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Websérie “Círio. Outras Perspectivas” debate a invisibilidade da comunidade LGBTQIAP+

#CírioOutrasPerspectivas

#LGBTQIAP+


Nesta terça, 26, às 19 horas, a galeria Benedito Nunes do Centur irá receber o público para assistir o terceiro episódio da websérie: MEGAZORD. Na sequência, haverá um bate-papo “Debate Cabelo: os desafios na produção artística LGBTQIAP+ em Belém” com Gabriela Luz, principal personagem do episódio, Eloi Iglesias, organizador da Festa da Chiquita, e a cantora Helena Ressoa. Encerrando a programação tem pocket show de Flor de Mururé. A galeria segue até dia 29 com a exposição fotográfica Círio. Outras Perspectivas.




Lançado na última quarta, 20, Megazord, o robô gigante indestrutível formado pelos Power Rangers quando precisam enfrentar um grande inimigo, dá nome ao episódio que tem como personagem principal a drag Sarita Themonia, que ganha vida nas mãos da artista Gabriela Luz, integrante do coletivo e movimento artístico LGBTQIAP+ THEMÔNIAS.




Para a Melé Produções e Treme Filmes, produtoras realizadoras do projeto, o terceiro episódio é muito importante para mostrar a pluralidade do Círio e o movimento de enfretamento às estruturas, já que de um lado, temos toda a programação religiosa e do outro, no centro da cidade, uma revolução, organizada por travestis, drags, prostitutas, que usam a narrativa da arte para se expressar e participar da festa.





“Ainda que seja um movimento bem organizado, o movimento Noite Suja segue sendo invisibilizado por uma estrutura branca, higienizada, patriarcal, cristã e essa abordagem é primordial para entender como se organizam essas personagens; para mostrar para as pessoas daqui e de fora que a festa é bem maior que a estrutura religiosa, que também serve como um evento de disputa de narrativa, disputa de produção de sentido”, conta Tyago Thompson, diretor da websérie.




Websérie – A websérie documental Círio. Outras Perspectivas é um projeto de guerrilha, gravado nas festividades do Círio de Nazaré de 2018 durante as diversas programações que compõem o calendário oficial, tais como Trasladação, Círio e Círio Fluvial, e extraoficial do evento como Auto do Círio, movimentações culturais que ocorrem na Praça do Carmo, Ver-o-Peso e Icoaraci, ambientes de atuação e afeto dos personagens escolhidos para o filme. O projeto realizado pela Melé Produções e Treme Filmes é composto por quatro episódios com duração média de 20 minutos cada que contam a história dessa que é uma das maiores manifestações religiosas e culturais do Brasil sob o olhar de cinco diferentes personagens. contará com vernissage e participação do cantor e compositor Iris da Selva. O projeto foi selecionado pelo Edital de Audiovisual - Lei Aldir Blanc Pará 2020.




Invisibilidade – Mais do que um evento religioso, o Círio é um acontecimento histórico, social e antropológico em devoção a Nossa Senhora de Nazaré e que, portanto, envolve diversos personagens marginalizados pela sociedade, um Círio invisível e marginal.





“Nosso filme se propõe a dialogar com personagens que também fazem parte desta

celebração, porém, em contextos que normalmente não são entendidos como oficiais dessa expressão da cultura popular do belenense. Esperamos, como resultado, aproximar o Círio de um entendimento para além da igreja católica, acentuando-o cada vez mais como uma manifestação do povo”, explica a diretora Luciana Wilm.



Serviço: Exibição do episódio MEGAZORD + Debate Cabelo: os desafios na produção

artística LGBTQIAP+ em Belém”.

Local: Galeria Benedito Nunes do CENTUR. Data: Terça-feira (26/10) as 19h. Entrada:

GRATUITA.

Mais informações em: @meleproducoes e @tremefilmess.


Texto: Sonia Ferro: (91) 98026-1595 (Lambada Produções)





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