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Livro "Todas as minhas mortes" de Paula Klien apresenta uma ode à existência feminina
Com uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da psicanálise e da filosofia
#Literatura
Com honestidade, crueza e toques sutis de humor, a artista Paula Klien adentra as profundezas da existência feminina no livro "Todas as minhas mortes". Neste romance de autoficção, publicado pela Citadel Grupo Editorial, a autora dissolve a fronteira entre realidade e fantasia, ao entrelaçar vivências reais com as nuances da própria imaginação. É sob a voz narrativa ambivalente da protagonista Laví (abreviação de la vie ― ou a vida em francês) que o leitor será conduzido a uma viagem pelas águas turvas da subjetividade humana.
Capítulo a capítulo, Paula Klien narra uma fase na vida de Laví e a cada ciclo, uma montanha-russa de emoções, pensamentos e sensações toma conta do leitor, que facilmente se identifica com o personagem. Hora em êxtase, hora em agonia, a narradora evidencia que, assim como ela, ninguém é bom ou mau o tempo todo. Ela traz as múltiplas camadas e nuances da existência humana, do primeiro grito ao último suspiro.
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Com uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da psicanálise e da filosofia. Todas as minhas mortes é uma narrativa repleta de simbolismos, metáforas mas também subjetividade, pois assim como a vida, essa será uma leitura única para cada um.
Serviço: Livro “Todas as minhas mortes” de @paulaklien
Onde achar: Amazon
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#COLUNAS
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