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Músico trans da Amazônia, Flor de Mururé lança o disco CROA
Flor faz da arte e da fé seu principal instrumento de sobrevivência no país mais transfóbico do mundo
#Música
Em CROA, primeiro disco de Flor de Mururé, a força do tambor é um manifesto de resistência. Artista transgênero da Amazônia, Flor faz da arte e da fé seu principal instrumento de sobrevivência no país mais transfóbico do mundo. “Eu nunca tinha visto um homem trans no palco. Então quis ser a minha própria referência. Pra mim, o que importa é nosso corpo-território vivo”, diz Flor de Mururé. CROA chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (24/05).
Em CROA, Flor traz, de forma única, suas vivências como homem trans e a relação de afeto. Para Flor, o disco é uma forma de agradecer às entidades que regem sua cabeça, seu ori. “O nosso corpo é marginalizado em todos os lugares e ambientes. A gente não tem espaço nem para o espiritual. Então, quando eu me deparo com a Mãe Rosinha, vejo nela um corpo trans, minha imagem e semelhança. Sinto que ali poderia seguir o meu caminho”, diz.
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Como manifesto LGBTQIA+, CROA traz diversas artistas trans que fazem parte do disco: Anastácia Marshelly, Valesca Minaj, Mulambra, Rafaela Kennedy, Rafaela Cardoso, Iris da Selva, Borblue e Bella pra Jesus são alguns dos talentos do projeto, desde concepção, identidade visual ao coral. “São mais de dez artistas trans. E eu quero incluir mais ainda pessoas trans, pra que o mundo nos conheça”, diz Flor.
Serviço:
Flor de Mururé lança CROA disponível em (@flordemurure) e Plataformas digitais.
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#COLUNAS
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