
Ainda num clima de último final de semana das férias, já em agosto, o Circular Campina Cidade Velha chega, neste domingo, 4, a sua 27ª edição, com uma programação intensa e cada vez mais voltada ao nosso bem-estar, à sustentabilidade e aos cuidados com o nosso patrimônio material e imaterial. Tudo isso movido a arte, música, alimentação saudável e passeios pela nossa história.
Há seis anos o projeto vem atraindo a atenção de outros espaços e moradores, não só dos bairros históricos, como de toda a cidade de Belém e outros municípios. A rede de parceiros já tem quase 50 espaços e ações. Calcula-se que cerca de 5 mil pessoas circulem pelos bairros do Reduto, Campina e Cidade Velha, a cada edição. Nesta edição, mais de 40 espaços estarão ativados entre eles novos parceiros do projeto.
Iniciativa da sociedade civil e numa realização em parceria com Associação Amigos de Belém, o Circular tem patrocínio do Banco da Amazônia, Alubar e Fundo Casa, por meio da Lei Rouanet, Ministério da Cidadania, Governo Federal, com copatrocínio da Cultura Rede de Comunicação e apoio do IPHAN, UFPA e Milton Kanashiro.

De naturezas diversas, a rede de espaços parceiros do Circular reúne galerias, restaurantes, museus, porões e coletivos e também residências que abrem as portas como espaços culturais durante as edições. O Parada Saudável, na Frutuoso Guimarães, entre General Gurjão e Riachuelo, é a residência da família França, que resolveu aderir ao projeto, oferecendo lanches naturais e fazendo do pátio deles um lugar de pouso durante a circulação.
“Moramos aqui há cinco anos e conhecemos o Circular através da Makiko (Akao), moramos em frente à Galeria (Kamara Kó), ficamos interessados pelo projeto e começamos a participar”, diz Carol França, filha de Roberto e Letícia França.
Outro exemplo de moradia que se torna espaço cultural, apenas nas edições do Circular, é o Solar da Balburdia, na Ferreira Cantão, um casarão antigo onde reside o poeta Antônio Moura. Em parceria com a poeta Izabela Leal, ele abre as portas do casarão oferecendo uma programação de arte com foco na produção literária.

Na Cidade Velha, o Atelier do Zoca, na Rua Rodrigues dos Santos, que já foi a casa do artista José Fernandes, fica perto do Bar do Rubão, na Gurupá. O cozinheiro famoso é de família muito antiga no bairro. Ambos são espaços que ficam próximos da Galeria Belchior 95, na Rua Cametá, também moradia do DJ Faca, que reúne artistas do grafitti, Djs, audiovisual e oficinas de culturas sustentáveis.
Estes, porém, são apenas alguns exemplos dessa teia que o Circular tece numa relação sensorial e educativa, trazendo conceito e prática sobre preservação do patrimônio por meio de um convívio entre moradores, gestores, população da cidade e poder público.
Todos os detalhes, com endereços, horários e descrição completa das atividades estão no site www.projetocircular.com.br . Siga o Circular no Instagram: @circularcampinacidadevelha/ Use as Hashtags: #vemcircularbelem e #SerCircular e acesse nossa página no face book.
Outras ações do Circular em 2019

Este ano, além das edições de abril, junho, agosto, outubro e dezembro, sempre no primeiro domingo desses meses, o Circular vai realizar, já a partir de agosto, oficinas e rodas de conversa que fazem parte do núcleo de ações educativas previstas para 2019. No dia 17 de agosto, por exemplo, haverá mais uma ação ‘História, Café e Bolo’, com o professor e historiador Michel Pinho. Será às 17h, na Praça da Igreja da Trindade, na Campina.
Ainda em agosto, será lançado o quinto número da Revista Digital Circular. Em novembro será realizado o 2° Fórum Patrimônio, Cidadania e Sustentabilidade e, em dezembro, a expectativa é laçar o segundo documentário sobre o projeto e o Mapa do Afeto do Centro Histórico, um trabalho que está sendo desenvolvido desde junho.
Serviço
27ª edição do Projeto Circular Campina Cidade Velha. Domingo, 4 de agosto, das 8h
às 20h. Informações: www.projetocircular.com.br / 9198134.7719 (WhatsApp).
Texto: Luciana Medeiros/Holofote Virtual