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- Programação do Festival Cultural de Icoaraci fortalece a luta antirracista
#FestivalCulturalDeIcoaraci A partir desta sexta-feira (06), a Estação Cultural localizada na Vila Sorriso recebe o Festival Cultural de Icoaraci, programação realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com o coletivo Pretas Paridas, Raio de Sol Produções e Casa do Artista, como parte das ações do Preamar da Consciência Negra. A ação visa a valorização e fortalecimento cultural da luta antirracista por meio de apresentações de música, dança, performances, feiras solidárias, rodas de conversa, intervenções audiovisuais e exposições. O Festival é gratuito e segue aberto até o dia 27 de novembro. “Essa programação é uma construção coletiva, um espaço aberto aos artistas pretos e pretas e a todos que lutam contra o racismo, diariamente. Faremos isso por meio de muita informação, arte, cultura e gastronomia. Nosso objetivo é somar e trazer mais espaço para consciência negra e tudo a ela relacionado. Esperamos que as pessoas possam vir prestigiar esse momento especial na Estação Cultural de Icoaraci”, destaca o gerente da Estação Cultural, Stefani Henrique. O primeiro dia de programação abre às 16h, com a roda de conversa “Protagonismo artístico e o fazer cultural preto em Icoaraci”, transmitida ao vivo pelas redes sociais da Secult. Em seguida, às 18h, ocorre a abertura da exposição coletiva de artes visuais “Meus traços”, que traz 30 peças de jovens artistas pretos, entre ilustradores, quadrinistas e aquarelistas. “Essa exposição destaca o trabalho de cinco jovens talentos das artes visuais, desconhecidos do grande público, que expressam dentro de suas habilidades uma visão sobre raça, não só a sua, mas também a indígena, latina e as miscigenações. Em todas as obras reconhecemos os traços pessoais de cada artista e a maioria delas aborda pessoas, figuras humanas. É muito bom poder ver o potencial da juventude preta com obras muito boas, dignas de uma exposição”, destaca o curador da mostra e também artista visual, Werner Souza. Durante o período do Festival Cultural, sempre de sexta a domingo, o espaço também abrigará a feira de produtos do coletivo Pretas Paridas e a Barraca do Artista, um espaço reservado para as atrações convidadas comercializarem seus produtos. Confira a programação completa: Estação Cultural de Icoaraci (R. Padre Júlio Maria, 937-995 – Cruzeiro, Icoaraci) 06/11 – Sexta 16h - 17h - Roda de conversa transmitida via redes sociais: “Protagonismo artístico e o fazer cultural preto em Icoaraci” (Tayna Silva, Maria Luiza e Nic Dias) 18h - Ritual de abertura (Grupo Frente Afro-religiosa) 18h - Abertura da exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” (Júlia Lustosa, Aquarelista, Fernanda Vera Cruz, Mahlice, Bruno Cardoso, Maurício Laboyang) 19h - Performance de artes visuais (Maurício Laboyang) 18h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 07/11 – Sábado 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 15h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 18h - Dança Duo de dançarinos 19h Apresentação musical (Cobra Venenosa) 20h Apresentação musical (Nic Dias) 08/11 – Domingo 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais 15h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 18h - Apresentação de dança (Trio de dançarinos) 19h - Performance (Carlos Vera Cruz) 20h - Música Africanos de Icoaraci 10 a 12/11 - Terça a quinta 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 13 a 15/11 - Sexta a domingo 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 16h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 17 a 20/11 - De terça a quinta 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 21 a 24/11 - Sexta a terça 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços Júlia” 16h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 25/11 – Quarta 10h às 21h- Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 15h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 26/11 – Quinta 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 15h às 21h - Feira das Pretas Paridas e Barraca do artista 19h - Performance (Emilly Cassandra) 20h - Apresentação musical Borblue 27/11 – Sexta 10h às 21h - Exposição coletiva de artes visuais “Meus traços” 15h às 21h - Feira de produtos das Pretas Paridas e Barraca do artista 20h – Apresentação Carimbó de Icoaraci Texto e Fonte: Josie Soeiro (SECULT) / Agência Pará
- Galeria Theodoro Braga apresenta exposição “Tessituras de um Rio”
#ExposiçãoTessiturasDeUmRio “Tessituras de um Rio", com curadoria de Marisa Mokarzel, foi contemplada pelo Prêmio Branco de Melo 2020 de apoio a Produção Artística - Fundação Cultural do Pará - Governo do Estado. A exposição abre nesta sexta-feira (06/11) na Galeria Theodoro Braga, com visitação do público até 30 de novembro. A artista bateu um papo com o blog sobre sua trajetória, que passa pela produção, educação, pesquisa e curadoria em arte. Doutora em Artes (UFMG) e Mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura (UNAMA), Heldilene Reale atua como artista e pesquisadora; e realiza curadoria na galeria do espaço cultural Candeeiro, aberto recentemente, no centro histórico de Belém. Iniciou sua trajetória em 2004, transitando por multilinguagens artísticas e temáticas da memória, patrimônio, narrativas orais, percursos de viagens e conflitos na Amazônia. “Tessitura de um Rio” nasce a partir do processo de pesquisa de Heldilene Reale, iniciado em julho de 2017, na pesquisa em poéticas desenvolvida no doutorado em Artes. Neste contexto, a artista se desloca no percurso de um Rio Amazônico que perpassa o trajeto de Belém até a cidade de Faro (PA). O deslocamento neste rio faz parte de memórias afetivas construídas com esta paisagem a mais de 20 anos atrás, relacionadas ao processo de imigração de seus avós paternos italianos, a cidade natal de seu pai, que passou a ser também a cidade onde a artista passou parte se sua infância. A exposição é formada a partir de três Tessituras: A Tessitura I apresenta um conjunto de imagens que instigam as memórias que levaram ao retorno deste rio enquanto elo motivador: Imagens dos arquivos do álbum de família, passaporte de sua avó paterna, desenhos, mapas. A Tessitura II exibe os territórios do navio e as paisagens humanas e não humanas presentes neste deslocamento, os viajantes que teve contato sendo representados a partir de fotografia, diário e desenhos da experiência com os mesmos, além do filme “Tessituras de um Rio”. A última Tessitura apresenta as ruínas encontradas em Faro, ao ir ao encontro da casa onde morava, da casa de seus avós italianos, da sua escola e do carro que pertencia a sua família naquela época. Exibe-se ainda aspectos históricos sobre a cidade, trazendo reflexões em relação a representação destes espaços e as mudanças que os mesmos sofreram, e como as ruínas agregam novas possibilidades históricas em memórias que já se perderam. Ao longo da exposição será promovido um encontro digital entre a artista e a curadora, por meio do projeto da galeria, “Uma Conversa de Acervo”. Em breve a data será divulgada, mas a seguir ela adianta um pouco aqui sobre os processos que levaram a realização dessa exposição. Leia a entrevista compleata com Heldilene Reale em HOLOFOTE VIRTUAL Serviço: Exposição “Tessituras de um Rio" de Heldilene Reale Período: 06 a 30 de Novembro / De segunda a sexta das 08h as 14h Galeria Theodoro Braga (End: Av. Gentil Bittencourt 650, andar Terreo da Fundação Cultural do Pará – Bairro da Batista Campos) Texto: Luciana Medeiros (Holofote Virtual)
- 11º Diário Contemporâneo está com agendamento de visitas aberto
#DiárioContemporâneo A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia traz diversas novidades ao público. Seja pelas soluções encontradas para a sua realização diante do atual contexto, seja pelos trabalhos que serão apresentados e/ou pelo recorte escolhido, 2020 ficará marcado na memória do projeto. O público pode conferir de perto as mostras Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos e O Lago do Esquecimento desde o dia 21 de Outubro, no Museu do Estado do Pará. Como medida de prevenção e segurança, as visitas devem ser agendadas com antecedência no site www.diariocontemporaneo.com.br . A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h. A temática desta edição partiu do livro de Rubem Fonseca que dá nome a exposição coletiva. Rubem faleceu neste mesmo ano de 2020, enquanto o Brasil estava começando a vivenciar a intensidade do que é a pandemia do Coronavírus. Assim como o resto do mundo, o Diário Contemporâneo também foi impactado pelo que vem acontecendo. O calendário do projeto mudou, a realização da mostra foi transferida para este segundo semestre, a seleção dos trabalhos foi feita online e a formação dos mediadores culturais que irão atuar no museu também. Uma comissão cientifica foi formada e, de forma virtual, está estruturando a programação desta 11ª edição. “Apesar de toda a contracorrente que o ano de 2020 está nos impondo, creio que estamos reagindo bem em não só decidir produzir a 11ª edição, mas produzi-la com as transformações e experiências necessárias ao novo ciclo que o projeto inaugura, sua segunda década. Pela primeira vez iniciamos a experiência da curadoria convidada, Rosely Nakagawa, para a grande mostra e também instituímos um comitê científico para pensar a programação de encontros e palestras constituído por Heldilene Reale, Ceci Bandeira e Savio Stoco, convidados pela curadoria”, afirma o curador geral, Mariano Klautau Filho. As novas tecnologias foram incorporadas ao processo para que o projeto não deixasse de ocorrer. Com todo isso, até a primeira curadora convidada, Rosely Nakagawa, vem atuando a distância. Os encontros virtuais com a produção e a curadoria do projeto seguem ocorrendo. De São Paulo, Rosely preparou a expografia desta edição, tendo ao seu favor o fato de que é profunda conhecedora da fotografia paraense e dos espaços museus de Belém. Virtualmente, as salas do Museu do Estado do Pará foram reproduzidas e até a iluminação já veio estudada. Blocos de concreto e ripas de madeira invadiram o museu e o que o público pode ver desde o dia 21/10 é uma montagem distinta do tratamento tradicional que normalmente é dado ao MEP, propondo o museu como um espaço mais cênico em que a iluminação, a cargo de Lúcia Chediek, dialoga mais diretamente com as obras. A estética se aliou a necessidade de encontrar soluções para realizar a exposição de maneira adequada diante da atual realidade. “A minha preocupação foi a de colocar os trabalhos na exposição de um jeito que a pessoa que visita se sinta acolhida, se sinta bem-vinda”, disse Rosely. A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos exibirá os trabalhos de Alline Nakamura (SP), Andreev Veiga (PA), Arthur Seabra (PA), Beto Skeff (CE), Cecília Urioste (PE), Élcio Miazaki (SP), Fernando Jorge (CE), Hans Georg (RJ), Henrique Montagne (PA), Iezu Kaeru (PE), José Diniz (RJ), Karina Motoda (SP), Lara Ovídio (RJ), Melvin Quaresma (PA), Miriam Chiara (MG), Tetsuya Maruyama (RJ), Vanessa Ramos Carvalho (BA) e Sérgio Carvalho (PI) e Zé Barretta (SP). Anna Ortega (RS), premiada com a Residência Artística Belém, e Suely Nascimento (PA), premiada com a Residência Artística Recife, também participarão da mostra. As duas embarcam para as suas residências no início de 2021, assim como o grupo formado por Janaina Miranda (DF), Ícaro Moreno Ramos (MG) e Gabriela Sá (RN), Jessica Lemos (BA), Giovanna Picanço Consentini (PA) e Marcílio Caldas Costa (PA), vencedores da Residência Farol, que irão para a residência coletiva na Ilha de Mosqueiro sob a coordenação de Lívia Aquino. SERVIÇO: 11º Diário Contemporâneo abre agendamento de visitas. Local: Museu do Estado do Pará. O agendamento de visitas é feito pelo site www.diariocontemporaneo.com.br. A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com Texto: Debb Cabral (Diário Contemporâneo de Fotografia)
- Henry Burnett lança álbum “Canções da Infância Inteira”
#CançõesDaInfânciaInteira “Canções da Infância Inteira” é o primeiro registro em duo do compositor Henry Burnett com sua filha Julia Burnett, de 6 anos, a partir de poemas do Livro de Imaginacéu, do poeta Paulo Vieira, ressaltando um parceria que já é antiga, tendo rendido o Retruque/Retoque, disco duplo belíssimo, que também une a composição musical de um e textual do outro. Desta vez, porém, a obra tem foco no público infantil, ao todo são 10 canções. "Canções da Infância Inteira" foi gravado inteiramente em Home Studio, com participações especiais de João Burnett e Pablo Vieira. Henry Burnett tocou todos os instrumentos do disco sobre programações, efeitos e mini-synths criados por Renato Torres (Guamundo Home Studio), a partir dos timbres da Roland CR78. “O Renato fez todas as bases pra todas as musicas, Eu toquei todos os instrumentos de cordas - violões, guitarra, contrabaixo - e no caso, nós gravamos tudo aqui em casa mesmo. Eu encaminhava pro Renato, ele mixava, foi um trabalho de mais ou menos dois meses, até chegarmos na versão final, mixada e masterizada”, diz Henry, professor, músico e compositor paraense que mora em São Paulo. Além das oito musicas com letras de poemas do livro, Henry incluiu mais duas composições suas, feitas para seus filhos. “Do livro eu musiquei 08 poemas, mas quando o João (meu filho) nasceu, eu compus uma canção pra ele e quando a Julia nasceu e entrou na música, mas era coisa de casa, chamei de 'Palharina'. É a música que abre o disco e todas as crianças participam, o Pablo, João e a Julia. Fiz outra música engraçada sobre alimentação (Saladinha da Juju). Foram essas canções que geraram a concepção do disco”, segue Henry. Julia já demonstrava interesse pela música desde muito nova e logo começou falar e a cantar. “Ela é muito exibida, muito apresentada e, diferente do Pai, é bem afinada. Tem essa coisa da desafinação da voz ainda em formação, mas ela é incrivelmente afinada pra idade dela”, diz o pai. A ideia inicial inscrever em edital projeto para lançar um vídeo musical com animações pra crianças, mas o engajamento da Julia foi tão grande que todos os planos foram refeitos. A ideia era fazer vídeo de animações e isso não está descartado. O primeiro passo foi dado com o lançamento da produção musical. “Julia é o estopim do disco, essa que é a realidade, porque ela me ouvia cantando e começou a decorar todas as letras, e quando eu ia tocar ela começou a dar umas canjas comigo, e ela cantava justamente essas músicas, e a coisa foi crescendo, ao ponto que eu disse ‘bom, agora vamos fazer nosso disco’”, continua. Nos 04 meses de isolamento social, durante os momentos mais intensos da pandemia, a casa de Henry e Julia se tornou um laboratório musical. “Foi um dos nossos escapes mesmo. A gente teve como aliviar a pressão sobre eles que é tão grande, até maior do que sobre nós, né?”, reflete o músico. Já o processo de gravação, que até para adultos é tenso. “Studio é uma coisa super tensa, foi um parto pesado com ela, que nunca tinha feito isso, de gravar, de colocar o fone, ouvir o playback e ter que gravar em cima. Algumas músicas não são tão simples, não são fáceis, são complicadas e tem essas harmonias que eu trabalho que não são muito simples, então foi um parto”, conta Henry. Para ouvir: http://bit.ly/Album_Henry_Julia Texto: Luciana Medeiros (HOLOFOTE VIRTUAL)
- Últimos dias para se inscrever nas Oficinas Virtuais da FCP
#OficinasVirtuaisFCP A Fundação Cultural do Pará, lançou seu segundo módulo de oficinas virtuais. As inscrições iniciaram no dia 27 de Outubro, e os interessados poderão se matricular gratuitamente até o próximo dia 04 de novembro pelo site oficinasfcp.live. As turmas ocorrerão de 9 a 20 de novembro, em ambiente digital. Após o sucesso da primeira edição de aulas remotas - substituindo temporariamente as atividades educacionais do Espaço Curro Velho, da Casa da Linguagem e na Casa das Artes -, o órgão inaugura neste bloco novas oficinas voltadas para a arte e a cultura. "Origami: brinquedoteca de papel", "Rap - ritmo e poesia" e "Toadas de boi: a magia da dança" são algumas das novidades de novembro. No site, o público interessado tem acesso a todas as modalidades disponíveis de formação virtual. "Basta clicar no banner do curso para obter todas as informações sobre ele: uma descrição da oficina, quem é o instrutor, o que será necessário de material e o formulário de inscrição”, aponta José Maria Reis, coordenador de oficinas do Curro Velho, gerido pela FCP. Mais uma vez, os instrutores serão preparados pela Fundação por meio de um treinamento específico para se adaptar ao novo formato, que foi muito bem recebido pelo público: mais de 750 pessoas se inscreveram nas 28 oficinas ofertadas no primeiro módulo. Entre as oficinas disponibilizadas no portal, estão histórias em quadrinhos, introdução a edição e montagem de vídeo, apreciação musical para jovens das periferias e animação 3D. Cada oficina oferece em média de 15 a 30 vagas, dependendo do limite definido pelo instrutor. SERVIÇO Segundo módulo virtual de oficinas da FCP Aulas de 9 a 20 de novembro Inscrições abertas de 27 de outubro a 4 de novembro pelo site oficinasfcp.live Fonte: Ascom FCP
- Caboquinhos Encantados - O novo episódio do Podcast Conto Ribeirinho
#CaboquinhosEncantados Narrativas de 1993 contadas por interioranos dos municípios de Bragança e Acará no Pará, foram selecionadas para compor o terceiro episódio podcast Conto Ribeirinho, que dessa vez tem como tema os “Caboquinhos Encantados”. O episódio possui três histórias em que crianças ribeirinhas encontram os caboquinhos durante as brincadeiras no terreiro e na hora do banho de rio. Segundo Tia Velha, uma das contadoras das narrativas, os caboquinhos são crianças encantadas que somente outras crianças conseguem ver. Este terceiro episódio foi gravado e editado em casa e traz uma novidade muito especial, o quadro “Égua, nem te conto!”. Nele o ouvinte do podcast pode relatar alguma história que ele mesmo vivenciou ou que o contaram, na abertura do quadro temos a participação do seu Raimundo Correa do município de Abaetetuba. O Podcast Conto Ribeirinho é uma iniciativa da Na Cuia Produtora Cultural em parceria com o projeto ‘Imaginário das Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia Paraense’ - IFNOPAP, com a Rádio Web UFPA e é resultado do Prêmio Proex de Arte e Cultura 2019. O objetivo do Conto Ribeirinho é resgatar as narrativas orais coletadas pelo IFNOPAP ao longo de seus 25 anos de existência e divulgar essas histórias de maneira única e envolvente, por meio do formato storytelling, ou seja, um podcast criado e produzido para contar histórias aos seus ouvintes. Trata-se de um extenso trabalho de pesquisa e de curadoria de conteúdo em um acervo com mais de 5 mil narrativas colhidas com uso de gravadores e fitas analogicas e precisaram de um cuidado especial na edição. São histórias de vida, de visagens, mitos e lendas que envolvem encantadas e encantados, além de tantos outros personagens do universo amazônida, algumas já bastante conhecidas dos paraenses e outras nem tanto assim, dependendo da história ou da região de quem conta. Os episódios com narrativas de diversos municípios paraenses são disponibilizados na Rádio Web UFPA e nos principais agregadores de podcasts. Acompanhe o Conto Ribeirinho nas seguintes plataformas: Radio Web UFPA:http://radio.ufpa.br/ Podcast Belém: http://abre.ai/bz8O YouTube: http://abre.ai/bz8R Spotify: http://abre.ai/bz8P Google Podcasts: http://abre.ai/bz8U Castbox: http://abre.ai/bz8V Texto: Na Cuia Produtora Cultural
- Circular: Oficina "Cenas em Horizonte" inscreve até dia 03/11
#Circular A oficina será ministrada por Lucas da Cunha, da Cia Sorteio de Contos, direcionada a artistas, produtores de conteúdo e entusiastas de criação de vídeos para a web. Inscrições de 23 de outubro até o dia 3 de novembro no site do Circular. Esta é mais um das oficinas do 2o Ciclo de Ações Educativas do Circular Campina Cidade Velha. A ideia agora, é incentivar a criação de conteúdo audiovisual próprio, conectando o ambiente em que os participantes vivem com as vivências de cada um. “Creio que o artista deve falar sobre seu tempo e sua realidade. Discutir conceitos de criação com as ferramentas que já possui em casa é ressignificar a própria existência do entorno e do íntimo de cada um”, declara Lucas. Durante a oficina, serão criados vídeos narrativos sobre histórias que os participantes queiram criar ou até mesmo contar, caso sejam histórias reais. “A criação se desenvolverá criando a princípio um roteiro. Caso haja necessidade de sair da reunião virtual, serão realizadas saídas individuais para filmagem. Lembrando que nós iremos utilizar apenas o celular como principal ferramenta de captura e encontro virtual.. Depois de todos terem seu vídeo narrativo pessoal, partiremos para a possibilidade de criação em coletivo”, ressalta Lucas. Para se chegar aos resultados da oficina, as produções terão como ponto de partida as seguintes temáticas: “as memórias e o presente em torno de mim” e “a janela e o tempo”. Será trabalhado com o público participante a produção de roteiros, edição e percepção de público para melhor engajamento. O material produzido será divulgado nos canais do Circular e nas páginas pessoais dos participantes (YouTube e Instagram). Formado pelo Iesam em Comunicação Social Multimídia, Lucas é técnico em ator pela UFMG e cursa especialização em dramaturgia na Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA). Em Belém, já tratou com a Cia In Bust Teatro Com Bonecos, Usina Contemporânea de Teatro, Cia Nós Outros de Teatro, Cia Madalenas de Teatro, além de ter outras experiências em Belo Horizonte. Plataforma digital Assim como as demais oficinas, a formação será oferecida via internet, desta vez por meio do aplicativo Whatsapp, como forma de minimizar os impactos ainda causados pelo coronavírus e ainda prevenir a proliferação do vírus, visto que o número de casos voltou a aumentar em Belém. A oficina ocorre nos dias 16, 18, 20, 23, 25, 27 e 30 de novembro, e será concluída no dia 2 de dezembro, sempre no horário de 19h às 21h. Serviço Oficina “Cenas em Horizonte”, com Lucas da Cunha, recebe inscrições do dia 23 de outubro até 3 de novembro.. Texto: Luciana Medeiros/Holofote Virtual com Circular Campina Cidade Velha/Natália Mello)
- Editais visam minimizar os impactos da pandemia sobre a cultura popular
#EditalCulturaPopular A Fundação Cultural do Pará (FCP), lançou na última semana três novos editais que visam a amenizar o impacto das restrições estabelecidas em função da pandemia do novo coronavírus. Publicados em Diário Oficial na última terça (21), os instrumentos “Prêmio Carnaval em Casa”, “Prêmio Arraial em Casa” e “Prêmio Toada em Casa” possuem a finalidade de apoiar financeiramente estas manifestações da cultura brasileira. Todos recebem inscrições virtuais até o dia 4 de dezembro. Para o “Prêmio Arraial em Casa”, serão selecionadas 50 quadrilhas juninas, que devem se inscrever pelo e-mail premioarraialemcasa2020@fcp.pa.gov.br . Já o “Prêmio Carnaval em Casa” vai premiar 10 escolas de samba que atendam ao roteiro previsto no edital. A inscrição para estes deve ser feita pelo endereço premiocarnavalemcasa2020@fcp.pa.gov.br . Por fim, o “Prêmio Toada em Casa” contemplará 20 grupos de toada — expressão cultural que utiliza, em sua maioria, traços coreográficos inspirados em tradições indígenas. Os interessados podem enviar inscrição para premiotoadaemcasa2020@fcp.pa.gov.br . Os critérios e determinações para cada uma das modalidades constam na íntegra dos editais, disponíveis neste portal. As apresentações dos selecionados em cada um deles serão entregues em mídias digitais e publicadas nas páginas oficiais da FCP. Os certames condizem com o Decreto Estadual no 800/2020, que dispõe sobre a retomada segura no âmbito do estado, por meio de medidas de distanciamento controlado e protocolos para reabertura e funcionamento de segmentos econômicos e sociais. Assim, a medida de promover editais voltados para estas manifestações culturais publicarem conteúdo digital é uma maneira de reafirmar a cultura como um direito fundamental que deve ter seu acesso continuado garantido — além de contribuir para o incremento da economia artística e criativa no Pará. Confira aqui o edital "Prêmio Arraial em Casa" Confira aqui o edital "Prêmio Carnaval em Casa" Confira aqui o edital "Prêmio Toada em Casa" Fonte: Ascom FCP
- História do povo é preservada em Museu da Imagem e do Som do Pará
#MemóriaDoPará A memória é um lugar de conexão entre o passado, o presente e o futuro. A preservação de elementos que contam a história do povo paraense e do Estado é essencial para garantir a vivacidade desses conhecimentos. O Museu da Imagem e do Som do Pará (MIS) é responsável pelos cuidados com esse rico patrimônio cultural. “Um povo sem memória, é um povo destinado a não ser considerado mais povo. Como um Estado pode viver sem as suas memórias? A memória é o único tempo verdadeiro, é sempre um tempo presente”, reflete o Diretor do MIS, Januário Guedes. O acervo do Museu se divide em duas vertentes: materiais sonoros, como discos de vinil, fitas cassetes e CDs; e materiais de imagem, que envolvem películas cinematográficas de 8, 16, e 35mm, DVDs e VHS. Além de maquinários utilizados pelas primeiras emissoras no Estado, como a TV Guajará e TV Marajoara. Além de cartazes de filmes pioneiros no Pará, em especial da coleção Líbero Luxardo, como “Um diamante e 5 balas”, “Brutos inocentes” e “Marajó - barreira do mar”. Produções de Líbero Luxardo, Milton Mendonça, Pedro Veriano e Padre Giovani Gallo; e acervos pessoais dos maestros Waldemar Henrique e Altino Pimenta, também fazem parte do conteúdo do MIS. Ao todo, cerca de sete mil unidades compõem o acervo. Os cuidados para a preservação da cultura paraense são diários. Para as películas cinematográficas, as salas precisam estar climatizadas 24h para manter a conservação. Os discos de vinil e CDs, por exemplo, precisam de cautela com a higienização, lavagem e catalogação desses elementos que se tornam, muitas vezes, objetos de pesquisas. Comemorado na última terça-feira (27), o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, definido pela UNESCO, reforça a importância do trabalho desenvolvido pelo Museu da Imagem e do Som do Pará. “Hoje, cada vez mais, os registros audiovisuais fazem parte do cotidiano da vida das pessoas. Na era digital, todo mundo fotografa, grava, filma. No passado não era assim. Havia restrições em relação à quantidade de material registrado. Para uma fotografia era necessário todo um preparo”, conta Januário Guedes, demonstrando a importância de cuidar dos registros paraenses. Palacete Faciola A obra de restauração do Palacete Faciola, que iniciou neste mês de outubro, prepara o local para abrigar a nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS). A expectativa para passar a funcionar em um espaço mais amplo e moderno é grande. “Esperamos há muito tempo por isso. A expectativa é totalmente positiva. Finalmente teremos um espaço adequado para guardar fisicamente a memória audiovisual da nossa história”, ressalta o Diretor do MIS. Com previsão de entrega em 25 meses, a obra do novo palacete é orçada em quase R$ 16 milhões. Segundo a titular da Secretária de Estado de Cultura (Secult), Úrsula Vidal, o prédio abrigará o acervo e as atividades do MIS, o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), além de abrigar um espaço multifuncional para atividades ligadas às manifestações e expressões da cultura material e imaterial do Estado. Museu da Imagem e do Som Idealizado pela escritora e jornalista paraense Eneida de Moraes, o espaço foi fundado na década de 1970. Vinculado ao Sistema Integrado de Museus da Secult, o Museu da Imagem e do Som é utilizado principalmente pelos pesquisadores que desejam investigar a história audiovisual do estado. O museu também promove projeções audiovisuais para alunos de escolas públicas, mas que estão canceladas devido à pandemia de Covid-19. Serviço: Museu da Imagem e do Som / Rua Padre Champagnat, 160. (Ao lado da Igreja de Santo Alexandre, próximo ao Museu do Círio). Mais informações: 4009-8667. Texto e Fonte: Giovanna Abreu (SECOM) / Agência Pará
- UFPA realiza mais uma live de intercâmbio com Cabo Verde
#UfpaLive O Projeto de Extensão “Intercâmbio Turístico-Cultural entre Belém – Pará - Brasil e Cabo Verde” realiza a segunda live no dia 29 de outubro, às 19h. Depois de discutir o empreendedorismo feminino na música, no início deste mês, o tema será “Políticas públicas de turismo e cultura como fatores de aproximação entre Belém do Pará e Cabo Verde”. A transmissão será pela página de Facebook do EMPACTUR - Escritório Modelo de Práticas Acadêmicas em Turismo/UFPA e pelo Youtube da M.M. Produções. O encontro traz dois convidados. O músico multi-instrumentista Manuel di Cadinho, Vereador de São Domingos, Cabo Verde; e o Prof. Dr. Paulo Moreira Pinto, coordenador do projeto, desenvolvido pela Faculdade de Turismo (FACTUR) do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). A mediação será de Inês Silveira, Bacharel em Turismo. O projeto de extensão vem sendo realizado desde 2019, promovendo encontros culturais e acadêmicos, entre Belém e Cabo Verde. “Somos culturalmente muito semelhantes em nossa constituição demográfica. A presença da matriz africana está em nossos ritmos musicais, na gastronomia, no sincretismo religioso etc. ”, diz o prof. Dr. Paulo Pinto. Ano passado, Manuel di Candinho esteve em Belém, participando do intercâmbio, e como músico apresentou ritmos tradicionais de seu país, como o Funaná, a Coladeira e a Morna, numa troca musical com músicos da guitarrada paraense. Nesta live, porém, Manuel vai nos trazer uma visão mais ampla sobre as políticas de turismo viáveis em países tão culturais, como Cabo Verde e o Brasil. Tendo consciência de que seu país é, por natureza, turístico por causa de seu clima e belas praias, que podem ser acessadas a qualquer época do ano, Manuel di Candinho chama atenção para um novo movimento que vem surgindo com a procura do público por um turismo cultural. Cabo Verde vem investindo também na realização de eventos como o AME – Atlantic Music Expo, criado em 2014, que vem atraindo artistas e empresários, além de turistas, de todo o mundo. Este ano, por causa da pandemia, o evento foi cancelado, mas já tem data para ser realizado em abril de 2021. Ele considera o intercâmbio com o Brasil muito importante para novos aprendizados para Cabo Verde. “Penso que devemos intensificar mais esta troca de experiências, sobretudo no setor da cultura, para que os brasileiros conheçam mais sobre Cabo Verde. Vejo que os cabo-verdianos conhecem mais do Brasil, do que vice-versa. Isso porque o Brasil ganhou projeção mundial cedo. Cabo Verde só agora está sendo mais conhecido, e isso é graças à música”, diz Manuel di Candinho. O Curso de Turismo da UFPA tem mais de 40 anos de existência. De acordo com Paulo Pinto, “ainda é um curso que tem um grupo de professores pequeno, mas mesmo assim desenvolvemos o ensino de graduação (Bacharelado em Turismo) em Belém e campis da UFPA nos municípios de Soure, Bragança, Breves, Portel, Tucuruí e no distrito de Mosqueiro”, explica. Além da sala de aula, o grupo de 14 professores qualificados, com 80% deles com título de Doutor, atua também na extensão e na pesquisa que busca alternativas ao turismo de massa, para um turismo mais sustentável. “Não cabem dúvidas que o setor de turismo foi um dos mais afetado pela pandemia, uma vez que o isolamento social não permite o deslocamento humano, mas o que vemos enquanto Factur é que o turismo interno, aquele que acontece dentro dos limites dos territórios politicamente adotados, tem uma tendência ao crescimento e aumento do fluxo. O Turismo Cultural acredita na valorização do patrimônio cultural, material e imaterial. Combate os impactos negativos do turismo “predador” com o fortalecimento da memória, da história, hábitos e costumes. “Sem esses atrativos culturais, naturais etc. não haverá deslocamento turístico. As pessoas não viajam para conhecer lugares no qual não tenha um resquício, pelo menos, dessa memória para ser apreciada”, afirma Paulo Pinto. Serviço Live ““Políticas públicas de turismo e cultura como fatores de aproximação entre Belém do Pará e Cabo Verde”, do projeto de extensão “Intercâmbio Turístico-Cultural entre Belém – Pará - Brasil e Cabo Verde” . Dia 29 de outubro, às 19h, com transmissão pelo Facebook do EMPACTUR - Escritório Modelo de Práticas Acadêmicas em Turismo/UFPA e pelo Youtube da M.M. Produções.
- Exposição sobre conexão com a natureza segue aberta Parque do Utinga
#ExposiçãoParqueUtinga Para celebrar as Unidades de Conservação do Estado e sensibilizar os visitantes para a conservação da Amazônia, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) inaugurou, no dia 18 de Outubro, a exposição “Conecte-se com a natureza – Áreas Protegidas do Pará”, no Parque Estadual do Utinga, em Belém. A ação integra a campanha nacional “Um Dia no Parque”, iniciativa da #UnidosCuidamos – Coalizão Pró-Unidades de Conservação, um grupo de instituições comprometidas com a valorização e defesa das Áreas Protegidas do país. A ENTRADA É GRATUITA. A mostra reúne fotografias de Rafael Araújo, Fabíola Tuma, Helly Pamplona, Brenda Brito, Kleber José Junior, Denys Pereira, Adriano Gambarini, Márcio Nagano, Gabriel Sousa Jr, Socorro Almeida, além de imagens do acervo do Idelfor-Bio, com curadoria de Desiree Giusti. Os registros retratam Unidades de Conservação de todo o Pará. Da região da Calha Norte, fotos da Estação Ecológica Grão-Pará, Flota do Paru, Flota de Faro, Flota do Trombetas, Parque Estadual de Monte Alegre e a Área de Proteção Ambiental Jará. Da Região Metropolitana, serão expostas imagens do Parque Estadual do Utinga e da APA da Ilha do Combu. Os visitantes também poderão conferir as belezas do Refúgio de Vida Silvestre Tabuleiro do Embaubal, no Xingu, da APA do Marajó e do Parque Estadual Charapucu, localizado no nordeste do estado. A APA Algodoal-Maiandeua, a APA Araguaia e a APA do Lago de Tucuruí também estarão presentes com os mais belos registros feitos por fotógrafos da região. A ideia da exposição é retratar aos visitantes a beleza das Unidades de Conservação do estado. O objetivo é que eles vivenciem esses espaços, através das fotografias, e sintam- se convidados a conhecer pessoalmente. Jakeline Pereira, pesquisadora do Imazon e coordenadora do projeto, defende que cada vez mais haja divulgação sobre os benefícios desses espaços. “Essa campanha tem o objetivo de fazer com que as pessoas possam saber o que é uma Unidade de Conservação, sensibilizando-se para protegê-las e usá-las conscientemente. É uma campanha nacional e este ano, devido à pandemia, a gente trouxe a fotografia como o contato mais próximo das pessoas com as Áreas Protegidas”, conta Jakeline. A diretora de gestão e monitoramento das Unidades de Conservação do Pará, do Ideflor-bio, Socorro Almeida, explica que o evento é uma parte da política ambiental do estado. “Nosso papel, além de proteger, é apresentar essas Unidades de Conservação ao público em geral. Ainda existe, por exemplo, um desconhecimento de que o Parque do Utinga é uma Unidade de Conservação. Muita gente acha que é somente uma área verde para praticar esportes. Então, temos que fortalecer esse conhecimento sobre a preservação. Esse evento é uma oportunidade para mostrar nossa riqueza não só pro paraense, mas pro Brasil inteiro”, completa. Conexão com a natureza O Estado do Pará abriga, atualmente, uma das maiores áreas de Unidades de Conservação do mundo, com 67 unidades que somam quase 41,7 milhões de hectares ou cerca de um terço do seu território. Desse total, mais da metade (21,4 milhões de hectares ou 26 Unidades de Conservação) são de gestão do Governo do Estado e uma parte delas está contemplada na mostra. De acordo com a curadora da exposição, Desiree Giusti, a ideia principal é mostrar a integração homem e natureza. “Quis frisar como há essa codependência. No interior do estado, onde se localizam a maioria das Unidades de Conservação, é onde fica mais clara essa conexão. São muitas famílias que vivem nessas áreas e têm no extrativismo e no manejo de recursos florestais a sua renda, além de questões subjetivas como a relação íntima com os rios e as árvores, por exemplo”, diz. Concurso A exposição contará ainda com o concurso “Conecte-se com a natureza – Sua fotografia”, que selecionará fotos para uma galeria virtual com o objetivo de mostrar as belezas da natureza no Pará, por meio de fotos profissionais ou amadoras. Para participar basta postar fotos com a marcação dos perfis do Imazon e Ideflor-Bio no Instagram e também com a hashtag #MinhaConexãocomaNatureza. O concurso ocorre desde o dia 19 de outubro e o resultado da seleção será divulgado no dia 03 de novembro. O edital completo está no site do Imazon. Lives Acesse a programação no site do IdeflorBio. SERVIÇO Exposição “Conecte-se com a natureza – Áreas Protegidas do Pará” Local: Parque Estadual do Utinga ( Av. João Paulo II, S/N – Curió Utinga – Belém) Visitação: de 19/10 a 15/11, de 6h às 17h (exceto às terças-feiras) Entrada gratuita Clique AQUI e acesse o edital para conhecer as regras para participação no concurso. Texto: Dominik Giusti (Sorella Conteúdo)
- Círio 2020: Espaço Memória de Nazaré aberto a visitações
#Círio2020 Todos os anos, centenas de pessoas depositam seus ex-votos nos carros de promessas ou nos altares dedicados a esta prática, no interior da Basílica Santuário de Nazaré. Muito se engana quem acredita que os objetos de promessas são descartados após o final da quadra nazarena, pelo contrário: são cuidadosamente guardados na cripta da Basílica Santuário e, após uma rigorosa seleção, são encaminhados até o Espaço Memória de Nazaré. O local aproxima os fiéis da história do Círio, dispõe desde as mais curiosas até as mais grandiosas demonstrações de agradecimento a Virgem Mãe de Deus. Mantos oficiais, cartazes do Círio de anos passados, casas, objetos de cera, barcos, livros e vários outros itens fazem parte do rico acervo religioso a amostra no espaço. Este ano, seguindo todas as orientações do Ministério Público do Pará, oferece visitas de grupos compostos por, no máximo, 15 pessoas. Para agendar horário, o número é: 4009-8429. O Memória de Nazaré fica localizado no Centro Social de Nazaré, funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aos sábados, das 9h às 12h. Sobre o Memória de Nazaré O local abriga centenas de objetos carregados de histórias. São inúmeras graças alcançadas pela intercessão da Virgem de Nazaré e como forma de agradecimento no segundo domingo de outubro os fieis conduzem esses objetos durante a procissão. E possível encontrar de tudo, réplicas em pequena escala de casas, barcos, lojas etc. Cada objeto traz consigo gratidão e fé. Tradicionalmente na segunda-feira após o Círio a equipe de monitores que atua no espaço Memória de Nazaré faz uma triagem de todos os objetos que foram entregues na Basílica Santuário e também nos carros de promessas durante o trajeto da grande procissão. Cuidadosamente os monitores selecionam os em melhor conservação e integram ao acervo do museu. O Memória de Nazaré também conta com quadros pintados por presos que estão em regime semi-aberto e doaram suas peças para exposição permanente no local. Como também mantos oficiais que já foram usados nas procissões da Festa de Nazaré. Serviço: Círio 2020: Espaço Memória de Nazaré aberto a visitações Horário: Segunda a sexta-feira: 9h - 12h e 14h - 17h. Sábado: 9h - 12h. Local: Anexo ao Centro Social de Nazaré (Av. Na Sra. de Nazaré, 1300 - Nazaré, Belém) Contato: 4009-8429. Texto: Ascom Basílica Santuário de Nazaré
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