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Marajó Resiliente: mulheres, quilombolas e juventudes lideram soluções climáticas
O projeto Marajó Resiliente, que já beneficiou diretamente mais de 1.130 pessoas e 14.428 indiretamente, atua de forma integrada nos municípios de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari

Por Na Cuia — Belém(Pará), Amazônia.
07/08/2025
Belém, agosto de 2025 – No maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, localizado na região amazônica do Pará, comunidades tradicionais quilombolas, agricultoras e agricultores familiares vêm mostrando que a resposta à crise climática pode vir das margens, ou melhor, das raízes. O projeto Marajó Resiliente, que já beneficiou diretamente mais de 1.130 pessoas e 14.428 indiretamente, atua de forma integrada nos municípios de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari.
A ação visa resiliência climática territorial por meio de ações estruturadas em diálogo com os saberes locais e as urgências do nosso tempo, com realização da Fundación Avina e financiamento do Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund – GCF) o projeto, executado com outras organizações parceiras, apoia as comunidades locais aliando os saberes locais as tecnologias de adaptação climática, pensando na sustentabilidade das populações tradicionais.
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Em um ano marcado pela realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em Belém (PA), o Marajó Resiliente se destaca como uma das experiências mais representativas da Amazônia no campo da adaptação climática liderada por comunidades. A iniciativa compartilha soluções construídas a partir da escuta e da vivência cotidiana dos territórios, evidenciando a urgência de fortalecer políticas públicas que priorizem investimentos em projetos de adaptação climática, especialmente voltados às regiões insulares e comunidades tradicionais, esses os territórios mais vulneráveis aos impactos da crise do clima.
“O projeto se ancora na ideia de multiplicação, reconhece e valoriza saberes e práticas, conhecimentos tradicionais que as populações já tem, a ideia é que isso seja multiplicado a partir das lógicas tradicionais de repasse, de construção de conhecimento de geração para geração, mas também que possa fortalecer espaços educacionais voltados para agricultura familiar que já existe no município, fortalecer a cooperativas, associações, organizações locais que possam expandir a ideia de implantação de sistemas diversificados para os seus cooperados, para os seus associados.” Conta Lanna Peixoto, coordenadora do projeto pela Fundación Avina.
Mais informações em www.marajoresiliente.org e @marajoresiliente
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