
A Fundação Cultural do Pará prepara para o início de junho um novo Chamamento Público, voltado à contratação de instrutores para as oficinas do Espaço Curro Velho. A convocatória selecionará profissionais que atuem na área da educação cultural para ministrar os cursos da instituição, voltados para iniciação e capacitação em diversas linguagens artísticas.
O anúncio da medida veio por meio do presidente da FCP, João Marques. Segundo o gestor, o objetivo do novo edital é adotar critérios mais democráticos para contemplar um maior número de interessados - sem abrir mão dos princípios de transparência e legalidade que norteiam a administração pública. "O procedimento será ajustado para que o novo chamamento público adote critérios de seleção mais abrangentes e inclusivos, que permitam acesso a mais candidatos com um perfil mais diverso”, afirmou o presidente. "Da mesma maneira, atendendo às orientações dos órgãos de controle de legalidade do Estado, seguiremos articulando esse vínculo por intermédio de edital, de modo que as premissas que determinem os futuros contratos sejam de conhecimento público e obedeçam à lógica da impessoalidade", completou. A expectativa é de que o instrumento seja publicado ainda na primeira semana de junho.

Situado no bairro do Telégrafo, o Espaço Curro Velho sedia desde 1991 um núcleo de formação e qualificação em educação não formal. Braço da FCP pautado prioritariamente no atendimento a estudantes de escola pública e populações de baixa renda, o espaço mantém um ciclo de oficinas ativo e direcionado a diferentes linguagens – como artes visuais, música, artes cênicas, e práticas de ofício e produção. Neste mês de maio, o Curro Velho apresentou mostra de resultados de seu primeiro módulo de oficinas de 2019, ocasião em que certificou alunos e oficineiros e expôs ao público as produções realizadas. Segundo João Clovis Melo de Oliveira, diretor de Oficinas Culturais e Iniciação Artística do espaço, as aulas oferecem ao público muito mais que o aprendizado técnico das temáticas abordadas. “Estas oficinas são importantes como forma de terapia ocupacional, inclusão social e até uma alternativa de geração de renda por meio da arte e da cultura”, considera.
Texto e fotos: Assessoria Fundação Cultural do Pará