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  • Acervo Cultural: Vamos falar do livro "Poérica" de Érica Magni.

    Com Alfredo Guimarães Garcia Poérica apresenta poemas intimistas que falam de relações interpessoais. Que relatam o olhar da escritora diante do mundo, de forma confessional e também muito poética. A poeticidade é bem levada ao extremo, esse é o livro da autora carioca Érica Magni. O exemplar pode ser adquirido no site da editora Cousa, no link https://cousa.minestore.com.br/produtos/poerica Os vídeos serão exibidos com a apresentação do escritor e jornalista Alfredo Guimarães Garcia, dando dicas de leitura e comentando acerca de livros e poemas.

  • Produção cultural em meio à quarentena do Novo Coronavírus

    #Prevenção Desde o início do mês de março, o Covid-19 começou a ter grandes repercussões no território brasileiro. Com isso, todos os Estados passaram a tomar medidas preventivas pra evitar a propagação do vírus entre a população. No Pará, não foi diferente. O governador anunciou ações preventivas contra o novo coronavírus. Algumas dessas ações afetaram diretamente a área cultural paraense. De acordo com o decreto Estadual, eventos públicos e provados não essenciais estão proibidos. Com isso, estabelecimentos comerciais noturnos, como casas de shows, bares e restaurantes não podem funcionar até segunda ordem. Consequentemente, diversos espetáculos, mostras, oficinas, entre outros tiveram de ser adiados ou cancelados. E vários artistas paraenses e profissionais culturais foram afetados, tendo que procurar outros meios de se manter em atividade. Uma dessas pessoas é a produtora artística e cultural, Adriana Camarão (@adrianacamaraooficial) que disse ter a sua rotina de trabalho muito afetada pelas medidas impostas pelas autoridades. Shows e lançamentos de singles adiados, as reuniões físicas passaram a ser virtuais, etc. “Eu tive que me readequar a trabalhar home office, considerando que tinha uma rotina bem agitada. Atualmente, estou focando em dar andamento aos planejamentos com os artistas que trabalho, manter networking (mesmo que virtual) e aproveitando o momento para aperfeiçoamento na minha área com cursos on-line”, informou a produtora. Para Adriana, esse momento atual está sendo muito delicado economicamente ara o país, no entanto, algumas ações já estão sendo feitas pelo setor público. “Todos os setores estão sofrendo com esta pandemia, mas um grande passo já foi dado em relação à proposta aprovada pela câmara sobre o auxilio emergencial para trabalhadores informais e MEI’s. É uma renda que irá contribuir por um período e pode amenizar a condição de muitas pessoas, incluindo artistas, que necessitam nesse momento”. Neste período de quarentena, o cantor paraense ANCK contou o que tem feito para se manter na ativa. Segundo o artista, ele está dando seguimento ao planejamento de sua carreira, atualizando as redes sociais para manter a conexão com o público, e trabalhando na gravação do seu primeiro single autoral. “Importante dizer que estamos tomando todas as precauções possíveis em estúdio. Tais como: lavar as mãos, passar álcool em gel e não temos contato físico. Logo logo sairemos dessa pandemia e em breve espero poder lançar este trabalho que está ficando incrível”, ressaltou o músico. “Sinto falta dos shows, da correria e das noites agitadas da cidade. Falta desse contato com o público que fica ansioso com as novidades”, disse ANCK sobre o distanciamento com o público causado pela quarentena. Para acompanhar as novidades siga o ANCK no Instagram @anckoficial. Sobre essa fase delicada, a secretária de Cultura do Estado (@secultpara) Úrsula Vidal, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que vem organizando a sua equipe para potencializar o atendimento e realizar programações remotas. “Uma das ações já realizadas foi o adiantamento do cronograma do Edital Preamar de Cultura e Arte, que já tinha sido lançado antes do Governo anunciar as medidas para conter o avanço do coronavírus, diminuindo para 20 dias o período de inscrição. Com isso, garantimos que a liberação dos recursos para os projetos selecionados aconteça ainda no mês de abril. Inicialmente, a previsão de liberação desses recursos era junho”, informou Úrsula Vidal. A secretária disse também que estão prestando assessoria aos artistas, com profissionais que desenvolvem e elaboram projetos culturais para dar mais celeridade a esse processo. Estas ações estão sendo organizadas por regiões de integração para auxiliar os componentes dos projetos destas localidades. Outra ação desenvolvida pela Secult é o “Festival Te Aquieta em Casa”, que está dentro do edital de credenciamento, aberto desde o ano passado, no site da Secretaria de Estado de Cultura. De acordo com as informações ele é uma maneira de fazer os recursos circularem também com a seleção de conteúdos digitais. Então, o artista não precisa sair de sua residência para produzir o seu material e a secretaria disponibiliza também esses conteúdos artísticos e culturais para as pessoas que estão em casa mantendo o isolamento. “Essa é uma crise que tem uma dinâmica nova a cada 24 horas. Nós estamos utilizando os instrumentos legais por meio dos editais já abertos, que garantam transparência e agilidade na liberação dos recursos, para que não tenhamos um colapso dessa economia da cultura e da arte que paralisou com a crise do coronavírus. A partir dos resultados que nós formos alcançando, vamos ver como essa curva epidemiológica se comporta para que nós potencializemos as ações”, finaliza a secretária de Cultura do Estado, Úrsula Vidal. Texto: Marcos Paulo (Estante Cultural)

  • Amazônia Doc prorroga inscrições para mostras competitivas

    #Inscrições Após o adiamento de sua 6a edição para o segundo semestre de 2020, o Amazônia Doc. Festival Pan Amazônico de Cinema anuncia a prorrogação do período de inscrição para as mostras Pan-Amazônica e Amazônia Legal, que encerrariam dia 24 de Março, para o dia 17 de Abril. A iniciativa se deve ao agravamento da pandemia do coronavírus (Covid-19) e também leva em consideração as diversas dificuldades enfrentadas por produtores para reajustar as suas dinâmicas em tempos excepcionais como este que todos estamos vivendo. As regras continuam as mesmas. Podem ser inscritos documentários curtas (de até 25 minutos) e Telefilmes/longas-metragens (com mínimo de 52 minutos), dirigidos por documentaristas dos 9 países da Pan-Amazônia (Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo link indicado no site http://amazoniadoc.com.br. Este ano, além de suas duas mostras principais, o festival inovou incluindo na programação mais dois festivais, o 1º Festival As Amazonas do Cinema e o 1º Curta Escolas, cujas convocatórias serão lançadas em breve, o que depende de alguns ajustes técnicos na plataforma digital do evento. A coordenação também deverá anunciar novidades para que em maio o Amazônia Doc já ofereça ações em plataforma digital. “Além das convocatórias de inscrição para estes dois outros festivais, também estamos estudando a viabilidade técnica para lançar uma Oficina completa de Roteiro; Direção; Fotografia; Som e Montagem para curtas Documentários em 5 módulos on-line”, diz Zienhe Castro, fundadora e diretora geral. O Amazônia Doc – Festival Pan Amazônico de Cinema é uma realização do Instituto Culta da Amazônia em Co-Realizacão com a SECULT- Governo do Estado do Pará e Instituto Márcio Tuma. A Produção é da ZFilmes, com parceria do Sesc; Sebrae; Belém Soft Hotel. Apoio Cultural: FCP - Cine Líbero Luxardo - Funtelpa - Pará 2000- Distribuidora Estrela do Norte. Serviço Amazônia Doc prorroga as inscrições de documentários para as mostras Pan-Amazônica e Amazônia Legal até o dia 17 de Abril. Acesse o regulamento no site e o link de submissão de filmes: http://amazoniadoc.com.br .

  • Crônicas: Avião sem banco, cinto e porta

    Com Paulo Roberto Ferreira Viajar na Amazônia exige uma boa dose de espírito de aventura. Em 1984 eu estava em Xinguara, onde fora acompanhar uma discussão sobre os 20 anos do Estatuto da Terra e os conflitos fundiários no sul do Pará. Quando liguei para o Anselmo Gama, chefe de reportagem do jornal O Liberal, a fim de comunicar que minha jornada estava encerrada, recebi outra missão: tomar o rumo de Tucumã, de ônibus, ao longo da rodovia PA-279. Garimpeiros tinham invadido uma reserva indígena da etnia kayapó, em São Félix do Xingu. A estrada não era asfaltada. E, como estávamos no período de chuva, em pouco tempo tivemos que abandonar o veículo. Uma cratera cortou o nosso caminho. Tivemos que atravessar uma ponte improvisada e passar para uma Kombi, que iria somente até Guaritaí, lugar que eu nunca havia ouvido falar. Encarei. Quando cheguei no destino fui informado pelo dono do pequeno restaurante que o lugar tinha trocado de nome: agora chamava-se Ourilândia. Enquanto aguardava a picape que fazia linha para Tucumã, tomei conhecimento que a construtora Andrade Gutierrez ganhara, nos anos 1970, do então presidente da República, Ernesto Geisel, uma área de mais de 3 mil hectares, sem passar pela aprovação do Senado Federal, para implantar o Projeto Tucumã, que acabou se transformando num distrito de São Félix do Xingu e depois passou a condição de município. A empreiteira de obras, que nunca tinha administrado um projeto de assentamento rural, estabeleceu que só venderia os lotes de terra a colonos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Instalou uma milícia para controlar o acesso de pessoas (maranhenses e goianos) que se deslocavam de Xinguara para São Felix. E montou guaritas ao longo da rodovia, com numeração em algarismo romano. Assim a primeira, onde as pessoas eram obrigadas a descer do transporte e passar por rigorosa revista, passou a ser chamada de Guaritaí (de Guarita I). Quem levava picareta, pá, enxada e bateia, não podia prosseguir viagem. Os garimpeiros sentiam ódio dos guardas da empresa. E alguns foram ficando por ali mesmo, enquanto aguardavam condução para retornar. Outros começaram a improvisar vendas de comida. Porém, os mais ousados entravam pela floresta e rumavam em direção a São Félix. No meio do caminho, nas margens dos afluentes do rio Fresco, começaram a garimpar. E foram surgindo pequenos veios de ouro. O ponto de referência passou a ser a Guarita I, que atraiu prostitutas, vendedores de remédio, comércio de secos e molhados e igrejas, ali na porteira de Tucumã. O amontoado de gente se transformou em povoado e, em pouco tempo, os brios dos moradores do lugar, falou mais forte: decidiram, até como vingança ao chefe da segurança da Andrade Gutierrez, que Guaritaí deveria ganhar outro nome: Ourilândia do Norte. Na planejada vila de Tucumã, ficavam o campo de aviação, o posto da Funai e a unidade da Polícia Militar, instalados em ruas bem traçadas. Mas era na desordenada Ourilândia que os homens buscavam bebida, sexo e todo tipo de negócio que não se praticava dentro do Projeto. ​ Quando recebi autorização da Funai para entrar na Aldeia Krokaimoro, onde os índios amarraram um grupo de garimpeiros, eu só tinha uma opção de transporte: via aérea. Mas os fretes eram caros e a ordem de pagamento que o jornal me enviara não dava para bancar os custos. Fui aconselhado a procurar um piloto que fazia transporte de carga aos garimpos. Acertei com um veterano profissional, que me aconselhou a comprar repelente porque na aldeia tinha muito pium, um tipo de mosquito que provoca estragos na pele e até febre. E na hora combinada, entrei no monomotor . Só tinha a cadeira do piloto. Todo resto era saco de feijão, arroz, farinha, açúcar, charque e outras mercadorias. Fui sentado em cima da carga, sem cinto de segurança. E porta? Também só existia a porta do piloto. O outro lado era todo aberto para poder despejar os produtos na direção da clareira, devidamente forrada com folhas. O piloto me deixou e seguiu viagem. Quando retornou, o avião estava vazio. Voltei para Tucumã sentado numa lata de querosene, arranjada por um funcionário da Funai, cheio de notícias quentes e exclusivas. Coisa de repórter que enfrenta qualquer obstáculo para obter informação de interesse público. Eram tempos difíceis, mas os jornais ainda investiam em reportagem. Publicada no portal www.oestadonet.com.br em 06/03/2016. (*) Paulo Roberto Ferreira é jornalista, escritor e colaborador do Estante Cultural.

  • A ARTE DE SER MULHER: A mulher no cenário cultural paraense

    #MesdaMulher E dando continuidade as publicações especiais sobre a arte de ser mulher, vamos conhecer um pouco sobre a história da publicitária, especialista em marketing, empresária e produtora cultural Adriana Camarão. Ela nos conta o desafio de atuar no meio cultural paraense. Ela está no meio artístico e cultural desde 2008. Já atuou com produção de videoclipes, projetos musicais de Crowdfuding, conteúdo no Blog Croquis Amazônicos e no Gshow e entrevistou grandes nomes Regionais e Nacionais, como Angélica, Pe. Fábio de Melo, Banda RPM, Paulo Ricardo, Cantor Daniel, Matheus e Kauan, Leo Santana, Joelma, Rosa de Saron, Viviane Batidão, etc. Também já atuou na produção geral do Programa Sons do Pará da TV Liberal (de 2016 a 2018) e na produção de diversos eventos culturais. Desafios de ser mulher e produtora cultural Por Adriana Camarão Quando decidi entrar para o universo de produção de bandas e artistas em 2008, ouvi muito: "isso não é coisa de mulher" ou "você não vai dar conta de fazer, pois é mulher". Sempre fui uma pessoa que ao ouvir: "você não vai conseguir", se torna um grande estimulo de cada vez mais eu não desistir. E com isso, fez a diferença para seguir nesta área e aos poucos ir me fixando neste mercado predominantemente dominado por homens. Todos os dias se torna um grande desafio vencer as diferenças e barreiras impostas neste meio. Lidamos com machismos, com assédios, menores cachês, mas é preciso estar de cabeça erguida e seguir com muito profissionalismo para lutar pelos direitos e trabalhar com diversos tipos de pessoas e situações. Trabalhar com produção cultural e artística é um trabalho árduo, requer "sangue nos olhos", seriedade, equilíbrio e responsabilidade. E é muito gratificante quando temos um retorno de equipe e clientes que fazemos um bom trabalho, pois é isso que batalhamos sempre: entregar bons resultados. Somos protagonistas de nossa própria história e a produção cultural precisa cada vez mais de mulheres que assumam este posto e provem para si mesmas que são capazes. Reportagem: Vivianny Matos – Estante Cultural

  • Secult promove “Te aquieta em Casa” para credenciar conteúdos digitais

    #TeAquietaEmCasa A Secretaria de Cultura do Estado, vai lançar nesta quinta-feira (19), o credenciamento para o ‘Festival Te Aquieta em Casa’, selecionando 120 conteúdos artísticos e culturais digitais das mais variadas linguagens artísticas, incluindo música, artesanato, contação de histórias, artes visuais, dança, teatro, expressões culturais populares, entre outras manifestações. Os contemplados serão remunerados com um valor de R$ 1.500,00 e terão suas páginas na internet - onde estará disponível o trabalho selecionado - divulgadas nas redes da Secult. Essa é mais uma ação de fomento à cena cultural, que também está sendo penalizada com as medidas restritivas e importantes de prevenção ao COVID-19. O objetivo é movimentar a economia da cultura e da arte, ao mesmo tempo em que incentivamos as pessoas a permanecerem em suas casas. Os participantes terão acesso às regras do credenciamento para o Festival Te Aquieta em Casa na rede social da Secult (Instagram), que conterá ainda instruções sobre a forma de gravação e postagem do material nas redes sociais dos próprios artistas. O conteúdo será selecionado por uma equipe de técnicos e o resultado será publicado nas redes sociais da Secult. Texto: Assessoria de Comunicação Secult

  • Single da artista Paragominense Maí convida a refletir sobre cobranças sociais

    #Single #MaíMomonuki No último dia 07 de Março a cantora do município de Paragominas (PA) Mai Momonuki, lançou seu novo single em todas as plataformas de streaming, "Ruído Rosa" é uma composição de Maí em parceria com o compositor Renato Torres. O single, o terceiro da artista, e nos remete a pensar sobre as cobranças sociais. Do nascimento até o fim da vida, todos socializamos. E no meio da socialização enfrentamos a pressão para exercer papéis sociais. Ser alguém de sucesso, conquistar fama ou riqueza. Todos em algum momento carregamos uma pressão para ser ou fazer algo que não partiu de dentro de si, mas da exigência externa. Um ruído entre o que a pessoa gostaria de dizer e o que o mundo quer ouvir. Esse desencaixe é o que motivou a cantora paragominense Maira Momonuki, mais conhecida como Maí, a escrever seu mais recente lançamento, a canção Ruído Rosa, que estreou nas plataformas de streaming. O estalo para escrever a canção veio quando ela tomou contato com um trecho do documentário Tarja Branca, onde a educadora Lydia Hortélio falava sobre como os estudantes, especialmente as crianças, tem sido abordadas de forma desgastante. “Em um trecho ela comenta que as prioridades estão sendo repassadas da forma errada. Que uma criança não nasce apenas para fazer o vestibular, por exemplo, mas para viver bem. Que todos nós nascemos para ser gente e não ‘ser alguém na vida’. Fiquei pensando bastante sobre essas palavras” comenta Maí. Após identificar o ruído a artista resolveu cantá-lo e, para isso, foi preciso assumir a sua cor – rosa. Uma cor que, em si, não tem nenhuma ligação com gênero, mas que a cultura tradicionalmente estabelece como feminina. “Quando você é uma mulher, essas pressões sociais são mais delicadas. São sempre mais presentes. A letra da música é bastante pessoal, dialoga sobre duas facetas minhas, sendo menina e mulher enfrentando as expectativas do mundo” explica. Ir além do ruido rosa, como a cantora nos convida a fazer no refrão da música seria então viver a sua vida superando as barreiras que as imposições sociais estabelecem às mulheres. Por uma feliz coincidência, a canção de mensagem empoderadora, foi lançada ao público na véspera do Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março, data mundialmente lembrada pela resistência e luta feminista. “Foi uma surpresa saber que o Spotify lançaria a canção na sua plataforma nessa data. Venho trabalhando nela já há algum tempo, ela estava pronta desde janeiro. Mas acho que mesmo planejando não teríamos pensado numa data tão boa” brinca a artista. Paragominas no mapa do spotify Ruído Rosa será o terceiro single de Maí disponível nas plataformas de streaming. No Spotify acompanham a música a regravação de Ela é Carioca, de Tom Jobim, e a canção autoral A Noite Cai. As músicas são as primeiras de um artista paragominense na mais popular plataforma de streaming do mundo. Um fato que a autora das canções aponta evidenciar para a dificuldade de se fazer música no interior. “As pessoas não tem ideia de como é mais complicado fazer música no interior. A estrutura é muito diferente de uma capital. Não temos estúdios para ensaio por exemplo. Nem sempre você tem um músico para lhe acompanhar. Você encontra pessoas que tocam muito bem mas não trabalham com o tipo de som que você faz” comentou a cantora. Para assumir o seu papel como cantora, Maí muitas vezes se valeu da colaboração de pessoas que viviam bem longe. O músico, poeta e compositor Renato Torres de Belém, é parceiro de composição de Ruído Rosa. Já o arranjador e multi- instrumentista Herã Leme, de São Paulo, é um colaborador frequente na maioria das gravações da cantora. “Tudo começou há quase dez anos. Peguei meu notebook e com a câmera dele, que era bem ruinzinha, comecei a fazer alguns vídeos cantando e divulguei nas redes sociais e grupos de músicos de Belém e outras cidades. A qualidade não era essas coisas, mas me abriu portas. Foi assim que eu conheci várias pessoas e pude começar a fazer gravações melhores” relembra. A gravação de Ruído Rosa, bem como as demais canções na plataforma, se deu através da colaboração à distância. Pela internet Maí e Renato compuseram a letra enquanto Harã gravou os instrumentos “Ele me recomendou comprar um condensador de voz para fazer a gravação à distância. Eu gravo as vozes em Paragominas e envio pela internet”, explica. Faça você mesma - Além de cantar nas músicas, Maíra foi a responsável por praticamente todos os outros detalhes do seu material de divulgação. “Em Paragominas não temos figurinistas. Para o material de divulgação eu mesmo produzi os figurinos, criei os conceitos das fotos e fiz a edição final do material” explica a cantora. Mais do que apenas uma vaidade, esse envolvimento multimídia é importante na viabilização do trabalho de forma independente “É importante pensar nas coisas além da música porque geralmente você vai lidar com orçamento bem limitado para contratar profissionais e fazer esses serviços. Nas vezes que eu precisei de um fotógrafo ou design eu procurava já levar um conceito do que eu queria porque assim gastávamos menos tempo e recursos tentando achar uma solução” comenta. Se oportunizar também é importante na hora de construir espaços para se apresentar. Como sua cidade natal não tinha um circuito musical para músicos de estilos como rock, MPB e bossa nova, Maíra se juntou a alguns amigos e colegas músicos para organizar eventos como o festival Bossa ‘N Roll e o concerto Sabor Açaí. “Já levamos alguns artistas para se apresentar em Paragominas e já viemos a Belém algumas vezes. Me inscrevi e fui classificada para as seletivas do Festival Se Rasgum e trouxemos uma grande torcida para acompanhar a apresentação” rememora. Iniciativas assim, para a artista, são um caminho para superar as pressões e expectativas alheias e ir além das barreiras impostas pelo ruido rosa. “Estamos sempre nos movimentando. Compondo, cantando, divulgando... estar fazendo isso já é desafiar a projeção que muita gente faz com relação ao que eu deveria fazer ou querer. Para muita gente eu não deveria estar fazendo o que eu faço, mas isso é o que eu quero fazer e construir, é o que eu sou e por isso não vou desistir” afirma Maí. Texto: Taion Almeida (JORNALISTA - escritor e produtor de conteúdo)

  • Ellie Valente se classifica para próxima fase do concurso para tocar no Lollapalooza

    #Lollapalooza #EllieValente Está confirmada a classificação da artista paraense Ellie Valente para a segunda fase do concurso “Temos Vagas” promovido pela Rádio Rock 89FM. A roqueira está entre as 50 bandas mais votadas e é a única mulher da região Norte a concorrer a uma vaga para tocar no Lollapalloza Brasil, em abril, em São Paulo. Nesta última etapa, o trabalho dos classificados será analisado por uma comissão julgadora composta pela rádio e pela empresa organizadora do evento. O resultado oficial será divulgado no próximo dia 16, às 18h. “Estou muito, muito feliz. Sem palavras para expressar todo o apoio que tive. As pessoas votaram, compartilharam, mandaram mensagens de apoio. Fico imensamente grata aos que tiraram um pouco do seu tempo para expressarem sua vontade e me trouxeram até aqui”, diz Ellie. O Lollapalooza Brasil chegou ao país em 2012 e desde 2014 acontece no Autódromo de Interlagos, onde as apresentações acontecem em quatro palcos. Desde então, é um evento neutro em carbono, com a alocação definitiva de créditos de carbono originados em um projeto ambiental certificado pela ONU. O Lollapalooza Brasil é o maior festival de música de São Paulo e o segundo maior do Brasil. Com mais de 70 atrações nos quatro palcos, Guns N’ Roses, Travis Scott, The Strokes, Lana Del Rey, Martin Garrix e Gwen Stefani são os headliners da nona edição do festival. Mais da metade das atrações internacionais se apresentam pela primeira vez no país. Ellie Valente ainda destaca que “seria ótimo ganhar essa promoção no mês da mulher, porque na média, as mulheres representam apenas 20% das atrações de festivais no Brasil”, referindo-se ao levantamento realizado pelo perfil Ouça Música Independente, da pesquisadora Thabata Arruda. Mesmo com as votações encerradas, Ellie convoca a todos para continuarem usando a hashtag #EllieNoLolla nas redes sociais da Rádio Rock 89FM e do Lollapalooza Brasil para chamar a atenção dos jurados: “conto com o apoio de todos mais uma vez para colocar uma mulher da cena do rock nacional nesse grande festival”, comenta. O Lollapalooza Brasil será realizado nos dias 3, 4 e 5 de abril de, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Texto: Una Conteúdo – Comunicação e Cultura

  • Temporada de Lúgubre e Catarse estreia neste final de semana em Belém

    #EspetaculoLugubreeCatarse A Companhia Paraense de Potoqueiros traz ao público uma temporada casada com dois espetáculos de repertório, Lúgubre e Catarse, ambos compõem uma trilogia teatral baseada na Divina Comédia de Dante Alighieri. As apresentações ocorrerão nos últimos três finais de semana do mês de março Espaço das Artes de Belém, sempre as 19h. Lúgubre se utiliza dos primeiros 33 cantos da obra para falar sobre o inferno. “No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise”. Vivemos golpes, fascismo, misoginia, machismo, homofobia, enfim, as mais diversas faces da violência, entre tantas outras mazelas. Com sua moeda de ouro nas mãos, o Caronte lhe atravessará para um mundo de autoconhecimento, observação crítica de uma humanidade perdida e da possibilidade de viver em vida num lugar bem melhor, não se permitindo embriagar-se com o prazer da dor alheia. Nesta longa e difícil jornada, os potoqueiros lhe convidam a refletir sobre “quem é você?”. E Catarse se embasa nos 33 cantos centrais, que fazem relação ao purgatório. “No Purgatório as penas são às vezes tão terríveis quanto às do Inferno, mas as almas as cumprem sem reclamar, pois, têm certeza que, quando o tempo de sua purgação chegar ao fim, lhes será concedida a entrada no Paraíso.” Proferir esperança em tempos tão sombrios da humanidade nos transporta a algo tão quimérico. O avesso da realidade nos mostra que atos de bondade se tornaram incomuns. Ainda há esperança no ser humano? Com direção de Breno Monteiro e produção de Lauro Sousa, onde ambos são responsáveis pela visualidade e dramaturgia dos espetáculos. O elenco conta com 9 atores. Esta temporada serve de preparação para terceira e última parte da trilogia, com o espetáculo, Nártex, com estreia prevista para o segundo semestre deste ano. SERVIÇO Lúgubre e Catarse – Temporada Casada No Espaço das Artes de Belém – Rua Tiradentes, 35 – Reduto (Entre Piedade e Assis de Vasconcelos) Dias 14 e 15, 21 e 22, 28 e 29 de março de 2019, sempre às 19h. Ingressos: R$30 (Inteira) e R$15 (meia) Lotação: 30 lugares Classificação Indicativa: 16 anos Mais informações: (91) 981123688 Texto: Comunicação do espetáculo

  • Cantor ANCK promove show nesta sexta-feira

    #ShowDeEstréia #CantorAnck Nesta sexta-feira (13/03) às 19h, o cantor paraense ANCK faz sua estreia com gravação do seu primeiro show ao vivo em 2020. A apresentação será no espaço Elephant Coworking no Bairro de Nazaré em Belém. O show tem como grande objetivo mostrar para o público uma nova fase da carreira do artista, onde ele mostra suas novas influencias e sua nova identidade musical. "Esta é uma apresentação muito importante para o artista, pois será a primeira apresentação do cantor Edgar Veloso, agora como ANCK. Esta mudança de nome artístico revela mudanças em seu repertório e a construção de um novo trabalho. Com singles, clipes, novos shows com novos formatos, etc.", explica Adriana Camarão- produtora ANCK. Segundo a produtora do artista, Adriana Camarão, o evento será divido em três blocos, e funcionará como uma gravação de um programa ao vivo. Todo este material será disponibilizado em abril/2020 no canal DNA CULTURAL e nas redes sociais do cantor ANCK. "As pessoas vão se divertir bastante com o repertório e se surpreender com as performances do artista. O espaço Elephant Coworking que será feita a gravação é bem aconchegante e o público ficará bem perto do artista para se sentir toda a energia deste momento especial." completa Adriana Camarão. ANCK também disse estar com as expectativas altas para essa apresentação e sua nova fase na carreira. "Minha ansiedade é grande para este show. Toda a repercussão que se criou em torno disso e a expectativa ficou maior ainda pelo o que as pessoas esperam da minha nova fase". Sobre ANCK Edgar Veloso chega em nova fase de sua carreira, atualmente como ANCK. O úsico começou a cantar aos 7 anos de idade no coral da sua igreja. Suas influencias musicais são: black, soul, jazz, rock e blues, pois tudo o que envolve a potência vocal lhe atrai. Como: Aretha Flanklin, Axl Rose, Lauryn Hill, Fat Family, entre outros grandes nomes da música. Em 2015, escreveu sua primeira composição e não parou mais. Este ano, está preparando muitas novidades, trazendo muita latinidade com um toque paraense para seu trabalho autoral. SERVIÇO: ANCK - Gravação show ao vivo Dia: sexta-feira (13 de março) Hora: 19h00 Local: Elephant Coworking (José Malcher, 153. Entre Dr. Moraes e Piedade). ENTRADA LIVRE Informações: 91 98135.7458 - ASC Produções Realização: ASC Produções | DNA Cultural

  • Edital para apresentações nos teatros Margarida Schivasappa e Waldemar Henrique segue aberto

    #Edital Segue abertas as inscrições para o edital de seleção pública “Pauta por Todo Pará – apoio à produção artística 2020”. Promovido pela Fundação Cultural do Pará (FCP), o certame tem como objetivo selecionar e premiar até 24 trabalhos artístico-culturais – como espetáculos, shows e performances – com o acesso gratuito à pauta dos espaços culturais da FCP. Os interessados poderão se inscrever até o dia 6 de abril. O edital completo está disponível no link http://twixar.me/ZcNT. A convocatória se apresenta com o intuito de assegurar, de forma ampla e em igualdade de condições, o acesso de artistas a esses espaços mediante normas e condições estabelecidas publicamente, assim como fomentar a produção artística em suas várias linguagens por meio de apoio financeiro e de infraestrutura. A premiação é dividida em 17 pautas noturnas para o Teatro Margarida Schivasappa e sete pautas, matutinas ou noturnas, para o Teatro Waldemar Henrique. As datas para apresentações estão sujeitas à disponibilidade das casas. Inscrição – As inscrições devem ser entregues na sede da FCP até 6 de abril, de segunda a sexta, das 8h às 17h. Para o procedimento, é preciso apresentar em envelope lacrado a ficha de inscrição preenchida mais a documentação necessária, devidamente descrita no edital, no protocolo geral da Fundação. Estão vetadas de se inscrever ou atuar como integrantes do espetáculo contemplado as pessoas que tiveram projetos selecionados em outros editais de premiação do órgão no ano passado (com exceção da SEMEAR), bem como as suspensas ou impedidas de contratar com a administração pública. Premiação – Os trabalhos selecionados receberão, além da isenção do valor de tarifa para uso do espaço na data de apresentação do evento artístico premiado, o montante de R$ 3 mil pela execução. Os artistas contemplados ainda ganham a cessão de equipamentos básicos aos espaços (mediante verificação de disponibilidade, conforme diz o edital), impressão de ingresso padrão e a recepção do valor arrecadado com a venda das entradas para a sua apresentação. Confira o edital completo Aqui SERVIÇO: Edital "Pauta por Todo Pará – apoio à produção artística 2020” Inscrições até 6 de abril Sede da Fundação Cultural do Pará (Centur) - Av. Gentil Bittencourt, 650 - setor de protocolo (subsolo) Horário de atendimento: 8h às 17h Texto: Assessoria de Comunicação FCP

  • Amazônia Doc lança versão 3 em 1 para 2020

    #Cinema Em sua 6ª edição, o Amazônia Doc. inova com a realização do 1º Festival As Amazonas do Cinema e do 1º Curta Escolas. A apresentação da programação 2020, com o lançamento dos editais para participação e inscrição nos novos festivais, será na próxima terça-feira, 10, no Sesc Ver-o-Peso, a partir das 9h da manhã, aberto ao público. O evento contará com a presença de Zienhe Castro, fundadora e diretora geral, além de Produtora Executiva e Curadora do Festival Amazônia Doc. 3 em 1 e de Manoel Leite Jr., Produtor Executivo e Curador do Festival Amazônia Doc., além da equipe de realização da 6ª edição e dos coordenadores dos dois novos festivais. A programação contará ainda com a exibição do curta vencedor da 5ª edição do Festival Amazônia Doc. , "Beat, é Protesto' de Mayara Efe, e o premiado longa metragem “Eleições”, de Alice Riff. Novidade deste ano, o 1º Festival “As Amazonas do Cinema” será uma imersão no cinema feito por mulheres da Pan-amazônia, com programação ao longo de três dias, trazendo mostra com o que de mais instigante tem sido realizado por mulheres cis e trans dos estados brasileiros que compõe a Amazônia, e nos países atravessados pelo nosso rio, na região conhecida como Amazônia Legal e sul-americana. Além da mostra competitiva de filmes de curta-metragem, a programação contará também com mesa redonda sobre o pensamento feminino no cinema, a partir da construção das críticas do coletivo Elviras, Kênia Freitas e Cecília Barroso; Palestra sobre a presença das mulheres no audiovisual amazônico, com Lorenna Montenegro (crítica de cinema, jornalista e roteirista); e oficina voltada para criação de roteiro de narrativas documentais, com a diretora Susanna Lira. “O festival As Amazonas do Cinema vem fortalecer a rede das mulheres que fazem Audiovisual no Brasil, no Pará e na Amazônia para o mundo”, diz Lorenna Montenegro. Ela e Carol Abreu (designer e produtora audiovisual) foram convidadas para coordenar o festival também a curadoria, junto com Zienhe Castro. Na cerimônia de lançamento serão divulgados os detalhes sobre as inscrições e o edital para participação das diretoras. Já o 1º Festival Curta Escolas conta com mostra competitiva e vai realizar oficinas de formação que resultarão em curtas metragens documentais que abordarão diferentes aspectos do universo estudantil, dirigidos por jovens do ensino médio, integrantes dos Territórios de Pacificação (TERPAZ) do Governo do Estado do Pará. A coordenação do festival é do jornalista e produtor audiovisual Felipe Cortez, a convite de ZFilmes. Sobre o Amazônia Doc – Além de ser uma janela de exibição, o Amazônia Doc aprofunda o debate sobre as questões sociopolíticas, socioambientais, socioculturais, de formação e de fomento relativas ao audiovisual com perfil de integração dos países da PAN- AMAZÔNIA, através de mostras competitivas e mostras paralelas de suas produções. Com foco no cinema documentário o festival também possui um leque extenso de atividades deformação oferecido gratuitamente ao público. O acesso é gratuito a sua vasta e diversificada programação. As inscrições para a 6ª edição do Amazônia Doc – Festival Pan Amazônico do Cinema estão abertas até 24 de março, para documentários dos 9 países da Pan-Amazônia (Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa). Podem ser inscritos documentários curtas (de até 25 minutos) e Telefilmes/longas-metragens (com mínimo de 52 minutos). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, através da plataforma Filmfreeway https://filmfreeway.com/AmazoniaDoc). O edital da 6ª edição no site http://amazoniadoc.com.br/inscricoes. Serviço Lançamento do Amazônia Doc 3 em 1. Terça-feira, 10 de março de 2020, a partir das 9h, no Auditório SESC Ver-o-Peso (segundo andar). ENTRADA GRATUITA. Texto: Luciana Medeiros (Assessoria de Comunicação)

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