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Lucas Guimarães faz show de lançamento de novo disco

#LucasGuimarães

Imagem: Denys Costa / Divulgação.

O que fazer quando tudo parece sem luz? Lucas Guimarães, cantor e compositor paraense, aponta o caminho que forjou em sua desafiadora jornada contra a depressão: música e poesia. Em “Mantra”, seu mais novo trabalho, Lucas se cerca de amigos, apresenta novas parcerias e fala de dor, perdas e recomeço em um disco com letras densas e repleto de ritmos de dançar. Nesta quinta-feira (23), às 19h, “Mantra” estreia em show online no YouTube.




“A ideia era falar sobre minha experiência de uma maneira, ao mesmo tempo, séria e leve. Queria tocar no assunto, mas não acessar gatilhos dolorosos e tampouco soar autoajuda. Então fui colocar nas músicas a maneira que eu vivi com depressão. Fiz com ritmos que são normalmente ligados a músicas felizes. Quem já ouviu as músicas diz que ficou quase em um clima carnavalesco, mesmo com um tema que nos remete à tristeza”, diz Lucas.




O show, projeto contemplado pelo edital de incentivo à cultura da Lei Aldir Blanc foi gravado no Gasômetro, em Belém. No palco, o artista e o teatro, nada mais. Sem plateia e sem banda de apoio, Lucas vive a experiência de uma solitude que se impôs nesses tempos de distanciamento social. “Acredito que ainda não seja o momento de retomado de um show com público. É um trabalho que marca esse contexto, de alguma forma é resultado de tudo que estamos atravessando. Faço essa apresentação com a alegria de quem fechou um ciclo”, fala o artista que volta a Belém, após sair de sua cidade natal, Abaetetuba, interior do estado, firmar carreira na capital paraense e passar longa temporada em São Paulo.





A noite apresenta o terceiro disco de Lucas, que já lançou “Caliandares” (2015) e “Valente” (2019). Em “Mantra”, todas as nove faixas são autorais, com banda formada por parceiros de longa data: Katarina Chaves nas percussões, Matheus Leão nos baixos, e Renato Torres nas guitarras, além dos violões executados pelo próprio Lucas. As gravações trazem ainda Marcelino Santos nos banjos da faixa “Armadura”, e Tista Lima na sanfona de “O Nosso Amor”. Em “Mantra”, Lucas também encontra um de seus ídolos, o paulistano Kiko Dinucci, integrante do trio Metá Metá.




“Eu morava em Abaetetuba ainda e já estava depressivo, desconfiava de mim o tempo todo, a autoestima lá no chão, e eles com toda aquela coragem de fazer algo novo, estranho e bonito, me deram coragem pra retomar minha vida musical. Morando em São Paulo, tive a oportunidade de conhecê-lo. Conforme a vida foi passando, o papo foi rolando, a admiração aumentando. Então tomei coragem e convidei para fazer a guitarra de ‘A paz’”, conta.




Disco de estúdio, “Mantra” combina composições recentes a algumas escritas há dez anos. Lucas explica que a ponte entre esses tempos é o desafio de lidar com a condição do adoecimento psíquico. “Hoje vejo que escrever, tocar e criar salvou minha vida; se não houvesse contato com essas coisas, eu explodiria. Então, como mantras são melodias repetitivas, com sons ou palavras que se repetem com poder de cura, esse nome, esse disco e a arte em si, são meus mantras, foram minhas orações durante esses anos”, explica Lucas.





Serviço: Show “Mantra”, de Lucas Guimarães, nesta quinta-feira, 23, às 19h, pelo Youtube. Siga o artista em seu Instagram.


Texto: Gil Sóter (91) 98942-4037 (Assessoria de Imprensa)



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