavulagem, que, como sempre, coloca todo mundo pra dançar ao som dos ritmos regionais da Amazônia. O Arraial do Pavulagem acontece em 2019 com apoio da Prefeitura de Belém e do Governo do Estado, com patrocínio da Equatorial Celpa através da lei de incentivo à Cultura - Semear. Neste ano, a programação dos arrastões acontece nos três últimos domingos de junho (16, 23 e 30) e no primeiro domingo de julho (07). Nas sextas e sábados que antecedem os dias de arrastão, o local recebe também uma programação realizada pela prefeitura de Belém. DATAS (ARRAIAL DO PAVULAGEM): 16/06 – Primeiro Arrastão do Pavulagem 23/06 – Segundo Arrastão do Pavulagem 30/06 - Terceiro Arrastão do Pavulagem 07/07 – Quarto Arrastão do Pavulagem ARRASTÃO DO PAVULAGEM Os Arrastões do Pavulagem acontecem em dois momentos do ano: durante os festejos juninos e durante o Círio de Nazaré. A festa começa com uma concentração do “Batalhão da Estrela, que segue o Boi Pavulagem em cortejo pelas ruas do centro de Belém. Ao fim do trajeto, começa uma grande festa comandada pela banda Arraial da Pavulagem. O ARRAIAL O projeto nasceu em junho de 1987, a partir do encontro de um grupo de músicos e compositores na Praça da República para divulgar, compartilhar e enaltecer a música autoral produzida na Amazônia, reunidos ao redor de um pequeno boi-bumbá batizado de “Boi Pavulagem do Teu Coração”. A brincadeira passou a atrair cada vez mais gente e o Boi Pavulagem passou a incorporar novas linguagens artísticas e elementos musicais em sua festa, para dar origem a uma manifestação cultural popular e diversa que faz da rua o seu terreiro, o seu arraial, onde o público é convidado a compartilhar o olhar encantado que o Boi Pavulagem tem pela nossa região. Texto: Leandro Moreira FACEBOOK
- Cláudia Cruz apresenta exposição “Paisagens Interiores” na Casa do Fauno
No ultimo dia 07 de junho, a Casa do Fauno deu início a exposição “Paisagens Interiores” da artista visual e poetisa Cláudia Cruz. O evento apresenta um conjunto de obras em pintura, da produção recente da artista, que tratam de um universo poético recorrente, ligado ao seu fascínio e amor pelo Cosmo, a Natureza em geral, seus seres vivos, animais e plantas e às questões ecológicas de preservação desse ecossistema tão sensível e constantemente ameaçado. Cláudia produz recortes oníricos desse universo estonteante, partindo de uma percepção bem singular que traz desde a infância, que explodem em cores e formas expressionistas de sinuosidade e evidente equilíbrio cromático. “Tento contribuir com o planeta na sua preservação e também o desperdício de materiais que sujam, prejudicam o meio ambiente e ainda matam vários animais, quando jogados em rios e mares. Por esse motivo trabalho com material alternativo, preferencialmente papel, papelão, rolos de papelão prensado, plástico, madeira, etc.”, conta a artista. Sua paleta vivaz, aliada a muita criatividade e técnica peculiar, resultam em um trabalho luminoso, vibrante como a natureza inspiradora, traçado por uma espiritualidade e pessoalidade sensível, que expande-se para o coletivo, na medida em que sua arte não só convida ao deleite, mas, apresenta a preocupação com o planeta, em um discurso imagético e poético. “Comecei a pintar ainda menina, incentivada por meu pai. Cresci em meio à natureza e aprendi a amá-la e a respeitá-la. Sempre gostei da textura, trabalhos manuais e de inventar formas e paisagens, em vez de simplesmente copiá-las. Gosto de me sentir autodidata, mas cursei vários anos a universidade para aprender teoria e técnicas para melhorar a minha performance artística”, diz Cláudia Cruz. De acordo com a artista suas imagens são registros claros de sua vivência em meio à natureza, animais, peixes ornamentais. Elas demonstram também a convivência constante com a poesia presente em minha vida. “Venho de uma família de escritores. Meu avô foi historiador em nossa cidade, minha avó era poetisa e meu pai também. Já participei de alguns grupos poéticos e a poesia está em constante movimento, imagens do inconsciente, outras, inventadas”, completa. Serviço: Exposição “Paisagens Interiores” Período: De quinta a sábado (Até dia 24 de agosto) sempre a partir das 18h Local: Casa do Fauno (Na Aristides Lobo, 1061, entre Benjamin e Rui Barbosa) Entrada franca. Texto e imagens: Cláudia Cruz
- “Calor, suor e paixão”, novo clipe de Bruno BO (PA)
É do Pará, lugar quente e úmido, que vem a canção “Calor, suor e paixão”, do rapper Bruno BO. Single do DVD Afroamazônico, a música tem participação dos paraenses Nanna Reis e Manoel Cordeiro, e do paulista Slim Rimografia. Com foco na representatividade afroamazônica, a canção ganha registro audiovisual, a fim de oferecer uma trilha para os afrodescendentes comemorarem o Dia dos Namorados. O clipe chegou à internet nesta quarta-feira (12) e pode ser conferida no canal do rapper no Youtube. A ideia inicial era criar uma música que desse continuidade ao ciclo afroamazônico, por conta da temática do DVD, que falasse das questões raciais, de ancestralidade e referencias afro contemporâneas, mas que não segue a linha de música de protesto, sempre com teor mais sério. Bruno BO compôs “Calor, Suor e Paixão” num beat produzido por Slim. Como já havia convidado o rapper paulista para outra canção, BO optou em chamá-lo para a love song, gênero que Slim domina. “Daí, surgiu a ideia de falar obre o ‘afroamor’, da importância da mulher, da identidade africana. Criei uma úsica para falar sobre essa relação de amor entre negros”, conta Bruno BO. A canção pedia uma voz feminina e Nanna Reis chegou para somar, representando a música afroamazônica, feita no Pará. Nanna faria apenas o refrão, no entanto como compositora acabou escrevendo uma rima, fechando a música com chave de ouro. Durante as gravações em estúdio, em São Paulo, Bruno BO convidou o mestre Manoel Cordeiro para fazer umas intervenções de guitarra, para dar suwing à música. “O mestre chegou lá pra gravar a guitarra e refez toda a canção, gravando também o baixo e o teclado dela. Ele compôs em cima da batida e levada percurssiva que Slim havia criado”, conta BO sobre o processo criativo. “Essa música é um caldeirão de referências da Amazônia, com uma raiz afro e um toque paulista dado por Slim”, ressalta. O single faz parte do DVD “Afroamazônico”, que é um projeto selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2017, com o apoio da Lei Semear. “Acreditamos na força do Natura Musical para conectar pessoas, valorizar a criatividade brasileira e revelar a diversidade de cada região do país”, diz Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “O programa já circulou por 20 Estados, apostando em talentos locais. No Pará, por exemplo, o edital já ofereceu recursos para 48 projetos da música, como Felipe Cordeiro, Dona Onete, Lucas Estrela, Aíla, Arthur Nogueira e, agora, Bruno B. O.”, complementa. Texto: Camila Barros - (91) 993029467 Fotos: Bruno Carachesti Email: contatomcbrunobo@gmail.com Assessoria de Imprensa | Bruno BO
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