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Baco Exu do Blues, MC Naninha e Madame Saatan confirmados no 10° Festival Psica
#Festival
As sonoridades de comunidades pretas e marginalizadas do país e a valorização dos ritmos amazônicos voltam a dar o tom da 10ª edição do Festival Psica. Na semana passada (11/10), o evento anunciou os três primeiros nomes que irão se apresentar em Belém, entre os dias 16 e 18 de dezembro. Mesclando estilos como rap e blues, a potência baiana de Baco Exu do Blues (@exudoblues) será uma das grandes atrações do festival. O funk carioca também estará presente: MC Naninha (@eumcnaninha) , direto da zona oeste do Rio, traz o hit “Me Separei” para o palco da Psica. Para completar, um retorno para lá de surpreendente. Após oito anos de hiato, o ícone do rock paraense Madame Saatan (@madamesaatan) está de volta especialmente para o festival. Esses são os três primeiros nomes que apresentam a edição comemorativa de 10 anos do Festival Psica.
Baco Exu do Blues é um dos grandes nomes da música baiana e popular brasileira da atualidade. E o artista tem tudo a ver com o debate sobre decolonialidade travado pela Psica: seu primeiro hit nacional, “Sulicídio”, composto em 2016, fazia críticas ao cenário do rap concentrado na região sudeste, reivindicando mais visibilidade para a produção musical do norte e nordeste. De lá para cá, já foram três álbuns lançados, além de singles e um EP, e uma série de prêmios nacionais e internacionais, incluindo Cannes. Baco traz musicalidade e uma avalanche de sentimentos de volta aos palcos paraenses.
O talento viral, que traz também a resistência da cultura periférica da baixada carioca. MC Naninha acumula diversos hits na internet, como “Império Bronze”, “Eu Sou Formada, Mas Só Falo Merd*” e “Me Separei” - esta última, com mais de dois milhões de plays na plataforma de reprodução de música Spotify. A funkeira nasceu na Vila Kennedy, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. De voz marcante e cheia de fúria, Naninha traz a verdade de quem encontrou nos ritmos de periferias o sustento de sua família, expressos sem filtro, através do estilo “proibidão”.
Esse último nome afeta diretamente os corações nostálgicos do rock paraense dos anos 2000. Fundado em 2003, o Madame Saatan acumulou fãs e ganhou destaque nacional na cena roqueira. Com a formação clássica, que incluiu Sammliz (@sammliz) na voz, Ed Guerreiro (guitarra), Ícaro Suzuki (baixo) e Ivan Vanzar (bateria), a banda retorna após oito anos de hiato, especialmente para o show no Psica, para comemorar os 11 anos do lançamento do disco “Peixe Homem” e os 19 anos da banda.
A apresentação vai mostrar músicas que foram pouco tocadas ao vivo desse álbum, além dos grandes sucessos do Madame Saatan. "Um negócio forte: há 11 anos, o Madame Saatan lançava o disco 'Peixe Homem' e, este ano de 2022, nós resolvemos celebrar esse lançamento junto com vocês. E nós vamos celebrar no Festival Psica 10. Então, a gente está muito feliz, vai ser um momento muito especial, queremos ver todo mundo lá. Te prepara, hein?", instigou Sammliz.
Serviço: Festival Psica 10 anos
Dias 16 a 18 de dezembro
Ingressos festivalpsica.byinti.com
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