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Tributo à Cleide Moraes resgata memórias, sonoridades e saudades da artista

#Tributo

Imagem: divulgação.

A saudosa cantora Cleide Moraes, que embalava o público paraense com o seu muito apreciado Baile da Saudade, que lhe rendeu o reconhecimento de “Rainha da Saudade”, vai ser homenageada em um tributo dirigido pela sua amiga e cantora Lucinnha Bastos, por escolha da própria Cleide, a ser realizado no dia 13 de novembro, às 20h, no majestoso Theatro da Paz, como forma de tornar realidade um antigo sonho da artista, de poder ecoar sua deslumbrante voz pelo teatro símbolo da nossa região, que assim como ela, faz parte do imaginário cultural da Amazônia.




Com Lucinnha Bastos comandando a produção e direção artística, o espetáculo possui uma objetivo mais que especial, já que o convite para dirigir este espetáculo partiu diretamente de Cleide Moraes, enquanto ainda estava viva, o que para ela, seria a mais alta realização pessoal, ter a oportunidade de cantar no Theatro da Paz: "Em 2019, a Cleide Moraes me ligou, pedindo pra eu produzir o show dela. O sonho dela era cantar no Theatro da Paz, e então eu comecei a fazer a produção. Infelizmente veio a pandemia, tudo teve que ser suspenso, e quando tudo começou a retornar, a dar sinal de melhora, eu tentei voltar com o projeto, mas infelizmente aconteceu a fatalidade e a Cleide faleceu. Com isso eu fiz a readequação do projeto e mudei para um ‘tributo à Cleide Moraes’, convidei a filha dela junto de alguns colegas principalmente artistas que trabalham e que viveram a vida com ela, e a gente vai fazer essa homenagem a essa artista incrível que nos deixou precocemente”, explica Lucinnha Bastos sobre a direção do espetáculo.




Para a filha de Cleide Moraes, Brenda Moraes, o tributo a leva para uma explosão de sentimentos que mesclam a saudade da Cleide mãe, com a Cleide cantora, amiga, e a uma Cleide solidária, que fazia questão de não expor seus grandes gestos enquanto pessoa: “Como filha da Cleide Moraes, esse tributo é muito importante, por que a minha mãe, ela sem ser estrela, sem estar em cima dos palcos, ajudava muita gente. Não é uma saudade só da Cleide enquanto artista, mas sim da pessoa que ela foi. Ela ajudou pessoas sem precisar postar nada nas redes sociais, ajudou as pessoas com a sua arte, arrecadou cestas básicas durante a pandemia para os músicos que estavam passando fome, ela dizia 'eu tenho medo de não ter dinheiro, de não ter luz, mas tenho mais medo da fome', por que ela sabia da necessidade de cada músico-amigo, então como Cleide Moraes, minha mãe, esse tributo e homenagem é uma realização de um sonho que ela tinha de cantar no Teatro da Paz, então nós vamos sentir a presença dela nesse dia e eu vou tentar segurar as pontas né, tentando representá-la lá”.




Cleide Moraes começou a cantar nas noites paraenses nos anos 1980, e com o passar do tempo, a cantora versátil e carismática emplacou a banda “Fina Garoa”, tornando-se marca registrada e propriedade cultural no espaço artístico paraense. Marcou presença nas Casas de shows: Botequim, Casa da Seresta, Assembleia Paraense, Sub-Sar, Tuna, Clube do Remo, Paysandu, A Pororoca, Rancho, dentre uma gama diversa de lugares por onde se apresentou e mostrou sua versatilidade, se consagrando como uma das cantoras de maior expressão do Estado do Pará, exalando sua arte ao cantar uma diversidade de estilos musicais que vão desde o samba-canção ao zouk, forró, brega, lambada, salsa, merengue, cumbia, MPB, e ainda remexe as cadeiras no samba e no carimbo, herança maior de seu pai o velho Jacó.



Lucinha Bastos - Imagem: Estúdio Tereza & Aryanne / Divulgação.


Como convidados especiais nesta noite carregada de sentimentos e musicalidades, amigos e grandes músicos de Cleide vão subir ao palco do luxuoso Theatro da Paz, e realizar de forma conjunta, o sonho de uma artista e amiga, que deixou um grande legado para os que aqui ficaram, são eles: Brenda Moraes; Lídia Ronecy; Miguel Marks; Sandra Rodrigues; Yuri Guedelha; Vera Salgado; Waldécio; Sandra Dualibe; Haroldo Reis; Diego Xavier; Gigi Furtado e Lucinnha Bastos.




“Ela sempre falava desse desejo de cantar no Theatro da Paz e ela conversava muito com seus amigos, com o Haroldo, com a Lucinnha, com a Gigi Furtado, desse sonho de cantar lá, e essa realização como tributo à artista e à pessoa que ela foi, isso é uma realização de um sonho que existe há mais de dez anos. Ela teve 40 anos de carreira, cantou no Margarida Schivasappa, no Estação Gasômetro e em outros palcos importantes de Belém e pelo Brasil, mas nunca conseguiu cantar no Theatro da Paz, e a gente vai fazer essa homenagem demonstrando aquele pedacinho que ela deixou nos nossos corações pra esse público que sente saudade dela até hoje”, recorda com saudade, Brenda, filha de Cleide Moraes.





Serviço: Tributo à Cleide Moraes

Dia: Sábado (13/11), às 20h, no Theatro da Paz. O evento tem ENTRADA GRATUITA,

com direito a 1 par de ingressos por pessoa, com retirada no dia do show a partir das

9h na bilheteria do teatro. É obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19.



Texto: Adriana Fukuoka (91) 98069-1974 (Agência Conceito A)


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