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REPARAÇÃO HISTÓRICA: Manto Tupinambá (herança dos povos originários) retorna ao Brasil
A recondução faz parte de um movimento global que está trazendo artefatos de volta aos países que foram colonizados
#Patrimônio
“O Retorno desse ancião representa a retomada de uma história que foi apagada, uma história que precisa ser contada e preservada”, disse o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia oficial de recondução do Manto Tupinambá ao Brasil, na última quinta-feira (12/09), no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Produzido com milhares de penas vermelhas de pássaros Guará e com 1,80m de altura, o Manto Tupinambá, vestimenta sagrada para essa etnia brasileira, impressiona pela suntuosidade e resistência ao tempo. São quase 400 anos desde sua confecção, 335 deles passados no Museu Nacional da Dinamarca. A recondução faz parte de um movimento global que está trazendo artefatos de volta aos países que foram colonizados. E foi acompanhada por representantes da etnia.
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O retorno do manto, até então parte do acervo do Museu Nacional da Dinamarca, é um marco e o começo de uma nova história de conquista do povo indígena. "Trata-se do primeiro item indígena de simbolismo espiritual a voltar ao país depois de tantos anos ausente. Talvez, para os não-indígenas, seja difícil imaginar a dimensão espiritual que o manto sagrado tem para os Tupinambás. É forte e muito bonito conhecer o seu real significado, que para nós é uma obra artística de rara beleza, mas para o Tupinambá é uma entidade", completa Lula.
Para a ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, o retorno do Manto marca o compromisso do governo em olhar para o passado colonial do país de maneira crítica. “Visibilizando também a atuação política dos povos indígenas e a construção de um futuro de justiça, dignidade e de respeito”.
Leia a matéria completa AQUI (@minc)
Fonte: Ministério da Cultura
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