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- Workshops: aprimoramento profissional e melhorias para a saúde da mulher
#Workshops #SaúdeDaMulher Já estão abertas as inscrições para empreendedoras, até dia 19, e artistas, até dia 22 de fevereiro, e até dia 3 de março, ficarão abertas também as inscrições para participar das atividades formativas, com workshops e oficina da FEMEA. Tudo pelo site www.femea2021.com.br. Danielle Couto é a coordenadora do projeto Manas Digitais, que atua desde 2019 junto a sociedade, principalmente por meio das escolas, na luta pela equidade de gênero nos campos de pesquisa e trabalho na área de Informática. Na FEMEA, o grupo é responsável por dois workshops: “Empreender nas redes sociais – conceitos de marketing digital” e “Boas práticas de design gráfico com Canva”. “Em um encontro, falaremos sobre os aspectos gerais da criação de uma identidade visual para sua marca e também estratégias para o melhor aproveitamento do empreendedorismo digital. Já o segundo workshop, ministrado por Ana Vitória Barcelar, que também integra o ‘Manas Digitais’, vamos para a prática, com dicas para uso do programa de design Canva. A ideia é colaborar no processo de autonomia dessas empreendedoras, dando a elas condições de melhorias para seus negócios”, conta Danielle, Doutora em Genética e Biologia Molecular (Bioinformática). Anna Maria Linhares é professora de História da UFPA/Ananindeua e coordenadora pedagógica da FEMEA. De acordo com ela, pensar o feminismo e a condição da mulher a partir da perspectiva econômica é fundamental. “Muitas mulheres permanecem submetidas a quadros de violência principalmente quando não possuem autonomia financeira. Então se capacitar, se mover em rede, é uma frente importante de luta do feminismo”, considera Anna, responsável por um projeto de pesquisa e extensão sobre Mulher, Feminismo e Ensino da História, UFPA. A feira disponibiliza também a oficina “Diretrizes para gerenciamento e aceleração de carreira”, com Gláfira Lobo. Numa outra perspectiva, mais focada no empoderamento e na saúde física e mental das mulheres, a FEMEA realiza os workshops: “Teatro do Oprimido – De oprimidas a mulheres de voz”, com a atriz Kati Oliver, e “Sexualidade feminina e Ciclo Menstrual”, com a educadora Telma Pizzolio. Feira de Empreendedoras e programação artística Com o objetivo de fortalecer iniciativas que asseguram melhores condições de vida e trabalho para as mulheres da Amazônia, a FEMEA convida empreendedoras e artistas locais à integrarem a programação. Inscrições para trabalhos artísticos em vídeo seguem abertas até dia 22 de fevereiro. Serão selecionadas oito propostas das mais diversas linguagens, com recebimento de cachê. Já a feira de empreendedoras irá selecionar 20 negócios criativos para compor um catálogo virtual que direciona o público diretamente às marcas. “Uma feira exclusivamente feita por mulheres empreendedoras foi a forma que encontramos de evidenciar e valorizar trabalhos desenvolvidos por nós. Aumentando não apenas nossa autoestima, como autonomia financeira”, considera Narjara Oliveira, da Senda Produções, idealizadora do projeto em parceria com a jornalista e produtora cultural Luciana Medeiros, do blog Holofote Virtual. Serviço Feira de Empreendedorismo, Música e Artes na Amazônia – FEMEA: de 8 a 14 de março de 2021. Informações, programação e inscrições: www.femea2021.com.br . Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)
- BR Toys Collections fica em exposição no Shopping Castanheira até o final de Fevereiro
#BRToysCollections #ShoppingCastanheira O público geek e demais fãs que cultuam os icônicos super-heróis das gigantes Marvel e DC Comics podem anotar na agenda. No começo deste mês (05 de fevereiro), oCastanheira Shopping abriu a exposição BR Toys Collections, que traz mais de quinhentas action figures de personagens famosos do cinema e dos quadrinhos, bem como da cultura pop em geral. A visitação vai até 28 de fevereiro, na Praça Central (1º piso) de forma GRATUITA. Figuras emblemáticas do universo fantástico do entretenimento geek, como Batman; Super-Homem; Mulher Maravilha; o Exterminador; o Predador; os Vingadores; A Liga da Justiça; Harry Poter; O Senhor dos Anéis e Tartarugas Ninjas fazem parte da mostra. Mas há também Bruce Lee; Michael Jackson; Charles Chaplin; Elvis Presley; Neymar; Ayrton Senna e muito mais. Todas as figuras são reproduzidas com realismo impressionante. São chamadas “action figures”, termo usado para definir peças em miniatura que representam os personagens com incrível veracidade. E, diferente das estátuas, as action figures exprimem movimento porque podem mudar de posição. As que serão exibidas no Castanheira pertencem à coleção do empresário Marcel Amazonas Campolungo, que também é o curador da exposição. Ele conta que já levou a mostra para fora do estado e que fica feliz de ver a reação dos fãs diante dos super-heróis ou de outros personagens. “É uma exposição muito apaixonante! E é muito legal ver as crianças e os pais trocando ideias sobre os personagens de suas preferências.”, destaca o curador. Fotografias criativas e divertidas O evento geek apresenta ainda uma exposição fotográfica com mais de 30 imagens assinadas pelo fotógrafo Fernando Sette, com registros divertidos dos personagens em vários pontos turísticos da cidade de Belém. “A parte mais legal desse trabalho foi criar situações que envolviam a cultura do Pará e os personagens. E também fazer as pessoas duvidarem se ali nas fotos são bonecos mesmo ou pessoas de verdade, porque a perfeição dos toys é impressionante!”, ressalta o fotógrafo. Serviço: A exposição BR Toys Collection ficará aberta para visitação de 05 a 28 de fevereiro, na praça Central (1o piso) do Castanheira Shopping (BR-316, km 1, s/n), no horário das 10h às 22h. Entrada gratuita ao público. Informações: (91) 4008-8100. Texto e Fonte: Iva Muniz – Norte Comunicação (91) 98111-3151 / Shopping Castanheira
- 2ª Edição do Projeto “Minha Banda na Cultura” segue na programação da TVCultura
#ProjetoMinhaBandaNaCultura #TVCultura No dia 10 de Fevereiro (quarta-feira), o governador Helder Barbalho anunciou que o Governo do Pará deu inicio a realização da segunda edição do Projeto ‘Minha Banda na Cultura'. A medida vai garantir apoio emergencial financeiro de R$ 500 para 1,6 mil profissionais da música, entre eles, músicos, DJs, técnicos e holds que formam as equipes, com mais de 320 bandas e grupos do Estado que foram diretamente impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O governador Helder Barbalho explicou que a medida é compensatória por conta das restrições sanitárias implementada na rotina dos paraenses para preservar a vida e evitar o contágio e avanço da Covid-19. O chefe do Poder Executivo Estadual informou que os interessados em aderir ao auxílio devem acessar o site da Secretaria de Estado de Cultura. O conteúdo musical começou a ser exibido nos intervalos da programação da TV Cultura desde o dia 11 de fevereiro (quinta-feira). “Já havíamos apoiado desde o ano passado, através da Lei Aldir Blanc, mais de R$ 10 milhões em projetos para os fazedores de cultura. Acabamos de assinar o termo de fomento com a Academia Paraense de Música que permitirá que seja feito uma ajuda emergencial para aqueles que estão envolvidos nas atividades culturais e estão sofrendo com as dificuldades do momento”, disse o governador. “Essa medida é para atravessar as dificuldades e vencer a pandemia. Temos que priorizar a vida. Os sacrifícios que estão sendo feitos por tantos profissionais não podem ser esquecidos e, por isso, o Governo do Estado está tomando essa iniciativa”, completou Helder Barbalho. A secretária de Estado de Cultura, Úrsula Vidal, detalha que, por meio da lei Aldir Blanc, o Estado contemplou 732 projetos voltados para gravação de CDs, realização de festivais e oficinas musicais. “Neste momento de cuidados mais restritivos em relação à pandemia, o governador orientou fazermos um projeto de assistência imediata aos músicos diretamente envolvidos na noite e eventos”, detalhou. Divulgação em 118 municípios paraenses A secretária Ursula Vidal explicou, ainda, que o Estado, em parceria com a União dos Artistas Paraenses (Uniaspa), vai credenciar os 1.600 profissionais que irão receber o auxílio. “Além de oferecer esse apoio emergencial para a cadeia produtiva da música, nós também abrimos uma janela de oportunidades para divulgação do trabalho realizado por essas bandas, artistas e cantores por meio de clipes que serão exibidos nesta grande parceria que estamos renovando com a TV Cultura”, disse. “Enquanto emissora cultural , educativa e estatal, é fundamental a participação neste processo que ajuda fomentar e divulgar a cultura paraense, no caso específico, através da música. No momento em que fazemos parte deste projeto também temos a oportunidade de aumentar a grade local da emissora com conteúdo cultural para nossas 76 retransmissoras que tem uma cobertura de 118 municípios do Estado”, completou o presidente da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), Hilbert Nascimento. Categoria aprova apoio do Estado O presidente da União dos Artistas Paraenses (Uniaspa), Júlio César Patrício, ressalta que a pandemia impactou diretamente na categoria, que tem passado por dificuldades por conta das medidas restritivas que interferem no funcionamento dos estabelecimentos noturnos, exibição musical e aglomeração de pessoas. “Motivo de alegria e comemorar mais um festival que, de alguma forma, tem algum caráter emergencial para todos que vivem da arte”, ponderou. O representante do segmento de aparelhagem e técnicos que trabalham nos bastidores musicais, DJ Edilson Santos, também comemora. “Estamos vivendo um momento muito crítico. O movimento das aparelhagens está parado desde março do ano passado. Neste segundo festival houve a sensibilidade de agregar alguns Djs do nosso movimento para que pudéssemos receber um pouco deste recurso, já que estamos sem trabalhar e passando por dificuldades”, disse. O deputado Estadual Miro Sanova, também aprovou a medida assistencialista do Governo e ressaltou a sensibilidade do Poder Executivo Estadual com a categoria. “Mais uma vez o Governo está sendo parceiro dos artistas. Será o segundo festival que o Estado libera recursos. Enquanto deputado participamos fazendo o meio de campo entre os envolvidos e estamos muito felizes como resultado”, comentou. Texto e fonte: Leonardo Nunes (SECOM) / Agência Pará
- Jef Cecim apresenta espetáculo “Antes solo do que bem acompanhado”
#JefCecim #AntesSoloDoQueBemAcompanhado O projeto “Antes solo do que bem acompanhado”, selecionado pelo edital de teatro da Lei Aldir Blanc Pará, percorre a trajetória do ator Jef Cecim, e seu universo criativo povoado por marionetes, que ao longo de 27 anos de percurso no teatro com bonecos criam-se e recriam-se pelas mãos do artista. A peça será apresentada dia 16 de fevereiro no espaço da Cia. Fozkaluz de Teatro, em Castanhal, após o workshop Trajetórias de um não-ser, para atores, em sessão para convidados, e transmitida pelo Facebook do ator. Cecim sola suas criações em cena e transmuta-se, ora ator ora boneco, em eterno jogo cênico entre criador e criatura. No espetáculo há bonecos de balcão, marrotes, bonecos híbridos, máscaras e sombras que se misturam a sons, movimentos, luz, poesia, e a cena dramatúrgica é permeada pela música ou por fragmentos de textos. Antes solo do que bem acompanhado é teatro paraense com bonecos. É a arte do boneco para todos! Jef Cecim é artista da cena teatral paraense. Pesquisa a linguagem do teatro de animação desde a década de 1990, e seu universo criativo transita em variadas dramaturgias no qual o boneco permeia a cena. Seu trabalho é marcado fortemente pelo diálogo entre as linguagens artísticas e o apuro plástico nas criações. Assina projetos com grupos e artistas criando cenários, figurinos, adereços, e atuando em direção de arte no teatro paraense e também no audiovisual. Foi diretor de arte do projeto Catalendas edição 2019/2020 da TV Cultura. “Embora acostumado com o audiovisual me defronto com um novo desafio neste projeto, porque meus bonecos interagem com as pessoas presentes no teatro. É chegada a hora de descobrir e inventar outras formas de chegar ao público”, diz Cecim. Inicialmente pensado para itinerar por quatro municípios paraenses, ideia inviabilizada pela pandemia da Covid 19, Antes solo do que bem acompanhado ganha uma nova janela após o lançamento em Castanhal: será gravado e disponibilizado em canal do Youtube ampliando a possibilidade de alargamento de público ainda este mês. Serviço Antes Solo do que bem acompanhado Dia 16 de fevereiro de 2021 às 19h Transmitido pelo Facebook https://fb.me/e/yCwBxnLo Texto: Maria Christina (Ascom) (91) 98198-9370 wpp / 99622-6814
- “Elas no Comando” promove encontros virtuais de mulheres da indústria da música
#ElasNoComando Segundo dados da ONG WIM (Women in Music) divulgados em 2019, as mulheres ocupam cerca de 30% das vagas da indústria da música no mundo. Apesar de ainda ser um mercado predominantemente masculino, a música emprega mulheres com muita experiência e em funções estratégicas. Pensando em dar mais visibilidade e conectar as mulheres que atuam nesse mercado, a Soma Música realiza o “Elas no Comando”, projeto que reúne profissionais de diferentes áreas de atuação para debater assuntos ligados à música em quatro encontros virtuais realizados de 15 a 18 de fevereiro sempre às 18h30 no Youtube/somamusica. A programação prevê quatro eventos transmitidos ao vivo divididos em mesas de debate, palestras e workshops. O evento começa no dia 15 com o workshop “Produção para Novas Produtoras”, que será mediado pela DJ Ananindeusa e contará com a participação das produtoras Amanda Furtado, Ketlen Suzy e Laíra Mineiro, que irão compartilhar experiências, caminhos para iniciar na produção cultural e adversidades. No dia 16, a jornalista e publicitária Dani Filgueiras irá mediar o workshop “Gestão e Carreiras Independentes” que contará com a participação das rappers paraenses Anna Suav e Bruna BG, que vêm se destacando na cena local, gerenciando suas carreiras. No dia 17, é a vez da mesa de debate “Produção na Pandemia e Projeções para Pós” com as produtoras Nanda Piovaneli, Sonia Ferro (Lambada Produções) e Viviane Chaves (Ampli Criativa) com mediação da cantora e radialista Ana Clara Matos. Encerrando a programação, tem a palestra “Direitos Autorais” com Márcia Xavier, que integra a União Brasileira de Compositores (UBC). “Trabalho com música há alguns anos e, nesse caminho, encontrei mulheres incríveis, que por estarem nos bastidores, muitas vezes não têm espaço, voz e reconhecimento. Este projeto surgiu do desejo de mostrar essas mulheres, trocarmos experiências e incentivar para que outras possam ingressar nesse universo e possamos assim aumentar nossa presença nesse mercado que ainda é predominantemente masculino”, revela Joelle Mesquista, idealizadora do projeto e proprietária da SOMA Música, uma produtora cultural que trabalha com artistas da cena independente de Belém. O evento “Elas no Comando” é uma realização da Soma Música aprovado pelo Edital Lei Aldir Blanc Pará, Secretaria de Cultura do Pará, Governo do Pará, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Sobre a Soma Música – produtora cultural que trabalha com booking, marketing digital, desenvolvimento de projetos culturais, comandada por Joelle Mesquita, produtora que trabalhou na Ampli Criativa atendendo artistas como Gang do Eletro, Pinduca, Paulo André Barata e trabalhou diretamente com Dona Onete. Serviço: Projeto “Elas no Comando” Onde: YouTube Soma Música (abre.ai/b5WJ) Data: De 15 a 18 de fevereiro (segunda a quinta-feira) Horário: 18h30 Informações: contato.somamusica@gmail.com Texto: Sonia Ferro: (91) 98026-1595 / soniaferro@robatto.com.br.
- Carnaval de Marituba será realizado em formato Live neste domingo
#CarnavalLive #Marituba O município de Marituba tem um dos mais tradicionais carnavais do Estado. Neste ano, devido à realidade imposta pela pandemia da Covid-19, a folia terá o formato virtual e será realizada no próximo domingo (14), a partir das 17 horas. O “Carnalive Marituba” irá reunir em uma live os maiores representantes das escolas de samba e blocos da folia maritubense e poderá ser acompanhado pelo público através da fanpage da prefeitura no Facebook, no endereço www.facebook.com/PrefeituraMarituba. O evento seguirá todo o protocolo de combate à Covid-19. Para isso, será montado um palco onde irão se apresentar as três maiores Escolas de Samba do Município: A Unidos da Batucada, Melado Entra, Vai Quem Quer e o Bloco Afro-Percussivo Timbalauê. “Não podemos deixar uma data tão importante para a cultura popular passar em branco. Levaremos toda a alegria contagiante do carnaval ao mesmo tempo em que iremos mostrar o histórico de cada agremiação para que todo mundo possa matar a saudade de sua escola e assim se preparar para o carnaval de 2022, com muita saúde e felicidade”, comenta a titular da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Sandra dos Santos. Durante o intervalo, os representantes dos Blocos ou Escolas de Samba irão falar sobre suas agremiações em uma conversa com jornalistas, com muita descontração e alegria. “Objetivo é criar um clima de carnaval para que cada pessoa possa acompanhar de sua casa e fazer a sua festa com segurança e saúde”, destacou a diretora de Cultura da Secel, Bárbara Besteiro. “Diante de um período tão difícil para todos, levar um pouco de alegria é muito satisfatório. Todo o protocolo de prevenção será respeitado. Convidamos toda a população de Marituba a acompanhar o evento através da rede oficial da Prefeitura. Sabemos que o momento é difícil, mas temos que nos adaptar e preservar nossa saúde e a saúde daqueles que amamos”, destacou a diretora. Para poder ingressar no local, as pessoas que estarão envolvidas na transmissão terão que passar pela medição de temperatura e respeitar o distanciamento social. No local também serão distribuídos máscaras e álcool em gel. O evento será fechado e não contará com a presença do público. Serviço:“Carnalive Marituba” Dia: 14/02 – Domingo as 17h Transmissão no Facebook da Prefeitura de Marituba Texto: Márcio Flexa (Ascom do Prefeitura de Marituba)
- Psica Live & Painting mistura linguagens urbanas e periféricas paraenses
#PsicaLivePainting Na busca de promover e potencializar a arte nas ruas das periferias da capital paraense, o evento Psica Live & Painting reúne mais de 15 artistas de diversas linguagens da cultura urbana periférica como o rap e o graffiti, fazendo uma fusão com expressões artísticas periféricas regionais, como o carimbó e o tecnobrega, em uma programação com lives shows, aulas de produção de beats, murais de graffiti, batalha de rap e roteiro de bicicleta pela cidade durante os meses de fevereiro e março. Com o nome do evento inspirado no “Live Painting”, uma forma de arte performática, na qual os artistas completam uma peça de arte visual em uma apresentação pública, a proposta é misturar a linguagem do graffiti, que nasceu nas periferias dos Estados Unidos e se popularizou mundialmente, provocando debates a partir das mensagens abordadas em cada pintura e desenho feito nos muros e paredes públicas, interferindo na paisagem da cidade, mas com a visão de quem vive nas quebradas da Amazônia. Para o artista de rua e grafiteiro, Patrick Santos, o graffiti é “a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o graffiti tem sido a voz das periferias e mostra, fielmente, a realidade das ruas”. Conhecido por sua “tag” (símbolos e siglas empregados para identificar o autor da obra) PTCK presente em quase toda parte de Belém, a vivência na periferia o incentivou a distribuir adesivos com a sua sigla pela cidade e despertar a curiosidade dos belenenses para os seus trabalhos. Várias pessoas usam as mídias sociais para tentar decifrar o que cada adesivo significa e qual o objetivo delas. Essa interação entre o público e as obras visuais é a substância que o Psica Live & Painting traz em sua programação a partir de sessões de grafitagem em diferentes pontos da cidade com o propósito de provocar vivências entre grafiteiros e comunidades periféricas por meio da arte. Ao todo, serão 4 projetos artísticos visuais produzidos por grafiteiros das periferias de Belém ao longo do mês de fevereiro: “Muros Que Falam” com o PTCK, “Murais de Quebrada” com o TsssRex, “Galeria a céu aberto” com o SANTO e o “Mural Inclusivo de Grafite Sensorial” com a Lenu e em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Todos os processos criativos dos artistas estão sendo registrados e serão exibidos em formato de exposição virtual nos dias 20, 26 e 27 de fevereiro e 05 de março por meio das redes sociais do evento e dos artistas. Ao final das produções, no dia 07 de março, será elaborado um roteiro turístico de bicicleta para que as pessoas possam ver as obras visuais de uma forma criativa e com toda a segurança recomendada pelas autoridades de saúde em virtude da pandemia da Covid-19. A PROGRAMAÇÃO MUSICAL DO PSICA LIVE & PAINTING COMEÇA NO FERIADO DE CARNAVAL A programação musical do Psica Live & Painting começa no feriado de carnaval, dia 12 de fevereiro, com o DJ Max Alvim, um professor por formação, mas colecionador, vendedor e DJ por paixão. Trabalha no ramo há mais de 30 anos e começou como DJ de Reggae por influência familiar, já que seu pai, Ras Alvim, foi um dos pioneiros do movimento reggae no Pará. Neste carnaval, ele vai trazer lambadas e guitarradas alucinantes e os bregas marcantes que fizeram sucesso nas décadas passadas - e que fazem até hoje. O segundo dia de apresentações musicais - e do carnaval - ficam sob o comando do DJ Zek Picoteiro, um apaixonado pela música paraense que, desde 2015, esquenta as noites tocando vertentes e influências da música paraense, “Quando eu preparo uma apresentação, sempre me preocupo em que histórias eu quero contar através daquela sequência de músicas, nesse caso, quero mostrar o que significa o "Brega" para o paraense, que na minha concepção é uma cultura rica que segue vivíssima, sempre se reinventando”. O seu set vai contar a história do Tecnobrega, gênero musical autenticamente paraense oriundo da cultura de aparelhagem nas periferias de Belém e do interior do Pará. São mais de duas horas de música passeando pelas vertentes mais atuais, como o Tecnohave e Tecnofunk até os mais tradicionais como Eletromelody e Brega Marcante. A programação continua a partir do dia 19 de fevereiro e quem assume a discotecagem do evento é o DJ Morcegão, acompanhado das MC 's Íra, Ruth Clark e Yasmin Oss. Com estilo arrojado e conhecedor de várias técnicas de mixagens e scratches (técnica de “riscar” o disco, importante ferramenta do Hip Hop), Morcegão é um dos representantes da música negra no estado do Pará, dono de um setlist que vai do Rap, Reggae e Funk ao Trap, Reggaeton e outras vertentes do estilo conhecido como a “Black Music” e junto ao trio prometem várias performances para esquentar a sexta-feira pós-carnaval. Além de apresentações musicais, o Psica Live & Painting também possui espaço para formação. São vídeo aulas sobre os processos de criação de um beat até a fase de mixagem ministradas no dia 20 de fevereiro pelo beatmaker e produtor paraense Navi Beatz. Responsável pelo estúdio e laboratório de rap Mil Planos Rec, Navi Beatz entrou no mundo das produções em 2010, porém só foi lançar trabalhos profissionais em 2017. Desde então vem sendo um dos destaques da cena Hip Hop de Belém. Entrando no mês de março, a programação de encerramento do evento acontece com uma edição especial da Batalha de São Brás, movimento que trabalha com duelo de MC 's por meio de uma disputa de rimas improvisadas e que, a partir de 2015, ganhou proporções maiores chegando a um público de 600 pessoas aproximadamente, se tornando um espaço que agrega diversos movimentos culturais como o skate, break dance e o graffiti. Nesta ocasião, a disputa será realizada ao vivo, no dia 06 de março, com transmissão e votação do público via redes sociais, além de premiação para os vencedores e participação do grupo de carimbó urbano Conjunto Caruana. SERVIÇO LIVES 12/02 - 18H - Dj Max Alvim 13/02 - 18H - DJ Zek Picoteiro 19/02 - 18H - Dj Morcegão feat Mc Íra + Ruth Clark + Yasmin Oss 22/02 - 14H - Aulas com Navi Beatz 06/03 - 17h - Batalha de São Brás 20h - Banda Caruana GRAFITE PELA CIDADE 20/02 - Muros Que Falam com PTCK 26/02 - Murais de Quebrada com TsssRex 27/02 - Galeria a Céu Aberto com Santo 05/03 - Mural Sensorial com Lenu 07/03 - Rolê de Bike Redes sociais: Instagram: @psicaproducoes / Facebook: @psicafestival / Twitter: @ProducoesPsica / Youtube: Tv Psica Texto: Na Cuia Produtora Cultural
- Pedro Vianna lança single com a participação de Fátima Guedes
#PedroVianna #Single Neste momento de crueza, Pedro Vianna quer falar de amor. O músico e poeta paraense lançou no dia 05 de Fevereiro o single “Amargo Licor”, parceria com Leandro Dias. Para soltar a voz, Pedro convidou Fátima Guedes, artista consagrada como uma das maiores cantoras e compositoras do Brasil. A nova canção está disponível nas plataformas digitais. “Tenho uma profunda admiração e ela é uma grande referência não só para mim, como para o Leandro”, conta Pedro a respeito da compositora carioca, que teve suas músicas eternizadas por artistas como Elis Regina, Simone, Maria Bethânia, Jane Duboc, Joanna, Zizi Possi, Mônica Salmaso, Leila Pinheiro, Ney Matogrosso e Nana Caymmi. “Quando a gente compôs essa música, imediatamente pensamos na Fátima porque ela tem uma questão muito forte com o bolero, com o amor, sofrimento. Ela gosta de sacanear e dizer que são ‘sofrências de alto luxo’”, brinca. O bolero foi criado em 2016, em parceria com Leandro Dias, artista inventivo e um dos nomes mais importantes de sua geração. Com mais de 300 composições realizadas com artistas renomados, como Simone Guimarães, Karina Ninni, Alba Mariah, Andrea Pinheiro, Ilessi, Leandro, que faleceu em 2017, também recebe homenagem com o lançamento póstumo de sua obra. “’Amargo Licor’ é um bolero que fala das delícias e dores de uma relação amorosa. Essa era uma das especialidades do Leandro. Ele era muito bom para fazer melodias de bolero. Essa música foi uma das nossas primeiras parcerias”, lembra Pedro. Mesmo antes de ser lançada, a música já tem história para contar. O bolero foi selecionado para o Festival da Canção Ouremense, em 2016, e recebeu os prêmios de Melhor Letra e Segundo Lugar. Em 2017, ganhou a voz de Fátima Guedes e apresentação em palco majestoso. “Por coincidência, acabei produzindo um show da Fátima no Theatro da Paz. Então mostrei a música a ela, fiz o convite e deu certo. Acabei participando desse show da Fátima. Ela cantou ‘Amargo Licor’ e pediu que eu escolhesse uma música para cantar, e escolhi uma música dela chamada ‘Eu’”, relembra Pedro. Produzida nos estúdios Zarabatana e Midas, a faixa conta com as participações dos instrumentistas Ziza Padilha, no violão; Príamo Brandão, no contrabaixo; La Bamba, no piano; Edvaldo Cavalcante, na bateria; e Márcio Jardim, na percussão. Além do grande time de músicos locais, também participa da faixa o violonista e compositor carioca Jean Charnaux. O lançamento do single, que sai pelo selo Na Music, integra o projeto “Voragem”, de Pedro Vianna, que já lançou uma faixa este ano e prevê mais dois lançamentos para o primeiro semestre de 2021, antes de lançar o CD completo com 11 faixas em show no teatro. As faixas do CD foram gravadas através de emenda parlamentar do Deputado Federal Edmilson Rodrigues em parceria com a Universidade Federal do Pará e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. Serviço: Pedro Vianna lança "Amargo Licor" disponível nas plataformas digitais Acesse (https://www.facebook.com/pedroviannaneto/) ou Spotify. Texto: Gil Sóter (Assessoria de Comunicação)
- LIVE: Narrativas sobre um intelectual e humanista na Amazônia
#LiveNarrativas #Amazônia É esse o subtítulo do livro “Histórias de Uma Vida – Da Marujada ao Museu Goeldi”, da editora Paka Tatu, de autoria de Mariana Bordallo. O lançamento será virtual (YouTube), nesta quarta-feira (10 de fevereiro), às 19h, com participação da autora Mariana Bordallo; dos historiadores Nelson Sanjad, pesquisador do Museu Goeldi, e Dário Benedito, prof. Do curso de História da Universidade Federal do Pará; e de Vânia Alvarez, poeta, escritora e professora de Literatura Brasileira da Amazônia, também da UFPA. A mediação é da jornalista Luciana Medeiros, do blog Holofote Virtual. O link será disponibilizado nas redes sociais (@editorapakatatu e @holofote_virtual). A obra narra a trajetória e passagens da vida do médico e intelectual bragantino, Dr. Armando Bordallo da Silva, que ajudou a fundar e participou de associações que impactaram a economia, a educação e promoveram a conscientização do meio ambiente do município de Bragança, na zona do salgado paraense. Bordallo foi membro da Irmandade do Glorioso São Benedito e juiz da festa. Em Belém, atuou como médico, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, fundou e participou de inúmeras associações e instituições culturais. Em 1951, ele foi convidado pelo governador para assumir a direção do Museu Goeldi, aceitou e acabou deixando como legado a federalização do Museu, o que impediu que a instituição tivesse suas portas fechadas naqueles anos da administração estadual. No capítulo que trata do Goeldi, é abordado também o aspecto familiar, as travessuras dos filhos nos parque zoobotânico, as festas de família e o Natal dos funcionários, além da criação do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará, órgão que apoiou as atividades de comunicação do Museu nos tempos difíceis. Essas e algumas outras histórias mais são abordadas no livro, que agrega ainda suas poesias, produto de sua juventude apaixonada, bem como os registros fotográficos do Museu e da I Jornada Paraense de Folclore (1958), realizada em Bragança. Trazendo a narrativa de momentos importantes da história de Bragança, a saga de jovens estudantes que lutaram por sua cidade, revela ainda a atuação de um importante grupo de intelectuais que atuaram em Belém nas décadas de 1940 a 1960, assim como Bruno de Menezes, José Coutinho de Oliveira, Margarida Schivasappa, De Campos Ribeiro, Frederico Barata, João e Paulo Maranhão e muitos outros. Sobre a autora A autora, Mariana Tereza Athayde Bordallo da Silva, é filha do Dr. Armando e Marilda Bordallo da Silva. Assim como os irmãos, nasceu em Belém, onde a família vivia. Entretanto, manteve grande ligação com a cidade de seus pais, Bragança, onde passava todas as férias escolares. É formada em Letras com licenciatura em Inglês pela Universidade Federal do Pará – UFPA (1984). É especialista em Informática Educativa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/SEDUC (2003) e em Sociologia e Educação Ambiental pela Universidade Estadual do Pará - UEPA (2007). Mestre em Linguagens e Saberes na Amazônia: Memórias e Saberes Interculturais UFPA/Campus de Bragança (2017). Atualmente, é professora aposentada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará e membro da Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança/Pa. Sobre o livro: trecho do prefácio “É nesse ponto que reside a principal qualidade do livro: é, ao mesmo tempo, um livro de memórias, fruto do olhar de Mariana sobre o passado de sua família, em interação direta com o que ouviu do próprio pai, de sua mãe, irmãos, tios e demais parentes; por outro lado, o livro também está alicerçado em documentos produzidos e reunidos por seu pai e seu tio, Bolívar Bordallo da Silva, grande companheiro de Armando. O leitor disporá, portanto, de um testemunho pessoal sobre uma importante família de Bragança no século XX, bem conhecida pelas atividades comerciais, políticas e intelectuais de vários de seus membros, assim como terá acesso a um arquivo de grande interesse para toda uma geração que militou em grupos estudantis, grêmios literários, associações de intelectuais, serviços médicos e sanitários e instituições públicas.” Por Nelson Sanjad (Museu Paraense Emílio Goeldi). Serviço Lançamento do livro Histórias de Uma Vida – Da Marujada ao Museu Goeldi – Um intelectual e humanista na Amazônia”. Participação da autora Mariana Bordallo; dos historiadores Nelson Sanjad, pesquisador do Museu Goeldi, e Dário Benedito, prof. Do curso de História da Universidade Federal do Pará; e de Vânia Alvarez, poeta, escritora e professora de Literatura Brasileira da Amazônia, também da UFPA. Mediação da jornalista Luciana Medeiros. Dia 10 de fevereiro, às 19h, pelo YouTube. O link será disponibilizado nas redes sociais da Editora Paka Tatu (@pakatatu) e do blog Holofote Virtual (@holofote_virtual). Texto: Luciana Medeiros (HOLOFOTE VIRTUAL)
- Moradores da Vila da Barca criam e protagonizam videoclipe sobre a comunidade
#VilaDaBarca #videoclipe Quando todos os moradores da Vila da Barca ainda morava sob as pontes ( meados de 90) o músico e produtor, Pawer Martins, crescia ouvindo a canção “Doce navegar”- do compositor da própria comunidade, seu Beneditinho. Foi essa memória afetiva que gerou a ideia no artista e produtor de criar o videoclipe musical “Vila da Barca” contemplado pela Lei Aldir Blanc através do edital de música, categoria Luz, câmera e Clipes. A produção visual que contou com a participação do coral da catequese, cerca de 20 crianças da comunidade, e outros moradores. O Lançamento oficial do clipe ocorreu de forma online no dia 06 de Fevereiro, nas plataformas digitais. A proposta do projeto premiado é realizar a produção de um videoclipe musical com o compositor Paulo Ronaldo e com o Coral da Catequese da Igreja de Na Senhora dos Navegantes dentro da comunidade da Vila da Barca, uma das maiores moradias sob palafitas da América Latina. Localizada às margens da Baía do Guajará, a “Vila” ainda se divide entre as moradias com saneamento e outra parte que mora sob as pontes e com pouca ou nenhuma saúde sanitária. “O objetivo é mostrar e divulgar a diversidade cultural e que existe na comunidade, além de apresentar as diversas possibilidades através da arte e fortalecer o empreendedorismo local a partir da contratação de serviços da própria comunidade. Divulgar a comunidade para o mundo todo numa perspectiva positiva. Mostrando que aqui não existe só violência”, explica Pawer Martins, artista e produtor responsável pelo projeto. A gravação do vídeo clipe “Vila da Barca” gerou renda para cerca de 25 crianças além de outras pessoas da comunidade. Duas oficinas de roteiro foram ministradas dentro da Vila da barca. “O processo criativo tornou-se coletivo. No último dia das oficinas decidimos coletivamente onde seriam os locais de gravação, explica Pawer. A pequena moradora da área das pontes da Vila da Barca, Stefany Cristina, 10 anos de idade, sonha com um futuro melhor pro seu local de moradia e conta com orgulho sobre o prazer de produzir arte periférica, “Eu me sinto muito feliz por fazer parte desse clipe e do coral. Eu gosto muito de cantar então quando eu canto eu me divirto muito. Pra mim é um orgulho sendo criança e tá levando a Vila da Barca pra longe e eu quero levar ela cada vez mais longe. A gente sonha que a Vila da Barca pode virar um lugar melhor”, explica a cantora mirim. O proponente do projeto, Pawer Martins, tem um longo histórico de participações em projetos sociais e é uma reconhecida cria do Curro Velho. Hoje, um profissional da área da cultura, conta como é ser uma criança periférica e o diferencial que seus pais fizeram em sua trajetória, “Espero como artistas e moradoras da comunidade sempre criar e dar oportunidades para que cada criança daqui possa ter uma escolha. Também espero que os projetos sociais possam possibilitar isso. Sem possibilidades dentro da comunidade da vila da barca, não haverá uma geração para renovar esse sentimento. O único projeto que resistiu ao desmonte dos trabalhos sócias na comunidade foi a catequese. Com muito esforço da mamãe e suas amigas”, declara orgulhoso. Serviço: Informações Pawer Martins (91) 9837-84359 Disponível - Canal Youtube Pestudio Facebook da Associação dos Moradores da Vila da Barca. Facebook da comissão solidária vila da barca. Texto: Roberta Brandão (Comunicação) (91) 9923-30917
- Últimos dias para inscrições na I Mostra Cultural Online Amazônia Mulher
#MostraCultural #AmazôniaMulher #Inscrições A I Mostra Cultural Online Amazônia Mulher 2021 de arte e literatura feminina, projeto aprovado no edital juventude ativa Lei Aldir Blanc Pará – 2020, recebe inscrições até a próxima sexta-feira (12 de fevereiro), para criações autorais de 10 mulheres jovens artistas e escritoras das cidades de Ananindeua, Belém e adjacências, a fim de documentar e transmitir aspectos culturais da região com a temática: ancestralidade feminina amazônida. As informações sobre o regulamento para participação e programação da mostra estão disponíveis nas redes sociais do evento: instagram:@imcoam2021 e Facebook. Na região Norte, muitos talentos surgem na cena independente enfrentando inúmeras dificuldades, as mulheres em especial, são atravessadas por adversidades como: desemprego, baixos salários, desigualdade de gênero, (no caso das mulheres negras e transexuais) acrescenta-se racismo e transfobia, entre tantas outras amarras patriarcais que ferem a autoestima e demarcam os espaços na sociedade. Não à toa, o projeto é direcionado a mulheres cis e trans com idades entre 16 e 28 anos que a partir de aparelhos celulares possam produzir uma obra em formato digital e concorrer ao prêmio em dinheiro no valor de R$300,00. A artista responsável pelo evento é Laiane Guedes, cientista social pela Universidade Federal do Pará, professora, percussionista e escritora. Ainda na universidade no ano de 2013 começou a produzir eventos culturais, em 2015 fundou junto de outras mulheres o Movimento Ferminista Mulheres do Fim do Mundo, o movimento reunia música regional, batuque e poesia no combate à violência contra a mulher. Laiane veio do interior da cidade de Igarapé-Açu. Ela chegou em Belém aos 18 anos de idade buscando se encontrar e construir uma base para a vida. “Nunca vi oportunidades no ramo da arte ou literatura criados em Belém que abrisse espaço para meninas de outras cidades além da região metropolitana, se eu nunca tivesse vindo para cá, jamais teria acessado algo assim e acreditado que arte e literatura também eram pra mim. Dessa forma, abraçar outras cidades além da nossa região, é também oferecer um abraço a outras jovens”, diz. No ano de 2018 mergulhou profundo na literatura, em 2019 publicou o primeiro conto "fuga" pelo projeto Alfredo's-UFPA, no ano de 2020, publicou mais dois contos em formatos digitais, escreve regularmente em sua página do Medium, está entre as autoras da antologia “Tramas das Águas” e é uma das coordenadoras do clube de escritoras paraenses. “Minha trajetória como artista, escritora, percussionista, bisexual, amazônida e professora de sociologia é marcada pelo combate ao machismo e toda forma de opressão contra as mulheres, pela busca de todos os direitos a nós concedidos e que ainda nos são negados. Assim, em todas as minhas ações coletivas e individuais prezo pela inclusão de mulheres e outras minorias”, conta ela em entrevista ao blog. Ações culturais de empoderamento e afetos Desde o ano de 2015, Laiane participa de ações coletivas que elevam o empoderamento feminino, provocando discussões em torno das políticas públicas para as mulheres através da música e da escrita. A exemplo disso, ela conta que já foram realizadas ações no Centro de Recuperação Feminina de Ananindeua (CRF), intervenções na delegacia da mulher, intervenção pelo fim do massacre da juventude negra no bairro do Guamá, oficinas de percussão na ocupação Mestre 70, também no Guamá, além de diversas oficinas de percussão em escolas públicas de Ananindeua e Belém. “Além das ações coletivas, apresentei-me no centenário do Mestre Verequete - Pedreira, Museu de Arte Sacra, Estação Cultura, ocupação do Ministério da Cultura, entre outros eventos. Sempre vi em Belém uma pluralidade na cena, nunca pensei ou percebi que havia somente homens nos holofotes, há sim mulheres engajadas, trabalhadoras e que conquistam seus lugares”, continua. A artista aponta que “assim como em outras áreas, as mulheres são minorias ou são menos valorizadas, quando há espaço para a elevação de seus trabalhos estes geralmente são concedidos por homens, os principais eventos são construídos por homens, se nós tocamos, demora mais tempo para sermos reconhecidas por nosso talento, demoram a acreditar que uma mulher possa tocar bem um tambor, uma guitarra, um sax etc, assim como leva mais tempo para uma mulher lançar um livro, uma poesia, uma publicação, entre outros, demora bem mais para uma fotógrafa ter o mesmo público que um fotógrafo, são fatos que comprovamos em conversas com as nossas, se somos periféricas todas essas questões se aprofundam e ganham outras nuances”, revela. Foram todas essas questões que levaram Laiane a escrever essa Mostra Cultural voltada ao público feminino. “Para que mulheres jovens saibam que as suas criações têm valor e que os espaços para nós podem ser criados por nós mesmas”, diz. Os trabalhos recebidos passarão por curadoria realizada pela equipe do projeto, o resultado da seleção será divulgado nas redes sociais do projeto, através de postagens e lives para apresentar a obra e a artista, bem como, nas redes de todas as envolvidas. Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)
- Reggae de Castanhal reflete sobre impacto do isolamento no ‘pensamentopositivo’
#ReggaeDeCastanhal #pensamentopositivo A “positividade” é um dos temas mais abordados na Reggae Music. Mas, como manter o “pensamento positivo” quando o mundo é atingido por uma pandemia que impacta principalmente as camadas mais pobres da população? Esse questionamento está presente em “Cultive”, EP do duo Dudu Urband e Selektah Nubeat, que será lançado nesta sexta-feira (05 de fevereiro) no Canal do Selo Kizomba no YouTube . “A nossa mensagem principal através desse trabalho é: tenham força, não deixam de acreditar no bem, não deixem se abalar, por mais que o mundo bata”, afirma Selektah Nubeat, DJ e produtor musical do projeto. Por meio das três faixas que invocam um senso de elevação e apreciação da vida, os artistas dizem buscar a cura emocional em meio ao cenário atual e, assim, inspirar outras pessoas. Selektah, que é fundador do selo Kizomba Groove, já conta com uma grande experiência no reggae produzido em Castanhal. Foi na cena do município a 68 quilômetros da capital paraense, que ele começou a propor outros estilos da reggae music, que estão presentes nas três faixas do EP, como é o caso do stepper e grimes. “O reggae em Castanhal teve seu auge principalmente em meados dos anos 2000/2010 com as bandas Yeman Jah, Jaafa Reggae e um movimento de DJs. Foi quando, em 2012, eu e mais um outro amigo criamos a festa Kizomba, que vinha com essa proposta de introduzir outros estilos do reggae”, lembra ele, que inclusive trouxe o vocalista da veterana Yeman Jah, Adrianinho, para o "Cultive". Dudu Urband, cantor e compositor do EP, explica o papel da música nesse período de covid-19 e isolamento social, que impacta na saúde mental das pessoas. “O isolamento afeta de forma positiva, já que é uma medida necessária para conter o vírus, mas também impacta negativamente, causando medo, preocupação e ansiedade. Todo esse processo fez com que a música produzida nesse período fosse voltada mais para o próximo, com o intuito de acolher e servir. Com o reggae não foi diferente”, disse. As músicas seguem uma sequência, que não precisa necessariamente ser seguida. Todas foram gravadas em Castanhal e com músicos da cidade, tendo a mixagem ficado por conta de Yuri Pinheiro do estúdio Ver-O-Som (Belém) e a masterização com Buguinha Dub (PE), produtor musical que já colaborou com nomes renomados da música brasileira, como o grupo Nação Zumbi (PE). O EP “Cultive” será lançado no dia 5 de fevereiro nos canais do Selo Kizomba nas plataformas digitais. O projeto é um dos selecionados do Edital de Projetos Artísticos- Culturais do Profo Roberto Marques - Lei Aldir Blanc/Secretaria Municipal de Cultura de Castanhal. Serviço: Lançamento do EP “Cultive”, por Selektah Nubeat e Dudu Urband Data: 05/02/2020 Local: Canal do Selo Kizomba no YouTube Instagram: @allan_slkt e @dudurband Mais informações: (91) 98353-1375 Texto: Fernando Assunção (Assessoria de Comunicação)
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