top of page

Atrações do ConectArte 2020 estão disponíveis no canal da Funarte

Espetáculo teatral O Navio Negreiro com Vado - Divulgação.


A Fundação Nacional de Artes mantém todos os espetáculos do Funarte SP – ConectArte 2020 Festival em seu canal no YouTube, para exibição gratuita. O evento, transmitido entre 1º e 24 de dezembro, contou com doze atrações.




A programação teve abertura com o show de Arrigo Barnabé e seguiu com outras apresentações musicais, como de Anelis Assumpção, acompanhada pelos músicos Saulo Duarte e Rodrigo Campos. Também tiveram destaque espetáculos teatrais como O Navio Negreiro; a exposição virtual de Antonio Peticov; palestra e leitura dedicadas a Clarice Lispector; apresentação de dança; concerto de Natal; e show de humor.



Confira abaixo os detalhes e links para assistir cada atração:


Show apresenta repertório do LP Clara Crocodilo, que completou 40 anos em 2020, e outras canções marcantes da carreira de Arrigo Barnabé, como Suspeito (em parceria com H. Neder), Ano Bom (em parceria com L.Tatit) e Cidade Oculta (em parceria com E. Gudin e R. Riberti).




Em estilo stand-up, o show aborda temas como “liberdade” e “comunicação” para discutir os limites e a influência do gênero no pós-pandemia.




Criado e encenado pelo ator e escritor Vado, o espetáculo é uma adaptação do poema O Navio Negreiro, de Castro Alves. Escrita em 1869 – quase vinte anos depois de promulgada a Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos – , a obra descreve a situação dos africanos retirados de suas terras natais, separados de suas famílias e maltratados nos navios que os traziam para trabalhar no Brasil. Mais de 150 anos depois, o texto ainda é fundamental para a cultura brasileira, desdobrando-se em peças teatrais, músicas, filmes, entre outras composições artísticas. Vado adaptou o poema para o teatro em 1971, aos 23 anos, quando fez a primeira apresentação de sua carreira. Encenado há mais de 48 anos, O Navio Negreiro rendeu ao artista o recorde no Guinness Book pelo número de apresentações da mesma peça. O espetáculo já foi visto por milhares de pessoas em países da América, Europa e África.



Show de humor, com o tema Humor na formação do cidadão com Márcio Américo - Divulgação.


A partir de textos de Maureen Lipman, Wislawa Szymborska e Laurie Anderson, o espetáculo apresenta situações cotidianas: um pai em coma, o casamento de um filho, uma entrevista para a TV e um cigarro que nunca acende. Para esta apresentação, foram selecionados quatro monólogos que têm em comum a figura da mulher “esgarçada” em sua existência. As personagens “desafinam” diante das regras sociais, deixando transparecer o animal indomesticável que habita em nós. Ossada é ambientada em uma instalação que remete à sala de um museu de história natural. A performance funde as narrativas e debate a capacidade do indivíduo “compreender a humanidade por um viés de fato humanístico”. A atriz Ester Laccava cunha o termo “teatro instalação performático libertário” como direcionamento do projeto. “A missão é provocar o público, revelando que ainda é possível fazer as pontes emocionais e afetivas no mundo globalizado”, afirma.




Com o grupo Teatro de Dança: Sebastian Soul, Fabio Leblon e Juan Castiglionee Inspirado em Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, Valsa para 3 homenageia o poeta chileno Pablo Neruda, tendo como trilha sonora a Quinta Sinfonia, de Mahler, e a música Casta Diva, interpretada por Maria Callas. O espetáculo resulta de pesquisa coletiva do elenco, composto por Sebastian Soul, Fabio Leblon e Juan Castiglionee. Considerado um dos maiores poetas de língua espanhola, Neruda nasceu em Parra, em 1904. Seu primeiro livro de poesia, Crepusculário, foi publicado em 1923. Em 1927, iniciou carreira diplomática, sendo nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em 1935, assumiu a direção da revista Cavalo Verde para a poesia e, no mesmo ano, publicou a coletânea Residência na terra. No ano seguinte, foi destituído do cargo diplomático e escreveu Espanha no coração. Em 1945, foi eleito senador. Em 1950, publicou Canto Geral. Em 1971, recebeu o Nobel de Literatura. Morreu em Santiago, em 1973.





O projeto celebra a vida e obra de Clarice Lispector, apresentando fatos de sua trajetória: o nascimento, a vinda ao Brasil, a infância em Recife (PE), a paixão por histórias, o romance de estreia Perto do Coração Selvagem, o casamento, a vida no exterior, a maternidade e a morte precoce. Também conta com leitura de trechos da obra de Clarice. A autora, que completaria cem anos em 10 de dezembro de 2020, deixou como legado sete coletâneas de contos, nove romances, crônicas reunidas em A descoberta do mundo e cinco livros infantis, além de entrevistas e textos para colunas.





Na exposição virtual, Antonio Peticov faz uma releitura de obras de artistas consagrados, entre eles Caravaggio, Velázquez, Rembrandt, Vermeer, Courbet, Leonardo da Vinci, Matias Grunewald, Georges de La Tour, Gustave Doré, Pablo Picasso, Max Ernst e Alberto Savinio. A mostra apresenta percursos históricos e propõe um vasto diálogo com a História da Arte. Peticov aborda os conceitos com leveza, conduzindo o público a uma “viagem no túnel do tempo”.





A cantora e compositora apresenta, ao lado de Rodrigo Campos e Saulo Duarte, obras autorais misturadas a composições que “leem São Paulo com olhos de poetas”, mergulhando no cotidiano urbano da cidade, retratado com angústia e, ao mesmo tempo, humor. O show também celebra a memória de Itamar Assumpção, pai de Anelis, com algumas composições do artista que marcou a vanguarda paulistana nos anos 1980.



Espetáculo musical Arrigo Barnabé - Divulgação.



Escrito por Vinícius Calderoni e dirigido por Rafael Gomes, o espetáculo apresenta o cotidiano narrado por dois locutores esportivos. Na primeira parte da montagem, os narradores transmitem cenas corriqueiras em uma praça: pessoas caminham nas ruas, crianças brincam de caça ao tesouro, um cachorro entra numa igreja e um pai ensina ao filho como se usa uma câmera fotográfica analógica. Na segunda parte, dois arqueólogos de um futuro longínquo e asséptico – que habitam um ambiente subterrâneo de ficção científica, onde afeto e poesia estão interditados – refletem sobre vestígios históricos recolhidos no século XXI, o tempo em que vivemos. A peça foi um dos três textos selecionados, em 2015, no II Edital de Dramaturgia para Pequenos Formatos, do Centro Cultural São Paulo. Vinícius Calderoni também recebeu, por este trabalho, o Prêmio APCA 2016 de Melhor Autor, e o espetáculo foi indicado aos prêmios APCA de Melhor Espetáculo, Shell de Melhor Autor e Aplauso Brasil de Melhor Autor e Melhor Espetáculo de grupo.





Acompanhado pelos músicos Fabio Brum (guitarra) e Denis Florentino (piano), Marcelo Montenegro funde poesia falada com rock ́n ́roll, blues e jazz. Os poemas do espetáculo vêm dos três livros de Marcelo: Forte Apache (2018), Garagem Lírica (2012) e Orfanato Portátil (2003). Tranqueiras líricas já passou por diversas unidades do Sesc, tanto na capital paulista – Pinheiros, Consolação, Bom Retiro, Ipiranga, Vila Mariana – quanto no interior e em outros estados – Taubaté, Sorocaba, São Caetano do Sul, Santo André, São José dos Campos, Cadeião (Londrina, PR) e Palladium (Belo Horizonte, MG). Foi apresentado também na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Galeria Olido, B_arco, Parlapatões, Centro Cultural SP, além de integrar duas edições da Virada Cultural Paulista.





O cantor e compositor João Pinheiro apresenta, em formato acústico, canções autorais como Um abraço e nada mais, Lapsos e Giro, Giro, Giro, além de parcerias com Fred Martins (Cabe ninguém), Leco Alves (Quando você não me procura), Jacinto Corrêa (Há dias em que ser eu é quase um crime), Elisa Queirós (Por aqui), Dhenni Santos (Mil anos-luz) e Magali (Toda vez que eu fico com você). Também estão no repertório Vale de lágrimas, de Lulu Santos, e No ordinary love, de Sade Adu.





A Orquestra Acadêmica de São Paulo foi criada em 2003, pelo maestro e compositor Luciano Camargo, em uma iniciativa não governamental em parceria com a Organização de Cultura, Cidadania e Arte (OCCA). É composta por jovens músicos profissionais e estudantes avançados que buscam aprimoramento por meio da prática do repertório orquestral. Desde sua criação, já realizou mais de 70 concertos na cidade de São Paulo e no interior do Estado, apresentando as principais obras do repertório orquestral. A orquestra procura promover o crescimento musical de seus integrantes, oferecendo a oportunidade de realizar concertos solo frente a orquestra e dividir a responsabilidade das decisões técnicas e estéticas. Desde 2008, é mantida pela Associação Coral da Cidade de São Paulo em parceria com a Ars Musica. A direção musical é de Luciano Camargo, PhD e Mestre em Música pela Universidade de São Paulo (USP), onde completou também o Bacharelado em Performance Musical em regência.



Mais informações para o público


Fonte: Funarte

Comments


bottom of page