Ciranda Cultural finaliza as ações do primeiro semestre em Barcarena
- Admin Estante Cultural
- 11 de jul. de 2022
- 3 min de leitura

O projeto Ciranda Cultural, um amplo ciclo de oficinas ofertado pela ONG Namazônia (@namazonia.br), vem desenvolvendo suas atividades na cidade de Barcarena desde o mês de maio, e vai proporcionar, ao longo deste ano de 2022, cerca de mais 40 ações em diversas linguagens artísticas para alunos da rede pública de ensino fundamental, e para o público em geral.
Entre os meses de maio e junho cerca 450 pessoas participaram das mais de 20 oficinas entre as de Caixa Mágica, Dança Regional, Desenho, Teatro e Flag (malabares com bandeiras), ministradas em escolas públicas por profissionais de diversas áreas, em mais de 500 horas de trabalho, e estudantes e comunidade estão vivenciando na prática diferentes formas de expressão da arte, e ainda terão oportunidade de serem iniciados nas práticas de pintura, violão popular, teatro, cerâmica, fabricação de instrumentos de percussão com utilização de material reciclável e reaproveitável, e práticas de DJ. Todas as atividades são ofertadas gratuitamente aos interessados.
Desde 2013 a produtora Fatinha Silva (@fatinhasilvabelem) vem desenvolvendo ações similares também em outros municípios paraenses, e já alcançou mais de 3 mil pessoas diretamente. Em Barcarena ela festeja o expressivo número, entre profissionais, participantes e sociedade como um todo: “o Ciranda promove geração de emprego e renda, uma vez que aquece a economia criativa e o comércio local. Nós contratamos, preferencialmente, profissionais artistas e oficineiros da própria cidade” explica, e explica que adquire na cidade-sede, quando disponível, os itens necessários para as oficinas, material de consumo e promocional.
O Ciranda Cultural oportuniza o desenvolvimento das habilidades em linguagens artísticas aos adolescentes e jovens, e isso facilita o entendimento sobre a sua própria cultura, e o projeto quer contribuir, ainda, com o processo de inclusão social e com o exercício dos valores de cidadania, sensibilizar os demais setores da comunidade para desenvolver uma consciência coletiva, voltada à socioeducação e ambiental, e de valorização da cultura e os agentes culturais locais.

Importante sinalizar que as ações não ocorreram somente no centro da cidade: as escolas de bairros mais afastados, assim como alguns Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) receberam oficinas para atender os usuários das unidades e a comunidade do entorno. Patrícia Ventura, coordenadora local do projeto diz que já no 1º semestre, foram cerca de 18 unidades envolvidas: “pretendemos fazer chegar as oficinas a todos os interessados, sejam da comunidade escolar sejam da sociedade como um todo“, ela diz.
Uma grande mostra artística será realizada no encerramento dos ciclos de oficinas, no fim do ano, para que público e participantes interajam durante a exposição dos resultados alcançados, quando será feita a entrega de certificados e apresentações teatrais e musicais, numa grande ciranda onde todos são convidados a atuar e ser agentes de transformação do mundo, como bem fica expresso na logomarca do projeto, que retrata duas crianças interligadas por um pincel, último trabalho do cartunista Biratan Porto, recentemente falecido.
Trabalhando sob a ideia de Paz. Com cultura a gente faz, a produtora Fatinha Silva acentua a importância da retomada das ações presenciais pós pandemia da Covid 19, seguindo sempre as orientações da vigilância sanitária sobre o assunto: “é o momento de voltar a se encontrar, de reconstruir o futuro calcado no respeito, e a arte nos oferece vários caminhos. O Ciranda Cultural vem saudar um novo tempo e viabilizar essa possibilidade, sem perder de vista a segurança e o cuidado com a saúde”, afirma.

Mais informações: https://www.namazonia.org/cirandacultural
Texto: Maria Christina (Assessoria de Imprensa)
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