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- Palestra aborda Memória das mulheres na Cabanagem
#MemóriaDasMulheres #Cabanagem Na madrugada de 7 de janeiro de 1835 explodia, na então Província do Grão-Pará, uma das maiores revoluções populares do Brasil Imperial: a Cabanagem. A luta foi formada por diversos segmentos sociais, incluindo muitas mulheres. Na última quarta-feira (07/01), quando são celebrados os 186 anos desse marco histórico, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), promoveram a live "Mulheres cabanas: memórias e contemporaneidades", com a participação da doutora e professora de pós-graduação Eliana Ramos e da mestra em Geografia, educadora, ativista e atual ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba. A transmissão ocorreu pelo canal da Secult no YouTube e foi aberta com a participação da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do titular da Fumbel, Michel Pinho, marcando uma das primeiras parcerias entre Estado e Município em 2021. Parceria - “Estamos aqui, no Museu do Estado do Pará, que é uma edificação muito simbólica. Foi aqui na frente que os cabanos travaram a luta mais importante, que garantiu exatamente essa tomada de poder, entrando no Palácio do Governo. A gente fica muito feliz com essa parceria. Agradecemos a presença do prefeito, de nossas convidadas, do titular da Fumbel. Para nós, é uma honra essa ação, que reafirma a importância das mulheres. Estamos aqui mostrando para a população que essa será a feição da política pública voltada para a cultura, para a preservação e valorização do nosso patrimônio. Será de parceria, da valorização, do respeito e amizade, para garantir que o que é do povo seja esse espaço de acesso, inclusão e valorização de tudo que é construído pela força popular”, afirmou a secretária Ursula Vidal. “Iniciamos essa manhã afirmando o sentido cabano da solidariedade numa luta onde os homens, em geral, são tidos como protagonistas de uma revolução popular, que não seria realizada sem a organização e consciência dos limites do início do século XIX e o protagonismo feminino. Então, é com muita honra que participo desse momento na condição de prefeito de Belém, e quero aproveitar essa oportunidade e parabenizar essa parceria entre Fumbel e Secult. E destacar que é muito importante ver esse trabalho, que reconhece o protagonismo das mulheres ao longo da história, principalmente em um momento tão importante como a Cabanagem”, destacou o prefeito de Belém. A professora de pós-graduação Eliana Ramos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou a palestra destacando as peculiaridades da Cabanagem em relação a outros movimentos no Brasil. Em seguida, ela detalhou a participação comprovada de mulheres no movimento. “Falar das mulheres é sempre um prazer imenso, mas também é um desafio. Apesar de 20 anos de pesquisa realizada, ainda é difícil encontrar a documentação. É preciso garimpar, e gostaria de destacar a importância do Arquivo Público do Estado. Temos um acervo muito rico nessa temática. Por muito tempo se entendia o movimento como uma construção só de homens, mas encontramos mulheres atuando em diversas posições estratégicas da Cabanagem, seja na linha de frente, nas batalhas, na alimentação, na espionagem ou ainda escondendo cabanos e armas”, disse a professora. Posicionamento político - Nesse trabalho de recuperação da memória feminina na Cabanagem, Eliana Ramos acrescentou que “temos registros nos municípios do Acará, Igarapé-Miri, Santarém e Marajó. O movimento não foi só em Belém; explodiu nos interiores. De algumas temos mais detalhes, como nomes. De outras, por exemplo, sabemos que foi indígena e mulheres que acompanhavam suas famílias nas lutas. Isso mostra claramente o posicionamento político das mulheres na Cabanagem. Temos situações claras, onde podemos ver o protagonismo das mulheres”. Márcia Kambeba destacou que “nós, mulheres indígenas, somos a continuidade de muitas lutas. Geralmente somos citadas sempre como submissas. De maneira nenhuma! Sempre estivemos dentro das lutas, como acabamos de ter a confirmação na pesquisa da professora. Por muito tempo, estamos resistindo ao processo de dizimação, e não é somente por arma de fogo e arma branca. Mulheres indígenas, como Gregória e Bertolina, foram brutalmente assassinadas dentro de um movimento como a Cabanagem. Elas lideraram rebeliões, foram capturadas e torturadas, esquartejadas. Temos que refletir sobre o nosso papel como mulheres. Essa é uma dor não só da mulher indígena, mas a dor de todas as mulheres. A presença e a luta das mulheres, às vezes, são invisíveis pela história, e é preciso que a gente conte e reconte, muitas vezes, para nossos pequenos. É pela oralidade que se faz esse aprendizado, e a gente reconstrói nossa história também”. A palestra completa está disponível pelo link: https://youtu.be/BBnG5fKZd9s Texto e fonte: Josie Soeiro (SECULT) / Agência Pará
- 2º Festival de Choro está com as inscrições abertas
#FestivalDeChoro #Inscrições Depois de ter deixado uma boa lembrança em 2007, com grande público e participantes nacionais, no Teatro Margarida Schivasappa, será realizado neste primeiro semestre de 2021 o 2° Festival de Choro, que ganha o adendo de ser na Casa do Gilson, o famoso reduto dos chorões paraenses. As inscrições abriram no dia 04 de janeiro, e seguem até o dia 19 de janeiro, gratuitamente. Cada artista pode inscrever até duas músicas e 12 serão selecionadas para disputar os prêmios do festival, que somam R$ 10 mil. A diretora geral do evento, Andrea Cavallero, conta que o primeiro festival contou com o apoio da Lei Semear. "E de lá para cá, tentamos viabilizar, mas ficou difícil. A gente esteve ocupado com outros projetos grandes também. Quando entrou a possibilidade da Lei Aldir Blanc, retomamos a ideia da segunda edição, que foi contemplada e nos deixou muito felizes!". O projeto é financiado com recursos do Edital de Música da Lei Aldir Blanc Pará. Tradição entre músicos e público do choro, o Pará tem. "No primeiro festival, fiquei impressionada com o volume de inscrições, com muita gente de fora, de público e a repercussão. Assim como no primeiro, as inscrições são abertas para todo o Brasil. E saímos do teatro convencional para a Casa do Gilson, conhecida nacionalmente como a casa do choro no Pará. Acredito que será uma alegria para os chorões", diz Andréa. O festival foi idealizado por ela em parceria com Pedrinho Cavalléro, que também participa da organização. A escolha pelo novo local se deve ainda à intenção de colaborar com a manutenção da Casa do Gilson, que vem passando momentos difíceis com a pandemia. Uma campanha de doação, inclusive, segue na internet para ajudar a manter o espaço. "O Gilson Rodrigues vive disso, muitos músicos que vão lá vivem disso e a gente está passando um momento muito difícil. Então queremos apoiar o local", reforça a diretora. ETAPAS: Serão aceitos somente choros, mas em seu conceito mais amplo, incluindo choros com pegada de polcas, maxixes, valsas, sambas, etc. As composições deverão ser originais. E as inscrições serão realizadas exclusivamente por e-mail, enviando por meio deste a ficha de inscrição preenchida com letra legível e assinada, informando os dados do compositor ou coletivo de compositores; a música em formato MP3, contendo, apenas, o título da obra; e será levada em, conta a qualidade da gravação. Entre os inscritos, serão 12 choros pré-selecionados e apresentados no Festival. Os prêmios irão para Melhor Música (do 1° ao 3° lugar), Melhor Arranjo, Melhor Instrumentista, Músico Revelação e Melhor Grupo Regional. Como na primeira edição, os nomes dos prêmios fazem homenagem a grandes personalidades do choro paraense. Duas homenagens serão in memoriane outras cinco serão denominadas "Me dê as flores em vida", frase do choro "Quando Eu Me Chamar Saudade", de Nelson Cavaquinho. "Todas as oito homenagens do primeiro festival foram In memorian'. Este ano resolvi mudar. As pessoas têm que ser homenageadas, quem tem legado, que deixa uma história", diz Andréa, lembrando ainda a participação de Janjão, falecido no fim do ano passado, e que foi apresentador da primeira edição. Assim, a música que ficar com o 1° Lugar (R$ 3 mil) recebe o Prêmio Me Dê as Flores em Vida "Catiá"; o 2° Lugar (R$ 2 mil) recebe o Prêmio In Memorian "Seu Gerardo"; o 3° Lugar (R$ 1 mil) recebe o Prêmio Me Dê as Flores em Vida "Adamor". O Melhor Arranjo levará o Prêmio Me Dê as Flores em Vida "Nego Nelson"; o Melhor Instrumentista leva o Prêmio Me Dê as Flores em Vida "Gilson Rodrigues"; o Músico Revelação leva o Prêmio In Memorian "Danny Lúcio" e o Melhor Grupo Regional leva o Prêmio Me Dê as Flores em Vida "Biratan Porto". Estes últimos recebem R$1 mil, cada. PALESTRA: Entre uma ou duas semanas antes do evento, a organização também planeja realizar uma palestra sobre "A História do Choro", tendo no seu encerramento a apresentação musical de um grupo. Tanto a palestra como o evento serão gratuitos. Os ingressos serão distribuídos respeitando a capacidade do local e as medidas de prevenção à Covid-19. Mas os detalhes e acréscimos à programação serão divulgados posteriormente nas redes sociais do festival, avisa Andréa Cavalléro. Serviço: 2º Festival de Choro Inscrições: Até l9 de janeiro, às 23h59. Exclusivamente pelo e-mail: festivaldechorocasadogilson@gmail.com Edital: https://bityli.com/l9SMa Ficha de inscrição: https://bityli.com/63YOL Realização:13 de março, às 21h. Casa do Gilson (Av. Padre Eutíquio, 3172 - Jurunas) Quanto: Gratuito Texto e fonte: Laís Azevedo (Jornal "Diário do Pará")
- Exposição “Entre o Rio e o Mar” de Glauce Santos está disponível no YouTube
#ExposiçãoEntreoRioeoMar #GlauceSantos Em agosto do ano passado (2020) a Galeria Benedito Nunes, expos em seu espaço a mostra “Entre o Rio e Mar”, da artista Glauce Santos. Durante quase um mês o público paraense pode prestigiar obras que retrataram valores e mitologias afro-brasileiras, contemplada com o Prêmio Castelo Branco da Fundação Cultural do Pará. Mas para quem não pode ver pessoalmente a exposição, ela está disponível em formato virtual no YouTube. O tema das águas retratado nas obras que compõem a instalação remete as simbologias do sagrado, as mitologias, os valores civilizatórios afro-brasileiros, uma reverência aos orixás das águas na diáspora brasileira, rio e mar. São elas: Oxum e Iemanjá, divindades de origem africana, cultuadas no Brasil, habitam um universo marcado por sentimento de pertencimento. "O meu processo artístico é permeado de memórias e vivências, são conexões que fui desvendando ao longo do tempo, a busca pessoal, a arte, e os trajetos nos rios. As recordações conduzem-me à enorme imagem de Iemanjá que ficou guardada na memória por muitos anos, permanecendo em mim, a cor azul de seu vestido. As águas sempre de alguma forma, estão permeando a minha vida, são imagens e sons que trago comigo, me fazendo entender que mar calmo não faz um bom marinheiro, no meu caso, uma marinheira. Não existe o nosso tempo, e sim o tempo das marés”, destaca Glauce Santos. Serviço: Galeria Benedito Nunes - ENTRE O RIO E O MAR - Artista: Glauce Santos. Clique AQUI e prestigie! Texto: Estante Cultural com informações da Exposição
- Atrações do ConectArte 2020 estão disponíveis no canal da Funarte
#ConectArte2020 A Fundação Nacional de Artes mantém todos os espetáculos do Funarte SP – ConectArte 2020 Festival em seu canal no YouTube, para exibição gratuita. O evento, transmitido entre 1º e 24 de dezembro, contou com doze atrações. A programação teve abertura com o show de Arrigo Barnabé e seguiu com outras apresentações musicais, como de Anelis Assumpção, acompanhada pelos músicos Saulo Duarte e Rodrigo Campos. Também tiveram destaque espetáculos teatrais como O Navio Negreiro; a exposição virtual de Antonio Peticov; palestra e leitura dedicadas a Clarice Lispector; apresentação de dança; concerto de Natal; e show de humor. Confira abaixo os detalhes e links para assistir cada atração: 1 - Espetáculo musical: Arrigo Barnabé Show apresenta repertório do LP Clara Crocodilo, que completou 40 anos em 2020, e outras canções marcantes da carreira de Arrigo Barnabé, como Suspeito (em parceria com H. Neder), Ano Bom (em parceria com L.Tatit) e Cidade Oculta (em parceria com E. Gudin e R. Riberti). 2 - Show de humor, com o tema Humor na formação do cidadão Com Márcio Américo Em estilo stand-up, o show aborda temas como “liberdade” e “comunicação” para discutir os limites e a influência do gênero no pós-pandemia. 3 - Espetáculo teatral: O Navio Negreiro Com Vado Criado e encenado pelo ator e escritor Vado, o espetáculo é uma adaptação do poema O Navio Negreiro, de Castro Alves. Escrita em 1869 – quase vinte anos depois de promulgada a Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos – , a obra descreve a situação dos africanos retirados de suas terras natais, separados de suas famílias e maltratados nos navios que os traziam para trabalhar no Brasil. Mais de 150 anos depois, o texto ainda é fundamental para a cultura brasileira, desdobrando-se em peças teatrais, músicas, filmes, entre outras composições artísticas. Vado adaptou o poema para o teatro em 1971, aos 23 anos, quando fez a primeira apresentação de sua carreira. Encenado há mais de 48 anos, O Navio Negreiro rendeu ao artista o recorde no Guinness Book pelo número de apresentações da mesma peça. O espetáculo já foi visto por milhares de pessoas em países da América, Europa e África. 4 - Espetáculo teatral: Ossada - Com Ester Laccava A partir de textos de Maureen Lipman, Wislawa Szymborska e Laurie Anderson, o espetáculo apresenta situações cotidianas: um pai em coma, o casamento de um filho, uma entrevista para a TV e um cigarro que nunca acende. Para esta apresentação, foram selecionados quatro monólogos que têm em comum a figura da mulher “esgarçada” em sua existência. As personagens “desafinam” diante das regras sociais, deixando transparecer o animal indomesticável que habita em nós. Ossada é ambientada em uma instalação que remete à sala de um museu de história natural. A performance funde as narrativas e debate a capacidade do indivíduo “compreender a humanidade por um viés de fato humanístico”. A atriz Ester Laccava cunha o termo “teatro instalação performático libertário” como direcionamento do projeto. “A missão é provocar o público, revelando que ainda é possível fazer as pontes emocionais e afetivas no mundo globalizado”, afirma. 5 - Espetáculo de dança: Valsa para 3 Com o grupo Teatro de Dança: Sebastian Soul, Fabio Leblon e Juan Castiglionee Inspirado em Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, Valsa para 3 homenageia o poeta chileno Pablo Neruda, tendo como trilha sonora a Quinta Sinfonia, de Mahler, e a música Casta Diva, interpretada por Maria Callas. O espetáculo resulta de pesquisa coletiva do elenco, composto por Sebastian Soul, Fabio Leblon e Juan Castiglionee. Considerado um dos maiores poetas de língua espanhola, Neruda nasceu em Parra, em 1904. Seu primeiro livro de poesia, Crepusculário, foi publicado em 1923. Em 1927, iniciou carreira diplomática, sendo nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em 1935, assumiu a direção da revista Cavalo Verde para a poesia e, no mesmo ano, publicou a coletânea Residência na terra. No ano seguinte, foi destituído do cargo diplomático e escreveu Espanha no coração. Em 1945, foi eleito senador. Em 1950, publicou Canto Geral. Em 1971, recebeu o Nobel de Literatura. Morreu em Santiago, em 1973. 6 - Palestra: Cem anos de Clarice Lispector: a vastidão do amor Com Stella Tobar O projeto celebra a vida e obra de Clarice Lispector, apresentando fatos de sua trajetória: o nascimento, a vinda ao Brasil, a infância em Recife (PE), a paixão por histórias, o romance de estreia Perto do Coração Selvagem, o casamento, a vida no exterior, a maternidade e a morte precoce. Também conta com leitura de trechos da obra de Clarice. A autora, que completaria cem anos em 10 de dezembro de 2020, deixou como legado sete coletâneas de contos, nove romances, crônicas reunidas em A descoberta do mundo e cinco livros infantis, além de entrevistas e textos para colunas. 7 - Exposição virtual: Obras Clássicas Revisitadas Na exposição virtual, Antonio Peticov faz uma releitura de obras de artistas consagrados, entre eles Caravaggio, Velázquez, Rembrandt, Vermeer, Courbet, Leonardo da Vinci, Matias Grunewald, Georges de La Tour, Gustave Doré, Pablo Picasso, Max Ernst e Alberto Savinio. A mostra apresenta percursos históricos e propõe um vasto diálogo com a História da Arte. Peticov aborda os conceitos com leveza, conduzindo o público a uma “viagem no túnel do tempo”. 8 - Espetáculo musical: Anelis Assumpção A cantora e compositora apresenta, ao lado de Rodrigo Campos e Saulo Duarte, obras autorais misturadas a composições que “leem São Paulo com olhos de poetas”, mergulhando no cotidiano urbano da cidade, retratado com angústia e, ao mesmo tempo, humor. O show também celebra a memória de Itamar Assumpção, pai de Anelis, com algumas composições do artista que marcou a vanguarda paulistana nos anos 1980. 9 - Espetáculo teatral: Os arqueólogos - De Vinícius Calderoni Escrito por Vinícius Calderoni e dirigido por Rafael Gomes, o espetáculo apresenta o cotidiano narrado por dois locutores esportivos. Na primeira parte da montagem, os narradores transmitem cenas corriqueiras em uma praça: pessoas caminham nas ruas, crianças brincam de caça ao tesouro, um cachorro entra numa igreja e um pai ensina ao filho como se usa uma câmera fotográfica analógica. Na segunda parte, dois arqueólogos de um futuro longínquo e asséptico – que habitam um ambiente subterrâneo de ficção científica, onde afeto e poesia estão interditados – refletem sobre vestígios históricos recolhidos no século XXI, o tempo em que vivemos. A peça foi um dos três textos selecionados, em 2015, no II Edital de Dramaturgia para Pequenos Formatos, do Centro Cultural São Paulo. Vinícius Calderoni também recebeu, por este trabalho, o Prêmio APCA 2016 de Melhor Autor, e o espetáculo foi indicado aos prêmios APCA de Melhor Espetáculo, Shell de Melhor Autor e Aplauso Brasil de Melhor Autor e Melhor Espetáculo de grupo. 10 - Espetáculo: Tranqueiras líricas - Com Marcelo Montenegro Acompanhado pelos músicos Fabio Brum (guitarra) e Denis Florentino (piano), Marcelo Montenegro funde poesia falada com rock ́n ́roll, blues e jazz. Os poemas do espetáculo vêm dos três livros de Marcelo: Forte Apache (2018), Garagem Lírica (2012) e Orfanato Portátil (2003). Tranqueiras líricas já passou por diversas unidades do Sesc, tanto na capital paulista – Pinheiros, Consolação, Bom Retiro, Ipiranga, Vila Mariana – quanto no interior e em outros estados – Taubaté, Sorocaba, São Caetano do Sul, Santo André, São José dos Campos, Cadeião (Londrina, PR) e Palladium (Belo Horizonte, MG). Foi apresentado também na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Galeria Olido, B_arco, Parlapatões, Centro Cultural SP, além de integrar duas edições da Virada Cultural Paulista. 11 - Espetáculo musical: Cara - Com João Pinheiro O cantor e compositor João Pinheiro apresenta, em formato acústico, canções autorais como Um abraço e nada mais, Lapsos e Giro, Giro, Giro, além de parcerias com Fred Martins (Cabe ninguém), Leco Alves (Quando você não me procura), Jacinto Corrêa (Há dias em que ser eu é quase um crime), Elisa Queirós (Por aqui), Dhenni Santos (Mil anos-luz) e Magali (Toda vez que eu fico com você). Também estão no repertório Vale de lágrimas, de Lulu Santos, e No ordinary love, de Sade Adu. 12 - Concerto Barroco - Com Orquestra Acadêmica de São Paulo A Orquestra Acadêmica de São Paulo foi criada em 2003, pelo maestro e compositor Luciano Camargo, em uma iniciativa não governamental em parceria com a Organização de Cultura, Cidadania e Arte (OCCA). É composta por jovens músicos profissionais e estudantes avançados que buscam aprimoramento por meio da prática do repertório orquestral. Desde sua criação, já realizou mais de 70 concertos na cidade de São Paulo e no interior do Estado, apresentando as principais obras do repertório orquestral. A orquestra procura promover o crescimento musical de seus integrantes, oferecendo a oportunidade de realizar concertos solo frente a orquestra e dividir a responsabilidade das decisões técnicas e estéticas. Desde 2008, é mantida pela Associação Coral da Cidade de São Paulo em parceria com a Ars Musica. A direção musical é de Luciano Camargo, PhD e Mestre em Música pela Universidade de São Paulo (USP), onde completou também o Bacharelado em Performance Musical em regência. Mais informações para o público www.funarte.gov.br Fonte: Funarte
- Marcelo Nazareth lança videoclipe do single “Desde Aquele Dia”
#MarceloNazareth #SingleDiaDesdeAquele Vocalista, guitarrista e compositor Marcelo Nazareth, ex-integrante da banda “Stereoscope”, segue em carreira solo, lançada ano passado com o single “Desde Aquele Dia”. Experimental e voltado para a sonoridade da música latina reinterpretada em arranjos "made in Pará", foi lançado no dia 23 de Dezembro, pelo Canal de Youtube e Instagram da CREME. A faixa fará parte do primeiro álbum do músico, que será lançado ao longo de 2021, ainda sem nome definido. A canção não é inédita. Foi composta em 1987, por Humberto Gessinger, agora interpretada por Marcelo Nazareth e os Inimitáveis Invisíveis. “Sempre gostei dessa música. Ele é a penúltima do lado B no disco do cara. Eu sempre toquei no violão despretensiosamente. Mas numa dessas vezes, aqui em casa eu fiz uma levada desse nosso brega de Belém. Aquele brega anos 70 e 80. Achei legal, aí resolvi fazer uma demo e depois arranjar arranjar a música toda”, diz Marcelo. O músico conta que já queria fazer um trabalho audiovisual para cada faixa do álbum e surge assim a ideia desse videoclipe. “Como ela é de fato um brega. E conta uma história na letra de tempos atrás, nada melhor que usar como cenário as ruas antigas de Belém. As coisas da cidade, o clima (chuva) ou até muito sol”, diz. Marcelo Nazareth formou a primeira banda em 1992, um quinteto chamado Loki (nome do primeiro disco solo do ex-mutante Arnaldo Baptista). Ele era o guitarrista e fazia backing vocal. “Só no shoo bee daudau, como dizia a Rita Lee. Aliás, eu não tinha pretensão de cantar. Bastava tocar bem a guitarra. Trouxe pra essa banda minhas influências que passam pela Jovem Guarda, tropicália e sempre o velho rock”, conta. A banda durou até meados de 94, tendo como “único feito” uma participação no lendário festival “Rock 24 horas”. Quem não lembra, pesquisa aí, o festival registrou um dos maiores quebra paus do rock paraense, marcando uma década e trazendo consequências, como uma certa marginalização do nosso rock’n roll. “Passamos por uma seleção de uma seleção de uma penca de bandas. Foi tipo passar no vestibular. Gravamos ensaios de nossas músicas em fita k7. Em 2002 quando formei o Stereoscope, foi o momento em que as coisas deram certo. A banca tinha certa popularidade. Em 10 anos, gravei 3 discos com o stereoscope. Nesse período, além de ser um dos compositores da banda, junto com o Ricardo Maradei e o Jack Nilson, eu também era um dos vocalistas e co-produtor dos nossos discos”, lembra Marcelo. O álbum, que ainda não tem nome, inaugura a fase solo e recente da carreira de Marcelo, que começou a compor e a gravar em 2019. “Faço as vozes e transito por todos os instrumentos. Tô querendo lançar com 8 ou 10 faixas. Ainda não decidi”, diz . No momento, a dedicação será à difusão do videoclipe, produzido pelo videomaker e realizador Glaucio Augusto, e Karina Sampaio, que também integra a equipe da CREME, produtora voltada para a comunicação ambiental, videoclipes e conteúdos audiovisuais para web. O trabalho teve participação da Sá Produções Artísticas, com apoio do professor, pianista, compositor e poeta paraense Urubatan de Castro, que cedeu gentilmente a sala de sua casa para as gravações. Serviço O lançamento do videoclipe será no dia 23 de dezembro, às 20h, pelo Canal da CREME no Youtube/ No Instagram da CREME (@cremeprd). Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)
- Mais seis Editais da Lei Aldir Blanc Pará são lançados encerrando 2020
#LeiAldirBlanc #EditaisPará A Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult), encerra 2020 com o lançamento dos seis últimos editais referentes aos chamamentos públicos, previstos no inciso III da Lei Aldir Blanc. Desde segunda-feira (28/12), estão abertas as inscrições para os segmentos de Patrimônio Cultural Imaterial, Culturas Populares, Cultura Digital e Moda e Design, com encerramento em 12 de janeiro de 2021; e Cultura Afro-Brasileira e Culturas Indígenas, que seguem inscrevendo projetos culturais até o dia 20 do mesmo mês. Entre setembro e dezembro, a Secult lançou 26 ações de execução da Lei Aldir Blanc, entre editais, credenciamentos, chamamentos públicos, além da Busca Ativa, que incluiu no Mapa Cultural do Pará mais de 4.200 agentes culturais de cerca 700 comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e extrativistas, num trabalho de inclusão que percorreu as áreas mais remotas de todas as regiões do Pará. Nesta última etapa de lançamento dos editais de fomento, a Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa) é a organização responsável pela execução de dois editais: Patrimônio Cultural Imaterial e Culturas Populares. O primeiro é composto de 150 premiações, com valor total de R$ 2.850.000,00, divididos entre duas modalidades: Saberes de Mestres (110 prêmios de R$ 15 mil reais), voltada para propostas culturais de Mestras e Mestres praticantes das diversas manifestações registradas como Patrimônio Cultural Imaterial; e Salvaguarda (40 prêmios de R$ 30 mil), destinada a iniciativas culturais que proponham ações de salvaguarda para bens imateriais reconhecidos como patrimônio cultural imaterial. Já o segundo edital – Culturas Populares – vai premiar 153 propostas, somando R$ 4.505.000,00, dentro das seguintes modalidades: Culturas Paraenses 1 (89 prêmios de R$ 15 mil), destinada a propostas culturais nas quais a manifestação / prática cultural tenha até 50 brincantes; Culturas Paraenses 2 (29 prêmios de R$ 30 mil), direcionada a ações que envolvam coletivos de 51 a 100 brincantes; Culturas Paraenses 3 (15 prêmios de R$ 100 mil) para propostas culturais que contemplem grupos com mais de 100 brincantes; e Cultura em Movimento (20 prêmios de R$ 40 mil), voltada a propostas de mostras, festivais e encontros. O link para fazer as inscrições e acessar os editais é fidesaaldirblancpa.com.br. Instituto Ágata - Os editais de Cultura Digital e Moda e Design serão executados pelo Instituto de Desenvolvimento Social Ágata. O de Cultura Digital conta com 20 prêmios de R$ 25 mil, no valor total de R$ 500 mil, destinados a propostas culturais de mídia livre, intervenção digital, formação em rede, novas mídias e arte digital. O e-mail de inscrição é aldirblancculturadigitalpa@gmail.com. O de Moda e Design possui 62 premiações, totalizando investimento de R$ 800 mil, nas categorias: Difusão 1 (5 prêmios de R$ 25 mil); Difusão 2 (10 prêmios de R$ 10 mil); Difusão 3 (20 prêmios de R$ 10 mil reais); Moda, Design e Tradição (10 prêmios de R$ 20 mil); Pesquisa e Experimentação (10 prêmios de R$ 10 mil); Formação 1 (2 prêmios de R$ 15 mil); e Formação 2 (5 prêmios de R$ 9 mil reais). As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail aldirblancmodaedesignpa@gmail.com. Fadesp - Os interessados em se inscrever no edital de Cultura Afro-Brasileira ou no de Culturas Indígenas devem acessar o SITE da Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. Para o segmento de Cultura Afro serão disponibilizados 114 prêmios, totalizando R$ 1.5 milhão. As modalidades incluem: Cultura Quilombola (30 prêmios de R$ 10 mil reais); Povo de Terreiro (30 prêmios de R$ 10 mil); Cultura Artesanal e Tradição Alimentar (20 prêmios de R$ 10 mil); Preta Arte (20 prêmios de R$ 10 mil); Celebração 1 (10 prêmios de R$ 40 mil); e Celebração 2 (4 prêmios de R$ 25 mil reais). O edital de Culturas Indígenas prevê 40 prêmios de R$ 25 mil, totalizando R$ R$ 1 milhão. Poderão participar somente associações ou coletivos indígenas que estejam em funcionamento regular há pelo menos dois anos e comprovarem o conhecimento prévio e autorização expressa dos povos indígenas. As propostas culturais submetidas devem incentivar a participação plena e efetiva dos povos e organizações indígenas na elaboração e no desenvolvimento de iniciativas culturais no Estado. As inscrições para os dois editais serão feitas por meio de formulário online disponível no SITE DA FADESP. Fonte e Texto: Thaís Siqueira (SECULT) / Agência Pará.
- Resistências afro e cultural são homenageadas no novo clipe d'O Mercado do Choro
#ResistênciasAfroeCultural #dOMercadoDoChoro Uma homenagem às resistências afro e cultural é o norte do novo videoclipe do grupo paraense O Mercado do Choro. Com melodia de raiz africana, a canção "Aparelho" integra o álbum "Passeio Público", que revisita lugares de Belém. O registro audiovisual, gravado no Porto do Sal, é lançado nesta segunda-feira (28), no canal do grupo no YOUTUBE. "Aparelho" é um projeto de ocupação artística e educação que atua dentro de um mercado, colaborando na formação dos moradores da comunidade do Porto do Sal, no Centro Histórico de Belém. Há ainda a promoção de intercâmbios cultural e social. Para homenagear esse projeto que acolheu as rodas de chorinho, Carla Cabral, Diego Santos e Tiago Amaral compuseram a canção homônima. Ela começou a ser feita ainda no final de 2019, quando Carla chegou do terreiro. Tiago teve contato com a canção na pré-produção do disco e foi nos ensaios para gravação das bases que Diego a conheceu. Inclusive, foi uma das últimas músicas apresentadas e, que quase fica fora do álbum “Passeio Público”. A canção traz uma estética sonora que passeia pelo Marabaixo, manifestação amazônica, dançada na sola dos pés por pretos e pretas do Amapá, em que eles não podiam levantar os pés, pois estavam presos por grilhões. "As possibilidades dessa música revelam um ar mais misterioso, remetendo às noites de rodas de marabaixo que pude vivenciar. Por isso é, em sua origem, melancólico. Somar resistências tem tudo a ver com o nosso trabalho", explica Carla. As cenas do videoclipe também foram gravadas no Porto do Sal. O Mercado do Choro se fortaleceu ali como roda e sempre foi bem recebido por quem vive e trabalha nos arredores daquele espaço. Essa convivência começou em 2014, com as ocupações na oficina Santa Terezinha, depois o Aparelho, que são movimentos que foram idealizados pela professora Dra da Universidade Federal do Pará (UFPA) e artista visual Elaine Arruda. "Eu acho a comunidade do Porto do Sal muito respeitosa com o movimento artístico que se apresentou ali, subitamente. Tive a oportunidade também de trabalhar como produtora nessas cinesias artísticas e o que posso dizer é que todos sempre nos receberam super bem e aprendemos diariamente com eles. Por toda essa troca, precisávamos tê-los nesse clipe, principalmente as crianças e alguns dos parceiros que viram isso tudo nascer", relata a cavaquinista. Participações - O percussionista Kleber Benigno e o violonista Armando Mendonça também participam do “Aparelho”. "Ele [Kléber] é uma autoridade em percussão. Faz anos que a gente troca e aprende com ele. Então, falar em marabaixo é também falar nele. E que bom que ele é nosso parceiro das antigas e pode contribuir pra essa música ganhar, de fato, a identidade do marabaixo", diz Tiago Amaral. Não é de hoje a admiração do grupo pelo violonista Armando Mendonça. Tê-lo nesse trabalho é uma forma de aproximar e fortalecer a paixão que todos têm pela cultura do Norte e do Nordeste do Brasil. O Mercado do Choro - O Mercado do Choro surgiu em 2013, reunindo músicos dedicados à pesquisa e criação do gênero musical Choro. O grupo passou a se encontrar mensalmente em praças e mercados, ressignificando o passeio público; valorizando o patrimônio histórico; convidando as pessoas para as rodas de choro, mas principalmente convidando-as a reconhecer a cidade. Formado por Carla Cabral, no cavaco; Diego Santos (violão sete cordas); Gabriel Ventura (pandeiro) e Tiago Amaral (clarinete), o Mercado do Choro já realizou turnê pela Europa, em 2018, como convidado do renomado Festival Internacional de Choro de Paris, estendendo-se também as cidades de Amsterdam na Holanda e Lyon na França. No mesmo ano participou também como convidado do XXXI Festival Internacional de Música do Pará, um dos maiores festivais da região. Em 2019, o grupo foi atração da Virada Cultural de São Paulo (SP). Para assistir - Realizado pelo Banco da Amazônia, o videoclipe está disponível desde segunda-feira (28/12). Para assistir o videoclipe, basta acessar o canal do grupo no YouTube: http://bit.ly/OMCaparelho Texto: Una Conteúdo (Comunicação e Cultura)
- Ronaldo Guedes apresenta exposição virtual “Entrelaçamentos ancestrais”
#RonaldoGuedes #EntrelaçamentosAncestrais A arte marajoara, fruto da identidade indígena deixada como herança ao povo que habita o Marajó, é a especialidade de Ronaldo Guedes, artesão que abriu esta semana a sua primeira exposição virtual, intitulada “Entrelaçamentos ancestrais”, no site Arte Mangue Marajó que, além das imagens absurdamente lindas da mostra, também traz pesquisa sobre essa cultura e informações sobre a trajetória do artista e mestre. As peças de Ronaldo Guedes, nesta exposição, reproduzem formas humanas entrelaçadas aos formatos das raízes aéreas comuns de se ver na região ribeirinha amazônica, é característica visual e ambiental dos nossos mangues. Feitas com cerâmica e madeira, vários rostos ou corpos se misturam não só à matéria prima com que foram produzidas, mas também ao próprio ambiente de onde a mesma foi retirada. É o que vemos nas belas fotos de Pierre Azevedo, fotógrafo que integra o projeto, contemplado pelo Prêmio Preamar de Cultura 2020, da Secult, Governo do Pará, com realização do Ateliê Arte Mangue Marajó e apoio do Programa Coroatá - UFPA/Campus Soure. Ao percorrer as dezenas de imagens das peças dispostas no meio ambiente, na ilha de Soure, tive a sensação de viajar no tempo, visitando algum lugar da nossa ancestralidade que nos desperta a real importância de cuidar das nossas florestas e rios. E o próprio artesão reconhece que seu legado artístico está diretamente ligado a seus ancestrais. Eles são a sua inspiração. “Tenho uma pesquisa em iconografia marajoara, me inspiro no estudo da forma dos grafismos e aplico isso nas peças. Também faço uso de pigmentos naturais, técnica muito usada por nossos antepassados. Não é simplesmente uma reprodução, mas sim a reinvenção da arte local”, considera. Identidade e ancestralidade que movem o mestre É a partir do processo de reconhecimento da importância de uma arte identitária, que Ronaldo passou a pensar sua produção de maneira mais política. Inaugurado em Soure, em 2003, o Atelier “Arte Mangue Marajó”, que agrega, desde 2007, um coletivo de vinte artesãos ceramistas que se dedicam à pesquisa histórica dos saberes e fazeres da arte cerâmica marajoara e à experiência de novas criações, produção e comercialização das peças. “É importante a gente repassar nosso conhecimento, para que a cultura não desapareça. Passei a dar aulas e possibilitar vivências no atelier”, conta o artista, que integra a Associação dos Moradores do Bairro Pacoval (Ampac), entidade que realiza diversas atividades culturais em Soure, como a já conhecida roda de carimbó que agita a cidade aos sábados. Foi em 2005, segundo a cartilha que está no site, que Ronaldo Guedes construiu o primeiro forno no ateliê, um importante passo para consolidar a produção da cerâmica no ateliê. O artista afirma que o encontro com sua ancestralidade com o manuseio do barro lhe permitiu liberdade para suas criações, um verdadeiro “alento para a alma”. Adorei conhecer o site, dica da realizadora Zienhe Castro, que há alguns anos mantém um caso de amor com a arte marajoara. Em 2009 ela conheceu Ronaldo Guedes, e o convidou para esculpir o primeiro troféu do Amazônia Doc, um mega projeto audiovisual que ela idealizou, com foco no documentário produzido na Pan Amazônia. Desde então ninguém mais assumiu o posto, só deu o Ronaldo. A cada ano, o artista vem inovando com madeira e de cerâmica. Este ano, ele usou a acapu, muito presente no cotidiano de da ilha. No site, logo na entrada, já é possível acessar a exposição ou a cartilha, que faz um recorte principal sobre a cultura marajoara e depois discorre sobre a criação do atelier Mangue do Marajós e a história profissional de Ronaldo Guedes. Este ítem também é o conteúdo que achamos na sala de pesquisa. Já no salão de exposição e no botão do próprio atelier, há, ainda, vídeos sobre o artesão e demais colaboradores. É possível também fazer encomendar uma peça para compra, por meio digital. Caso você vá até o Marajó, em Soure, o Atelier Mangue Marajó e suas peças podem ser adquiridas nos espaços da Travessa 23 entre 12ª e 13ª ruas, bairro Pacoval e Travessa 14, prolongamento, bairro Umirizal. Serviço: para acessar tudo isso, clique: www.artemanguemarajo.com Texto: Luciana Medeiros (HOLOFOTE VIRTUAL)
- Segue disponível a Mostra Virtual do Prêmio Diário Contemporâneo
#MostraVirtual #DiarioContemporaneo O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trouxe mais uma novidade ao público: a mostra virtual da sua 11ª edição. Ela é completa e inclui as obras das mostras “Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos”, com curadoria convidada de Rosely Nakagawa, e “O Lago do Esquecimento”, com curadoria de Mariano Klautau Filho, montadas no Museu do Estado do Pará. Para conferir, basta acessar o site do projeto e visitar o museu sem sair de casa. O endereço é http://www.diariocontemporaneo.com.br/tour-virtual/ Diante do atual contexto, a visitação do projeto se dá por agendamentos, mas ainda assim foi sentida a necessidade do tour virtual. Esta é uma forma de levar ao público de qualquer lugar do Brasil e do mundo o que é esta 11ª edição. “Iniciamos o que eu chamo de a ‘segunda década do projeto’, onde estamos experimentando algumas novidades para que nós tenhamos um fôlego mais interessante”, disse o curador do projeto Mariano Klautau Filho. Em 2020, o Diário Contemporâneo incorporou as ferramentas digitais com mais intensidade em seu processo. Inscrições, seleção dos trabalhos, curadoria convidada, minicurso de formação dos mediadores, encontros com os artistas. Tudo foi e está sendo feito de forma virtual. “Foram muitas reuniões, planejamentos e eu acredito que a cultura paraense e a arte da fotografia mereciam este esforço todo. Assim, foi algo totalmente novo e pela primeira vez nós estamos inaugurando a visitação virtual. Nós vamos permitir que as pessoas, de onde quer que elas estejam, acompanhem tudo o que foi montado aqui. Isso é maravilhoso e é um legado que este momento vai nos deixar”, acrescentou Camilo Centeno, diretor geral do Grupo RBA. A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos exibe os trabalhos de Alline Nakamura (SP), Andreev Veiga (PA), Arthur Seabra (PA), Beto Skeff (CE), Cecília Urioste (PE), Élcio Miazaki (SP), Fernando Jorge (CE), Hans Georg (RJ), Henrique Montagne (PA), Iezu Kaeru (PE), José Diniz (RJ), Karina Motoda (SP), Lara Ovídio (RJ), Melvin Quaresma (PA), Miriam Chiara (MG), Tetsuya Maruyama (RJ), Vanessa Ramos Carvalho (BA) e Sérgio Carvalho (PI) e Zé Barretta (SP). Anna Ortega (RS), premiada com a Residência Artística Belém, e Suely Nascimento (PA), premiada com a Residência Artística Recife, também participam da mostra. MOSTRA CONVIDADA A fotógrafa Paula Sampaio é a artista convidada desta edição. Seu trabalho tem forte cunho documental e se debruça sobre temas como ocupação, memória, migração e colonização na região amazônica. Seu livro O Lago do Esquecimento é fruto da pesquisa sobre o impacto do represamento das águas do rio Tocantins para a hidrelétrica de Tucuruí. O projeto nunca havia sido apresentado no formato de exposição individual e este foi o recorte escolhido por Mariano Klautau Filho na curadoria desta mostra. SERVIÇO: 11º Diário Contemporâneo inaugura mostra virtual. Acesse o site: http://www.diariocontemporaneo.com.br/tour-virtual/ e visite. Informações: (91) 98367-2400 e diariocontemporaneodfotografia@gmail.com Texto: Debb Cabral (Diário Contemporâneo)
- Nego Nelson lança videoclipe “Tiquinho de Céu”
#NegoNelson Depois de um susto com uma internação, há um mês, e de sofrer fake news sobre seu estado de saúde, o compositor e um dos maiores violonistas da Amazônia, apresenta seu novo videoclipe. Gravado este mês no Parque da Residência, em Belém, com direção de Pedro Vianna, direção de fotografia de Paulo Mendes e produção de Narjara Oliveira, o videoclipe “Tiquinho de Céu” foi lançado no dia 21 de dezembro, no Canal de Youtube do artista. O videoclipe da faixa “Tiquinho de Céu” é também uma homenagem de Nego Nelson à Waldir Azevedo, compositor de “Pedacinho de Céu”. A música, inédita, foi incluída no álbum comemorativo aos seus 50 anos de carreira, que será lançado em 2021. A gravação e lançamento do videoclipe e do CD integram projeto de Nego Nelson contemplado, este ano, com o prêmio Preamar de Cultura e Arte da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. Trazendo nove músicas instrumentais, todas de autoria de Nego Nelson, o novo álbum traça um panorama de sua obra musical. O trabalho tem participação de instrumentistas convidados em algumas faixas como: Jean Charnaux, Gileno Floquinios, Adelbert Carneiro, Jacinto Kahwage e Dadadá Castro; além de faixas com Nego Nelson solo ao violão. Os arranjos e direção musical são do próprio compositor. O álbum será distribuído de forma gratuita em todas as plataformas digitais. Trajetória do compositor Violonista e compositor, Nego Nelson nasceu em Belém e iniciou seus estudos com os professores Tó Teixeira e Everaldo Pinheiro. Possui formação erudita, jazzistica e em música popular de todos os estilos. Com 40 anos como músico profissional, fez shows com diversos artistas. Produziu músicas para teatro, filmes e documentários. Participou de festivais e de shows com artistas de renome nacional como Leny Andrade, João Donato, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Billy Blanco, Arismar do Espírito Santo, entre outros. Em 1972, teve pela primeira vez gravada uma música de sua autoria, "Belém", em parceria com Sebastião Tapajós, que incluiu no repertório do disco "Violão e amigos". Compôs mais de 100 canções, em estilos os mais diversos, como valsas, sambas, boleros, funks, carimbós e guarânias. Como artista solista, apresentou-se com os violonistas paraenses Salomão Habib ("Dois violões amazônicos") e Paulinho Moura ("13 cordas"). Foi professor durante 11 anos do Conservatório Carlos Gomes e no Curro Velho, onde atuou como gerente de oficinas. Sobre o diretor do videoclipe Pedro Vianna é escritor, cantor, compositor e produtor cultural com mais de 20 anos de experiência e estreia neste videoclipe como diretor. Publicou os livros de poesia Itinerário interno (2007), Sementes da revolta (2008) e Identidade Solar (2015). Na área musical já realizou diversos shows em teatros e casa noturnas, com destaque para Cada Lugar na Sua Coisa, com canções de Sérgio Sampaio no teatro Waldemar Henrique em 2014 e o show Polêmica, ao lado do intérprete Olivar Barreto em 2015. Pedro vem participando de vários festivais de música pelo Brasil e já conquistou as premiações em diversos festivais de música, aliando-se a parceiros como Ziza Padilha, Leandro Dias, Fabio Cadore, Fátima Guedes, Marcio Farias, Marcelo Sirotheau e Pedrinho Cavallero, lançou em 2015 seu primeiro CD intitulado Filosofia. Atualmente encontra-se em fase de finalização de seu novo CD chamado Voragem e, paralelamente, atua na coordenação do projeto de CD de Nego Nelson. Serviço: Videoclipe “Tiquinho de Céu”, de Nego Nelson. Pelo Canal de Youtube do artista - Prêmio Preamar de Cultura e Arte da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)
- Nanna Reis vence etapa nacional do VI Fecant
#Fecant #NannaReis A cantora e compositora Nanna Reis, de Belém, foi consagrada vencedora da etapa nacional da 6ª edição do Festival Canção da Transamazônica (Fecant), no sábado, 19 de dezembro, no Centro de Eventos de Altamira. Nanna ficou em 1º lugar com a canção autoral “A Cura” e também foi a Melhor Intérprete, recebendo os prêmios de R$ 10 mil e R$ 1,5 mil em dinheiro. A noite contou ainda com shows de Ellen Oléria e do duo BABY, formado por Luê e Matteo (Francisco El Hombre). O festival foi transmitido ao vivo pelo site fecant.com.br. Nanna Reis subiu ao palco para receber a premiação, emocionada. Ela disse que fez a música para as mulheres que sofreram abuso sexual e que “A Cura” foi inspirada na experiência pessoal sofrida aos cinco anos de idade. “Cada mulher que está aqui sabe o que é isso, o que é ser assediada no espaço de trabalho, seja em relacionamentos abusivos, no cotidiano, no coletivo, na rua”. Assista a "VI FECANT - Nacional" no YouTube “Eu fiz essa música porque a cura está dentro da gente e a gente tem que entender que não precisa se diminuir pra caber em lugares onde querem nos diminuir. A gente pode viver a nossa essência, o nosso coração. Estou muito feliz porque ganhei. Muito obrigada, Altamira”, comemorou. Nanna anunciou que vai gravar um disco com o dinheiro do prêmio. O cantor e compositor Pedrinho Callado, de Belém, ficou em segundo lugar no VI Fecant com a música “Radiação”, que foi interpretada por Kaila Moura. Essa colocação implicou no prêmio de R$ 7 mil. Em terceiro lugar, ficou o cantor e compositor Márcio Farias, de Ananindeua, com a canção “Grande Luar Veredas”, que foi defendida por ele mesmo no palco do festival. Ele recebeu o prêmio de R$ 5 mil. O festival aconteceu em duas noites de shows: na sexta-feira, 18, com a eliminatória regional, da qual participaram 12 composições selecionadas de autores dos municípios da região da Transamazônica; e no sábado, 19, competiram na eliminatória nacional 15 composições, incluindo 12 selecionadas de outras regiões do Pará e do Brasil e os três primeiros colocados da fase regional. A coordenadora do VI Fecant, Joelma Klaudia, agradeceu a participação da plateia que compareceu ao Centro de Eventos em número reduzido devido aos protocolos de prevenção da Covid-19, bem como ao público que prestigiou os artistas pela internet. “Foi maravilhoso poder estar junto de grandes artistas, mais uma vez, ajudando a divulgar a nossa música e a colocar Altamira no calendário de importantes festivais do país”, celebrou. Eliminatória regional Na primeira noite do festival, na sexta-feira, 18 de dezembro, ocorreu a eliminatória regional somente com compositores da região da Transamazônica. O compositor Clauber Martins, de Marabá, obteve o primeiro lugar e levou o troféu Átila Milhomem com a canção “O Poema e o Poeta”, que foi interpretada por ele junto com Lena Garcia. Ele recebeu o prêmio de R$ 5 mil em dinheiro. O segundo lugar foi da canção “Inês”, composta por George Paez, de Altamira, que foi interpretada por Gra Podanoschi e ficou com o prêmio de R$ 3 mil. Em terceiro lugar ficou a canção “Dias Atuais”, que foi composta e interpretada por Hiago Viana, de Altamira. A música acumulou o prêmio de Melhor Letra da etapa regional, com o prêmio de R$ 1.500. O Melhor Intérprete da fase regional foi Edilson Tenório, de Altamira, que cantou a música de autoria dele, “Razão de Viver”, e levou o prêmio de R$ 1,5 mil. O festival contou ainda com os shows de Lia Sophia, Mariza Black e Allan Carvalho que animaram o público de casa na primeira noite. E shows de Ellen Oléria e BABY, na segunda noite. Texto: Enize Vidigal (Jornalista) (91) 98176-2537 / (91) 99103-4462
- Projeto Telas em Movimento lança animação “Telas da Esperança”
#ProjetoTelasEmMovimento O Festival de Cinema das Periferias da Amazônia - Telas em Movimento encerra suas ações do ano lançando a Animação “Telas da Esperança” que vai ao ar dia 23 de dezembro nas redes sociais e no site do projeto: https://www.telasemmovimento.org/telas-da-esperanca-ed-emergencial/. A obra foi produzida por uma turma de ilustradores negros da região durante a oficina virtual de Introdução à Animação que teve como foco desenvolver histórias e desenhos feitos durante a pandemia por crianças do Guamá, Terra Firme, Ilha do Combu e do quilombo de Pitimandeua, em Inhangapi, próximo ao município de Castanhal. As comunidades envolvidas também serão abraçadas com uma ação de Natal que vai realizar doações de brinquedos, itens de higiene pessoal e revistas em quadrinhos paraense. Ações emergenciais - Este ano o projeto atendeu centenas de famílias de bairros periféricos e comunidades ribeirinhas da região metropolitana de Belém, mobilizando agentes de saúde, campanhas de comunicação comunitária, distribuindo cestas básicas, kits de higiene, máscaras e kits pedagógicos numa ação denominada de Telas contra Covid-19 que teve ponto de partida uma campanha de financiamento coletivo realizada por meio do Benfeitoira e Fundo EnFrente. O projeto então resolveu encabeçar uma segunda etapa e elaborou, em parceria com o Coletivo Pretinta, um material em que as crianças foram convidadas a criar um universo próprio, onde a população é salva e combate o coronavírus. Assim nasceu o “Telas da Esperança”, com o objetivo de estimular a prevenção dentro de casa, conscientizando e alimentando a esperança nas comunidades a partir da perspectiva das crianças. O primeiro resultado da vivência foi uma exposição realizada no mês das crianças, em outubro, na Galeria Theodoro Braga, no Centur, a primeira mostra de arte infantil do espaço em 40 anos de existência. "Ano que vem, em um cenário mais seguro, pretendemos realizar 5 exposições, desta vez nas comunidades envolvidas. Queremos mostrar que a arte não tem portas fechadas, é acessível a todos" relata Thais Sombra, produtora da exposição. Do desenho à animação - O segundo passo foi transformar esses desenhos e histórias em animações, em parceria com o projeto Desabafo Social e o Instituto Galo do Amanhã, por meio do edital de apoio a comunicadores periféricos, foi realizada uma formação on-line de introdução à animação ofertadas a ilustradores negros das periferias de Belém ministrada pelos membros do Coletivo Macumba Lab, do Rio Grande do Sul (RS). “A experiência de troca com a galera de Belém foi uma experiência nova pra mim, sinto que aprendi muito, foi uma troca, eu e Phelipe Caetano, estávamos ministrando a oficina mas a gente também aprendeu com eles. Todos os alunos eram ilustradores, então foi o trabalho de adaptar essa habilidade que eles já tem e colocar em movimento.” relata Marina Keber umas das facilitadoras nesse processo, e completa: “fiquei bem satisfeita com o resultado final, eu achei que eles interpretaram as histórias e os personagens que as crianças criaram de uma maneira bem interessante, ficou uma animação bem emocional pelo momento que a gente está vivendo.” Ação de Natal - Como última ação do ano, o Telas da Esperança volta às comunidades distribuindo brinquedos, kit de higiene com escova dental, creme dental, sabonete e informativos, e a revista em quadrinhos “A Turma do Ypê” que mistura aventura e consciência ambiental tendo como cenário a floresta amazônica e as cidades que fazem parte desse ecossistema. Essa ação é realizada em parceria com a UNICEF e a Cooperação da Juventude Amazônica pelo Desenvolvimento Sustentável (COJOVEM) e será distribuído junto a lideranças comunitaŕias dos bairros do Jurunas, Guamá, Quilombo de Pitimandeua e Comunidades das Ilhas do Combu. Para as pessoas que queiram colaborar com o projeto, a arrecadação de brinquedos que teve início na Exposição Telas da Esperança na Galeria Theodoro Braga se estende até dia 23 de dezembro. Os brinquedos podem ser entregues na Casa Samaúma, localizada na travessa Frutuoso Guimarães, 648. Serviço: Lançamento Animação 23 de dezembro nas redes sociais do Telas em Movimento https://www.telas-emmovimento.org. Arrecadação de brinquedos até dia 23/12 na Casa Samaúma, travessa Frutuoso Guimarães, 648. Distribuição de brinquedos, kit de higiene e a revista em quadrinhos “A Turma do Ypê” dia 24 de dezembro. Texto: Na Cuia - Produtora Cultural
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