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  • Banda paraense Ultranova lança novo single "Samsara"

    #lançamentosamsara Neste domingo, (17 de novembro), às 19hs, a banda paraense Ultranova lança seu mais novo single de trabalho “Samsara” no Teatro Waldemar Henrique. O show terá duas participações especiais - Kleber Benigno "Paturi" do Trio Manari e Amanda Alencar da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia além do show de abertura da galera do Joana Marte . "Samsara" entrou no streaming através da ProgShine Records (Polônia) e faz parte do nosso segundo disco que está em fase de gravação e deve ser lançado ano que vem, em CD e LP. “ Do sânscrito, samsara é o ciclo de renascimentos pelos quais passamos, não como corpo, mas como espírito. A arte do single é ilustrada por uma mandala tibetana que simboliza as diversas variações de compassos utilizados na composição musical. Trazendo para a tradição oriental, representa as várias mudanças que passamos em nossas vidas como, por exemplo, a passagem do plano material para o plano superior e o retorno da alma para um novo corpo, em uma nova vida. O show também marca o lançamento do videoclipe de “Samsara” em nosso canal do YouTube, que contou com a produção da BeProg em parceria com a Vértice Cultural, gravada ao vivo no Rio de Janeiro quando tocamos no CaRIOca Prog Festival 2019. Ultranova: A banda iniciou sua carreira musical em 2012 e traz em sua formação os músicos Thiago Albuquerque (piano/sintetizador), Daniel Leite (guitarra), Henrique Penna (bateria) e Príamo Brandão (baixo), que substituiu o baixista das primeiras gravações, Mário Neto. Fundada com o intuito de criar uma sonoridade única, como uma marca registrada, a Ultranova não foge, porém, da influência setentista de Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Yes e Pink Floyd. Ao longo desses sete anos a banda já dividiu o palco com renomados artistas como Hermeto Pascoal, Bacamarte, Violeta de Outono e Egberto Gismonti. O “Orion”, álbum de estreia, entrou no mercado fonográfico em maio de 2017 pelas gravadoras Rock Symphony (Rio de Janeiro/Brasil) – que lançou e distribuiu grandes nomes do rock progressivo brasileiro e internacional. Rapidamente o disco ganhou destaque na mídia especializada nacional e internacional, sendo inclusive a faixa ‘Orion’, que intitula o disco, eleita uma das melhores do ano de 2017 pelo site britânico ProgRock.com. Com isso, a Ultranova passou a figurar a lista ao lado de nomes consagrados como King Crimson, Steven Wilson, Premiata Forneria Marconi, Big Big Train e IQ. Para ouvir Samsara no Spotify: http://twixar.me/1ZnT Serviço: Lançamento single Samsara Dia: 17 de novembro de 2019 (domingo) Local: Teatro Waldemar Henrique - Av. Pres. Vargas, 645 Ingressos: R$ 10,00 Texto: Comunicação e Holofote Virtual

  • Belém recebe a segunda edição do Anime Geek 2019

    #animegeek2019 Evento será nos dias 16 e 17 de novembro, na Unama BR, a partir das 11 horas da manhã. Além das tradicionais salas temáticas, a edição trará como novidade dois abirintos: It: A Coisa e a apresentação teatral "A Noite dos Vilões". Na programação terá ainda estandes de vendas, praça de alimentação, shows de bandas covers, locais e nacionais, concursos de K-pop e Cosplay. Na programação, estão confirmadas as participações dos dubladores Alfredo Rollo (17/11 - domingo), responsável por dar voz a grandes personagens de desenhos como Dragon Ball Z e Pokémon; e Wendel Bezerra (17/11 - domingo), que deu voz ao famoso personagem Bob Esponja. As bandas Linkin Park Cover e Mística Queem também são atrações desta segunda edição. A novidade do segundo Anime Geek do ano fica por conta dos labirintos inspirados em It: A Coisa e o espetáculo teatral "A Noite dos Vilões". O rapper, dancer e youtuber Iago Aleixo, do grupo Wibe, participa pela primeira vez do evento. Assim como ele, a programação trará a streamer com um milhão de seguidores no Instagran, Diana Zambrozuski; o rapper VMZ, que tem mais de 600 mil seguidores no Youtube; e o youtuber Imaginago, Thiago Augusto, responsável por criar teorias e contar histórias sobre as animações. O conceito de geek é algo semelhante ao conceito de nerd: aquele que tem um profundo interesse por assuntos científicos e tecnológicos, gosta de estudar, é muito inteligente, pouco sociável e não se importa com a aparência pessoal. A subcultura geek se caracteriza como um estilo de vida, no qual os indivíduos se interessam por tudo que está relacionado a tecnologia e eletrônica, gostam de filmes de ficção científica (Star Wars, Star Trek e outros), são fanáticos por jogos eletrônicos e jogos de tabuleiro, sabem desenvolver softwares em várias linguagens de programação e, na escola, se destacam dos outros colegas pelos conhecimentos demonstrados. A diferença apontada entre nerd e geek é a aceitação social e as conotações positivas atribuídas aos geeks, pessoas com atitudes “peculiares”, atraídas por todas as novidades no mundo da tecnologia e apaixonadas pelo que fazem. Originalmente, pelos anos 1870, os geeks eram conhecidos como “bobos”, pois eram os artistas de rua que praticavam atos bizarros em suas apresentações, por exemplo: comiam vidros ou arrancavam a cabeça de uma galinha com os dentes. Com a popularização da internet nos anos 1990, o termo adquiriu conotações positivas, definindo um novo estilo de vida no qual os indivíduos se identificam e se sentem mais confortáveis. Serviço Anime Geek Data: 16 e 17 de novembro Local: Unama BR Hora: 11h às 20h30 Ingressos: R$ 40,00 (valor antecipado para os dois dias)// R$25,00 (na hora, por dia) Local de venda: Loja Kawaii Club (R. dos Mundurucus, 1338 - loja 02 - Batista Campo) e Art Otaku (Galeria Portuense - Loja 21, Tv. Padre Eutíquio, 1055 - Batista Campos). Informações: www.animegeekoficial.com Texto: Assessoria de Comunicação

  • Mateus Moura lança EP “Com Licença” neste sábado

    #lançamentomusical No próximo dia 16, sábado, o músico Mateus Moura lança seu primeiro EP. O show será realizado no Sesc Ver-o-Peso, onde o artista integrará a programação musical do Festival Sesc de Cinema. A estreia de seu primeiro EP, "Com Licença", marca os 10 anos de carreira de Mateus Moura, que vem amadurecendo seu trabalho de forma poética e onírica, aliada às técnicas da música e às parcerias com outros músicos e amigos de vida e arte do artista Para celebrar o tão aguardado lançamento, sobem com ele ao palco, Otânia Freire (voz e percussão), Larissa Medeiros (voz e percussão), Camila Rodrigues (voz e percussão) e Reebs Carneiro (sopros, safona e rabeca). Parceiros de vida e arte que vem apresentando esse show desde o final do ano passado. Mateus Moura, nascido no Rio de Janeiro em 1987, se criou no Pará. Traça uma trajetória pública como compositor, instrumentista e cantor desde 2010. Desde lá experimentou seu cancioneiro na banda Les Rita Pavone, no projeto de compositores Urubu Pavão e em shows singulares com parceiros. Seu estilo flerta com atmosferas aparentemente distantes, tendo como principal característica o trânsito entre diversos gêneros, fruto irreversível de sua personalidade nômade. Sobre o EP “Com Licença” Em abril de 2018, Mateus foi convidado pela musicista Dominique Rabello para gravar algumas de suas canções nas dependências do Studio Aldeia, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Durante 2 semanas, sob o acompanhamento técnico de Paulo Maganinho, foram gravadas 4 músicas, que tiveram participações sensíveis de instrumentistas da cena petropolitana. Depois foram gravados músicos em Belém e o álbum foi mixado e finalizado no Studio Z, por Thiago Albuquerque. Serviço Lançamento do EP "Com Licença", de Mateus Moura 16 nov (sábado), 20h Sesc Ver-o-Peso (Av. Blvd. Castilhos França, 522/523 – Campina) Entrada Franca Texto: Comunicação

  • Belém vai receber uma edição da Next Level

    Você já ouviu falar esta expressão em inglês Next Level? Significa dizer o “próximo nível”, esta é proposta do evento que será realizado em Belém no dia 26 de novembro, às 19h, no Bristol Hotel, com entrada franca. O palestrante será o publicitário paraense, Helano Fernandes, que atua nesta área há mais de 10 anos e já atendeu mais de 200 empresas e teve três mil pessoas impactadas. “Next Level – Chegou a hora de você alcançar o próximo Nível. Sabe aquelas promessas do fim de ano, mil promessas feitas, quantas você realizou? Não espere o ano começar para mudar de vida, de obter resultados que você quer na sua vida. Comece já!”, convida Helano. O evento é gratuito que será cobrado apenas a doação de um quilo de alimento não perecível que será doado para a Ong Missão Belém que atua no atendimento aos moradores de rua. Helano Fernandes pontua. “Aproveite para usufruir desse momento para você ter um crescimento pessoal e profissional, quando a gente se coloca em um estado de alta performance, a gente começa a enxergar e a perceber oportunidades que antes não conseguíamos perceber”, informa. O evento é uma promoção da Influência Educacional, empresa especializada em palestras, treinamentos e assessorias, que já atua em alguns municípios paraenses. Curriculum – Helano Fernandes é publicitário e tem MBA em Marketing. Mora em São Paulo há 16 anos e há mais de 10 anos atua em empresas e multinacionais. Ele garante que quem participar do evento terá uma experiência de alta perfomance. “Não é uma imersão, nem uma palestra, é algo diferente, do inicio ao fim as pessoas vivenciarão técnicas e experiências que as levarão para um estado de alta performance, lembrando para que as pessoas sintam e vivam esse estado, elas precisam, no dia do evento, se entregar, participarem, fazerem as técnicas que iriei compartilhar com todos”, finaliza. Para fazer a inscrição basta acessar o site da empresa Influência Educacional no endereço https://www.influenciaeducacional.com/next-level-belem-2019 Texto: Andreza Gomes (91) 98138-9474

  • A força da mulher na cultura popular bragantina pelas lentes fotográficas de Karina Martins

    “Beneditas” é um projeto da fotógrafa paraense Karina Martins que ficou em exposição na Galeria Theodoro Braga (Centur), de 10 de outubro a 1º de novembro deste ano. “Uma profusão de azuis e vermelhos que emergem das paredes expositivas e constelam sentidos aos corpos femininos que as exibem”, descreve um trecho do texto feito pela professora, mestra em Artes pela UFPA, Madalena Felinto, disponível no folheto que traz informações sobre a exposição. E falando no feminino, é justamente este elemento que Karina destaca em suas fotografias. Registros que fazem um mergulho no vasto universo da Marujada. “Comecei a observar a presença e a força da mulher a partir de 2015. A Marujada é uma festa feminina, pois é organizada por mulheres, cuja a liderança é de uma mulher, já que é a capitoa é a líder máxima da festa – geralmente quem inicia a dança, convocando as outras mulheres para o barracão, dando início aos festejos. Os homens acabam tendo uma participação secundária”, observa a fotógrafa. Para Karina as mulheres chamam mais atenção do que os homens, mesmo que ambos usem vestimentas padrões. “Elas se adornam e cada uma se torna diferente uma da outra, ao contrário dos homens que não se distinguem”, afirma. “De uns tempos pra cá, não estou mais focando em fotografar a festividade em si, e sim a participação das mulheres na Marujada. O que elas fazem? Como elas se preparam? Por qual motivo se vestem de determinado jeito? A mulher é muito mais gestual do que os homens. Os gestos delas, sobretudo na Marujada, dizem alguma coisa, principalmente os gestos das capitoas”, destaca. “Eu acredito que essas mulheres precisavam ser mostradas com toda a sua grandiosidade. Vivemos num período no qual sofremos muito. Está difícil ser mulher no Brasil. Está difícil para mulheres urbanas, imagina para as mulheres da área rural, que enfrentam o machismo e várias limitações”. A fotógrafa começou a acompanhar as festividades bragantinas a partir de 2014, porém, foi bem antes que se encantou com as manifestações culturais populares, tanto a Marujada quanto a Festividade de São Benedito. “Eu tinha 9 anos e estava na casa de um tio, no município de Primavera, quando presenciei a visita de uma das comitivas, acredito que da colônia. Foi algo que me marcou muito pelo fato das comitivas serem muito sonoras, por conta das ladainhas e dos benditos que são entoados, além dos instrumentos musicais. Essa mistura tem uma força, um poder muito forte dentro daquele latim caboclo. Posso dizer que aquele som me perseguiu durante um certo tempo da minha vida e eu o reencontrei em 2014”. Um desejo da fotógrafa Karina Martins A idealizadora da exposição “Beneditas” almeja levar o projeto até Bragança, no mês de dezembro, justamente quando muitas das personagens que dão vida às suas fotografias estarão no município para participar da Marujada. Karina Martins só precisa de um espaço e de apoio logístico para levar e montar a exposição onde ela nasceu. “Elas precisavam sair da condição de apenas pessoas fotografáveis, de pessoas exóticas para serem vistas apenas naquele período. Por trás de cada mulher dessa tem uma história, tem uma família, tem uma labuta. São mulheres provedoras dos seus lares, muitas são mãe e pai ao mesmo tempo. Eu precisava trazer elas (fotografadas) pra Belém, assim como preciso levar a exposição até elas, já que é mais pra elas se deslocarem até a capital”, revela Karina. Sobre a artista: Karina Martins nasceu em Belém, capital do Pará, onde reside e trabalha. Seu primeiro contato com a fotografia ocorreu nas oficinas da Associação Fotoativa, Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia e Sesc Boulevard. É uma das fundadoras do coletivo fotográfico Olhar Analógico, é membro dos coletivos Manas e Somos o Norte, este último idealizador da 1ª exposição fotográfica no Brasil com imagens das manifestações de rua, ocorridas em maio e junho de 2013. Texto: Vivianny Matos (Jornalista Estante Cultural)

  • Gláfira lança o disco “Mar de Odoyá” no Teatro Gasômetro

    De caboclas da mata e da força de Iemanjá, Gláfira mostra ao público seu mais novo trabalho. “Mar de Odoyá” é uma ode à força do feminino. Num passeio sonoro que evoca ritmos de um Brasil profundo, a cantora e compositora traz o ijexá, a quadrilha, a toada, a cantiga. No dia 14 de novembro, Gláfira sobe ao palco do Teatro Gasômetro, em Belém, às 20h, para o show de lançamento do disco. Ingressos estão à venda online no Sympla. “Mar de Odoyá”, uma saudação orixá à Iemanjá, é uma reverência a toda potência, mistério e empoderamento feminino. Neste segundo disco solo, Gláfira mergulha em sua origem marajoara; encontra a altivez e potência de Jurema, Herondina, Mariana e Jarina; o destemor e a ousadia de Tereza Navalha, mulher do mundo. A artista paraense relata que o disco lhe veio como um “chamamento”. Gláfira conta que Odoyá e a história de Jurema lhe surgiram como um convite direto para que ela entrasse no universo místico e ancestral das crenças afrobrasileiras e caboclas para falar da força feminina. “Iemanjá é a grande mãe dos orixás; Jurema, a guerreira tupinambá que se tornou líder da tribo. Com esses dois arquétipos de imagens femininas muito fortes, outras músicas foram se construindo. Quando eu visualizei todo o disco, entendi que o que guiou este trabalho foi o empoderamento feminino, a nossa força, a nossa luta”. Com mais de 20 anos de carreira, desde gigues em barzinhos até se tornar front woman do Álibi de Orfeu, uma das mais importantes bandas de rock da cidade, Gláfira se consolida como uma artista versátil e que vem amadurecendo sua trajetória solo. Após “Jardim Das Flores” (2011), marcado pela world music e pela música pop, Gláfira apresenta um segundo disco totalmente autoral e voltado para a sonoridade percussiva e minimalista do cancioneiro popular. “‘Mar de Odoya confirma não apenas o amadurecimento de Gláfira como artista, compositora, cantora, produtora, afirmado assertivamente na integridade autoral do álbum, que desemboca em canções personalíssimas, de arranjos acústicos, profundamente paraenses e brasileiros, sem resvalar em pastiches nativistas; para além, seu segundo álbum a entroniza reencantada, abençoada pelas muitas entidades femininas que referendam seu trabalho, e a coroam com a tiara prateada das espumas do mar”, diz Renato Torres, músico e produtor. Serviço: Show “Mar de Odoyá”, de Gláfira, dia 14 de novembro, às 20h, no Teatro Estação Gasômetro, em Belém. Venda de ingressos pelo Sympla: http://twixar.me/vZnT Texto: Assessoria de comunicação da artista

  • Galeria Theodoro Braga expõem “M.A.S. – Vida de papel”

    Notas e registros pessoais deixados por um homem que morreu há quatro anos, no Rio, inspiram a primeira exposição individual da artista Izabela Leal. O trabalho está exposto desde a última quarta-feira, dia 6, na Galeria Theodoro Braga do Centur, onde a mostra ficará em cartaz até o dia 29 de novembro. A poeta e professora de literatura Izabela Leal apresenta ao público a sua primeira mostra individual no campo das artes plásticas. Intitulada “M.A.S. – Vida de papel”, a exposição reúne painéis, peças e instalações produzidas a partir de colagens e objetos montados com base em registros escritos variados. Segundo a artista, o trabalho foi inspirado em escritos deixados por Marco Alberto Schild (M.A.S.), que morreu no Rio de Janeiro em 2015, aos 69 anos. “Não haveria muitas informações sobre ele se não fossem os inúmeros escritos nosbquais registrou as suas experiências cotidianas, as conversas entreouvidas na rua, os fatos corriqueiros que testemunhou. Para M.A.S., à maneira de Arthur Bispo do Rosário, era preciso fazer um catálogo ou inventário do mundo, anotando topônimos antigos e modernos em ordem alfabética, nomes de pessoas, fenômenos climáticos, temas religiosos, históricos e geográficos, anedotas, provérbios, máximas e ditos populares”, observa Izabela. Marco Alberto Schild, conta Izabela, viveu a maior parte da vida na companhia da mãe. Morava em um apartamento no coração do bairro de Copacabana. Após a sua morte, a irmã descobriu, guardada em antigas malas, uma quantidade espantosa de anotações feitas nos “suportes” mais inusitados: pacotes de chá de erva-doce, panfletos de cabeleireiro, propagandas de cursos de inglês, envelopes de cartas, folhetos de “compro ouro”, guardanapos e todo tipo de resto de papel que era reaproveitado para dar conta de sua compulsão para escrever. Uma espécie de arquivo pessoal ainda intocado e sobre o qual Izabela Leal viria a debruçar-se com seu olhar atento e sensível. “Tomei contato com o material de M.A.S. há cerca de um ano. Logo observei que aquilo tudo evidenciava um processo de escrita que servia como dispositivo para algum tipo de reorganização pessoal. Pensei imediatamente na figura do “trapeiro”, evocada por Walter Benjamin em seu ensaio “Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo”. Vale lembrar que o trapeiro é aquele que recolhe os restos da sociedade capitalista para reconfigurá-los em uma nova disposição. Ao recolher esses inúmeros panfletos nas ruas de Copacabana, bem como ao utilizar embalagens que geralmente descartamos no lixo, M.A.S. também se apropriava de dejetos que passavam, por seu intermédio, a ser investidos de memória, uma vez que se tornavam o lugar de registros afetivos e experienciais. Numa sociedade de consumo onde tudo é descartável, aquilo que normalmente perceberíamos como lixo tornou-se uma espécie de diário fragmentado numa multiplicidade infinita de recortes de papel”, raciocina a artista. Deste modo, o que Izabela Leal propõe em sua exposição é dar visibilidade à multiplicidade fragmentária do material com que trabalhou. Para isso, ela rearranjou os registros de M.A.S. em séries temáticas: experiências cotidianas, topônimos e fenômenos climáticos, por exemplo. E foi com este enquadramento conceitual que elaborou peças e instalações a partir de colagens, assemblages e objetos montados com numerosas anotações. Trajetória – Izabela Leal é carioca e vive em Belém desde 2009. Bacharel em psicologia, é mestre e doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professora de literatura do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Poeta e ensaísta, entre as obras literárias que já publicou está “A intrusa”, que recebeu o Prêmio Rio de Literatura em 2016. Serviço Exposição: M.A.S. – Vida de papel, da artista Izabela Leal. Visitação: 6 a 29 de novembro, de 9h às 19h, na Galeria Theodoro Braga do Centur. Entrada gratuita. Texto: Assessoria de imprensa da artista Fonte: https://holofotevirtual.blogspot.com/

  • Filme de Mina Rad encerra Festival de Filme Etnográfico e Colóquio de Antropologia

    O II Festival do Filme Etnográfico do Pará e o I Colóquio de Antropologia e Cinema da Amazônia encerram neste domingo com o lançamento no Brasil do Filme “L’avenir Du Passe, Pierre Et Yolande Perrault” De Mina Rad. Após a exibição do filme haverá ainda uma conversa com a própria Mina que está em Belém. O filme será exibido às 19h30, de domingo dia 10, no Sesc Ver-O-Peso. Mina Rad fez um longa documentário sobre o encontro dela com os significados apontados nos filmes do documentarista Pierre Perrault. O cineasta é um dos pilares do Cinema Documental e aproximou a realizadora Mina Rad da vida e da cultura dele em Quebec, Canadá. Segundo ela, a maneira de fazer filmes de Perrault a perturbou pela capacidade de diretor de imaginar a identidade cultural de um território. Alessandro Campos, um dos coordenadores dos eventos, conta que a realizadora fez um filme que traça um percurso muito sensível sobre a vida e a relação do documentarista com as pessoas além de explorar a forma diferente dele de documentar, uma forma que aproxima o documentarista do objeto documentado. “Esses clássicos fazem você pensar na importância deles e Mina Rad fez isso de uma forma muito sensível, diferente e ficou muito bom. O filme já foi premiado fora do Brasil e ele foi recebido em alguns festivais. “L’avenir Du Passe, Pierre Et Yolande Perrault” chega com exclusividade para o Pará e no circuito de festivais por aqui para depois ir aos outros festivais no País”, relata. O II Festival do Filme Etnográfico do Pará e o I Colóquio de Antropologia e Cinema da Amazônia terminam neste domingo, dia 10, com a premiação dos melhores filmes da mostra. Os eventos são promovidos pelo grupo de pesquisa em Antropologia Visual-Visagem e pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia – PGSA/UFPA. Serviço: Encerramento do II Festival do Filme Etnográfico do Pará e o I Colóquio de Antropologia e Cinema da Amazônia Dia: domingo (10/11) Hora: 19h30min. Local: Sesc Ver-O-Peso (Av. Blvd. Castilhos França, 522/523 - Campina, Belém) Texto: Marcia Lima - Jornalista (91) 98300-1636

  • AMOSTRAÍ traz ótimas atrações para o público neste sábado

    Nesta edição o AMOSTRAÍ haverá contações de histórias com o grupo Histórias de Brincar, e espetáculo com o grupo Auto da Lua Crescente que apresentará “Círio das Águas e do Tempo”, com elenco de alunos e ex-alunos do Curro Velho. Ambos se originam de experiências formativas, que surgem no contexto de cursos e oficinas. O Casarão abre o portão às 18h, não há pagamento para ingresso, há “Pague quanto puder” na saída. Histórias de Brincar é um grupo recente que teve origem no processo de oficina de Contação de Histórias com a atriz Adriana Cruz do grupo In Bust-Teatro com Bonecos, realizada no Sesc Ver-o-peso, entre 14 de setembro e 5 de outubro de 2019. Foram realizadas atividades com o mote sobre a atuação em contação de histórias como prática do campo artístico, associada à ação de brincar, como um estado de presença que aproxima o contador de histórias da atenção da criança. Já o grupo Auto da Lua Crescente traz, no Círio das Águas e do Tempo, conta a história de Seu Raimundo, um pescador que sofre um naufrágio, e quase perde a vida Ao ser salvo, se torna um promesseiro de uma fé inabalável. Em sua promessa se compromete, durante o Círio, atravessar as pessoas em sua embarcação sem cobrar passagem, em forma de gratidão a Nossa Senhora de Nazaré. O espetáculo fala do destino, das muitas travessias que fazemos na vida. Da escolhas que fazemos e de onde chegamos através delas. Motivados pela nossa fé, crentes de que tudo está entregue nas mãos do divino, mas nós estamos fazendo nossa parte, guiando nossa embarcação. Auto da Lua Crescente se denomina um grupo de teatro brincante: Estudantes e pesquisadores que viajam sobre o tempo trazendo lembranças e tradições populares Preservando a memória em cada espetáculo, contracenando nas danças e no canto. Autoral. O grupo compõe o texto, as músicas e a cena. Mika Nascimento dirigiu o grupo de 2015 até 2017, mas atualmente este recebe outros diretores de teatro da Cidade, que dialogam com o mesmo e colaboram no processo, enriquecendo o fazer. Especialmente nesta edição, será feita a entrega de recompensas referente as doações que foram realizadas via site EVOÉ para a campanha `Do Chão Ao Teto, Salve o Casarão do Boneco`. O financiamento coletivo foi uma das ações realizadas pelo coletivo para viabilizar a reforma do telhado e do corredor do casarão, algumas doações previam a entrega de DVD’s e obras de arte que serão realizadas nesse sábado. O Amostraí é realizado de forma voluntária e colaborativamente por integrantes do coletivo, que desenvolvem atividades desde o contato com os grupos, divulgação, limpeza e organização dos espaços de apresentação, cenotécnica e a pós produção. Para o acontecimento em novembro, temos a produção de Leonel Ferreira, Marina Trindade e Fátima Sobrinho; a arte é do Lucas Alberto. SERVIÇO AMOSTRAÍ - Sábado, dia 09, às 18h - Casarão do Boneco (Av 16 de novembro, 815. Batista Campos. Belém-PA). Ao sair, PAGUE QUANTO PUDER. Informações: (91) 991742191 - Fátima Sobrinho e (91)984702750 - Marina Trindade. _Redes Soci@is_ http://bit.ly/CanalCdB http://bit.ly/FaceCdB http://bit.ly/InstamCdB Texto: Divulgação

  • Nesse final de semana tem Espetáculo "Amores Coloridos" em Belém

    O padrão imposto pela sociedade sobre sexualidade e os impactos disso na comunidade LGBTQ+ são tema central da peça teatral “Amores Coloridos”, da Cia Oliver Art., que contará a história de quatro personagens que vivem amores, alegrias, descobertas e medos. As apresentações serão sempre às 20h, a primeira ocorreu ontem (07/11), e Segue nesta sexta-feira (08 de novembro), no teatro Waldemar Henrique, e nos dias 09 e 10 de novembro (sábado e domingo), no Espaço das Artes de Belém. Na peça, a companhia de teatro, que existe há quatro anos, mostra que esses amigos se encontram e descobrem algo em comum: o medo do preconceito e de buscar a felicidade ao lado de pessoas do mesmo sexo, comportamento rechaçado por grande parte da sociedade. Os atores recontam, através da peça, histórias reais, vividas por eles mesmos e por outros colegas LGBTQ+. Segundo Kati Oliver, diretora do espetáculo, a proposta da peça surgiu de conversas entre pessoas que não se viam sendo representadas na sociedade. “A peça chega num momento em que continuamos vendo um aumento da violência contra pessoas LGBT’s. A peça também, de forma didática, reflete a presença de LGBTS em casa, se fazendo necessária essa discussão”, observa a diretora. Ketellen por Deus, atriz que vive Bruna na peça, conta que a personagem tem grande significado para ela. “O processo dela de se assumir foi bem diferente do meu. Dando vida a essa personagem, eu consigo ver o quanto é difícil para um LGBT sair de uma família religiosa, porque, muitas vezes, essa pessoa se sente suja por ser diferente, sente-se oprimida”, relata a atriz. A direção e dramaturgia do espetáculo é de Kati Oliver, conta com os atores Bonelly Pignatário, Ketellen Por Deus, Lennon Bendelak e Nilton Cézar. A cenografia fica a cargo de Eliane Gomes e Lauro Sousa, a iluminação é de Breno Monteiro. SERVIÇO Espetáculo “Amores Coloridos” Dias 7 e 8 de novembro no Teatro Experimental Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 – Campina) Dias 9 e 10 de novembro no Espaço das Artes de Belém (Rua Tiradentes, 10 – Reduto) Sempre às 20h. Valor do ingresso: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Mais Informações: (91) 983100-6501 Texto: Comunicação do Espetáculo

  • Prêmio Dalcídio Jurandir 2019 abre inscrições para escritores paraenses

    Escritores de todo o Pará já podem se inscrever no edital “Prêmio Dalcídio Jurandir 2019”. O edital já está disponível desde a última segunda-feira (4/11), até o dia 13 de dezembro, no site da Imprensa Oficial do Estado do Pará (www.ioepa.com.br). Para Moisés Alves, da equipe de coordenação da Editora Pública da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), responsável pela elaboração do edital, é a chance para que os produtores literários paraenses publiquem suas obras inéditas. Ele destacou a importância do alcance e do ineditismo do edital. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site da Imprensa Oficial do Estado, com preenchimento de formulário próprio e por meio de envio da obra literária em arquivo em formato “PDF”, com tamanho de até 100MB. Para se inscrever acesse o link http://twixar.me/qQ3T Moisés Alves observou que, em seus 128 anos de existência, é a primeira vez que a Ioepa lança um edital de literatura e que abrange todas as 12 regiões de integração do Estado (Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins, Xingu). “Uma das queixas que nós ouvimos muito é que as premiações das obras literárias acabam restritas à região metropolitana de Belém. Esse edital muda essa história, já que todo o Estado está contemplado. Nós amarramos isso no edital: teremos pelo menos uma obra contemplada de cada região”, disse Moisés Alves. Seleção - Os candidatos ao Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019 devem ser maiores de 16 anos e inscrever apenas uma obra literária. Não serão aceitas inscrições de obras que são sejam inéditas ou que tenham recebido patrocínio de qualquer outra instituição pública ou privada. O edital está disponível no site da Imprensa Oficial, no endereço: www.ioepa.com.br, ou no link (http://twixar.me/qQ3T ). O candidato deve preencher o formulário de inscrição, composto por duas partes (dados do candidato e dados da iniciativa artística), sendo obrigatório o preenchimento digital. O formulário, com os dois exemplares dos originais da obra, assim como a cópia do documento de identidade com foto e um currículo do autor, devem ser levados à sede da Imprensa Oficial. A seleção da obra será feita por meio de uma comissão composta por doze membros, constituídas por profissionais de reconhecida atuação na área artística e literária. Entre os critérios de julgamentos, serão avaliadas a qualidade técnico-literária, criatividade e originalidade e o conteúdo expressivo e simbólico. O edital contemplará a edição de até 13 obras literárias nesta edição, sendo 12 obras em prosa de cada região de integração do Estado e uma obra que selecionará até 10 poemas de cada região. As obras serão lançadas na 24a edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em 2020. Serviço: As informações completas sobre a premiação estão disponíveis no site da Imprensa Oficial, http://twixar.me/qQ3T. As inscrições estarão abertas de 4 de novembro até 13 de dezembro de 2019. Texto: Ailson Braga (Ascom IOE)

  • Casa das Artes promove exposição para celebrar os 30 anos da queda do muro de Berlim

    No próximo sábado, (09 de novembro) a queda do Muro de Berlim completa 30 anos, e para lembrar a data será promovida na Casa das Artes em Belém uma programação composta pela exposição “Fotografias de dois Estados Alemães”, palestra e oficina com a fotógrafa alemã Barbara Wolff. A exposição será de 7 a 27 de novembro, na Galeria Ruy Meira, na Casa das Artes. A mostra estará aberta à visitação de 9h às 17h e a ENTRADA É FRANCA. A programação é uma parceria da Fundação Cultural do Pará, com a Casa das Estudos Germânicos e o Instituto Goëthe. A queda do muro em Berlim em 1989 marcou o final da divisão da Alemanha em dois Estados: as partes chamadas de ocidental e oriental foram reunificadas. Nascida em 1951, a fotógrafa Barbara Wolff cresceu na parte oriental (RDA) e se mudou para a parte ocidental em 1985. Nos seus trabalhos fotográficos, ela observa a vida cotidiana em ambos os lados da Cortina de Ferro. Partindo dos seus próprios instantes biográficos, suas fotografias monocromáticas apresentam um forte cunho humanista e são testemunhas artísticas individuais da Alemanha dividida em dois países. Palestra. No dia 8, próxima sexta-feira, às 19h, a artista irá falar sobre sua formação e experiência profissional como fotógrafa, tanto no lado oriental, como no ocidental, abordando também a posição de fotógrafas mulheres em ambos os lados, que até hoje está marcada pelos papéis de gênero. Serão apresentados também outros trabalhos fotográficos dela, abordando a realização destes. A oficina de fotografia que será ministrada no próximo sábado, 9, de 10h às 17h, pretende estimular uma viagem para si próprio. Por meios fotográficos, a artista propõe pesquisar o que ela denomina de “nossa própria essência”. Neste contexto, não se trata de selfies que pretendem retratar o participante da forma mais atraente, mas de uma pesquisa do próprio EU, da própria pessoalidade. Durante a oficina serão produzidas uma série de 3 a 7 imagens de auto-retrato, a serem expostas e discutidas entre os participantes no final da oficina, podendo-se trabalhar com câmeras digitais ou de celular. A oficina terá carga horária de 6 horas, e as inscrições podem ser feitas pelo link http://bit.ly/barbarawolff, até a próxima quinta, 07/11. A lista de selecionados será divulgada na sexta, 8, no site da FCP. Katja Hölldampf, representante do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), procura esmiuçar o objetivo da oficina: “O que me determina? Como eu me vejo no meu próprio ambiente cotidiano? Até qual ponto a minha feminilidade, por exemplo, é determinada pela minha relação com o meu próprio contexto? Onde eu me sinto acolhida, onde passo por um sentimento de insegurança? O que/quem está ligado/a à minha vida? Podemos encontrar imagens que refletem isto? Não devo aparecer necessariamente na imagem como pessoa, talvez uma natureza morta ou um lugar me representem? Quantas pessoalidades e faces estão por dentro de mim?”. Serviço: A exposição estará aberta à visitação de 7 a 27 de novembro, de 9h às 17h, na Galeria Ruy Meira, e a palestra será no dia 8, sexta, às 19h. Já a oficina de fotografia será no próximo sábado, 9. A Casa das Artes fica na Praça Justo Chermont, 236 e toda a programação terá entrada franca. Fonte: Ascom Fundação Cultural do Pará

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