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- Blackzone Amazônica: Tamborimbó celebra o Dia da Consciência Negra
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 20 de nov. de 2025 Blackzone Amazônica: Tamborimbó celebra o Dia da Consciência Negra Em meio às discussões globais sobre clima e futuro, a Blackzone da ACENA surge como lembrete de que a cultura é parte essencial das soluções Imagem: d ivulgação. Por Roberta Brandão — Belém(Pará),Amazônia. 19/11/2025 No clima das múltiplas “zonas” que ocupam a cidade durante a COP em Belém, o Ponto de Cultura ACENA abre sua própria Blackzone: um território de celebração , urgência cultural e pulsação ancestral . É nesse espírito que acontece, no dia 20 de novembro , o XXI TAMBORIMBÓ – Roda de Tambor e Carimbó , especial Dia da Consciência Negr a, a partir das 14h , no Conjunto Maguari. A entrada é gratuita. Realizar esta edição do Tamborimbó durante a COP 30 confere ao evento uma dimensão ainda mais simbólica. Em meio às discussões globais sobre clima e futuro, a Blackzone da ACENA surge como lembrete de que a cultura é parte essencial das soluções — tanto para proteger a Amazônia quanto para garantir a permanência e dignidade dos povos que a habitam. Ao colocar o tambor no centro da roda, o ACENA transforma seu espaço em quilombo contemporâneo, no qual arte, resistência e memória caminham lado a lado com reivindicações históricas por justiça climática e racial. Anúncio Para Harles Oliveira , coordenador do Ponto de Cultura ACENA, essa articulação entre cultura, território e luta é incontornável: “Celebrar o dia 20 de novembro em plena COP30 é lembrar ao mundo que a cultura também é potência climática. A Amazônia tem voz, tem corpo e tem história — e as lutas raciais atravessam o debate sobre justiça climática. Povos negros, indígenas e ribeirinhos sentem primeiro os impactos da crise ambiental. Nossa roda é reivindicação e resistência: sem justiça racial, não há justiça climática. Serviço: XXI TAMBORIMBÓ – Roda de Tambor e Carimbó (Edição especial do Dia da Consciência Negra) Local: Ponto de Cultura ACENA – Conjunto Maguari, Alameda Dezenove, nº 14, Bairro Coqueiro – Belém/PA Dia: Quinta-feira (20/11) às 14h às 23h Informações: @coletivo.tamborimbo / @acena_cultural #ConscienciaNegra Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- Sesc Ver-o-Peso tem programação especial no Mês da Mulher
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 1 de mar. de 2024 Assessoria Sesc Ver-o-Peso tem programação especial no Mês da Mulher N o Mês da Mulher terá programação musical, contação de histórias, cinema e poesia. # Mulher Imagem: divulgação. No dia 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher , uma data de homenagem e reflexão sobre a luta diária e o papel da mulher em nossa sociedade. Para celebrar o Mês da Mulher, o Centro Cultural e Turismo Sesc Ver-o-Peso preparou uma programação que vai abranger os dois primeiros finais de semana de março , incluindo programação musical, contação de histórias, cinema e poesia. Anúncio Veja a programação abaixo Show Charme do Choro Data: 01/03/2024 Horário: 19h Contação "Histórias com Mil Macacos", com Ester Sá Data: 02/03/2024 Horário: 11h II Gyra Vozes Mulheres Data: 02/03/2024 Horário: 15h30 às 21h Show Palavra de Mulher, com Alba Mariah Data: 08/03/2024 Horário: 19h Contação “Histórias que Encantam a Lua”, com Lu Maués Data: 09/02/2024 Horário: 11h Local: Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso (Boulevard Castilhos França, 522/523) Informações : (91) 3084-0474 / 98486-1498 Instagram: @sesc_pa Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- Arthur Espíndola lança “Essa é Pra Você” nas plataformas de música
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 19 de jan. de 2023 Assessoria Arthur Espíndola lança “Essa é Pra Você” nas plataformas de música #Música Arthur Espindola - Imagem: Henrique HUff / Divulgação, A música já está nas rádios do Pará e de algumas capitais do país, desde setembro de 2022. E também já faz sucesso no Instagram, onde com apenas um minuto de vídeo acabou convertendo 8 mil novos seguidores ao perfil do sambista Arthur Espíndola, que lançou “Essa é Pra você”, em todas as plataformas de música, nessa última sexta-feira (13/01). Composta por Arthur Espíndola, Talita Zioli, Luiz Carf e Ike Pereira, a canção traz arranjos do maestro Igor Nicolai e o instrumental érealizado pelos músicos que acompanham Arthur em todos os seus shows. “Essa é uma música autoral e as pessoas gostam muito. Comentam comigo, pedem nos shows. E também já chamou atenção no meu Instagram, mesmo incompleta me trouxe oito mil novos seguidores. É gente do Brasil todo que foi gostando da música. E agora, com o lançamento nas plataformas isso deve ser potencializado”, diz Espíndola. A letra da música traz um tema muito comum, a timidez na hora de declarar ou provar o seu amor a outra pessoa. “A história dessa música é algo que acontece na vida das pessoas. Você é apaixonado por alguém e a pessoa pede pra você demonstrar isso e postar nas redes sociais, mas se você é apaixonado mesmo não precisa ficar postando. Eu tento dar voz para essa pessoa que ama mas não tem traquejo pra demonstrar. Na música eu brinco dizendo que se não conseguir fazer nada é só mandar essa música pra pessoa, que ela fala por você”, conta Arthur. Serviço : Vídeoclipe “Essa é pra Você”, de Arthur Espíndola, em todas as plataformas de música. Acompanhe também o artista no perfil @arthurespindola no Instagram. Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- Belém recebe show do maior cover de Bruno Mars da América Latina
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 16 de out. de 2025 Belém recebe show do maior cover de Bruno Mars da América Latina O evento será realizado nesta sexta-feira, 17 de outubro, às 22h, no Salão de Eventos da Sede Campestre do Grêmio Português, em Belém Imagem: Divulgação. Por Assessoria - — Belém(Pará),Amazônia. 16/10/2025 O Grêmio Literário Português apresenta uma noite inesquecível de música, energia e emoção com o espetáculo “Mars Experience” , o maior tributo a Bruno Mars da América Latina, comandado por Johnny Matos e a banda Georocks , que vai apresentar um tributo especial a banda Coldplay. O evento será realizado nesta sexta-feira, 17 de outubro, às 22h, no Salão de Eventos da Sede Campestre do Grêmio Português, em Belém. Sempre me falavam da semelhança com o Bruno Mars, decidi ir ao show e acabei, no mesmo dia, gravando um vlog para o meu canal no YouTube. Foi um dia incrível, bastou aparecer no local que logo todos solicitavam tirar fotos comigo, quase não acreditei, meus 5 minutos de fama”, conta Matos, sorrindo ao se lembrar de como a fama de sósia de Bruno Mars iniciou. Anúncio Reconhecido como o maior cover de Bruno Mars da América Latina, Johnny Matos é cantor, dançarino e performer que conquistou o público por sua impressionante semelhança física e vocal com o astro norte-americano Bruno Mars. Sua trajetória começou após ser notado em um show do próprio Bruno Mars em São Paulo, no ano de 2017. Serviço : Show com o maior cover do Bruno Mars da América Latina, @johnnymatos, nesta sexta-feira (17/10) às 22h no Salão de Eventos da Sede Campestre do @gremioportuguespa em Belém. Ingressos e mesas: ingressofly.com #Show Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- Alfredo Guimarães Garcia e Nicodemos Sena lançam seus novos livros na Casa da Linguagem
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 28 de mar. de 2025 Assessoria Alfredo Guimarães Garcia e Nicodemos Sena lançam seus novos livros na Casa da Linguagem Lançamento será nesta sexta, 28.03, na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31), na Biblioteca Francisco Paulo Mendes, das 18h40 às 20h30, com entrada franca Imagem: divulgação. Os escritores Alfredo Guimarães Garcia e Nicodemos Sena autografam seus novos romances, intitulados , respectivamente , “A Inquietante Gênese do Nada” (Letra Selvagem,2025) e “Lá, seremos felizes” (Kotter Editorial, 2025), no dia 28/03 (sexta) das 18H40 às 20H30, na Casa da Linguagem, Avenida Nazaré, 31, Biblioteca Francisco Paulo Mendes, com entrada franca. Em “A inquietante gênese do nada” , escreve no prefácio do livro, o premiado escritor Airton Souza, “Alfredo Guimarães Garcia nos mostra com maestria como o processo antropofágico amazônico pode ser múltiplo, para além de uma simples vingança. Pois, no corpo textual desse romance, Alfredo Guimarães Garcia faz delinear em nós as vertigens entre a vida e a morte, através de uma linguagem híbrida, heterogênea, multifacetada, aproximando, por exemplo, a escrita e a oralidade em um jogo disjuntivo de significações.” Anúncio Neste “Lá, seremos felizes” , seu novo romance, em vez dos costumeiros estereótipos criados por viajantes, aventureiros, naturalistas e exploradores, Sena desnuda uma Amazônia, ainda que “selvagem”, íntegra, autêntica e humana, contada e cantada pelas vozes de seus habitantes mais representativos, em tudo diferente da Amazônia exótica e fantasmagórica criada por forasteiros, que atrai a cobiça de uns e apavora a mente de muitos. As aventuras e desventuras de Lázaro, uma criança abandonada na Amazônia dos Anos 1930-1940, espécie de "Lazarilho de Tormes" amazônico, narradas com o frescor das falas do lugar, fazem de "Lá, seremos felizes" um feliz exemplo de como a literatura de imaginação pode recriar um universo necessariamente mítico, posto que amazônico, mas também real, permitindo que não apenas as chagas sociais, a miséria e a violência em solo amazônico sejam reveladas, como também a generosidade de um povo que ainda hoje sofre essa injustiça. Serviço : Lançamento dos romances “A Inquietante Gênese do Nada” (Letra Selvagem, 2025), de @escritor_alfredo_garcia , e “Lá, seremos felizes” (Kotter Editorial, 2025), de @nicodemossena . Dia 28.03.2025, na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31), na Biblioteca Francisco Paulo Mendes, das 18h40 às 20h30, com entrada franca. #Literatura Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- 22ª Parada do Orgulho LGBTI+ apresenta Show (Re)Existência
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 10 de set. de 2024 Maria Christina 22ª Parada do Orgulho LGBTI+ apresenta Show (Re)Existência Espetáculo que reúne a classe artística LGBTI+, e este ano será nos dias 10 e 11 ( setembro ) no Teatro Margarida Schivasappa #Respeito Imagem: divulgação. A Parada do Orgulho LGBTI+ de Belém é um dos principais eventos locais a promover respeito e dignidade , estimulando avanços nas esferas dos poderes Executivo e Legislativo na promoção de políticas públicas voltadas à população LGBTI+ do Estado do Pará. Este ano o evento, que chega à 22ª edição , ocorrerá no próximo dia 29 de setembro . Nas semanas que antecedem a grande caminhada uma série de eventos são realizados, e um deles - muito esperado -, é o espetáculo que reúne a classe artística LGBTI+, e este ano será nos dias 10 e 11 ( setembro ) no Teatro Margarida Schivasappa . Intitulado de (Re)Existência , conta com a participação de 14 grandes artistas da cultura Drag Queen que homenageiam grandes divas, ativistas, e personalidades do mundo artístico. Anúncio Segundo o produtor do show, Kleber Amorim , o espetáculo fala sobre a luta essencial que inspira a existência de uma população que, há anos, se mantém em resistência: “vamos relembrar esses momentos em um espetáculo que conta a luta travada no dia a dia contra um sistema que nos oprime”, ele afirma. SERVIÇO : Show (Re)Existência Dias 10 e 11 de setembro / Às 19h30 Teatro Margarida Schivasappa (Centur) Entrada franca Classificação LIVRE Informações: @paradadoorgulholgbtqidopara / @carloseduardocostabenigno / @kleberamorimoficial 22ª Parada LGBTI+ de Belém Dia: 29/09/24 Local: Av. Visconde de Souza Franco (Doca) Concentração: Às 12h em frente ao SESC (Manoel Barata) Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- Arthur Espíndola, Júlio César, Félix Robatto, Fruta Quente, Luizinho Lins e Forró Xodó agitam festa nesta quinta (08)
Um espaço jornalístico que tem como proposta divulgar notícias de arte, e atividades sociais e culturais como: cinema, teatro dança, exposições, música, palestras/seminários e ações sociais. / / Notícia 7 de ago. de 2024 Fernando Assunção Arthur Espíndola, Júlio César, Félix Robatto, Fruta Quente, Luizinho Lins e Forró Xodó agitam festa nesta quinta (08) Um dos pontos de encontro mais vibrantes de Belém reabre suas portas com uma programação especial que promete agitar o público #Show Imagem: divulgação. Um dos pontos de encontro mais vibrantes de Belém reabre suas portas com uma programação especial que promete agitar o público no próximo dia 8 . Para celebrar a reabertura, a Cervejaria Cabôca (localizada no Boulevard da Gastronomia) preparou uma noite com várias atrações que representam a diversidade cultural que marca seus eventos. A noite começa às 19:00 com um show de @arthurespíndola , que já comanda a roda de samba do sábado há três anos na Cabocla. A apresentação contará com a participação especial de @júliocésarnossotom , trazendo o melhor do pagode de mesa, também tradicional na casa. Anúncio Em seguida, o palco será tomado pelos sons regionais do carimbó de @Luizinho_banjo e com o forró pé de serra do grupo @forro.xodo . Para fechar a noite com chave de ouro, o público poderá curtir um show para dançar muito: encerrando a noite, se apresenta o grupo @frutaquenteoficial com participação do guitarrista @felixrobatto , garantindo uma festa inesquecível. "A reabertura da Cabôca é um momento muito especial para nós. Queremos mostrar para a população que a casa está de volta com tudo e que agora passará a ser um espaço de celebração da nossa cultura e música", destaca o cantor Arthur Espíndola , que estará à frente da direção da casa nesta nova fase. SERVIÇO : REABERTURA DA CERVEJARIA CABÔCA Data: Quinta-feira (08/08) às 20h Local: Cervejaria Cabôca (localizada no Boulevard da Gastronomia) Informações: @cervajariacaboca Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio Saiba mais MAIS CULTURA AMAZÔNIA Revogação da Lei 10.820/24: a preservação da educação e cultura dos povos originários PARÁ Documentário 'Artesãos da Floresta' destaca o trabalho dos moradores do Tapajós BELÉM Festival Psica 2025 anuncia as datas da grande celebração da cultura Pan-Amazônica Anúncio Saiba mais # COLU NAS OU Z E Uma Academia de Letras para os Marajós Franciorlis ViannZa - Escritor CRÔNICAS Aldir, o mestre-sala das letras geniais Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista Anúncio Anúncio Antes Seguinte
- 404 | Estante Cultural
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- A ORIGEM DO PROJETO DE SUBVENÇÃO SOCIAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO PARÁ - a história passada a limpo
A verdade é comprovada e a falácia é desbaratada pelos registros dos acontecimentos. / < Voltar A ORIGEM DO PROJETO DE SUBVENÇÃO SOCIAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO PARÁ - a história passada a limpo Franciorlis ViannZa 18 de out. de 2023 A verdade é comprovada e a falácia é desbaratada pelos registros dos acontecimentos. #OuZeSaber ! O tempo é um grande aliado da verdade, ou um sagaz comparsa da falácia, depende de quem estiver com a espada em punho. Por essa razão, fatos precisam ser bem registrados, preferencialmente em publicações. Diante da palavra escrita, virtual ou impressa, o uso ou mau uso do tempo esbarra em um forte obstáculo: a comprovação. A verdade é comprovada e a falácia é desbaratada pelos registros dos acontecimentos. Ao escrever este registro, a ampulheta contabiliza a passagem de cerca de um ano desde que um grupo de escritores e escritoras adentrou no gabinete do então Deputado Dr. Jaques Neves (União Brasil), na ALEPA, e requereu sua parceria para um projeto arrojado e necessário: um projeto de lei com o objetivo de proporcionar subvenção social para todas as Academias de Letras dos muitos Parás dentro do Pará. Para os anais da história, serei preciso quanto a data da reunião inicial: 10 de agosto de 2022. O primeiro pelotão de escritores e escritoras teve a seguinte composição: Hélio Santos (Secretário Geral da FALPA/ Presidente da Academia Barcarenense de Letras); Dalva Paixão (Tesoureira da FALPA/ Presidente da Academia Salinopolitana de Letras); Alexandre Cunha (Conselheiro Fiscal da FALPA/ Academia Curuçaense de Letras e Artes); e eu, Franciorlis ViannZa (Presidente da FALPA/ Membro da Academia Castanhalense de Letras). Por uma característica pessoal, sou extremamente preocupado em manter acervo dos momentos, projetos e eventos nos quais me envolvo. Grande parte desse cabedal literário está publicado em meu canal no Youtube (Viannza TV), e em centenas de postagens em redes sociais e páginas de notícias. Em reuniões subsequentes, os autores, que doravante identificarei como acadêmicos (por serem todos membros de academias de letras), se revezaram. Destaco a presença de Ernesto Feio Boulhosa (Academia Ponta-pedrense de Letras), Mário de Almeida (Academia Castanhalense de Letras), Vanderlei Castro (Presidente da Academia Brevense de Letras), Rita Sanches (Academia Brevense de Letras) e, novamente, Alexandre Cunha; este último, teve grande importância no debate e formulação do texto base do Projeto de Lei. Alexandre é membro do IHGP, e compôs a diretoria da extinta APE [Associação Paraense dos Escritores]. Ou seja, possui vasta bagagem na elaboração de estatutos e afins A partir deste parágrafo, utilizarei uma técnica da produção ficcional: o salto no tempo, a alinearidade. As semanas que antecederam à articulação junto ao referido Deputado Estadual, merecem espaço nesta coluna. Depois retomo a cronologia dos fatos. Prometo! Em junho de 2022, recebi mensagem da acadêmica Rosa Peres (Vice-Presidente da FALPA/ Academia de Letras de Rondon do Pará e Região/ Secretária de Cultura de Rondon do Pará) que me pôs a par de um projeto de lei recém aprovado no Maranhão, e que beneficiava os silogeus maranhenses - o PL n.º 121/22. Após lê-lo, inteirar-me, e ficar fascinado com a iniciativa dos nossos irmãos maranhenses, sob a direção do então Governador Flávio Dino, enviei resposta para a Rosa: "Vamos articular para termos um projeto desses no Pará também. Com todo o respeito ao Maranhão, o Pará possui um número maior de Academias, e estas academias estão integradas ao ponto de fundarem uma Federação de Academias de Letras, a FALPA. Em face da larga contribuição das academias paraenses com a cultura dos diversos rincões do estado, nada mais justo que desfrutarem de subvenção para ajudar em seus projetos, que fazem imenso bem para os municípios onde atuam". Entrou em cena: Dalva Paixão, acadêmica que à época assessorava o Dr. Jaques Neves, uma profissional elogiada e competente. Por intermédio dela, aproximamo-nos do parlamentar. Na condição de Presidente da FALPA, coube-me as tratativas com o chefe de gabinete, assessores jurídicos e finalmente com o próprio Deputado. Dr. Jaques nos recebeu com extrema atenção. Sensível aos motivos expostos pelos representantes da Federação, acolheu o pleito e decidiu tomar à frente do então Projeto de lei das Academias paraenses; que não poderia ser inicialmente um projeto de lei, em face de o Poder Legislativo ser impedido de gerar despesas para o Poder Executivo. Após diligente trabalho de consultas jurídicas, a assessoria optou pelo formato "Projeto de Indicação", uma modalidade prevista em lei. O Projeto de Indicação 040/2022 apresenta sugestão para o Executivo acerca de subvenção social para as academias paraenses. Cabe ao Governador sancionar ou não. Houve detratores que, após o P.I. aprovado na ALEPA, destilaram críticas e empreenderam defesas emotivas sobre uma possível inconstitucionalidade do projeto. O PI foi constitucional em toda a sua tramitação. A sociedade paraense tem o direito à verdade: todo projeto em curso na ALEPA passa por comissões parlamentares, que podem acatar, rejeitar e indicar alterações. A primeira comissão é a CCJ, Comissão de Constituição e Justiça, que é encarregada exatamente de avaliar a constitucionalidade ou não de um projeto. Se a CCJ considerar inconstitucional, um projeto nem segue para outras etapas. Como conferível no site da ALEPA, o PI das Academias de Letras foi aprovado pela CCJ por unanimidade e sem modificações. O texto que foi refinado e traduzido para o linguajar jurídico pela assessoria do Dr. Jaques, após uma construção coletiva de todos os Presidentes e Vice-presidentes dos silogeus paraoaras, foi aprovado com louvor. Deixo a modéstia de lado um pouco, e evidencio, como uma página bonita da minha história, que cada reta e curva do texto base do PI passou por estas mãos que a terra há de comer, em noites adentro de revisão e ponderação sobre os itens mais favoráveis, dentro do possível, para os silogeus paraenses. Naquelas horas de leitura e avaliações, pesou sobre mim a responsabilidade de buscar o melhor para as academias que me confiaram a presidência da primeira Federação de Academias de Letras municipalistas independentes do Brasil. De coração descoberto, tento ser o melhor que posso como Presidente, mas sei que sou bem menos do que as Academias de Letras paraenses merecem. Tenho viajado por este estado, conhecido as lutas de cada silogeu, e sei que em muitos lugares, os municípios veem as academias como bastiães do livro e leitura. Não fosse os trabalhos de formiguinhas delas, a literatura penaria muito mais do que pena para ter circulação, publicação, feiras e festas literárias. O Pará é um solo fértil para lutadores e lutas culturais, homens e mulheres com sangue cabano na imaginação, nos braços e nos corações. E também é uma terra fértil para o surgimento das associações sem fins lucrativos que conhecemos como Academias de Letras. Só no quadro da Federação, são 32 academias-membro. Em curso, uma dezena de arcádias espalhadas Pará afora. Todas as regiões administrativas desfrutam dos trabalhos de academias. As 10 cidades paraenses mais socioeconomicamente desenvolvidas possuem academias. E cada vez mais, proliferam como uma estratégia para união entre artistas e fortalecimento da luta cultural. Por exemplo, em curso, a Academia Marajoara de Letras, que agregará todos os 17 municípios do arquipélago do Marajó; a Academia de Letras da Transamazônica, agregando cidades como Anapu, Pacajá, Tucuruí e outras ao longo da rodovia; a Academia de Ipixuna do Pará. Hora de regressar ao tempo cronológico: desde a protocolização do PI, a Federação acompanhou o processo de perto, em tempos de mudança eleitoral. Com a não reeleição do nosso parceiro Dr. Jaques, o projeto entrou em um período estanque. Decidimos aguardar o ano seguinte e a nova composição da ALEPA, para continuarmos a luta. Nesse ínterim, visitei nossos confrades e confreiras da bela cidade de Breves, no Marajó. Na ocasião, conheci a Deputada Andréia Xarão, primeira mulher marajoara em cargo eletivo na ALEPA, e seu esposo, Xarão Leão, Prefeito de Breves. Com o apoio do acadêmico Vanderlei de Castro, brevense muito respeitado e admirado no município, informei e pedi o apoio da Deputada Andréia para o PI. De pronto, essa guerreira ribeirinha acolheu o apelo. Fomos recebidos pela Andréia Xarão em seu gabinete para uma conversa franca sobre o cenário literário do Pará, sobre as necessidades das academias de letras paraenses, e sobre a importância do PI. Ribeirinha valente e batalhadora, Andréia Xarão embarcou na rabeta do PI, ligou o motor do processo, e a embarcação rumou rio acima. Puc-puc-puc-puc! A Deputada Andréia trabalhou incansavelmente para acelerar o PI, que foi pautado para votação em turno único na data 13.06.2023. Nos bastidores, a Deputada demonstrou imensa habilidade de articulação e convencimento junto aos seus pares. Graças aos esforços dela, a rabeta do PI atracou firme no plenário da ALEPA. Na manhã da votação, as academias atenderam ao convite da Federação para ocupar a galeria da ALEPA. Cerca de 13 academias, e mais de 50 acadêmicos vindos de municípios como Breves, Ponta de Pedras, Castanhal, Santa Izabel do Pará, Bragança, Ananindeua, Parauapebas, Belém, Salinópolis e Curuçá. Os imortais paraenses fizeram história na Assembleia! Meus agradecimentos às demais academias que, devido à distância, não puderam estar fisicamente presentes, mas enviaram apoio e boas energias. O PI das Academias de Letras foi aprovado unanimemente pelos deputados. A aprovação do projeto foi antecedida por palavras carinhosas da Deputada Cilene Couto, da Deputada Lívia Duarte, e por um discurso vibrante de Andréia Xarão em defesa das academias, e da aprovação do PI. Na galeria, as academias comemoraram a aprovação do PI. Cena bonita: um mosaico de pelerines, opalandas e fardões nas cores e saberes dos Parás. Claro, o projeto precisa de sanção do Governador. Mantemos a confiança nos trabalhos da Deputada Andréia Xarão e na sensibilidade do Governador Hélder Barbalho. Enquanto isso, a Federação segue seu dever funcional de representar as academias a nível de estado, de articular a integração entre os silogeus paraenses e de incentivo ao livro e leitura. A verdade é como escrevi, disto são testemunhas centenas de pessoas, as mais de três dezenas de academias da FALPA, autoridades públicas, as redes sociais, matérias em jornais e televisão. Tudo compõe um tomo de registros, para que hoje, ou no futuro, nem uma falácia furte o protagonismo que as Academias de Letras do Pará, por intermédio da Federação, tiveram, concernente a idealização, discussão, articulação, elaboração e trâmite do PI. Um fracasso é um filho pródigo; o sucesso encontra pretensos pais e mães por toda parte - até entre os que não gestaram, pariram e criaram. Empunhemos o tempo com ética, moral e postura acadêmica. Mas se impelidos por forças sorrateiras, consultemos as comprovações facilmente pesquisáveis Google afora. Bendito é o Google do teu enter! Hosanas à fibra ótica! Franciorlis ViannZa, periodicamente, vai abordar temas pertinentes do cenário literário e cultural de nossa região. Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio MAIS COLUNAS ACERVO Olga Savary: uma mulher entre livros e lembranças CRÔNICAS Avião sem banco, cinto e porta OUZESABER Literatura outsider Antes Seguinte
- A injustiça praticada no Pará. Aquisições de livros por parte de órgãos públicos. Entre CNPJ e CPF
Não se deve esperar que os autores saibam dividir com igualdade um bolo de laranja; o bolo deve vir previamente dividido para que todos tenham sua fatia devida, sem rinhas. / < Voltar A injustiça praticada no Pará. Aquisições de livros por parte de órgãos públicos. Entre CNPJ e CPF Franciorlis ViannZa 19 de nov. de 2022 Não se deve esperar que os autores saibam dividir com igualdade um bolo de laranja; o bolo deve vir previamente dividido para que todos tenham sua fatia devida, sem rinhas. #OuZeSaber ! Lúcio Flávio Pinto tem alimentado seu blogue, de título homônimo, com várias publicações sobre aquisições de livros efetuadas pela Fundação Cultural do Pará e SECULT. Os valores apontados pelo jornalista são de deixar o queixo caído. Sussurro para você, amigo leitor: são na casa dos milhões de reais. Lúcio informa o nome das empresas que se beneficiarão com a ação da Fundação. A última postagem traz um título bem irônico, “Livros a granel”, e é datada de 02 de dezembro de 2022. O jornalista faz duras críticas ao fato de que as operações não disponibilizam informações pertinentes para a sociedade, como a quantidade de livros, títulos, autores, preços de capa e etc. Faço coro às críticas do Lúcio. Tornar transparentes os processos de compras de livros por parte de órgãos estatais é uma necessidade para equilibrar a balança desregulada dos investimentos no setor do livro e leitura nos muitos Parás dentro do Pará. Historicamente, tais investimentos beneficiam portfólios de editoras e distribuidoras da capital, com acervos majoritários de CEPs de Belém. Duas informações: primeira, na ponta do processo, o acervo é composto de poucos autores (a rigor, de “renome”); segunda, é comum os mesmos autores se repetirem entre as editoras metropolitanas, isto significa que, em tese, um mesmo escritor pode lucrar mais de uma vez. O autor selecionado pelas editoras e afins é um mercenário e crápula? Óbvio que não! Na mesma situação, eu aceitaria o negócio de cara. Livro é um produto simbólico e econômico. A distribuição isonômica de recursos públicos não é uma responsabilidade de autores, mas sim do Estado. Não se deve esperar que os autores saibam dividir com igualdade um bolo de laranja; o bolo deve vir previamente dividido para que todos tenham sua fatia devida, sem rinhas. As aquisições de livros realizadas no formato de pregão, tomada de preços, licitação para editoras, são injustas com a realidade do cenário literário do Pará. Nesse ponto, tanto autores da capital quanto do interior sofrem, e o que os distancia é somente a geografia do exclusor. Um autor, por exemplo, de Afuá precisará pegar um navio para chegar ao centro da exclusão, enquanto para o escritor de Belém basta pegar um expresso Rio Guamá. É injusto por qual motivo? Pelo simples fato de que em terras parauaras a maioria gritante dos autores se autopublicam e são, por definição de uso, independentes. Cada autor pega seu rico dinheirinho, procura uma editora ou gráfica, negocia em formato de “pacote fechado” e acabou, pega o livro e vira caixeiro viajante de sua própria produção. Assim sendo, a editora que o publicou não tem nenhum compromisso de, por ocasião de ser contemplada nesses pregões e tomadas de preço, inserir aquele livro no portfólio que se destinará a atender a demanda do órgão público, seja SECULT, seja FCP, seja qual for. Passemos o tema a limpo: essas ações apontadas pelo Lúcio Flávio Pinto não injetam recursos públicos no bolso da maioria dos escritores paraenses. Por isso, faz-se sim urgente que tais aquisições discriminem livro, autor e preço de capa. Desta forma, haverá um controle social para garantir que autores dos mais distantes e diversos rincões, que não dispõem de acordos verbais ou contratuais com editoras, tenham a chance de ver suas obras circularem. Certa feita, participei de reunião online com representantes de bibliotecas municipais paraenses e a Fundação Cultural do Pará, e tive a chance de me posicionar sobre o tema. Igualmente fiz em Castanhal, durante visita de escuta pela Fundação - pelo fato de essas aquisições injustas continuarem a fluir, significa que o processo de escuta falhou na devolutiva. Aproveito para pedir o apoio de Prefeitos, Secretários de Cultura e Educação, escritores e escritoras, para lutarem pela produção literária local. Rejeitem o recebimento de livros que não abranjam obras e autores da cidade, da região, do interior. Todas essas aquisições precisam ser distribuídas pelos municípios, para alegação de políticas aplicadas em todo o Pará— o velho marketing. Se os livros dessas compras forem devolvidos, mostraremos o que já sabemos: que o interior deixou de ser bobo há muito tempo. É triste pedir que municípios devolvam livros. Mas me parece uma estratégia eficiente, que, a longo prazo, incrementará a economia do livro em nível estadual. Um protesto importante e que mudará a forma de relacionamento entre órgãos culturais da capital e o interior. Para esse processo de devolução, utilizem um critério: indaguem ao remente se há livros de autores locais entre os exemplares doados para a cidade. Pergunta singela e letal. Para os órgãos públicos citados nesta coluna, articulem maneiras legais para vencer os obstáculos da aquisição direta do autor. Enquanto não houver compra por CPF, não se pode falar em projetos que desenvolvam a literatura paraense, uma vez que este estado é uma seara de trabalhadores que lutam sozinhos para tirar seus livros das gavetas. Não sou contra a aquisição por via de CNPJ. Entendo que editoras, sebos, livrarias e distribuidoras são partícipes da economia do livro. Fazem jus ao incentivo público. Reforço, porém, que o cenário cultural paraense é de escritores e escritoras independentes. “Finalmentes”, quando nossos gestores culturais discutirem verbas destinadas para aquisição de obras literárias, lembrem-se de contemplar dois eixos: CNPJ e CPF. Um bom exemplo exitoso é a parceria entre a SECULT e o SESC-PA para aplicação da Lei Aldir Blanc. O SESC efetuou compra de livros de livrarias, editoras e afins, e de autores, por intermédio de edital de ampla concorrência. Mas, Z, as leis restringem compra direta de pessoa física, exigem emissão de nota fiscal, ou que sejam MEI! Ora, ora, senhores e senhoras! Quando há disposição política e interesse pelo bem comum, caminhos são encontrados ou abertos. Mas para quem não deseja se mover do lugar nem mesmo cartografias de néon são suficientes para convencer a caminhar. Caminhemos. Vamos que bora logo. Franciorlis ViannZa, periodicamente, vai abordar temas pertinentes do cenário literário e cultural de nossa região. 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- Academia de Letras de Belém (ALBEL) é uma grata realidade
Bons ventos para um pleito fundamental no segmento do livro e leitura: a consciência de classe. / < Voltar Academia de Letras de Belém (ALBEL) é uma grata realidade Franciorlis ViannZa 8 de ago. de 2024 Bons ventos para um pleito fundamental no segmento do livro e leitura: a consciência de classe. #OuZeSaber ! Recebi convite para a cerimônia de posse/diplomação da Academia de Letras de Belém, a ALBEL. O evento ocorrerá no auditório do Palácio Antônio Lemos, em 10 de agosto de 2024, a partir das 17h. Sinto-me feliz por este momento especial e histórico para a cultura de Belém, o dia em que a capital paraense terá o ato simbólico de estabelecimento de um silogeu municipal - momento de rito, de tradição, como manda o folhetim, pois, na prática, a Academia de Belém está fundada desde outubro de 2023, inclusive encontra-se devidamente registrada em cartório, com CNPJ em pleno vigor jurídico. Pela diligência em legitimar a entidade e a condução do processo de criação, parabenizo a diretoria da ALBEL na pessoa de Rui do Carmo, Presidente, Rita Melém, Vice-Presidente, e demais diretores e diretoras. Destaque para Anne Cavalcante, guerreira da Academia de Letras de Ananindeua, que tem atuado com expertise e companheirismo junto aos acadêmicos da ALBEL. Academia ajuda academia, escritores colaboram com escritores. Sinal de novos tempos na literatura paroara.s. A ALBEL inicia sua jornada com inclusão e diversidade, com representantes de vários segmentos de Belém, e atenção especial com a cultura produzida na periferia da capital. Lança precedente para resolução de uma velha e atual questão: o necessário equilíbrio de gênero entre os imortais. A Academia de Belém adotou um estatuto paritário. 20 homens e 20 mulheres, e, ainda, 10 cadeiras destinadas à diversidade compõem o quadro do silogeu. 50 intelectuais (30 agora. Atenção, interessados: há vagas!) representarão a vasta gama presente e pretérita dos grandes escritores e escritoras de Belém. Bons ventos para um pleito fundamental no segmento do livro e leitura: a consciência de classe. Escritores também vão à luta, também se organizam e promovem ações de difusão, valorização e fortalecimento da cultura. A ALBEL tem tudo para fazer a diferença no cenário literário de Belém, pois dispõe de vontade, garra, capacidade de mobilização e pessoas comprometidas com a magia da Palavra. Faço votos de sucesso para a Academia de Belém, com o desejo de que ela mantenha a fraternidade e proximidade com as demais academias paraenses. Dessa feita, teremos um contexto sonhado por Ruy Barata. O autor de "Nativo de Câncer" presidiu, em 1980, a Associação Paraense de Escritores (APE), que visou, assim como o atual movimento de Academias de Letras, unir autores paraenses em torno de um bem comum: a melhoria do cenário do livro no Pará. Idos de 80, este colunista sequer havia nascido (fatídico que ocorreria, sem confetes, em novembro de 1983). A APE se extinguiu quando eu ainda aguardava, toda manhã, a Xuxa voar em sua nave espacial de mentira. Mais de 40 invernos passaram, e hoje estamos aqui, uns 300 espartanos espalhados Pará afora. Alimento a imaginação de que o velho Ruy se sentiria feliz ao ver o fruto do trabalho de escritores e escritoras que descobriram a força óbvia do associativismo. Talvez Ruy torcesse o nariz para o fato de que Academias de Letras estão capitaneando o movimento. Ruy mantinha restrições e reservas com as casas de Machado de Assis e do Barão de Guajará. Peço ao Ruy (um cheiro aí em cima, camarada!) e ao povo paraense que olhe com atenção e sem estereótipos para os trabalhos que os silogeus paraenses têm realizado: feiras, congressos, festas literárias, concursos de novos talentos, lançamentos de livros, projetos em escolas, entre outros. O labor das academias, a acessibilidade delas, e suas sensibilidades com os interesses comunitários são os melhores argumentos que posso utilizar em favor de uma ressignificação da relação entre sociedade e Academia. Como canta Lulu Santos: "Tudo muda o tempo todo no mundo". As Academias de Letras do Pará ainda não mudaram completamente, mas estão em processo de mudança, e afirmo, como Presidente da Federação das Academias de Letras do Pará, que cada academia está empenhada em desfazer a imagem de entidade hermética e bebedora de chá que o senso comum brasileiro criou ao longo do tempo. A ALBEL está aí para quem quiser constatar: o poder de agito cultural que uma academia manifesta quando seus membros trajam a beca da responsabilidade social. Franciorlis Viann Z a, periodicamente, vai abordar temas pertinentes do cenário literário e cultural de nossa região. Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio MAIS COLUNAS ACERVO Olga Savary: uma mulher entre livros e lembranças CRÔNICAS Avião sem banco, cinto e porta OUZESABER Literatura outsider Antes Seguinte
- Notícia urgente! Extraterrestres e fantasmas serão avistados juntos na Ilha de Colares. As autoridades estão preocupadas
Antes de entrar na minha espaçonave e partir rumo à Nebulosa de Órion, antecipo que a escrita de Agildo Monteiro, particularmente em O Amor do Fantasma, apresenta uma linha aventuresca, noir, envolta em mistérios. / < Voltar Notícia urgente! Extraterrestres e fantasmas serão avistados juntos na Ilha de Colares. As autoridades estão preocupadas Franciorlis ViannZa 20 de nov. de 2023 Antes de entrar na minha espaçonave e partir rumo à Nebulosa de Órion, antecipo que a escrita de Agildo Monteiro, particularmente em O Amor do Fantasma, apresenta uma linha aventuresca, noir, envolta em mistérios. #OuZeSaber ! Por intermédio de contatos imediatos de terceiro grau, recebi um exemplar do romance O Amor do Fantasma , Editora Acadêmica das Letras, em vias de ser lançado para o grande público. O livro é de autoria de Agildo Monteiro , escritor oviniano do município de Colares, uma ilha da microrregião do Salgado, no Pará. A leitura me abduziu para um cosmo de entrecortes históricos (e pouco conhecidos) sobre a vida amorosa de uma figura controversa do Pará: Magalhães Barata, militar, político engenhoso e ex-governador; personagem tão marcante no imaginário popular que mereceu um monumento em Belém: o Memorial Magalhães Barata, alcunhado de Monumento do Chapéu do Barata, inaugurado em 1989. Atualmente, sem cuidados, sem destaque, sem os restos mortais do Barata, sem muita visibilidade apesar de visível. Que, entre outros fins obtidos, o livro de Agildo lance holofotes sobre o Memorial que, dado o descaso, lembra mais uma pedra dantesca em uma das curvas de Belém. Tal e qual aquele afamado juiz israelita, conhecido por sua força descomunal e madeixas organizadas em tranças, Magalhães Barata tinha em sua vida uma Dalila, no caso, a Dalila Ohana. É sobre esses dois personagens que O Amor do Fantasma discorre; uma genuína ficção, com pinceladas de fatos históricos, acontecimentos curiosos e alusões ao livro escrito pela própria Dalila (este sim, um relato biográfico da convivência com o Barata). O Amor do Fantasma trata sobre a volubilidade do poder, a hipocrisia religiosa, a decadência de um mito, a memória garatujada na pele de Belém, questões sobre a união estável, o amor que transpassa a morte, tudo bem amarrado e narrado sob a lupa do insólito. Houve momentos em que a descrição do personagem do Barata me recordou a construção alegórica de Fernando Pessoa, pelas hábeis mãos de José Saramago, em O Ano da Morte de Ricardo Reis . O autor português e o autor paraense empregam um tom melancólico para seus personagens. Outro item em comum: Pessoa e Barata eram adeptos do uso de chapéus. Agildo Monteiro tomou uma ótima decisão ao não dar uma conclusividade para a narrativa. Se eu fosse um desses coachs caça níquel, expressaria um trava-língua com ares de fina intelectualidade: a inconclusão é a única conclusividade conclusa da vida humana. Não ingressarei a fundo nas informações, para não dessalgar as surpresas e reviravoltas que aguardam os leitores. Para conhecer o tudo do todo, indico uma ida à fonte: ao livro. Você deve ter notado os easter eggs sobre extraterrestres com que comecei este texto. Pretendi informar, e informo, que o livro será lançado na data 22/07/2023, no Sebo Livraria, em Colares, município conhecido nacionalmente por relatos de aparições de OVNI’s, ao ponto de se tornar ativo turístico. Por lá, é normal encontrar estátuas de ETs em praças públicas, casas e estabelecimentos comerciais. Se a Ilha do Marajó pertence aos búfalos, e os marajoaras apenas ocupam-na na condição de intrometidos; a Ilha de Colares é dos marcianos, e os colarenses lá vivem apenas como observadores do fausto. Estarei presente no concorrido lançamento. Dividiremos os espaços do Sebo Livraria com o fantasma do Barata, com o espectro de Dalila, com esculturas marcianas, com os plutonianos e saturninos, com alguma missão estelar vinda de galáxias vizinhas, mas ficaremos bem. Tenho medo maior do povo politiano dos anéis de Brasília do que dos alienígenas de Colares. Antes de entrar na minha espaçonave e partir rumo à Nebulosa de Órion, antecipo que a escrita de Agildo Monteiro, particularmente em O Amor do Fantasma , apresenta uma linha aventuresca, noir , envolta em mistérios. Então, quem aprecia Robert Louis Stevenson , irá se esbaldar. Ponha o traje de banho e mergulhe no romance escrito por esse colarense do mundo — e depois, nas lindas praias de Colares. Vamos. Quem chegar por último, casa com o Chewbacca, e leva um peteleco do Yoda! Franciorlis ViannZa, periodicamente, vai abordar temas pertinentes do cenário literário e cultural de nossa região. Compartilhe Facebook X (Twitter) WhatsApp Copiar link Anúncio MAIS COLUNAS ACERVO Olga Savary: uma mulher entre livros e lembranças CRÔNICAS Avião sem banco, cinto e porta OUZESABER Literatura outsider Antes Seguinte
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