
Nos dias 18 e 19 de dezembro, o Festival Amazônia Mapping (FAM) chega à ilha 3D, um ambiente virtual criado especialmente para ser palco da programação online do projeto, que no começo do mês, ocupou o centro histórico de Belém com grandes projeções mapeadas. Agora, o público desembarca no coração de uma Amazônia imaginária, entre a floresta e a cidade, para conferir uma série de apresentações inéditas de música e som, além de mostra visual que reúne dezenas de artistas de todo Brasil, desfile de moda sustentável e a parceria internacional que traz espetáculos de artistas do Reino Unido e Espanha.
Combinando artes visuais, tecnologia e realidades mistas, o FAM coloca a Amazônia na rota dos grandes festivais de arte digital do mundo. Na sua trajetória de quatro edições - anos 2013, 2016, 2017 e 2020 - o Festival movimentou o Pará e ocupou espaços urbanos de Belém e Santarém, e já alcançou um público de mais de 20 mil pessoas, promoveu dezenas de oficinas e cursos gratuitos com artistas visuais de destaque internacional, além de shows com atrações da Amazônia, Brasil e Peru, fomentando também encontros inéditos.

Em 2020, o Festival realizou uma edição 100% online e foi o grande vencedor da categoria "Inovação: Música e Tecnologia", importante prêmio da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado da música da América Latina. Este ano, promove uma programação híbrida, parte presencial, que ocorreu no dia 4 de dezembro, com projeções em Belém, e parte online, com mais de 40 artistas convidados.
Ilha Amazônia Mapping: Com gráficos realistas, o projeto da ilha Amazônia Mapping foi construído através de uma programação gamer, e proporciona uma experiência de streaming ao público. Neste ambiente, haverá projeções de obras selecionadas no primeiro edital aberto do FAM, que reúne mais de 30 artistas de todo o país. Haverá ainda a premiação de algumas obras, para valorização e estímulo. “Pela primeira vez, fizemos um edital nacional, e o resultado mostra a amplitude da produção da arte visual
contemporânea, sobretudo do Norte, ainda encarado como ‘fora do eixo’ quando o assunto é arte e tecnologia. O FAM traz esse olhar decolonial de uma Amazônia múltipla de gente, indígena, preta, urbana, ribeirinha, ancestral e moderna, com vários tipos de artistas, de linguagens”, comenta Roberta Carvalho, curadora e idealizadora do festival.

“O FAM se consolida como um projeto multilinguagens, atravessado por poética, arte visual, sonora, moda, cinema, ativismo; que celebra a cultura ancestral e pensa o futuro a partir desse reconhecimento da Amazônia como espaço identitário, ambiental, cultural e potente também no que traz de contemporâneo”, diz Roberta Carvalho.
Parceria internacional: Outra novidade é que esta edição do Festival integra o Amplifly, uma parceria com o Britsh Council, instituição pública cultural do Reino Unido. O Amplifly busca promover conexões e networking que destacam a prática artística e questões sociais, ao mesmo tempo que oferece oportunidades de exposições que transcendem o eixo geográfico norte-sul. Dentro desta parceria, realizam apresentações de música e imagem as duplas Edy Fung (Quantum Foam) (China/UK) e Astronauta Mecanico (MA); e Ana Quiroga (Espanha/UK) e Bianca Turner (SP). O grupo também convida o público à imersão em seus processos criativos, em bate-papo online.

Serviço: Festival Amazônia Mapping 2021: apresentações artísticas e imersão em
processos criativos online dias 18 e 19 de dezembro. Canal do Youtube do Festival. Mais
informações no Site Oficial do Festival. (Instagram @amazoniamapping).
Texto: Gil Sóter (91) 98942-4037 (Assessoria de Imprensa)
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