top of page

15 de nov. de 2023

  • Preto Ícone Twitter
  • Black Facebook Icon
  • Black Instagram Icon

Gil Sóter

“Invertido” de Henrique Montagne, percorre a cultura pop do artista queer da periferia Amazônica


Mostra “Invertido”, de @henriquemontagne, de 16 a 19 de novembro, na Galeria Ruy Meira, na Casa das Artes, localizada na R. Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236 – Nazaré, ao lado da Basílica.


#LGBTQIA+

Imagem: divulgação.

Invertido, de acordo com o dicionário, é aquilo “virado ao contrário, oposto ao que é natural, deslocado”. Usado popularmente para discriminar pessoas LGBTIQA+, o termo batiza a mostra de Henrique Montagne, que estreia na próxima quinta-feira (16) e segue cartaz até 19/12, na Casa das Artes, em Belém. Nela, o artista paraense abre seu universo queer, forjado pela cultura pop como ferramenta de sobrevivência e construção identitária, desde a infância, adolescência até a fase adulta vividas na periferia da Amazônia, e faz da memória particular um dispositivo para narrar a trajetória coletivo de corpos LGBTQIA+ na virada para o século 21.


Anúncio



Na exposição, Montagne torna a imagem um gatilho estético e político contra a normatividade “moral” do patriarcado — aquele mesmo que arregimentou ciências, religiões e filosofias para inventariar “desviados” ou “pervertidos”: os “invertidos”. Nas obras, o “quebra-cabeça” que constitui a psiqué queer tem como peças os Ursinhos Carinhosos, Castelo Rá-tim-bum, filmes como Homem-Aranha e bonecos Max Steel que se beijam.



Serviço: Mostra “Invertido”, de @henriquemontagne, de 16 a 19 de novembro, na Galeria Ruy Meira, na Casa das Artes, localizada na R. Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236 – Nazaré, ao lado da Basílica. Visitação: 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Entrada franca.

Anúncio

#COLUNAS

Franciorlis ViannZa - Escritor 

Paulo Ferreira - Escritor e Jornalista

Anúncio

bottom of page